Em 2023 com muitas novidades por aqui, e estou iniciando este post com mais uma: a nova parceria com a Editora Cultrix, e com livros para ampliar nosso conhecimento quanto ao mundo que nos rodeia.
E o primeiro livro que a Editora Cultrix me mandou, é “O Herói Interior, da Carol S. Pearson, que mostra uma busca heróica de quem somos, não é apenas para certas pessoas em circunstâncias especiais e sim, para todos.
E o livro nos mostra que quando nos inúmeros caminhos que a vida disponibiliza e nos permite mostrar que somos os nossos próprios heróis, e nos ajuda a ativar e aplicar doze guias interiores em nossas vidas, nos processos de desenvolvimento interior, de transformação do mundo e na procura de integração.
Os doze arquétipos, aqui desenvolvidos, e que podem nos ajudar a: preparar para a nova jornada, aprendendo não apenas como ser membros bem-sucedidos da sociedade; mas também iniciar a busca de integração, através da descoberta dos mistérios da mente humana; e transformar nossa vida como resultado de reafirmarmos nossa condição e poder pessoal singulares.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) divulgados em 2020, mais de 10 milhões de pessoas têm algum problema relacionado à surdez, ou seja, 5% da população é surda.
Entre elas, 2,7 milhões não ouvem nada. Por sua vez, o primeiro Relatório Mundial sobre Audição, lançado em março, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que um quarto da população global, ou o equivalente a cerca de 2,5 bilhões de pessoas, terá algum grau de perda auditiva em 2050. O estudo destaca, entretanto, que cerca de 60% das perdas podem ser evitadas com investimentos em prevenção e tratamento de doenças ligadas à surdez. O Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez é neste 10 de novembro e a otorrinolaringologista Alda Linhares de Freitas Borges (CRM 19205), que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, destaca algumas questões sobre o que pode levar as pessoas a uma surdez precoce. Ao contrário do que muitos pensam, o fone de ouvido não é, necessariamente, o personagem malvado da questão. “Ele não é um vilão, mas pode se tornar um. Na verdade, ele vira um problema quando a pessoa faz uso muito prolongado com volume alto”, salienta.
A pandemia fez com que as pessoas se adaptassem ao home office com várias reuniões remotas e ao ensino à distância, aumentando o uso dos fones de ouvido. “Isso torna-se uma preocupação, porque cada vez mais as pessoas estão usando o fone por um período maior e muitas vezes com um volume muito elevado. O ideal é tentar manter o uso por poucas horas no período de um dia, fazendo intervalos de uso, com uma intensidade menor que 50% da potência do aparelho, claro que isso irá depender da potência de cada aparelho, sendo o ideal manter em um volume menor ou igual a 50dB. Para intensidades de som maiores que 70dB, a OMS recomenda o uso do fone por no máximo uma hora ao dia”, detalha a médica.
Outros fatores Contudo, os fones de ouvido não são os únicos que podem afetar a audição, levando a uma surdez precoce. Alda Linhares explica com o que se deve ter cuidado. “Evitar a exposição a sons muito altos, intensos e súbitos. Fazer proteção auditiva com os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) adequados para aquelas pessoas que estão expostas diariamente, em especial em ambiente de trabalho, a ruídos contínuos e de volume elevado”, afirma.
É preciso se atentar aos sintomas que indicam uma perda de audição. “Sinais comuns são isolamento social, tanto em pacientes jovens quanto nos idosos, mas especialmente nos idosos. Isso decorre da dificuldade de compreensão da fala e distinção de sons, levando a constrangimentos. Outro sinal precoce de perda auditiva é o zumbido. Sensação de abafamento ou pressão nos ouvidos também podem servir de alerta”, pontua a especialista.
Alda Linhares destaca que o ideal é procurar um médico antes dos sintomas começarem. “O certo é sempre fazer uma rotina de prevenção com o seu otorrinolaringologista. É muito melhor a gente prevenir do que remediar essa perda auditiva. A prevenção é ter os cuidados auditivos corretos e manter acompanhamento com um otorrino que possa te orientar”, reforça a especialista que atende na clínica Audilife, no Ório
Release:COMUNICAÇÃO SEM FRONTEIRAS Raquel Pinho e equipe
Oi, Romário. Tudo bom? Sou de Goiânia, sou surdo e tenho 36 anos. Trabalho nos Correios a 15 anos, entrei como vaga para Pcd naquele momento.
