Oi, pessoal! Como contei no último diário aqui do blog (se você ainda não leu, é só clicar aqui), finalmente concluí todos os exames para a cirurgia do implante coclear. Mas olha, o processo foi cheio de percalços que atrasaram um pouco a cirurgia.
Quem
já passou por isso sabe que fazer um implante exige muita paciência. No
meu caso, o trâmite com o plano de saúde demorou bastante — eles têm
até 30 dias úteis para analisar e liberar o procedimento. Felizmente, a
cobertura do implante coclear é garantida por lei, tanto para a cirurgia
quanto para o aparelho. Mesmo assim, o processo foi bem mais demorado
do que eu esperava. Primeiro, o hospital levou alguns dias para
registrar tudo no sistema; depois disso, a aprovação pelo plano de saúde
levou ainda mais tempo. E, como se não bastasse, o hospital ainda
acabou enviando a autorização com um erro, o que atrasou tudo de novo!
Ah,
e teve mais um momento bem frustrante: já estava no centro cirúrgico,
pronto para a cirurgia, quando cancelaram tudo de última hora. Foi
complicado, mas, no fim, deu tudo certo, e eu saí do hospital muito
feliz!
Apesar de todas essas dificuldades, a sensação de finalmente ter passado por essa etapa foi incrível. E o dia da cirurgia finalmente chegou.
Com um
movimento crescente em direção a acessibilidade e a sensibilidade às
necessidades especiais dos hóspedes, várias empresas estão adotando
medidas proativas para garantir que todos os seus visitantes desfrutem
de uma experiência
acolhedora e inclusiva.
A
hotelaria tem se esforçado para atender às diversas necessidades dos
hóspedes, mas a inclusão de crianças autistas e PcD representa um
desafio específico que requer abordagens adaptativas e estratégias
especializadas. No entanto, muitos hotéis
no Brasil estão não apenas reconhecendo essa urgência , mas também
investindo recursos significativos para garantir que todos se sintam
atendidos durante sua estadia.
Como por
exemplo, o desenvolvimento de atividades especificamente projetadas
para crianças autistas. Essas iniciativas incluem espaços tranquilos e
seguros, livres de estímulos excessivos, onde as crianças podem se
sentir confortáveis e relaxadas.
Além disso, treinamento de equipe para entender melhor as necessidades
específicas das crianças autistas, promovendo um ambiente acolhedor e
compreensivo.
A
sensibilidade da equipe é fundamental para o sucesso da inclusão.
Muitos hotéis estão implementando programas de treinamento que educam
funcionários sobre como interagir e atender às necessidades específicas
de crianças autistas e pessoas
com deficiência.
De
acordo com dados sobre o Ministério do Turismo em todo o país, 77% dos
turistas com deficiência consideram a acessibilidade na escolha de
destinos e atrativos turísticos. Isso é um ponto positivo para
estabelecimentos que estão reformando suas
instalações para garantir que todas as áreas sejam acessíveis, desde
quartos adaptados até espaços comuns e áreas de lazer. Rampas,
elevadores adequados, banheiros acessíveis e sinalização clara são
apenas algumas das medidas adotadas para
melhorar a acessibilidade e a conveniência para hóspedes com
deficiência.
Alguns
estabelecimentos também oferecem espaços voltados 100% para crianças
com essa condição, como por exemplo: crachás e pulseiras, equipes
treinadas para lidar com várias situações, identificar possíveis
comportamento de crise,
abafadores de som, a comunicação correta com a família e com as
crianças, entre outros. Essa evolução não apenas enriquece a experiência
de viagem deles, mas também fortalece a reputação da hotelaria
brasileira como um setor inclusivo e
progressista.
Em
resumo, a inclusão na hotelaria não é apenas uma questão de
conformidade, mas uma oportunidade para criar um ambiente acolhedor e
acessível para todos os hóspedes, independentemente de suas necessidades
especiais. Com o compromisso contínuo das
empresas e a conscientização crescente, o futuro promissor da inclusão
na hotelaria brasileira está cada vez mais próximo da realidade.
*Veronicah Sella é cofundadora da Criamigos, empresa de experiências interativas, emocionais e encantadoras.
Todos sabemos que cuidar da saúde bucal é fundamental. Mas, como funciona esse processo no caso de pessoas com deficiência física? Para explicar a importância de um atendimento especializado para esse público, a AACD e a RD Saúde.
“Algumas questões odontológicas impactam na reabilitação, principalmente em relação à Fonoaudiologia, pela parte da deglutição, fala e mastigação. A Odontologia é preventiva e curativa nesse tratamento, porque o nosso sorriso também é uma forma de comunicação”, afirma a superintendente de Práticas Assistenciais da AACD, Dra. Alice Rosa Ramos.
