No fim do século 19 viveu uma menina linda, doce, inteligente, leve, faladeira e otimista chamada Anne.
Anne é personagem da nova série da Netflix: “Anne with an E” da obra “Anne of Green Gables”, no qual contamos nossa impressão agora, e já avisamos para que não esqueça, que ao ler Anne, você deve pronunciar ” E”, no final. Recado dado, vamos nos apaixonar?
Tudo começa quando a orfã Anne Shirley, chega a Ilha de Príncipe Eduardo, no Canadá, onde viverá com sua nova família adotiva.
Mas não pense que é uma família comum de marido e mulher. Na verdade trata-se de um casal de irmãos Matthew e Marilla, que estão já idosos e que nunca tiveram filhos. E com a idade, resolvem adotar um menino para ajuda-los nas tarefas da propriedade rural onde vivem.
Imaginem a surpresa e a decepção ao descobrirem que na verdade não veio um menino e sim a doce e sorridente menina Anne (com E), que mal pode acreditar que terá uma família, um lar eque se belisca o tempo todo para ter certeza que é a realidade. Mas na estação, Matthew encontra a menina e não tem coragem de desfazer o mal-entendido.
Chegando na casa, Marilla é resistente à presença de Anne. Mas, com o passar dos dias, ela se encanta com a menina, que faz de tudo para ser aceita como membro da família.
A inteligência e a grande imaginação de Anne são os pontos altos da série, e vão além da relação de afeto entre ela e os novos “pais”. Ainda assim nem tudo são flores, até porque Anne detesta seu cabelo ruivo, suas sardas e sofre bullying de todos, inclusive na escola, e pelo próprio padre da cidade por ser órfã, pobre ou os cabelos vermelhos demais.
Aos poucos, a menina ganha a confiança do povo da cidade, e consegue evitar que um incêndio tome proporções assustadoras, salva uma criança doente e ajuda a impedir a falência da propriedade da família. Mostrando que o otimismo sempre é necessário para lidar com as dificuldades da vida. Anne é Show, e é um exemplo de como devemos levar a vida: Com alegria, esperanças e muito amor e imaginação: Viva Anne!
Anne, 2017 – Canadá
Elenco: Amybeth McNulty, Geraldine James, R.H. Tomson, Dalila Bela, Corrine Koslo, Aymeric Jett Montaz, Helen Johns, Lucas Jade Zumann, Christian Martyn & Kyla Matthews
Direção: Niki Caro, David Evans, Paul Fox, Sandra Goldbacher, Patricia Rozema, Helen Shaver & Amanda Tapping
Roteiro: Moira Walley-Beckett
Fotografia: Bobby Shore
Agradecimentos: Ao meu amigo Wemerson Cláudio que me indicou a série, obrigado!
Fundado em 1947, por iniciativa de Assis Chateaubriand, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (mais conhecido como MASP) é uma das mais importantes instituições culturais brasileiras. Localizado na cidade de São Paulo, em plena Avenida Paulista, em um edifício famoso pelos quatro enormes pilares vermelhos.
Ao longo de sua história, destacou-se por uma série de iniciativas importantes no campo da museologia e da formação artística, bem como por sua forte atuação didática, possuindo a mais importante e abrangente coleção de arte ocidental da América Latina evidenciando obras relativas a artes italiana e francesa.
No primeiro e segundo andar, está exposto o acervo do Masp, que embora seja um museu especializado na história da arte internacional, o acervo do MASP conserva momentos de grande intensidade das artes no Brasil, como Aleijadinho, Pedro Américo, Almeida Júnior, Di Cavalcanti, Flávio de Carvalho, Cândido Portinari, entre outros.
Estive em março lá e no subsolo, está a exposição de Agostinho Batista de Freitas. Lindos quadros da Avenida Paulista e Cidade de São Paulo, mas com evidência o MASP. Linda que vale a pena a visita, e foi a parte que mais gostei, vamos aos flashes?