Eu sempre apresentei dificuldades na comunicação em geral, bem como para compreender e tirar proveito em reuniões e cursos da empresa. No início ia e deixava passar e exigir meus direitos de acessibilidade, mas com a minha perda auditiva foi caindo e hoje eu não tenho bom alcance a aproveitamento mesmo com o aparelho auditivo, passei a brigar por mais acessibilidade na empresa.
Estou entrando em contato pedindo seu favor, para que possa me ajudar, e rogo sua intervenção. Estou sofrendo muita discriminação, e a empresa não reconhece. Tenho depressão e isso complica muito mais.
Eles alegam que seguem todas as leis relacionadas a inclusão e acessibilidade. Mas ninguém se comunica em Libras, não há intérpretes em reuniões e cursos presenciais. Na comunicação com colegas gritam comigo, riem quando não entendo, já chegaram arremessar uma caneta numa ocasião que não ouvi, quando me chamaram. Dói, sabe? Como é que estão seguindo a lei se não tem intérpretes e nem comunicação eficaz. Não tem igualdade e não tem nenhuma sensibilidade e orientação com colegas de trabalho para terem mais consciência e empatia?
Estou pedindo encarecidamente para me ajudar. No momento tive que contratar um advogado, já estou no 3º pedindo junto ao MPT pedindo ajuda, mas nunca fazem nada. Não muda!
Estou cada dia mais surdo, e o aparelho auditivo não é Jesus Cristo, ajuda ouvir melhor mas não cura. Preciso de mais ajuda, sensibilidade e empatia dos colegas e governantes da empresa. E quando necessário preciso de um intérprete de libras em reuniões. Você poderia me ajudar pro favor?
Recorri a você, pois sou seu seguidor no Instagram, e sempre vejo seu interesse nas causas das pcd.
Depois da Magalu, é a vez da Smart Fit. Isso mesmo, sempre em busca da democratização do acesso ao fitness, a Smart Fit traz mais uma inovação aos seus canais digitais. Para marcar o Setembro Azul, mês da visibilidade da comunidade surda, a partir do dia 20, o site oficial da Smart Fit terá a Maya, uma tradutora virtual da Língua Brasileira de Sinais, contribuindo para acessibilidade de pessoas surdas com deficiência auditiva.
Com ajuda da Maya, desenvolvida pela empresa especialista em acessibilidade digital Hand Talk, as pessoas poderão traduzir os textos dos sites da Smart Fit para a Libras. Basta clicar no botão azul com as duas mãozinhas, no canto direito da página. Depois, é só selecionar o texto para que a tradutora virtual sinalize o conteúdo a utomaticamente.
Além do site oficial, com as informações sobre as unidades da Smart Fit, a comunidade surda também terá acessoa ao conteúdo do portal Smart Fit News em Libras. Informações sobre saúde, treino e nutrição poderão ser acessadas por pessoas surdas com deficiência auditiva.
“A chegada da Maya é mais uma conquista na nossa missão de incentivar cada vez mais pessoas a cuidarem da saúde e praticarem atividade física. Queremos que tanto as nossas unidades físicas como nossos serviços digitais sejam espaços acessíveis e inclusivos”, afirma o CMO do Grupo Smart Fit, Leonardo Cirino.
Sobre a Smart Fit
Democratizar o acesso à atividade física de alto padrão sempre foi o propósito da Smart Fit desde a abertura de sua primeira unidade, em 2009. É a terceira maior rede do mundo, presente em 13 países da América Latina, como México, Chile e Argentina. No Brasil, são mais de 500 academias espalhadas por quase 150 cidades, em todos os estados e no Distrito Federal. Conheça mais sobre a Smart Fit em: www.smartfit.com.br
Muitas pessoas não sabem, mas, desde 24/04/2002, a Libras(Língua Brasileira de Sinais) é reconhecida como a segunda língua oficial do Brasil, assim como o português.
Mesmo assim, só uma pequena população sabe se comunicar em Libras – realidade que faz com que a vida das pessoas surdas (cerca de 9,7 milhões de brasileiras e brasileiros, segundo o Censo do IBGE2010 ) seja bem mais difícil do que a das ouvintes.