“Nossa parceria com a AACD, por meio do Troco Solidário, programa que permite que o cliente arredonde o troco ao realizar uma compra em dinheiro em qualquer uma de nossas farmácias, já soma quase duas décadas. Apoiar o atendimento aos pacientes em uma nova frente, a de saúde bucal, com produtos da nossa marca própria Needs, reforça o nosso compromisso em contribuir para uma sociedade mais saudável”, diz Maria Izabel Toro, gerente executiva de Investimento Social da RD Saúde.
A websérie será publicada nas redes sociais e o primeiro episódio já está disponível. Assista: Link
Sobre a AACD
A AACD é referência em ortopedia e na reabilitação de pessoas com deficiência física. Com infraestrutura completa, equipe multidisciplinar, corpo clínico especializado e mais de 70 anos de expertise, a Instituição é composta por 1 Hospital Ortopédico, 7 Centros de Reabilitação e 5 Oficinas para entrega de produtos ortopédicos sob medida. Dos cerca de 800 mil atendimentos anuais, 80% são feitos via Sistema Único de Saúde (SUS), contudo a tabela de repasse é deficitária. Assim, os valores provenientes de atendimentos privados (convênio ou particular) arrecadados pela área de captação de recursos são fundamentais na viabilização de um serviço de saúde qualificado e construção de uma sociedade mais inclusiva para que os pacientes possam exercer plenamente a sua cidadania com acesso à educação, emprego e outros direitos essenciais.
Atualmente, a AACD possui unidades próprias localizadas em São Paulo, Mogi das Cruzes e Osasco (SP), Recife (PE), Porto Alegre (RS) e Uberlândia (MG). Também conta com a Cooperação Técnica, que leva o padrão de excelência da Instituição, através de entidades parceiras, para Salvador e Jequié (BA), São José do Rio Preto (SP), Poços de Caldas (MG), Maringá (PR) e Maceió (AL). Saiba mais no site.
Empresa preparou equipamento inédito para atender os mais de 6,5 milhões deficientes visuais no país
A Valid, maior integradora de soluções em identificação segura do Brasil, acaba de lançar o primeiro cartão bancário totalmente em braille do país, trazendo maior independência financeira e melhor experiência de compra para brasileiros com deficiência visual.
Esse é um diferencial importante
especialmente na usabilidade para compras online e demais situações em
que se faz necessário informar todos os dados do cartão. Até então, as
alternativas que já existem no mercado ofereciam apenas trechos em
braille, como o primeiro nome e os últimos dígitos do cartão, ou
etiquetas em relevo coladas sobre um cartão convencional.
Para viabilizar o cartão 100% braille, a
Valid adquiriu um módulo que é acoplado ao maquinário já existente, que
permite a produção em escala e facilita o desenvolvimento do mercado de
cartões em relevo.
“Nosso objetivo foi criar uma alternativa
mais completa para as necessidades da população com algum grau de
deficiência visual, e acreditamos que esse é mais um passo importante
rumo à inclusão e à independência financeira dessas pessoas”, afirmou
Cristina Bonafé, diretora de Banking e Meios de Pagamentos da Valid.
Os cartões já estão disponíveis para os
clientes do Banco do Brasil (BB), que trabalhou em conjunto com a Valid
para o desenvolvimento da novidade. Segundo Bonafé, a expectativa para
esse mercado é positiva e a companhia já trabalha para que outras
instituições passem a oferecer essa opção.
Outros tipos de cartão
A Valid já tem também em seu portfólio
cartões com design sensorial, que traz bordas com diferentes recortes
para facilitar a identificação por pessoas com deficiência visual.
Assim, esse público consegue rapidamente diferenciar cartões de crédito,
débito e pré-pagos antes de retirá-los da carteira.
“Essas soluções podem ser combinadas,
oferecendo cartões com bordas recortadas e impressão 100% em braille.
Além disso, também temos opções para confecção de cartões em metal ou
com plástico reciclado, feito com as aparas da produção de outros
cartões”, comentou Bonafé.
Com 66 anos de história, a Valid está
entre as dez maiores fabricantes de cartões bancários do mundo e, no
Brasil, atende as principais instituições financeiras do país. A empresa
trabalha ainda na digitalização de serviços públicos e produção de SIM
Cards (chips telefônicos), sendo responsável pela emissão de 60% dos RGs
e 80% das CNHs no país.
Sobre a Valid (B³: VLID3 ON)
A Valid é a maior integradora de soluções
de identificação segura do Brasil, atuando em ecossistemas de ID, mobile
e meios de pagamento. A empresa alia soluções que auxiliam a
transformação digital na vida das pessoas, apoiando em diferentes
jornadas, como autenticações, autorizações, monetização, transações e
autorizações, nos setores público e privado.
