Trabalho, Gestão em Rede e Pessoas com Deficiência

Hoje eu recebi um livro maravilhoso. E ele traz um estudo que evidencia a riqueza dos fóruns que visa a defesa dos direitos humanos de grupos vulneráveis, como é o caso das pessoas com deficiência (PCD), a diversidade dos seus componentes e o seu caráter intersetorial e dialógico.

O campo da gestão social ou gestão do desenvolvimento social apresenta-se com um vasto leque de possibilidades, refletindo práticas multidisciplinares estabelecidas e multi conhecimentos, delineando propostas multi paradigmáticas e tendo um caráter interdisciplinar.

Este trabalho analisa um fórum participativo e intersetorial organizado em rede com o objetivo de promover o processo de defesa da garantia do direito ao trabalho em relação às questões trabalhistas das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, com base na política de ações afirmativas de cumprimento das o mercado da Lei de Cotas.

A análise da literatura mostra que há uma tendência a enfatizar aspectos quantitativos em detrimento da qualidade do tipo de inserções produtivas realizadas. No âmbito da gestão social da FPT, encontramos um maior envolvimento dos departamentos governamentais no debate, conforme documentado nas transcrições analíticas. Por sua vez, os representantes das empresas estão menos envolvidos e mais dedicados à recolha de informações úteis para cumprir as leis de quotas. Curiosamente, a CPD demonstrou um baixo nível de diálogo na elaboração de propostas a serem encaminhadas. Além disso, vale ressaltar que a FPT não realizou monitoramento e avaliação dos tipos de inserções produtivas realizadas, o que foi observado indicou que ainda prevaleciam práticas que poderiam ser classificadas como procedimentos de inclusão marginal e que as ações da FPT não eram conduzidas de forma “produtiva”. O conceito de “inclusão” serve de guia.

Obrigado, Editora Appris!

Diário do Perné – 012: Indicação de Implante Coclear

Após meu relato número 011, logo ainda no começo de 2024, eu estava muito triste e transtornado por ter que ficar provando a minha real condição, e diagnóstico auditivo.

Por qual motivo eu tenho que sofrer por isso, Meu Deus? Me perguntava. E ainda me cobrava e me culpava por não entender meus colegas de trabalho e chefia. Sendo essa uma cobrança totalmente infundada, já que eu não escolho o grau de audição, e entendimento quando na comunicação das pessoas.

Mas tomei naquela mesma semana a iniciativa de atualizar meus exames. Fui no otorrino, fiz audiometria no fonoaudiólogo, voltei no otorrino e surpresa: o pouquinho que eu ainda escutava, reduziu-se ainda mais. De mal a pior, por assim dizer. Bem, e daí um fato inédito pela primeira vez na vida, fui indicado a cirurgia de implante coclear. E fui convidado pelo médico do plantão a conhecer mais sobre com o Doutor Rafael Freire, médico otorrinolaringologista especialista do assunto que atendia no mesmo local.

O implante coclear.
Imagem: Reprodução

Confesso, que o implante até então era um procedimento que eu tinha bastante preconceito, mas pude aos poucos assimilando a ideia e ir esclarecendo cada mito que eu sabia sobre o assunto. Neste mesmo dia, o Doutor Rafael, muito solicito e simpático, me passou muitos exames para saber se meu corpo e organismo realmente podia sustentar esse tipo de cirurgia. E foi-se mais de um mês, quase dois meses para fazer tantos exames.

Não há inclusão sem pertencimento – por Leizer Pereira

Segue na íntegra o texto do Leizer, maravilhoso:

Quais as dores do seu cliente?
 Essa é uma pergunta básica no mundo do marketing. Pessoalmente, ao me lançar em um empreendimento de impacto social, voltado para a inclusão de estudantes e profissionais de perfil minoritário no mercado de trabalho, acreditava que a dor das pessoas era a dificuldade de acesso a oportunidades de desenvolvimento e vagas de emprego.
 

A princípio, esse entendimento não está errado. O problema é que ele enxerga apenas a ponta do iceberg, haja visto que apenas uma minoria, entre jovens universitários negros e de baixa renda, está efetivamente pronta para receber uma oportunidade de capacitação e trabalho para decolar na carreira.
 