A exposição faz parte do “AVENIDA PAULISTA” que também está no primeiro andar, porem com obras de outros artistas.
Trata-se de um Museu de artes visuais com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade. Fundada em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo é o museu de arte mais antigo da cidade. E é um prédio conservadíssimo e lindo por fora. Além de ser recheado de obras maravilhosas pode dentro.
Sobre o acervo original da Pinacotec, ele foi formado com a transferência de 20 obras do Museu Paulista da Universidade de São Paulo de importantes artistas da cidade. Com o passar dos anos formou um significativo acervo, com quase 10 mil obras.
Já fui lá duas vezes e quero voltar mais. Pois estou sempre descobrindo e conhecendo obras que não tinha visto. Alem disso, há o espaço para as exposições por temporada. De modo que sempre terá algo novo para ver.
Pina para Todos
Em outro post quero contar mais sobre algumas obras. Hoje quero enfatizar na parte educacional e inclusiva do Museu.
Então, eles tem o Programa Educativo para Públicos Especiais (PEPE). A Pinacotecabusca promover o acesso de grupos de pessoas com deficiências sensoriais, físicas, intelectuais e transtornos mentais à Pinacoteca, por meio de uma série de abordagens e recursos multissensoriais.
As visitas educativas são realizadas por educadores especializados, inclusive em Libras – Língua Brasileira de Sinais, por uma educadora surda.
O PEPE também realiza cursos de formação para profissionais interessados em usar a arte e o patrimônio como recursos inclusivos e desenvolve publicações para o público deficiente visual e auditivo.
Para garantir a autonomia de visitação ao público com deficiência visual, foi desenvolvida a Galeria Tátil de Esculturas Brasileiras e um vídeo guia para o público surdo.
Então nada mais apropriado de contar a vocês a minha visita ao MIS – Museu da Imagem e Som, em São Paulo que conta a vida do empresário, comunicador e incone da televisão brasileira. Com vocês: Silvio Santos.
Das emocionantes histórias aos grandes sucessos da TV.
A exposição é a dose certa para quem é fã dos programas campeões de audiência: Qual é a música?, Show do Milhão, Em nome do Amor, Roda a Roda, Topa tudo por dinheiro, entre outros.
Fotos, cenários, revistas da época, jogos, histórias… tudo na medida certa.
A emocionante homenagem ao rei da TV, conta tudo desde seu nascimento ao desfile de carnaval — e não dá outra Silvio Santos é pra sempre!
Pipoca, “guaraná”, cinema. — Alguém mais se identifica? Então, em 2017, tem mais um Transformers, Homem Aranha e Stars Wars. Mas hoje quero falar de alguns que venho aguardando para o primeiro semestre e que espero que superem minhas expectativas. Vamos lá?
A grande muralha (23 de fevereiro):Matt Damon é o protagonista William Garin, e demonstra que filmes de ação e aventura são seu forte. Seu personagem é um mercenário europeu em busca de pólvora, e acaba que ajudam os chineses a vencer criaturas mitológicas. A trama conta também os segredos obscuros por trás da construção da Muralha da China, no século XV. Com Matt Damon, Willem Dafoe e Jing Tian.
Power Rangers (23 de março): Em 124 minutos, os 5 jovens corajosos, lutam contra as forças do mal. A nova versão de Power Rangers no cinema terá Dacre Montgomery como Ranger Vermelho, Naomi Scott vive a Ranger Rosa; Ludi Lin interpreta o Ranger Preto, a cantora Becky G faz a Ranger Amarela, RJ Cyler interpreta o Ranger Azul.
Elizabeth Banks é a vilã Rita Repulsa e Bryan Cranston será Zordon. Bill Hader vai viver Alpha, o robô ajudante dos Rangers.