Capaz de entregar soluções complexas
graças à sua expertise de 66 anos no mercado, com alta volumetria e
envolvendo dados sensíveis, o mindset da empresa é de promover a própria
disrupção ao integrar as melhores tecnologias disponíveis, aliando
inovações a produtos e serviços existentes para facilitar e melhorar a
vida dos clientes. Atualmente, conta com mais de três mil colaboradores
em 15 países trabalhando para oferecer um mundo mais fluído, conectado,
confiável e seguro.
A Fundação Dorina Nowill para Cegos,
referência em inclusão social de pessoas cegas e com baixa visão, tem
desempenhado um papel fundamental na promoção da inclusão e
acessibilidade para pessoas com deficiência visual. A Fundação, que
possui uma das maiores gráficas braille em capacidade produtiva da
América Latina, teve a implementação, em novembro de 2023, de uma
plataforma que tem como principal objetivo potencializar a editoração
dos materiais em braille.
A Plataforma Braille foi implementada para resolver, de maneira eficaz, o desafio de integrar as habilidades de transcrição em braille com as de diagramação, utilizando ferramentas intuitivas, similares a softwares populares de processamento de texto. O projeto tem como meta principal aumentar a eficiência da equipe editorial, resultando na ampliação do potencial de acessibilidade por meio da produção mais ágil e do acesso a uma variedade crescente de títulos.
O Ecossistema Braille já contribuiu
com a transcrição de mais de 120 títulos didáticos, na etapa de
linearização, fase inicial do processo de produção. Com o uso da
plataforma, a expectativa é elevar a capacidade de produção editorial de
20 mil para 60 mil páginas por mês, em média.
“O interesse na alfabetização em
braille, que cresce a cada dia, destaca a importância desse sistema para
a autonomia e inclusão social das pessoas cegas, além de impulsionar a
inclusão educacional e cultural. O projeto da Fundação desempenha um
papel significativo nesse avanço, facilitando o acesso a materiais
capazes de promover o desenvolvimento da leitura tátil”, comenta Bárbara
Carvalho, Coordenadora de Produção Acessível da Fundação Dorina.
Comprometida com a educação inclusiva, a Fundação Dorina Nowill para Cegos concentra seus esforços na produção e disponibilização de livros didáticos em braille, visando atender às necessidades específicas desse público. A Fundação tem como meta que, até 2025, todos os estudantes cegos e com baixa visão tenham acesso imediato aos seus livros no primeiro dia de aula. A projeção de produção na gráfica para 2024, considerando vendas comerciais, PNLD e Projetos internos, está em cerca de 11 milhões de páginas impressas. Contudo, com os avanços da plataforma, a Fundação já considera atingir cerca de 14 milhões. Essa iniciativa reforça o compromisso contínuo da Fundação em proporcionar igualdade de oportunidades educacionais para todos.
Sobre a Fundação Dorina Nowill para Cegos
A Fundação Dorina Nowill para Cegos é
uma organização sem fins lucrativos e de caráter filantrópico. Há 77
anos se dedica à inclusão social de crianças, jovens, adultos e idosos
cegos e com baixa visão. A instituição oferece serviços gratuitos e
especializados de habilitação e reabilitação, dentre eles orientação e
mobilidade e clínica de visão subnormal, além de programas de inclusão
educacional e profissional.
Responsável por um dos maiores
parques gráficos braille em capacidade produtiva da América Latina, a
Fundação Dorina Nowill para Cegos é referência na produção e
distribuição de materiais nos formatos acessíveis braille, áudio,
impressão em fonte ampliada e digital acessível, incluindo o envio
gratuito de livros para milhares de escolas, bibliotecas e organizações
de todo o Brasil.
A instituição também oferece uma gama
de serviços em acessibilidade, como cursos, capacitações customizadas,
audiodescrição e consultorias especializadas como acessibilidade
arquitetônica e web. Com o apoio fundamental de colaboradores,
conselheiros, parceiros, patrocinadores e voluntários, a Fundação Dorina
Nowill para Cegos é reconhecida e respeitada pela seriedade de um
trabalho que atravessa décadas e busca conferir independência, autonomia
e dignidade às pessoas com deficiência visual.
Para criar um ambiente de trabalho mais inclusivo e acessível para todos seus funcionários em sua sede na capital paulista, a Sanofi iniciou em 2022 uma reformulação robusta em seu escritório, e recebeu no dia 21 de setembro de 2023, Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, a Certificação Guiaderodas, reforçando seu compromisso com a diversidade e em promover mais oportunidades para grupos minorizados. A meta da empresa é ter pelo menos 7% do quadro total de funcionários no Brasil formado por pessoas com deficiência (PcD) até 2025, e, para isso, vem trabalhando continuamente com contratações afirmativas.