Ocorre que há outras dores. Vou destacar aqui aquela que me parece a principal, e que é tema deste artigo: o não pertencimento.
 

“Pertencer” é ter a sensação de fazer parte de uma comunidade, de estar integrado a um grupo, de manter uma conexão emocional com um ambiente. A noção de pertencimento está muito ligada ao reconhecimento e a como a pessoa tem respeitadas sua dignidade, sua cultura e suas diferenças. É um sentimento de se identificar com algo ou alguém, sentindo-se valorizado, acolhido e, portanto, parte integrante disso, via laços sociais profundos, positivos e recompensadores.
 

A grande questão é que, aspectos estruturantes da nossa cultura, como o machismo, sexismo, racismo, capacitismo, etarismo, homofobia, aporofobia, entre outros, somados ao processo brutal de desigualdades e exclusão, retiram da pessoa o senso de pertencimento que é indispensável para abraçar uma oportunidade de inclusão profissional.

Na verdade, tudo é uma questão de perfil. Sim, existe o perfil diamante, daquele jovem com brilhos nos olhos e faca nos dentes, que sabe o quer, corre atrás das oportunidades, tem sonho grande e senso de pertencimento. Mas quantos deles estão por aí?
 


Leizer Pereira, fundados do Empodera*

Um segundo perfil bastante comum é daquela pessoa que quer melhorar de vida, entretanto está muito perdida, sem inspiração, sem confiança em si mesmo e, principalmente, sem o sentimento de pertencimento. Pois é exatamente a dor dessa pessoa que precisamos tratar.
 O conceito de pertencimento é fundamental quando se trata de diversidade, equidade e inclusão, uma vez que ele enfatiza a importância de criar ambientes onde todas as pessoas se sintam acolhidas, valorizadas e integradas, independentemente de suas diferenças.
 

Ao fomentar um senso de pertencimento, organizações e sociedades podem ajudar a diminuir sentimentos de isolamento entre indivíduos que porventura se sintam marginalizados ou sub-representados. Além disso, quando as pessoas sentem que pertencem a um grupo e que suas opiniões são ouvidas e respeitadas, há uma maior tendência à colaboração efetiva. Isso pode levar a melhores resultados em projetos corporativos, porque impacta na satisfação do colaborador e em sua produtividade.
 

Alimentar o sentido de pertencimento em um ambiente, seja ele um local de trabalho, uma comunidade ou um grupo social, envolve ações conscientes e contínuas. Um verdadeiro líder inclusivo deve se certificar de que todos se sintam bem-vindos e incluídos. Isso pode ser feito por meio de políticas inclusivas, práticas de contratação equitativas, comunicação aberta e espaços de trabalho acessíveis.
 

Portanto, reconheça e celebre as diferenças entre as pessoas, apreciando a variedade de culturas, experiências e perspectivas. Afinal, não há inclusão sem pertencimento.
 

* Empodera, uma plataforma pioneira na construção de negócios inclusivos e preparação de carreira e conexão de jovens com organizações que valorizam a diversidade.Também é palestrante e consultor especialista em estratégias para promoção da diversidade e inclusão nas empresas.
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AACD e RD Saúde – Saúde bucal da pessoa com deficiência é fundamental

Todos sabemos que cuidar da saúde bucal é fundamental. Mas, como funciona esse processo no caso de pessoas com deficiência física? Para explicar a importância de um atendimento especializado para esse público, a AACD e a RD Saúde.

Imagem: Reprodução

“Algumas questões odontológicas impactam na reabilitação, principalmente em relação à Fonoaudiologia, pela parte da deglutição, fala e mastigação. A Odontologia é preventiva e curativa nesse tratamento, porque o nosso sorriso também é uma forma de comunicação”, afirma a superintendente de Práticas Assistenciais da AACD, Dra. Alice Rosa Ramos.

“Nossa parceria com a AACD, por meio do Troco Solidário, programa que permite que o cliente arredonde o troco ao realizar uma compra em dinheiro em qualquer uma de nossas farmácias, já soma quase duas décadas. Apoiar o atendimento aos pacientes em uma nova frente, a de saúde bucal, com produtos da nossa marca própria Needs, reforça o nosso compromisso em contribuir para uma sociedade mais saudável”, diz Maria Izabel Toro, gerente executiva de Investimento Social da RD Saúde.