Cora Coralina (30 de março): Sim a história da escritora e poeta goiana Cora Coralina, uma mulher que trabalhou como doceira durante quase toda sua vida, apenas publicando seu primeiro livro aos 75 anos de idade. No entanto, nem mesmo todos os anos de espera a impediram de se tornar uma das autoras brasileiras mais importantes de sua geração. O filme dirigido por Renato Barbieri conta, com outras três atrizes que se revezam no papel de Cora. Camila Salles, faz o papel de sua trisavó aos 5 anos. Maju de Souza é Cora aos 14 e Camila Márdila (premiada em Sundance), aos 21. Há ainda uma personagem mais etérea, que é protagonizada por Teresa Seiblitz e Walderez de Barros.
Vingadores 3 (26 de abril): A franquia da Marvel continua, dessa vez com uma nova formação. Com Robert Downey Jr., Mark Ruffalo, Chris Evans, Scarlett Johansson, Elizabeth Olsen e grande elenco.
Extraordinário (11 de maio): Do livro de R. J. Pallacio, com mais 500 mil cópias vendidas só no Brasil, o livro conta a história de August Pullman (Jacob Tremblay) que nasceu com uma deformação facial, e tem um aparência incomum, apesar de varias cirurgia. Com 10 anos, pela primeira vez ele frequentará uma escola regular, e tem uma missão nada fácil: vencer o bullying, o desprezo e as barreiras impostas pelo preconceito, e ainda convencer a todos da escola que apesar da aparência incomum, é um garoto como qualquer outro. Também com Julia Roberts, Owen Wilson e a brasileira Sônia Braga.
A mulher maravilha (20 de junho): A “princesa das Amazonas”, uma guerreira forte é imbatível sai de sua terrra, para parar uma grande guerra no mundo. Usando todas suas forças ela descobre sua verdadeira missão na terra. Com Gal Gadot, Cris Pine e Robin Wright.
Toy Story 4 (20 de Junho): Woody, Buzz e seus amigos brinquedos em uma nova aventura, numa sequencia independente. Com voz Tom Hanks, Tim Allen, Don Rickles e Laurie Metcalf irão reprisar seus respectivos papéis de Woody, Buzz Lightyear, Sr. Cabeça de Batata. e Patricia entra com uma nova personagem.
O artista Mauricio Morais de Goiânia, é ilustrador especializado em arte automotiva e desenhos de carros, me eternizou numa Kombi – um grande paixão que tenho.
Legal né? O melhor é que tem detalhes:
Segundo ele, em geral os desenhos, são encomendados por donos de veículos antigos ou colecionadores de carros em todas escalas, inclusive em pequenas miniaturas. Abaixo, alguns destaques:
Não é genial? Pois é, ele trabalha com desenho digital vetorizado, e utiliza o Corel Draw. E consegue combinar técnicas para dar vida ao desenho e criar detalhes que vão do simples ao complexo, do semelhante ao realismo extremo.
Serviço: Ilustrações/ Caricaturas por Mauricio Morais
Nos Estados Unidos, um sobrevivente designado (designated survivor) é um membro do gabinete indicado para ficar em um local fisicamente distante, seguro e altamente secreto quando o presidente e outros líderes do país estão reunidos num mesmo local.
Isso acontece para garantir a continuidade do governo no caso de um evento catastrófico que mate aqueles na linha de sucessão presidencial. Ou seja, na ocorrência de um evento no qual morram tanto o presidente quanto o vice presidente, o oficial sobrevivente de mais alto posto na linha, possivelmente o sobrevivente designado, se tornaria o Presidente em Exercício dos Estados Unidos.
Que drama! Eu nem imaginava que isso existia. E pensando nessa hipótese tão dramática, a ABC exibe a série Designated Successor.
Pois é, logo no primeiro episódio, na noite do discurso do Estado da União, uma explosão no Capitólio, tira a vida do presidente e todos os membros do Gabinete, exceto o Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos Estados Unidos Tom Kirkman, (Kiefer Sutherland, sim o Jack Bauer) que foi nomeado naquela ocasião o sobrevivente designado. Bauer, ops quer dizer Tom, é imediatamente empossado como presidente.