Para Neila Lopes, head de Diversidade e Cultura da Sanofi no Brasil, o investimento em acessibilidade tem relação direta com a forma como a empresa enxerga a sua agenda de diversidade, equidade e inclusão: “Nós trabalhamos ativamente para criar um ambiente de trabalho em que as pessoas se sintam acolhidas para serem elas mesmas, com uma cultura inclusiva e colaborativa. Isso significa estarmos abertos à diversidade, que é fundamental para termos diferentes pontos de vista e melhorar a nossa maneira de trabalhar”, comenta.
O escritório da Sanofi passou por mudanças como ajustes de altura no balcão de atendimento da recepção e em todas as mesas das salas de reunião e refeitório, que agora estão adequadas para cadeirantes; retirada do excesso de mobiliário em áreas de circulação de pessoas, favorecendo o acesso a pessoas com mobilidade reduzida; inclusão de impressoras em módulos rebaixados, para facilitar o uso de cadeirantes e pessoas com baixa estatura; uso de fechaduras acessíveis com abertura via cartão e placas de identificação em braile nos armários de uso pessoal; instalação de banheiros adaptados para pessoas com deficiência; e diversas outras adaptações em áreas como ambulatório, palco para eventos e lactário.
A Certificação Guiaderodas é concedida a empresas que atendem a critérios rigorosos de acessibilidade e inclusão, dentro de 4 eixos: ambiente e instalações físicas; engajamento dos colaboradores; governança; e comunidade. Arquitetos e pessoas com deficiência do Guiaderodas realizaram uma avaliação técnica nas instalações da Sanofi, com o objetivo de verificar a conformidade com as normas e as leis referentes a acessibilidade. Além da conquista da certificação, a Sanofi aderiu à Rede Empresarial de Inclusão Social – Pacto Pela Inclusão de Pessoas com Deficiência.
Todo mês de setembro nós celebramos o Setembro Azul, em que nos dedicamos à conscientização sobre a importância da inclusão de pessoas surdas na sociedade. Nesse cenário, é super importante refletirmos sobre nossas atitudes e linguagem, não é mesmo? Com isso em mente, separamos 15 frases capacitistas para você deletar de vez do seu vocabulário.
O Setembro Azul é uma oportunidade de aprender, desaprender e promover mudanças que tornem o mundo mais inclusivo e respeitoso. Mas já que estamos tornando o mundo mais inclusivo, por que não ampliar essa luta e comemorar também o Setembro Verde? Ainda não conhece essa campanha? Não se preocupe que vamos te explicar mais sobre ela daqui a pouquinho!
O que é o Setembro Azul e qual a sua importância?
O Setembro Azul é uma iniciativa global que busca conscientizar sobre os desafios enfrentados pelas pessoas surdas e promover a inclusão em todos os aspectos da vida. Essa campanha tem como objetivo quebrar barreiras de comunicação, educar a sociedade sobre a cultura surda e lutar por igualdade de oportunidades.
Mas você sabe por que essa iniciativa é celebrada em setembro e por que a cor símbolo é o azul?
Esse é o mês que reúne diversas datas importantes para a comunidade surda. Uma delas é o dia de fundação do INES (Instituto Nacional de Educação de Surdos), em 26 de setembro de 1857. Além disso, o azul é bastante simbólico para essa comunidade, por representar a cor do laço que as pessoas com deficiência precisavam usar no braço para serem identificadas pelos nazistas na 2ª Guerra Mundial. Você já sabia dessas curiosidades?
O que é o Setembro Verde e por que ele também é relevante?
O Setembro Verde tem uma proposta bastante parecida com a do Setembro Azul, mas ao invés de focar em uma deficiência específica, essa campanha se dedica à conscientização sobre a inclusão das pessoas com deficiência em geral. Essa campanha é um lembrete de que a sociedade deve ser acessível a todas as pessoas, independentemente de suas habilidades e características físicas, cognitivas ou sensoriais. A luta por um mundo mais inclusivo abrange uma ampla variedade de deficiências, cada uma com suas próprias necessidades e desafios.
Nesse contexto, nosso papel é garantir que estamos contribuindo para uma sociedade menos capacitista em nossos ambientes de trabalho, com nossos amigos e familiares!
O que é capacitismo?
O capacitismo é a discriminação ou preconceito em relação às pessoas com deficiência. Ele se baseia na ideia de que a habilidade física ou mental é um indicador de superioridade, tendo como padrão um corpo sem deficiência considerado “normal”. Em resumo, o capacitismo subestima a capacidade e aptidão das pessoas em virtude da sua deficiência.
Isso se manifesta de várias formas, desde atitudes condescendentes e expressões preconceituosas até a exclusão sistemática de pessoas com deficiência de oportunidades educacionais, de emprego e sociais. O capacitismo, assim como qualquer outro tipo de preconceito, também pode acontecer de forma velada, quando alguém se refere à uma pessoa com deficiência com um certo “heroísmo”, supervalorizando a realização de suas tarefas básicas.