A websérie será publicada nas redes sociais e o primeiro episódio já está disponível. Assista: Link

Sobre a AACD

A AACD é referência em ortopedia e na reabilitação de pessoas com deficiência física. Com infraestrutura completa, equipe multidisciplinar, corpo clínico especializado e mais de 70 anos de expertise, a Instituição é composta por 1 Hospital Ortopédico, 7 Centros de Reabilitação e 5 Oficinas para entrega de produtos ortopédicos sob medida. Dos cerca de 800 mil atendimentos anuais, 80% são feitos via Sistema Único de Saúde (SUS), contudo a tabela de repasse é deficitária. Assim, os valores provenientes de atendimentos privados (convênio ou particular) arrecadados pela área de captação de recursos são fundamentais na viabilização de um serviço de saúde qualificado e construção de uma sociedade mais inclusiva para que os pacientes possam exercer plenamente a sua cidadania com acesso à educação, emprego e outros direitos essenciais.

Atualmente, a AACD possui unidades próprias localizadas em São Paulo, Mogi das Cruzes e Osasco (SP), Recife (PE), Porto Alegre (RS) e Uberlândia (MG). Também conta com a Cooperação Técnica, que leva o padrão de excelência da Instituição, através de entidades parceiras, para Salvador e Jequié (BA), São José do Rio Preto (SP), Poços de Caldas (MG), Maringá (PR) e Maceió (AL). Saiba mais no site.


 Mais informações: CDI Comunicação

Programa pioneiro de inclusão para pessoas surdas

Hoje recebi essa notícia muito legal, lá do escritório Nelson Wilians Advogados que é responsável por um projeto pioneiro para a inclusão de pessoas com deficiência auditiva. Trata-se do programa Nós – PCD, que desenvolve práticas para a contratação e crescimento profissional para esse público. Até o momento, já foram contratados, na matriz de São Paulo, 7 pessoas surdas e um intérprete de libras, que oferece suporte e facilita a comunicação com os demais profissionais.

Gente, olha só! Tem um interprete pra ajuda na comunicação. Não é demais? E é muito bom, pois eu sempre digo. Não adianta dar a vaga, se não dar ferramentas de inclusão.

Recentemente, o time de Gente&Cultura do escritório reuniu os profissionais surdos, seus gestores e a presidência para apresentar a criação da segunda fase do programa. A primeira fase ocorreu no ano passado, com um curso que capacitou 39 profissionais com a Língua Brasileira de Sinais.

Para esta nova etapa, foram anunciados a criação de um curso de português para os deficientes auditivos, como ferramenta de ampliação de leitura, escrita e comunicação, além de subsídios educacionais para a formação profissional.

“A segunda fase do programa tem como foco principal o desenvolvimento de carreira dos nossos profissionais surdos. Isso só é possível com uma comunicação fluída entre as partes. Por essa razão, iremos fornecer o curso de Língua Portuguesa e de Libras, além de sessões de coaching de carreira para ajudá-los na escolha da profissão, 100% de subsídio educação, tanto da graduação quanto da pós-graduação”, comenta Camila Costa, Gerente de Gente&Cultura da Nelson Wilians Advogados.

De acordo com a gerente, no final de cada mês, haverá um encontro entre os profissionais e líderes, nomeados carinhosamente como calibra. O objetivo será a troca de experiências e o compartilhamento de temas corporativos importantes.

Entre as principais ações do programa, estão a contratação de intérpretes de libras para todos os eventos corporativos do escritório, a promoção de aulas de libras, priorizando o aprendizado dos gestores, padrinhos e profissionais da área de Gente&Cultura. “Serão abertas vagas para profissionais de diferentes áreas, visando fomentar a inclusão e acessibilidade comunicacional e o desenvolvimento de lideranças “, conclui.

“Queremos capacitar e sensibilizar os líderes para acompanhar, desenvolver e fortalecer a inclusão produtiva dos profissionais surdos. Um dos diferenciais desta segunda fase do programa é ofertar bolsa acadêmica e profissional, subsidiando 100% do curso superior, para que eles tenham a oportunidade de galgar altos cargos na carreira”, conclui a gestora.