• Kiefer Sutherland, como O Presidente Thomas “Tom” Kirkman;
• Natascha McElhone, como A Primeira-dama Alex Kirkman;
• Adan Canto, como O Chefe de gabinete da Casa Branca Aaron Shore;
• Italia Ricci, como A consultora sênior Emily Rhodes;
• LaMonica Garrett, como O Agente do serviço secreto Mike Ritter;
• Tanner Buchanan, como Leo Kirkman;
• Kal Penn, como Seth Wright;
• Maggie Q , como a Agente do FBI Hannah Wells.
Se acontecesse na vida real, essa seria assustadora, mas posso garantir, em série é fascinante, e conta com enredo de arrasar. E com um grande e competente elenco. Mas estes não são as únicas coisas que fascinam. Na série você pode contar com cenas rápidas de ação, drama familiar, morte de entes queridos, debate contra o preconceito, muita geopolítica com discussões que vemos na mídia brasileira e americana. E o melhor é que tudo com cenário impecável.
No ar nos EUA desde setembro, no Brasil, a exibição é encarregada pela Netflix, e já conta até este momento com 10 episódios maravilhosos. Estou terminando estes episódios e já ansioso para os seguintes, e que Venham logo, quero mais drama! #AguentaCoração!
Em parceria com a nossa amiga virtual Fernanda Bastos, lá do Instagram, que mora em Lisboa/ Portugal, hoje vamos falar da Língua de Sinais para bebês.
E sabe o diferencial? Você e seu bebê não precisam ter problemas auditivos. Vamos saber mais? Ela conta tudo pra gente:
Objetivos: Os principais objetivos da Língua de Sinais para Bebês são facilitar a comunicação entre pais e bebês, e diminuir a frustração do bebê. Por isso não importa se você decidir ensinar para o seu bebê sinais baseados em ASL (Língua de Sinais Americana), na LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) ou se você até mesmo inventar alguns sinais. A técnica e os princípios são os mesmos: diversão, repetição, motivação e expansão.
Vantagens: A Língua de Sinais para Bebês requer habilidades motoras básicas para que o bebê possa fazer os sinais. Ao ensinar essa técnica para o seu bebê, você ganha mais ou menos um intervalo de 1 ano no qual você pode se comunicar com o seu bebê através de sinais, enquanto ele ainda não aprende a falar. À medida que os bebês vão aprendendo a falar, eles naturalmente vão deixando de se comunicar através de sinais e a fala se torna a sua forma dominante de comunicação.
Porém, se você decidir continuar ensinando para o seu bebê a Língua de Sinais, mesmo depois que ele aprenda a falar, isso terá 2 vantagens principais: (1) seu filho irá aprender uma segunda língua, o que será muito bom para o currículo acadêmico dele no futuro e (2) ele também irá desenvolver a capacidade de se comunicar com pessoas com deficiência auditiva. Não é demais?
Nós do Blog dos Perné’s gostamos muito de falar sobre saúde mental, uma vez que hoje em dia é raro pessoas que em algum momento de suas vidas não passam ou já passaram por desde uma simples ansiedade ou pressão psicológica até por algum tipo de doenças, distúrbios ou transtornos mentais.
Recentemente o ator Wentworth Miller que viveu o Michael Scofield, protagonista da série Prison Break, relatou o drama vivido por ele, onde passou por um momento de depressão grave a alguns anos atrás, sendo ainda tendo sofrido bullying por parte da impressa. Vamos ao relato?
“Hoje eu virei alvo de um meme na internet. Não foi a primeira vez. Mas este foi diferente dos outros. Em 2010, semiaposentado da atuação, eu levava uma vida discreta por várias razões.
A primeira e mais importante, eu era suicida.