15 frases capacitistas que você deve parar de usar agora mesmo
Agora que você já entende um pouco mais sobre o que é capacitismo e algumas formas em que ele pode se manifestar, chegou a hora de conferir algumas frases capacitistas para não usar nunca mais!
“Nossa, nem parece que você tem deficiência”: essa frase sugere que ter uma deficiência é algo negativo, além de reforçar a ideia de que as pessoas com deficiência deveriam ter uma aparência diferente para serem mais facilmente identificadas.
“Você fala? Nem parece que é surda”: essa frase minimiza a identidade surda de alguém e reforça estereótipos prejudiciais, como a de que pessoas surdas não falam, sendo erroneamente chamadas de surdas-mudas (essa é uma deficiência diferente da surdez).
“Achei que você era normal”: essa declaração implica que as pessoas com deficiência não são “normais”, perpetuando o estigma e a valorização dos corpos sem deficiência tidos como o “padrão a ser seguido”.
“Se fosse comigo, nem sei o que faria”: essa frase subestima a resiliência e as capacidades das pessoas com deficiência, além de tratar a deficiência como um fardo e um problema.
“Essa pessoa é um exemplo de superação”: embora seja importante reconhecer conquistas individuais, usar a superação como única narrativa desconsidera as lutas reais das pessoas com deficiência, e muitas vezes é usada naquele contexto de supervalorizar tarefas básicas.
“Você está sendo meio autista”: essa frase é um exemplo de como termos clínicos são usados de maneira inadequada e pejorativa.
“Finge demência”: usar termos relacionados a deficiências para descrever comportamentos indesejados é ofensivo e reforça estigmas.
“Você é retardado?”: o uso do termo “retardado” como insulto é altamente ofensivo e perpetua o preconceito contra pessoas com deficiências intelectuais.
“Você está cego/surdo?”: mais uma vez, usar uma deficiência para descrever um comportamento não é nada respeitoso e desconsidera as necessidades individuais da pessoa.
“Que mancada”: associar deficiências a erros ou falhas contribui para a marginalização.
“Nós não temos braço para isso”: usar deficiências como metáforas para dificuldades minimiza as experiências das pessoas com deficiência, e poderia facilmente ser substituída por uma expressão mais literal.
“Dar uma de João sem braço”: expressões desse tipo perpetuam estigmas e “brincadeiras” de mau gosto relacionadas a deficiências.
“Estou mais perdida que cego em tiroteio”: essa comparação é insensível e trivializa situações perigosas.
“A gente só recebe o fardo que aceita carregar”: essa frase desconsidera a luta contra a discriminação e a desigualdade enfrentada pelas pessoas com deficiência, dando a ideia de que elas tiveram a opção de escolher ter ou não a deficiência.
“É melhor ser surda do que ouvir isso”: essa declaração minimiza a experiência da deficiência auditiva e implica que ser uma pessoa surda é preferível a lidar com comentários ruins.
Qual a importância de usar uma linguagem inclusiva?
Usar uma linguagem inclusiva e acessível é fundamental para respeitar a dignidade e a identidade das pessoas com deficiência. Algumas formas de fazer isso incluem:
A pessoa em primeiro lugar: devemos colocar a pessoa antes da deficiência, como “pessoa com deficiência” em vez de “deficiente”.
Usar a terminologia adequada: informe-se sobre os termos corretos para se referir a diferentes deficiências e evite termos pejorativos, como as frases capacitistas que acabamos de mencionar.
Evitar rótulos simplistas: evite categorizar as pessoas apenas por suas deficiências, reconhecendo a complexidade de suas identidades.
Respeitar as preferências individuais: algumas pessoas preferem termos específicos para se referirem a suas deficiências, respeite essas preferências. Por exemplo, dentre as pessoas com deficiência auditiva, algumas se identificam como surdas e outras não, principalmente por conta do fator cultural envolvido neste termo.
Conclusão
Neste Setembro Azul e Verde, esse mês símbolo de uma luta contínua, temos que nos comprometer a ser anticapacitistas, desafiando preconceitos enraizados e adotando uma linguagem mais inclusiva. A conscientização sobre o capacitismo é uma etapa essencial para a criação de uma sociedade verdadeiramente inclusiva. Lembre-se de que as palavras têm poder, e usar uma linguagem respeitosa e inclusiva é uma ótima maneira de começar a promover a igualdade e o entendimento.
Quer continuar explorando o universo da inclusão e diversidade? Então visite o blog da Hand Talk. Aqui você poderá acessar diversos conteúdos com dicas e práticas de ações mais inclusivas, tanto para indivíduos quanto para as grandes organizações!