Imagine a seguinte situação: você não fala nem escreve ou lê em japonês e vai passar uma semana no Japão – não tem a mínima ideia de como se pede pra ir ao banheiro ou como se pergunta aonde fica o restaurante mais próximo.
A Libras é a primeira língua dos surdos do Brasil, e a segunda língua oficial do país e aprendê-la é um sinal de amor a estes.
Para quem ama o próximo e quer aprender essa língua, deve saber que as oportunidades são muitas, e do bebê ao vovô, todos da sua família podem aprender. Vamos lá?
Há quanto tempo você não envia ou recebe uma carta de alguém querido? Sei que é difícil lembrar da última, até porque a tecnologia nos trouxe a rapidez de envio e retorno para falarmos com quem esta longe.
Eu lembro quando foi a minha última, a 4 anos, para uma amiga jornalista de São Paulo. E recentemente descobri no Instagram uma conta chamada o Envelope, que incentiva a troca de cartas, e proporciona aos membros uma lista com mais de 500 possíveis novos amigos pessoas.
Entrei, e escolhi da lista 4 correspondentes, e enviei hoje as minhas 4 primeiras correspondências. E que gostoso dedicar algum tempo e amor para colocar no papel aquela mensagem.
A garantia do direito à acessibilidade deve ser assegurada a todo cidadão, com ou sem deficiência, para promoção da qualidade de vida tanto das pessoas adultas e do idoso, quanto da criança e do adolescente, já que todo ser humano enfrenta barreiras à acessibilidade ao longo de sua existência.
E baseado na LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015, que Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), o Ministério do Turismo criou o Programa Turismo Acessível que se constitui em um conjunto de ações para promover a inclusão social e o acesso de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida à atividade turística no Brasil, de modo a permitir um maior alcance e a utilização de serviços, edificações e equipamentos turísticos com segurança e autonomia.
Além disso, ao propiciar a inclusão de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, o Programa vai ao encontro de ações e inciativas do Governo federal que buscam defender e garantir condições de vida com dignidade, a plena participação e inclusão na sociedade, e a igualdade de oportunidades a todas as pessoas com deficiência também na atividade turística.
Legal não é mesmo? Nesse sentido, o Programa é direcionado a gestores públicos e privados, profissionais da linha de frente do turismo, empreendimentos turísticos, destinos turísticos e pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida (turista e não turistas). Eu soube deste projeto pelo Instagram, e estou determinado a conhecer a fundo e divulgar os nossos direitos como pessoas com deficiência, e acredito que aprender mais é a melhor maneira de fazer predominar a igualdade de direitos, traduzida na plena e efetiva participação e inclusão.
Dicas para Atender Bem Turistas com Deficiência.
O Plano Nacional de Turismo 2013 – 2016 preveu como uma de suas ações Formulação de políticas públicas para o desenvolvimento dos segmentos turísticos de demanda segmentada, especialmente os idosos, os jovens, as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida e até mesmo públicos segmentados como lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT+). Sob esta perspectiva foram formulados guias de bem atender a estes segmentos, com a finalidade de subsidiar informações importantes sobre cada um deles.
Este Guia é fruto de uma parceria entre o Ministério do Turismo, o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e a Secretaria Especial de Direitos Humanos do Ministério da Justiça. Nele você encontrará conceitos e dicas de bem atender as pessoas com deficiência, a fim de facilitar a relação com este importante público consumidor, que são pessoas detentoras de direitos. Se for do seu interesse saber sobre, poderá clicar aqui e ir direto para a página para download.
O dia internacional da Síndrome de Down chegou. E este é o segundo post hoje aqui no blog, sobre essas pessoas tão queridas e especiais,
Logo você percebe que ela é diferente. Tem os olhos puxadinhos, nariz achatadinho, e pode ser muito carinhosa. Antes de mais nada tenha em mente que ela aprende as coisas um pouquinho devagar, mas aprende. As vezes não se comunica bem, mas se comunica sim, seja utilizando frases ou palavras pequenas, por sinais ou gestos mímicas.
Mas falando em comunicação, vamos conferir algumas dicas para que a comunicação, não apenas com pessoas com Síndrome de Down, mas com qualquer deficiência seja eficaz?