Parabéns! Mandem fotos depois! 🙂

Sobre a Nelson Wilians Advogados

Com 25 anos de atuação no mercado, a Nelson Wilians Advogados (NWADV) está hoje em todas as capitais brasileiras e cidades estratégicas do interior do país, totalizando 29 escritórios, e conta também com representação em países da América Latina, América do Norte e Europa. Essa característica possibilita proporcionar aos clientes uma atuação jurídica ágil, moderna e eficaz nas mais variadas áreas do Direito, como direito empresarial, direito trabalhista, tributário, societário, penal estratégico, imobiliário, do agronegócio e com ações relacionadas à LGPD, entre outros. A NWADV conta hoje com aproximadamente 1.100 advogados contratados e cerca de 657 mil processos ativos sob sua responsabilidade.

Informações para a imprensa

APPROACH COMUNICAÇÃO

Claudio Barreto – claudio.barreto@approach.com.br | (11) 97455-0033

Bruna Meneses – bruna.meneses@approach.com.br | (11) 98718-0238

William Prado – william.prado@approach.com.br | (11) 96917-2096

O primeiro cartão bancário 100% em braille no Brasil

Empresa preparou equipamento inédito para atender os mais de 6,5 milhões deficientes visuais no país

A Valid, maior integradora de soluções em identificação segura do Brasil, acaba de lançar o primeiro cartão bancário totalmente em braille do país, trazendo maior independência financeira e melhor experiência de compra para brasileiros com deficiência visual. 

Esse é um diferencial importante especialmente na usabilidade para compras online e demais situações em que se faz necessário informar todos os dados do cartão. Até então, as alternativas que já existem no mercado ofereciam apenas trechos em braille, como o primeiro nome e os últimos dígitos do cartão, ou etiquetas em relevo coladas sobre um cartão convencional. 

Para viabilizar o cartão 100% braille, a Valid adquiriu um módulo que é acoplado ao maquinário já existente, que permite a produção em escala e facilita o desenvolvimento do mercado de cartões em relevo.  

“Nosso objetivo foi criar uma alternativa mais completa para as necessidades da população com algum grau de deficiência visual, e acreditamos que esse é mais um passo importante rumo à inclusão e à independência financeira dessas pessoas”, afirmou Cristina Bonafé, diretora de Banking e Meios de Pagamentos da Valid. 

Os cartões já estão disponíveis para os clientes do Banco do Brasil (BB), que trabalhou em conjunto com a Valid para o desenvolvimento da novidade. Segundo Bonafé, a expectativa para esse mercado é positiva e a companhia já trabalha para que outras instituições passem a oferecer essa opção. 

Outros tipos de cartão 

A Valid já tem também em seu portfólio cartões com design sensorial, que traz bordas com diferentes recortes para facilitar a identificação por pessoas com deficiência visual. Assim, esse público consegue rapidamente diferenciar cartões de crédito, débito e pré-pagos antes de retirá-los da carteira. 

“Essas soluções podem ser combinadas, oferecendo cartões com bordas recortadas e impressão 100% em braille. Além disso, também temos opções para confecção de cartões em metal ou com plástico reciclado, feito com as aparas da produção de outros cartões”, comentou Bonafé. 

Com 66 anos de história, a Valid está entre as dez maiores fabricantes de cartões bancários do mundo e, no Brasil, atende as principais instituições financeiras do país. A empresa trabalha ainda na digitalização de serviços públicos e produção de SIM Cards (chips telefônicos), sendo responsável pela emissão de 60% dos RGs e 80% das CNHs no país. 

Sobre a Valid (B³: VLID3 ON) 

A Valid é a maior integradora de soluções de identificação segura do Brasil, atuando em ecossistemas de ID, mobile e meios de pagamento. A empresa alia soluções que auxiliam a transformação digital na vida das pessoas, apoiando em diferentes jornadas, como autenticações, autorizações, monetização, transações e autorizações, nos setores público e privado. 

Capaz de entregar soluções complexas graças à sua expertise de 66 anos no mercado, com alta volumetria e envolvendo dados sensíveis, o mindset da empresa é de promover a própria disrupção ao integrar as melhores tecnologias disponíveis, aliando inovações a produtos e serviços existentes para facilitar e melhorar a vida dos clientes. Atualmente, conta com mais de três mil colaboradores em 15 países trabalhando para oferecer um mundo mais fluído, conectado, confiável e seguro. 