Políticas de ação afirmativa são cada vez mais comuns no mercado. Ao analisar os índices de produtividade dos trabalhadores com deficiência na construção civil, por exemplo, fica claro que há motivos de sobra para conceder espaço a esses profissionais: 33,3% têm desempenho acima da média, enquanto 61,1% estão dentro do esperado, como aponta o “Estudo de Viabilidade para Inserção Segura de Pessoas com Deficiência na Construção Civil”, do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e Seconci-SP (Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo).
O levantamento também avaliou a adequação de PCDs (Pessoas com Deficiência) nas posições que ocupam: 88,9% dos entrevistados percebem adaptação satisfatória nas funções e no relacionamento com a equipe. Sobre o relacionamento intra e interpessoal desses colaboradores, 31,8% dos gestores avaliam como ótimo, 59,1% como bom e 9,1% como ruim.
PCDs no mercado de trabalho: desafios além da contratação
Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2022, existem 18,6 milhões de pessoas com deficiência no Brasil – o equivalente a 8,9% da população com idade superior a dois anos.
A Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência (Lei nº 8.213) foi aprovada em 1991 e exige a destinação de 2% das vagas a PCDs em empresas com até 200 funcionários, 3% para quadros com 201 a 500 e 4% e 5%, respectivamente, para negócios que têm 1000 ou a partir de 1001 empregados.
Mesmo assim, os dados do IBGE comprovam que esse grupo tem mais dificuldade no mercado de trabalho. Pessoas com deficiência (acima dos 14 anos) marcam 26,6% em relação ao nível de ocupação, enquanto os brasileiros sem deficiência representam 60,7%. O rendimento médio real de trabalhos das PCDs é de R$ 1.860 – em contrapartida, o salário médio da população geral é de R$ 2.690.
Co-Criadora e Facilitadora do Programa de Gestão da Diversidade nas Organizações, a advogada Thays Martinez, que é deficiente visual e trabalha no Tribunal Regional da 2ª Região (SP). Em entrevista ao Valor Econômico, ela declarou que, no geral, o funcionário com deficiência não sofre preconceito, mas não é tratado como os outros: “Uma das situações problemáticas é o gestor que não aponta os erros nem dá feedback negativo, seja para proteger o funcionário ou por não acreditar em sua capacidade”.
A solução proposta por empresas de recrutamento e seleção focadas em pessoas com deficiência, é a sensibilização das equipes diante da humanização e competência desse público. O investimento na capacitação dos profissionais também é importante para o crescimento na carreira.
PCDs na construção civil: quanto paga? Com o que trabalhar?
O panorama da construção civil para profissionais com deficiência física ou intelectual aponta um rendimento um pouco mais alto que a média geral, de R$ 2.003,22 (44 horas semanais).
Um estudo feito pelo SindusCon-SP e Seconci-SP afirma que apenas quatro categorias de deficiência física ou intelectual não podem ser recrutadas para trabalhar na construção civil:
Deficiência intelectual severa e profunda
Deficiência física nos membros superiores
Deficiência visual (cegueira ou baixa visão)
Ostomia
Colaboradores com nanismo e deficiências auditivas são os mais indicados para o trabalho nos canteiros de obras, mas não devem participar de atividades com escavadeiras, gruas, guinchos e guindastes.
Ao analisar a participação de profissionais PCD no setor da construção de acordo com o cargo, o levantamento identificou que 33,3% dos profissionais PCD são mestres de obras e 16,7% são encarregados de almoxarifado e ajudantes gerais. Auxiliares administrativos, auxiliares de laboratório tecnológico, carpinteiros, eletricistas, operadores de máquina extratora e pedreiros representam 5,6% cada.
Para mais igualdade na construção civil, o próprio SindusCon-SP organiza ações frequentes de conscientização e diversidade a partir da área de Relações Capital-Trabalho e Responsabilidade Social, como a participação na audiência de conciliação na 7ª Turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho) em fevereiro de 2022 para apresentar exemplos de inserção segura de PCDs no setor.
Por que é importante contar com pessoas com deficiência na construção civil
As leis 10.098/2000 e 13.146/2015 garantem o direito de espaços adaptados, seguros e confortáveis para PCDs ou com mobilidade reduzida. Novos condomínios são entregues com recursos destinados a esse grupo, mas ainda há o que melhorar nos projetos de obras, que podem ser particularmente difíceis em prédios antigos onde é necessário transformar estruturas já existentes.
Um prédio com rampas, mas que tem portas e corredores estreitos, por exemplo, não está adaptado corretamente para quem utiliza uma cadeira de rodas. Outro caso comum é a necessidade de unir pisos táteis às sinalizações em braile nas soluções para deficientes visuais.
Detalhes assim podem não ser claros para profissionais sem deficiência, mas são elementos que fazem parte do dia a dia das PCDs. Por isso é tão importante incluí-las nas engrenagens da construção civil – não apenas em cargos operacionais, mas também na elaboração dos projetos.