É um assunto do qual eu já falei, escrevi, compartilhei. Mas naquele tempo eu sofria em silêncio. Como muitos o fazem. Envergonhado e sofrendo, me considerava uma mercadoria estragada. E as vozes na minha cabeça me levaram para um caminho autodestrutivo. Não foi a primeira vez. Sofro com depressão desde minha infância. É uma batalha que me custou tempo, oportunidades, relacionamentos e muitas noites sem dormir.
Em 2010, no ponto mais baixo da minha vida adulta, eu estava procurando em qualquer lugar por um conforto, uma distração. E encontrei isso na comida. Poderia ter sido qualquer coisa. Drogas. Bebidas. Sexo. Mas comer se tornou a única razão para eu seguir em frente. Houve épocas em que o ponto alto da minha semana era minha comida favorita e um episódio novo de ‘Top Chef’. Às vezes, era o bastante. E eu engordei. Grande coisa.
Um dia, durante uma caminhada com um amigo em Los Angeles, nós cruzamos com uma equipe filmando cenas para um reality show. E, sem eu saber, havia paparazzi por perto. Eles tiraram uma foto minha, que foi publicada ao lado de uma imagem minha de uma outra época na minha carreira. ‘Gato a Gordo’, ‘Forte a Flácido’, etc.
Minha mãe tem uma dessas ‘amigas’ que é sempre a primeira a contar notícias ruins. Ela pegou um desses artigos de um revista e mandou por e-mail para minha mãe. Ela me ligou, preocupada.
Em 2010, batalhando pela minha sanidade mental, isso era a última coisa que eu precisava. Em resumo, eu sobrevivi. E as fotos também. Ainda bem.
Agora, quando vejo essa foto de mim com a camisa vermelha e um raro sorriso no rosto, eu lembro da minha luta. Minha resistência e perseverança frente a todos os meus demônios. Como um dente de leão que nasce pelas rachaduras do asfalto, eu persisti.
A primeira vez que vi esse meme aparecer no meu feed de notícias, tenho que admitir, foi difícil. Mas, como tudo na vida, sou eu que escolho qual significado vou dar a isso.
E o significado que eu dou à essa imagem é Força. Cura. Perdão.
Se você ou alguém que você conhece está sofrendo, busque ajuda. Mande uma mensagem. Envie um e-mail. Pegue o telefone. Alguém se importa.
Débora Ida Szafran, ou Débora Olivieri como é mais conhecida, tem 58 anos de idade, sendo 42 de atriz. Ela tem duas filhas, a Julia de 31 anos e a Fernanda de 28. Já fez muita teatro, cinema e novela. Namora atualmente o holandês Rudd Dankers, que conheceu através do aplicativo de relacionamentos Tinder.
Quais cuidados que você tomou e que devem ser tomados pelos que usam esse tipo de aplicativo?
Minha filha insistiu para que eu entrasse neste aplicativo e conhecesse alguém interessante. Resisti bastante, mas eu estava há 15 anos sem me relacionar com ninguém e sentia falta de um companheiro.
O Ruud estava no Rio, tinha chegado ao Brasil naquele dia. Procurei na Interpol e na internet tudo o que pudesse ter sobre ele contra ou a favor. Começamos a conversar, saímos e, desde então, sempre que possível estamos juntos. E por incrível que pareça tive muita sorte. Não conseguimos ficar mais de um mês separados e posso dizer que fui sorteada sozinha na Mega Sena, ao encontrar este amor incrível, sincero, honesto e cheio de outros adjetivos absolutos que me fazem feliz e completa.
Por que escolheu atriz, como profissão? Sabe dizer quantas participações em Novelas, Filmes e Teatros? Qual mais gostou?
Sou atriz há 42 anos e amo o que faço. Acho que foi a profissão que me escolheu. Amo ser atriz, desde criança. Se for contar todas as participações não caberia nesta entrevista. Mas confesso que meu melhor papel é sempre aquele que vivo no momento. Não consigo lhe dizer o melhor deles. Gosto de todos eles. Vivo o presente e dou a cada personagem a vida que ele merece.