Para saber mais, acesse: valid.com 

Contato Imprensa: 

Néctar Comunicação – valid@nectarc.com.br  

Diário do Perné – 011: Capaticismo em 2024

Passei a pouco tempo, mais uma vez, por maus bocados no trabalho: Não é fácil ter que responder (e aguentar) cobranças absurdas referentes ao que a gente ouve ou não, e qual o grau de surdez e de entendimento eu tenho. Não deveria haver este tipo de questionamento por parte de ouvintes ou de quem não entende as diferenças características de ser surdo.

É revoltante ainda surgir coisas do tipo, até pelo motivo de termos acesso a fonte de conhecimento, que é a internet. Todos podemos buscar informações sobre a surdez, e absorver mais conhecimento sobre inclusão, acessibilidade, compaixão e empatia. Mas não, preferem carregar preconceitos e julgamentos baseados em mitos que baseiam-se na realidade do surdo.

Futebol para amputados

O Acre Clube, tradicional clube de esportes, lazer e cultura da zona norte de São Paulo, anuncia um novo projeto em sua missão de inclusão social. Em parceria com o instituto Alessandra Oliveira (entidade filiada à CBFA – Confederação Brasileira de Futebol para Amputados) e com o apoio de empresários locais, o clube apresenta o único time de futebol para amputados na capital paulista. Atualmente, o Brasil tem 24 times de futebol para amputados, mostrando a crescente popularidade e aceitação dessa modalidade esportiva.

A equipe, denominada Acre Clube Futebol para Amputados, é uma resposta direta à necessidade de oferecer oportunidades esportivas inclusivas e acessíveis para indivíduos com amputações. Com apenas um mês de existência, o time já demonstrou seu potencial, contando com 13 atletas de linha e 3 goleiros, sendo que 3 desses jogadores já são integrantes da seleção brasileira da modalidade paradesportiva: Alan Eduardo, Alex Firmino e Wesley Magalhães.

Wilson Padula, coordenador de futebol do Acre Clube Futebol para Amputados, expressa o compromisso do Acre Clube em criar um ambiente de excelência esportiva e resgate social: “Nosso objetivo é fornecer suporte sólido e transparente para que cada atleta possa florescer em sua jornada esportiva, inspirando outros a seguir o mesmo caminho. Com apenas um mês de atividade e já com três atletas integrando a seleção nacional, nosso time se destaca como exemplo da modalidade.”

O Acre Clube Futebol para Amputados vai muito além de uma competição esportiva; é sobre empoderar indivíduos com deficiência, promover a inclusão e desafiar estereótipos. Este é um projeto que redefine destinos e resgata vidas, oferecendo uma nova perspectiva para aqueles que enfrentaram amputações ou nasceram com malformações congênitas.

Wesley Magalhães, zagueiro do time, compartilha sua gratidão pelo apoio recebido: “Projetos como esse nos proporcionam momentos indescritíveis, nos tiram de casa e nos fazem experimentar o incrível mundo do esporte adaptado. Aqui nós temos a oportunidade de transcender desafios e construir uma comunidade mais inclusiva e solidária.”

O Acre Clube Futebol para Amputados é apoiado por uma rede de pequenas e médias empresas da zona norte de São Paulo, incluindo a Brandtruck, que destaca o valor deste projeto para a comunidade: “Participar deste projeto incrível não apenas fortalece o time em sua jornada esportiva, mas também destaca a importância de apoiar atletas amputados, contribuindo para um ambiente mais inclusivo e igualitário, e incentivando outras organizações a seguirem esse exemplo valioso”, ressalta Marcello Borgerth, CEO da Brandtruck.

O lançamento deste time pioneiro representa um marco significativo não apenas para o Acre Clube, mas para toda a comunidade esportiva de São Paulo e do Brasil. É um lembrete poderoso do poder transformador do esporte e da importância da inclusão em todas suas formas.

O lançamento deste time pioneiro representa um marco significativo não apenas para o Acre Clube, mas para toda a comunidade esportiva de São Paulo e do Brasil. É um lembrete poderoso do poder transformador do esporte e da importância da inclusão em todas suas formas.