Além do respeito às leis de acessibilidade e o cumprimento do papel do setor na sociedade, a edificação acessível é vista com bons olhos no mercado. Devido ao investimento extra, um imóvel que cumpre as normas de acessibilidade, de acordo com Sérgio Yamawaki, engenheiro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CRA-PR), pode ter valorização média de 15%.
Apesar da lei que reconhece a Língua Brasileira de Sinais – Libras como ‘meio legal de comunicação e expressão’ completar 21 anos em 2023, os surdos e outras pessoas com algum tipo de deficiência auditiva ainda enfrentam muitos desafios e obstáculos no país, mesmo na hora de acessar os serviços básicos do dia a dia. Pensando nisso, a Help24 (Plataforma de telemedicina) disponibilizará, de maneira inédita e pioneira no país, teleconsultas para pacientes surdos com a ajuda de um interprete de Libras.
“Teremos o primeiro plano de saúde do Brasil com total acesso aos 10 milhões de usuários que dependem da de libras no país. Será um marco para a comunidade surda e um feito histórico para a medicina no quesito inclusão social”, explica Ronnie Girardi, CEO da RG Holding. A Help24 faz parte do conglomerado de 5 Health Techs da RG Holding, sendo uma das maiores empresas do país em saúde digital, com mais de 1 milhão de consultas realizadas.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 5% da população brasileira possui algum tipo de deficiência auditiva, e parte dela usa a Libras como auxílio para comunicação. O número representa 10 milhões de pessoas no país, sendo que 2,7 milhões delas não ouvem nada. De acordo com uma estimativa da Organização Mundial da Saúde, 900 milhões de pessoas podem desenvolver surdez no planeta até 2050.
A falta de acessibilidade e de profissionais capacitados acabam tornando o hábito de cuidar da saúde ainda mais desafiador para essa comunidade. As principais queixas incluem a falta de intérpretes e de informações em formatos acessíveis. Além disso, os deficientes auditivos enfrentam também barreiras físicas ao acessar serviços de saúde, pois muitos hospitais e clínicas não contam com estruturas e sinalizações adequadas.
“Diante dessas dificuldades, é fundamental que os planos de saúde ofereçam soluções e profissionais capacitados para promover a inclusão social de pessoas com deficiência auditiva“, ressalta Girardi.
O empresário destaca, ainda, a importância da telemedicina nos dias de hoje, em especial para as pessoas com dificuldade de locomoção ou que moram em áreas remotas. “A telessaúde é um exemplo de como a tecnologia pode transformar a maneira como cuidamos do nosso bem-estar. Na Help24, uma plataforma de telemedicina que reúne especialistas de diversas áreas, a gente disponibiliza assistência imediata e sem precisar sair de casa, além de ter uma rede conveniada de farmácias, laboratórios e clínicas que oferecem descontos aos nossos clientes. Em resumo, utilizamos a tecnologia para garantir o atendimento de forma rápida, a qualquer momento do dia e em qualquer lugar“, finaliza Girardi.
Existem hoje uma grande variedade de pessoas no mundo, e quando no trabalho podemos estar com muitas situações que adaptações razoáveis será um fator crucial para que a inclusão se torne viável, já que podem ter clientes externos e internos com alguma deficiência.
A necessidade de adaptações razoáveis como um meio para eliminarmos barreiras, principalmente nos locais de trabalho, é citada inúmeras vezes no texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), adotada em 2006 pela Assembleia Geral da ONU (NAÇÕES UNIDAS, 2006), e o portal Acesse, traz uma matéria muito importante e interessante sobre que pode-se ser acesssada na íntegra clicando aqui.
Por exemplo, no Preâmbulo da CDPD, os Estados Partes, “reconhecendo a importância da acessibilidade aos meios físico, social, econômico e cultural, à saúde, à educação e à informação e comunicação, para possibilitar às pessoas com deficiência o pleno gozo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais (item v)”, se declaram “convencidos de que uma convenção internacional geral e integral para promover e proteger os direitos e a dignidade das pessoas com deficiência prestará significativa contribuição para corrigir as profundas desvantagens sociais das pessoas com deficiência e para promover sua participação na vida econômica, social e cultural, em igualdade de oportunidades, tanto nos países em desenvolvimento como nos desenvolvidos (item y)” (grifos do autor do texto original.
A CDPD defende o desenho universal como o principal critério a ser utilizado no planejamento e execução dos referidos ajustes e modificações, definindo-o como “a concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados, até onde for possível, por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico. O desenho universal não excluirá as ajudas técnicas para grupos específicos de pessoas com deficiência, quando necessárias” (Artigo 2).