Já trabalhou em algo que não gostava? Na sua opinião qual a importância em trabalhar com o que gostamos?
Já fui gerente de boutique, tesoureira de banco e trabalhar com o que gosta e viver do que trabalha é tudo na vida. Todos trabalhos que fiz foram necessários para sobreviver, mas junto a isso, sempre fui atriz, tendo começado aos 16 anos. Por sorte, hoje sou independente com na minha profissão, e isso não tem preço.
Quais preparativos que você faz para viver uma personagem? Consegue se desligar da personagem quando acaba a gravação?
Sou muito dedicada a cada personagem que recebo para viver. Estudo muito e quando saio do teatro, set de filmagem ou TV, deixo os personagens no cabide do camarim e não os levo para casa.
Na TV já foi a Inês de Terra Nostra, Matilde de Aquarela do Brasil, Carmem de Chiquititas, Semiramis de Guerra dos Sexos, e atualmente vive a Ana de Êta Mundo Bom! Qual desses personagens foram mais marcantes?
Viver a Inês de Terra Nostra me deu muito prazer. Talvez posso dizer que que até agora foi o que mais gostei.
Em Chiquititas viveu a vilã Carmem. Também se mudou para Argentina? Como foi trabalhar com crianças?
Sim, vivi na Argentina por quase 4 anos, e amei essa experiência. Adorei a experiência de trabalhar com crianças e saber que influenciei artisticamente mãos deles. Às vezes encontro o pessoal que agora são adultos, e acho lindo ver a trajetória que cada um deles seguiu.
Hoje, está novamente na Globo, mas já trabalhou em várias emissoras, passando por SBT, Band e Cultura. O que mudou na TV nos últimos 30 anos na sua opinião para melhor e para pior? O que você acha da programação televisiva hoje? Qual o futuro da TV?
Acho que é um avanço a TV se acoplar com a internet. E creio que quanto mais emissoras e programas alternativos houver, melhor será para o ator que tem mais oportunidades de trabalho e melhor será aos espectadores, no sentido do poder de escolha por ter variedades. Não haverá monotonia e cada um poderia ver o que quiser em que veículo puder ver e a qualquer hora. Muita coisa mudou nestes últimos anos e acho que muito ainda haverá de mudar. Gosto disto: Mudanças e avanços.
O que faz e gosta de fazer nos momentos de folga?
Gosto de ir ao cinema e ao teatro. Amo ouvir música, ler e correr, ler. E de vez em quando, não faço nada mesmo (risos).
E viajar? Das Viagens pelo Brasil e mundo: onde já foi? Qual lugar preferido? E onde ainda não foi e quer ir?
Amo viajar e sempre que posso viajo. Já fui a China fazer cinema e adorei a experiência. Na Argentina como já disse, morei por 4 anos, devido as gravações de Chiquititas.
Amo a Holanda e na Europa amo Itália, Espanha, Portugal Quero conhecer mais e mais. Amo também Nova York e confesso que do Brasil conheço pouco. E quero muito viajar um pouco no Brasil e conhecer Natal, O Pantanal, Fernando de Noronha e Inhotim. Quais os projetos e expectativas para o futuro como atriz, mulher e brasileira?
Queria muito ver o Brasil sair desta situação tão difícil que se encontra. Queria muito um Brasil sustentável, honesto e diversificado. Queria que o futuro fosse mais saudável e menos desigual. Meus projetos de futuro são estar sempre com lindos personagens para viver, e muita saúde para sempre estar no ar, no palco e no set de filmagem. Amo trabalhar e é isso que quero. E claro: Mais amor, por favor.
Débora,
Agradecemos o carinho e atenção para conosco. Estamos lisonjeados e muito felizes por poder nos respondido e cedido seu tempo para responder essas perguntas. Desejamos muita saúde, amor e felicidades, pois você merece!
Mande lembranças para o Rudd, para a Luciana e Fernanda.