Sobre o Acre Clube Futebol para Amputados – O Acre Clube Futebol para Amputados, fundado em janeiro de 2024, é uma equipe da zona norte paulistana composta por atletas destacados na modalidade, alguns dos quais representaram a seleção brasileira da categoria por muitos anos. A equipe realiza seus treinos regularmente todas as sextas-feiras, das 19h30 às 22h, no Acre Clube.Para o calendário esportivo de 2024, o Acre Clube Futebol Para Amputados participará de diversas competições, incluindo o Campeonato Paulista, Taça Acre Clube Futebol Para Amputados, Campeonato Brasileiro, Taça Sorocaba Futebol Para Amputados, Taça Guarulhos Futebol para Amputados e possivelmente uma competição internacional em Málaga, Espanha.

Sobre a Brandtruck – A Brandtruck é uma empresa da MB Produções especializada na criação, construção e locação de trucks inteligentes para experiências de grandes marcas, em formato full service (motoristas, manutenções e autorizações). Fundada há 30 anos e com uma equipe multidisciplinar e criativa, é responsável por importantes ações e eventos atendendo marcas como Accenture, Adama, Ambev, Ariel/P&G, Banco do Brasil, Burger King, 51/Cia. Muller, Cielo, Dante Robino/InBev, iFood, Itaú, Jovem Pan, Hot Wheels/Matel, Johnnie Walker/Diageo, Massa FM, Metropolitana FM, Mitsubishi Electric, Fraldas Turma da Mônica/Ontex, Pampers/P&G, Rádio Mix, Skol e Brahma/Ambev, Trident/Mondelez, TV Record, Unilever, Universidade Anhembi Morumbi entre outras, e agências de propaganda e promoção. Mais informações pelo www.brandtruck.com.br ou siga @BrandtruckOficial nas redes sociais.

Flórida Central: um destino inclusivo!

Não há nada como aproveitar as férias, feriado prolongado ou uma folguinha para viajar, ainda mais se for junto à família. E a região da Flórida Central possui um leque de possibilidades em atrativos para todos – sem exceção! Inclusive famílias de crianças com necessidades especiais ou diferentes habilidades sensoriais.

Somente nos Estados Unidos, 1 em cada 6 pessoas tem necessidades sensoriais ou sensibilidades. E, de acordo com estatísticas do órgão de saúde dos Estados Unidos, o CDC, 1 a cada 36 crianças de 8 anos são diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Infelizmente, não há estimativas exclusivas do Brasil porque, aqui, o diagnóstico é feito com mais dificuldade. Mas, levando em conta a mesma proporção desse estudo do CDC com a população brasileira, poderíamos ter cerca de 5,95 milhões de autistas no País.

Como resultado, a demanda por opções treinadas e certificadas atingiu um recorde histórico. E muitos indivíduos autistas e com sensibilidade sensorial enfrentam desafios ao visitar novos lugares ou planejar viagens devido à falta de treinamento e compreensão da equipe do local, potencial sobrecarga sensorial ou necessidade de opções e acomodações flexíveis.

No entanto, o charmoso e encantador Condado de Polk, situado entre Orlando e Tampa, e composto por cidades como Lakeland, Davenport, Lake Wales e Winter Haven, se orgulha em oferecer um ambiente acolhedor bem no coração da Flórida, onde algumas das maiores atrações da região fazem tudo o que podem para garantir que todos, sem exceção, se divirtam.

É o caso do Peppa Pig Theme Park, o Legoland Florida Resort, o Florida Children’s Museum e o Bok Tower Gardens. Indo um pouquinho além da região, em Cabo Canaveral, a menos de 1h de carro de Orlando, o Kennedy Space Center Visitor Complex, o Parque da NASA, também entra na lista de passeios inclusivos para quem viaja rumo a Flórida. Confira este TOP 5 imperdível:

Peppa Pig Theme Park – Foi o primeiro parque temático da América a receber a designação de Certified Autism Center (CAC) do Conselho Internacional de Padrões de Credenciamento e Educação Continuada (IBCCES, na sigla em inglês). Possui um excelente guia sensorial que fornece informações sobre tato, paladar, audição, visão e olfato. Diretrizes sensoriais de acordo com essas especificações são afixadas em todos os passeios e atrações. Todos os funcionários estão preparados para atender os visitantes com sensibilidade sensorial, e o parque também oferece áreas tranquilas e kits sensoriais.