ESCUTE:
Mantenha contato visual, sem exagerar.
Mantenha uma atitude atenta e calma. Avalie se é necessário mais atenção, porque a criança com síndrome de Down, por exemplo, pode demorar mais para aprender as coisas.
Procure fazer com que sua comunicação tanto verbal como não verbal assegure ao outro que você está atento.
Tolere, sem ansiedades, o silêncio da pessoa.
Depois de fazer uma pergunta, é importante silenciar. Se o outro não responder de imediato, evite o impulso de preencher o silêncio com seus comentários. Dê-lhe a oportunidade de entender ou pensar na sua resposta.
RESPEITE:
Abstenha-se de julgamento na comunicação.
Crie condições para que as pessoas com deficiência possa expressar suas idéias, sentimentos, valores e atitudes. Isto não significa que você deva concordar com as posturas e necessidades dessas pessoas, apenas compreendê-las e aceitá-las.
Demonstre EMPATIA:
Procure colocar-se no lugar do outro, inclusive na dificuldade que você teria caso passasse pela mesma deficiência ou estivesse na mesma situação. Procure refletir e recolocar as suas idéias em outras próprias palavras, caso necessário, de maneira a demonstrar-lhe que o está entendendo e acompanhando.
Limite-se a recolocar sentimentos e idéias de que esteja seguro de terem sido expressos, não conclua ou interprete motivos profundos.
Gosto de pensar que um cromossomo a mais torna essas pessoas ainda mais lindas, queridas e especiais. Sei que hoje é um dia de lembrar as lutas para essas pessoas e suas famílias, mas também é um dia de glória, pois diante de tantas dificuldades, tem havido muitas vitórias. Por isso uma série de postagens sobre o assunto.
De todas as bandeiras do movimento e luta quanto a inclusão e acessibilidade está a comunicação. E quero direcionar este post para o respeito pela dignidade, pela independência, pela liberdade de fazer as próprias escolhas e pela autonomia individual das pessoas com deficiência, além de maior participação e inclusão na sociedade e pela a igualdade de oportunidades, conforme Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência”, ratificada pelo Brasil em 2008.
Já que para que todos esses princípios se concretizem, o acesso à informação é fundamental. E é necessário tornar a comunicação acessível, isso significa adaptar as informações, para que todas as pessoas, inclusive aquelas que tenham alguma deficiência, possam ter plena compreensão de seu conteúdo. As adequações devem ser feitas tanto na forma quanto no conteúdo da mensagem. Também é necessário colocar legendas em materiais audiovisuais, imagens e fotografias é possível que as pessoas com síndrome de Down e outras deficiências intelectuais adquiram conhecimento sobre si mesmas e sobre o mundo que as envolve.
Na minha rápida passagem por Recife, conheci o super super lindo e enorme Shopping Rio Mar Recife.
E uma das coisas que mais gostei, foi o monitor acessível. Olha o Hugo gente:
Isso mesmo, eles tem o Hand Talk, tecnologia que realiza tradução digital e automática para Língua de Sinais, utilizada pela comunidade surda.
A solução oferece ferramentas complementares ao trabalho do intérprete para auxiliar a comunicação entre surdos e ouvintes. A empresa foi criada em 2012, já foi premiada internacionalmente e é referência no segmento. Além de ser comandada por um simpático intérprete virtual, o Hugo.
O personagem é um fofo, e tudo que ele diz, em Língua de Sinais é bem fácil de entender.
Ainda no assunto, Inclusão e Acessibilidade, o RioMar Recife dispõe de elevadores com acessos a todos os pisos e banheiros adaptados para pessoas com deficiência física (atenção, Shopping Rio Mar Recife, não é portadores), além da cortesia de cadeiras de rodas convencionais e quadriciclos elétricos para que os clientes circulem com mais agilidade pelo Shopping.
Parabéns aos administradores! Amei estar com vocês e saber que estão sempre se esforçando em tornar o passeio das pessoas com deficiência no Shopping ainda mais prazerosa e confortável, com certeza foi um dos pontos altos da minha viagem a cidade, a grande e linda Recife.
Leia também quando a Daiane falou desse Tradutor de Libras quando ela começou o blog dela, o antigo Daia Make e Tal. Ah, e logo logo teremos ele aqui também.