Os Estados Partes se comprometem a “realizar ou promover a pesquisa e o desenvolvimento de produtos, serviços, equipamentos e instalações com desenho universal (…), que exijam o mínimo possível de adaptação e cujo custo seja o menor possível, destinados a atender às necessidades específicas de pessoas com deficiência, a promover sua disponibilidade e seu uso e a promover o desenho universal quando da elaboração de normas e diretrizes” (Artigo 4, item f).
Encontramos no Artigo 5, item 3, a garantia de que “a fim de promover a igualdade e eliminar a discriminação, os Estados Partes adotarão todas as medidas apropriadas para garantir que a adaptação razoável seja oferecida”.
O objetivo das adaptações razoáveis é tornar acessíveis para as pessoas com deficiência os ambientes, os equipamentos e as ferramentas de trabalho. A acessibilidade constitui um dos princípios da CDPD (Artigo 3, item e).
De acordo com o Artigo 27, item 1-i, “os Estados Partes adotarão medidas para “assegurar que adaptações razoáveis sejam feitas para pessoas com deficiência no local de trabalho”.
A primeira lei federal a incorporar os principais ditames da CDPD, inclusive as adaptações razoáveis, é a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, que as trata em diversas partes (BRASIL, 2015), e também tem a Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançou em 2017 dois documentos que abordam exaustivamente a questão das adaptações razoáveis no local de trabalho (OIT, 2017a; OIT, 2017b).
As adaptações razoáveis
O termo e o conceito adaptações razoáveis apareceram pela primeira vez na Lei dos Direitos Civis (GOVERNO DOS EUA, 1968), mas fora do contexto da pessoa com deficiência. Este conceito, já em relação às pessoas com deficiência no contexto do mercado de trabalho, foi inserido na Lei de Reabilitação de 1973 (GOVERNO DOS EUA, 1973), dos EUA, mais especificamente na Seção 503 (Ação Afirmativa) e na Seção 504 (Discriminação).
É aqui oportuno repetir a definição dada pelo Artigo 2 da CDPD para adaptações razoáveis: São as modificações e os ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus desproporcional ou indevido, quando requeridos em cada caso (Brasil, 2007).
Gopal Pati e Glenn Morrison (1982) publicaram, na revista Harvard Business Review, um artigo sobre adaptações razoáveis à luz da Lei de Reabilitação Profissional (GOVERNO DOS EUA, 1974), e da Lei de Educação para Todas as Crianças com Deficiência (GOVERNO DOS EUA, 1975). Estes autores concluem que, com pouco custo e esforço, empresas no início da década de 80 conseguiram fazer adaptações razoáveis nas seguintes áreas:
Seleção de pessoal (p.ex.: funcionário de recursos humanos lia as questões para candidatos cegos; outro escrevia as respostas dadas por candidatos que possuíam mãos sem funcionalidade);
Locais de trabalho (p.ex.: supervisores mudaram leiaute dos armários de arquivos, ampliaram áreas de acesso físico, adaptaram controles de equipamentos para serem operados com a mão ou o pé, instalaram telefones com teclas (na época eram comuns os telefones com disco);
Recintos (p.ex.: empresa instalaram rampas e corrimãos);
Esquemas de trabalho (p.ex.: empresa ajustou horários de trabalho para pessoas com deficiência evitarem congestionamento no trânsito ou comparecer a consulta/tratamento programado, tomar remédios. Em certos casos, pessoa com deficiência trabalhava parte da semana na empresa e parte no domicílio);
Reestruturação do trabalho (p.ex: supervisor modificou as atribuições de certas funções para que funcionário com deficiência pudesse desempenhá-las sentado, quando tradicionalmente eram realizadas em pé, ou algumas atribuições foram trocadas com outro empregado);
Ajudas técnicas (p.ex.: mais e mais empresas já estavam investindo em tecnologias para viabilizar o desempenho de funções por empregados com deficiência);
Ledores e intérpretes (p.ex: um empregado cego necessitou uma pequena parte do tempo de empregado não-cego para ouvir as instruções sobre o seu trabalho. Um empregado surdo precisou comunicar-se em língua de sinais com empregado não-surdo, com ou sem intérprete;
Política flexível (p.ex.: empresa adotou licença administrativa ou licença não-remunerada para o empregado receber treinamento sobre ajudas técnicas ou para aprender novas atribuições ou funções);
Designação e treinamento em nova função (p.ex.: empregados que adquiriram uma deficiência pós-acidente ou pós-doença ocupacional puderam ainda ser uma força produtiva na empresa por terem recebido treinamento para novas funções);
Transporte (p.ex.: supervisores puderam ajudar empregados com deficiência a chegar ao serviço provendo-lhes vagas reservadas no estacionamento próximo à empresa, organizando esquemas de carona e apoiando autoridades na disponibilização de ônibus adaptados).