Legoland Florida Resort – A designação CAC foi estendida ao complexo, o que vale para o parque temático – o maior da Flórida para crianças de até 12 anos –, e cada um de seus hotéis. Assim como os passeios estão em conformidade com a ADA. Muitos dos recursos disponíveis no Peppa Pig Theme Park, incluindo guias sensoriais, áreas sensoriais baixas, funcionários certificados e kits também estão disponíveis no parque temático da LEGO.

Florida Children’s Museum – Situado no Bonnet Springs Park, o museu oferece acesso compatível com a ADA e tem trabalhado em estreitar parcerias para ser “Autism Friendly”. Layout, cores e acústica foram escolhidos e pensados para proporcionar uma experiência divertida e enriquecedora a todas as crianças. Sombras para controlar a luz solar, padrões de piso preditivos para mostrar caminhos, tratamentos de parede com amortecimento de som e acesso para cadeiras de rodas são apenas algumas ações que tornam a visita confortável. Há uma sala silenciosa e kits sensoriais que incluem fones de ouvido com redução de ruído, óculos de sol e um brinquedo para mexer as mãos.

Bok Tower Gardens – É reconhecido como “Autism Friendly” pelo Centro de Autismo e Deficiências Relacionadas (CARD) da Universidade do Sul da Flórida. Colaboram com o CARD para fornecer ferramentas para indivíduos com transtorno do espectro autista e outras deficiências cognitivas ou de processamento sensorial, a fim de tornar a visita especial e agradável.

UMA AVENTURA ESPACIAL INCLUSIVA!

Você sabia que duas das maiores mentes cujas teorias avançaram na nossa compreensão do universo, Albert Einstein e Isaac Newton, poderiam estar em algum lugar no espectro do autismo? E é fácil acreditar que eles iriam se entreter com a infinidade de maravilhas oferecidas pelo Kennedy Space Center Visitor Complex, carinhosamente conhecido como “Parque da NASA”.

Este destino icônico estabeleceu uma colaboração com o Conselho Internacional de Credenciamento e Padrões de Educação Continuada (IBCCES, na sigla em Inglês) para obter a certificação como Centro Certificado de Autismo. Por isso é certo que pessoas autistas e/ou com sensibilidade sensorial podem desfrutar da sua visita com confiança e conforto.

Para viabilizar esta certificação, a equipe do Complexo de Visitantes da NASA concluiu o treinamento para entender e receber melhor pessoas com autismo ou com sensibilidade sensorial. O IBCCES realizou uma revisão no local para fornecer maneiras adicionais de acomodar os visitantes, bem como forneceu sinalização de guia sensorial para cada exposição.

Como um “Certified Autism Center”, o KSCVC fornece recursos e serviços para garantir uma experiência inclusiva e agradável para todos – sem exceção. Exemplo disso é contar com uma equipe treinada e engajada. Bem como dispor de sinalização de orientação sensorial estrategicamente inserida em todo o complexo e que fornecem informações detalhadas e classificações para cada sentido, explicando como cada área pode afetar as experiências sensoriais.

Há ainda áreas específicas para uma pausa, as “Zonas de Baixa Sensibilidade”, onde é possível descansar num ambiente menos estimulante. Além de um abrangente guia sensorial completo, disponível no site, aplicativo e nos pontos de informação do Complexo, e que contém informações detalhadas sobre acomodações e opções adicionais disponíveis para os visitantes. Tudo para garantir que TODOS possam desfrutar plenamente de sua experiência espacial.

Para saber sobre tudo o que está acontecendo no lugar ideal da Flórida clique aqui.
Mais detalhes e informações sobre o KSCVC disponíveis no
site oficial.


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Sobre o Visit Central Florida 

Organização oficial de Marketing do Condado de Polk, na Flórida, e é especializada em ajudar os visitantes a planejarem as férias repletas de diversão na região da Flórida Central. Para mais informações, acesse o site oficial do Visit Central Florida

Sobre o NASA Kennedy Space Center Visitor Complex 

O Kennedy Space Center Visitor Complex dá vida à história épica do programa espacial dos EUA, oferecendo vários dias de diversão, inspiração e atividades educacionais. Incluído no ingresso: Gateway: The Deep Space Launch Complex, Heroes & Legends, apresentando o U.S. Astronaut Hall of Fame, apresentado pela Boeing, Space Shuttle Atlantis, Journey To Mars: Explorers Wanted, filmes espaciais, Rocket Garden, Planet Play e Apollo/Saturn V Center. A apenas 45 minutos de carro de Orlando, na Flórida, o KSCVC abre diariamente às 9h, com horários de fechamento variando de acordo com a estação. Para obter mais informações e valores de ingresso visite o site oficial.

Sobre a TM Americas 

Empresa líder em marketing de turismo internacional, expert em destinos e atrações de classe mundial. Conta com equipe de profissionais trilíngues especializados em diferentes áreas: marketing, vendas, comunicação, marketing digital e posicionamento de marca. Sediada na Flórida, está presente no Brasil, Colômbia, México, Argentina e Canadá – abrangendo 18 países. | Este comunicado de imprensa é enviado pela TM Americas, agência de Marketing e Comunicações para América Latina para o Polk County Tourism & Sport Marketing / Visit Central Florida Convention & Visitor Bureau e para o NASA Kennedy Space Center Visitor Complex através da Delaware North.

INFORMAÇÕES À IMPRENSA

 TM Americas

comunicacao@tmamericas.com 

Conscientização sobre autismo e o papel de inclusão social do EAD

Por Leonor Ramos Chaves (*)

A aplicação cada vez mais aprimorada da tecnologia no setor educacional tem se estabelecido como um forte instrumento de inclusão, capaz de levar oportunidades de aprendizado – e, consequentemente, de um futuro – para estudantes que não teriam acesso se não fosse o advento das ferramentas digitais.

Podemos aqui incluir os estudantes de lugares afastados, em diversas partes do planeta, que não têm acesso à mobilidade urbana suficiente para chegarem às instituições de ensino que poderiam lhe dar a formação esperada. Ou pela falta desses recursos de transportes em suas cidades ou por dificuldades financeiras que os impedem de desfrutar tais acessos.

Neste cenário, a Educação a Distância (EAD) se mostra uma valiosa alternativa, capaz de atender, também, aos estudantes com deficiência física, visual, mental, auditiva ou, ainda, aos neurodivergentes – que são as pessoas que possuem características diferentes do funcionamento cerebral em relação aos neuro típicos (padrão considerado convencional). Por exemplo, as pessoas que têm TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), que estão no Transtorno do Espectro Autista, pessoas com Dislexia, entre outras.

Neste mês de abril, dedicado à conscientização sobre o autismo, temos a oportunidade de entender e reforçar que estes estudantes têm necessidades próprias muito específicas referentes aos horários, necessidades físicas, cognitivas e de organização de seus estudos que dificultam sua adaptação ao ensino convencional. Muitas vezes, esse processo pode ser facilitado pelo ensino a distância.

A própria adaptação curricular destes alunos pode ser incrementada pela utilização de recursos on-line ou ser toda realizada on-line, dependendo da demanda e da adequação a ser realizada, no percurso ensino aprendizagem do aluno.

Não se trata, portanto, de uma fórmula mágica. Há casos e casos, níveis e níveis, e em muitos deles é extremamente necessário que o indivíduo diagnosticado com TEA seja estimulado ao contato presencial e às trocas com os demais estudantes. Mas considerando justamente os cenários mais desafiadores, o EAD é um caminho que tem se mostrado efetivo.

Hoje temos plataformas com vários recursos para pessoas com deficiência, o que facilita seu processo de adaptação ao ensino a distância e amplia suas possibilidades de êxito.

É sempre importante lembrar que a inclusão fortalece a sociedade como um todo. No meio corporativo, vale lembrar, o relatório “A diversidade vence: como a inclusão é importante”, produzido pela McKinsey em 2020, demonstra que as equipes neurodivergentes superam as homogêneas em 36%, em termos de rentabilidade.

Ou seja, não importa o ponto de vista, da economia ao olhar mais humano, a sociedade tem no EAD um aliado que abre portas para um futuro mais diverso, mais igualitário e mais preparado para a adversidade.

(*) Leonor Ramos Chaves é Psicóloga, Psicopedagoga e Consultora Educacional da Fundação FAT