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Cadê meu Intérprete? – A Lei no Brasil

Começamos a falar sobre nossos direitos de interprete, pois de acordo com o post anterior, somos iguais perante a Constituição Federal, não leu? Veja aqui:

Cadê meu intérprete? – O Princípio da Igualdade

Imagem: Reprodução da Internet

Hoje gostaria de ressaltar o que diz DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005, que regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, onde insere a Língua Brasileira de Sinais como disciplina curricular, decreta que as instituições de educação superior devem incluir a Libras como objeto de ensino, e que todos os surdos tem direito a acessoa  saúde e a um tratamento diferenciado, por meio do uso e difusão de Libras e da tradução e interpretação de Libras – Língua Portuguesa, realizados por servidores e empregados capacitados para essa função, bem como o acesso às tecnologias de informação.

 

Sim, está claro que temos direito a um interprete capacitado para uso e interpretação da nossa língua.

No meu caso, aqui na empresa que trabalho não tem, e quando em cursos, reuniões e treinamentos eu fico perdido em grande parte do tempo. Infelizmente é muito constrangedor, humilhante não entender o que outros colegas, ouvintes estão aprendendo em totalidade e eu em apenas uma parte. O evento sempre é chato, por eu não poder participar ativamente mesmo dando o meu máximo.

Cabe a nós surdos, exigirmos nossos direitos e nunca desistirmos.

Cabe a nós, sempre perguntarmos: –  Cadê nosso interprete?

 

 

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Cadê meu intérprete? – O Princípio da Igualdade

Hoje vamos iniciar aqui no Blog, uma série de postagens sobre o “interprete de libras” que todos nós surdos temos direito. Primeiramente falando sobre o principio da igualdade.

 

Imagem: Reprodução

A constituição Federal de 1988 adotou o princípio da igualdade de direitos, prevendo a igualdade de aptidão e a igualdade de possibilidades, ou seja, todos os cidadãos têm o direito de tratamento idêntico pela lei, e essa igualdade atua em dois planos distintos. De um lado, diante do legislador ou do próprio executivo, na edição de leis, atos normativos e medidas provisórias, impedindo que eles possam criar tratamentos abusivamente diferenciados a pessoas que se encontram em idênticas situações.

Por outro lado, na obrigatoriedade ao intérprete, basicamente, a autoridade pública, de aplicar a lei e os atos normativos de maneira igualitária, sem estabelecimento de diferenciações em razão de sexo, religião, convicções filosóficas ou políticas, raça, classe social.

 

É isso mesmo, todo surdo tem direito a um interprete. Assim, quaisquer normas que criem diferenciações abusivas no cotidiano de um surdo, sem qualquer finalidade lícita, serão incompatíveis com a Constituição Federal.

 

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Dia Mundial da Conscientização do Autismo – Balançando Sonhos

Você sabia que o transtorno do espectro autista ou autismo tem uma incidência em crianças maior do que a soma dos casos de AIDS, câncer e diabetes?

No Brasil, estima-se que existam dois milhões de autistas, mais da metade ainda sem diagnóstico. De acordo com a comunidade médica, um diagnóstico precoce aumenta significativamente a qualidade de vida do portador e o convívio com a família.

Com o intuito de ensinar os pais e jovens a lidarem com a doença, a Editora do Brasil oferece a obra Balançando sonhos, do autor Salvador Barletta Nery.

Balançando sonhos retrata de forma poética a questão do autismo. O narrador desvenda o misterioso mundo de seu irmão, que, no balanço da goiabeira, alegra a vida da família com sua silenciosa e especial presença.

 Autor: Salvador Barletta Nery
Ilustração: Félix Ners e Edu
Segmento: Literatura
Ano/Volume: A partir do 4° ano
ISBN: 9788510041669
Páginas: 32 páginas
Formato: 20 X 26 cm

Sobre a Editora do Brasil:

Fundada em 1943, a Editora do Brasil atua há mais de 70 anos com a missão de mudar o Brasil por meio da educação. Como empresa 100% brasileira, foca a oferta de conteúdos didáticos, paradidáticos e literários direcionados ao público infantojuvenil. Os títulos estão disponíveis para comercialização por meio da loja virtual da Editora Brasil (http://www.editoradobrasil.com.br/lojavirtual/)

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Dia internacional da Síndrome de Down: O Clube dos livros esquecidos

Dia internacional da Síndrome de Down: Comunique-se!

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Dia Mundial da Conscientização do Autismo

O autismo é uma síndrome comportamental que causa comprometimentos no relacionamento e interação com outras pessoas, na linguagem e apresenta comportamentos restritos e repetitivos. Hoje conhecido como Transtorno do Espectro Autista – TAE.

Ainda não existe um exame complementar, laboratorial ou de imagens para diagnosticar o autismo infantil. Ele ainda é identificado através de exames clínicos. E embora o diagnóstico só pode ser determinado por um especialista, é fundamental que as pessoas que trabalham e convivem com crianças saibam identificar sinais ou sintomas típicos de autismo, como:

  • A criança não se reconhece pelo nome. Após ser chamada e ela não responde (como ela é capaz de identificar outros sons, não se trata de um problema auditivo).
  • A criança prefere ficar sozinha. Muitas não fala e têm uma fisionomia pouco expressiva e não interagem com outras crianças. Algumas delas também pode se irritar facilmente.
  • Os autistas muitas vezes separam os objetos por cor, tamanho, etc. mantendo comportamentos repetitivos e sem finalidade aparente.
  • A criança utiliza as pessoas como instrumento. Ou seja, pega na mão do adulto e o leva até o lugar onde quer que ele faça algo que ela deseja, ao invés de pedir o que quer na forma de uma solicitação verbal.

Uma vez identificado que o processo de desenvolvimento está alterado, a criança deve ser examinada por um especialista (pediatra, psiquiatra e neurologista infantil) para que o diagnóstico seja feito e os tratamentos reconhecidamente eficazes sejam instituídos.

 

O diagnóstico precoce e a implantação correta dos tratamentos resultarão em significativa melhoria no desenvolvimento infantil e na qualidade de vida da criança e de seus familiares.

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Dia Mundial da Conscientização do Autismo – O meteoro Erick

Hoje é o dia Mundial da Conscientização do Autismo, e vamos homenagear o goiano de Leopoldo de Bulhóes, Erick Henrique de 11 anos, que já está famoso nas redes sociais devido ser fã do cantor Luan Santana. Vamos conhece-lo?

Imagem: Reprodução – Cristiano Borges/ Jornal O Popular

Histórico e dificuldades: 

Em entrevista ao Blog dos Perné’s, Suellen (mãe de Erick) nos informou que com 5 anos, ele começou a apresentar um comportamento incomum. tornando uma criança muito inquieta, nervosa e que não conseguia dormir bem. Aos 6 anos passou a ter crises convulsivas.

Em consulta a um Neurologista, embora não preencha todos os critérios, ele foi pré diagnosticado com autismo e encaminhado para um Neuropediatra.

Porém, sem condições financeiras de pagar um atendimento particular, a mãe só conseguiu uma consulta pelo SUS mais de três anos depois, sendo que em dezembro do ano passado foi atendido no Hospital das Clínicas em Goiânia. E o pré diagnosticou com Epilepsia e Autismo de grau Leve. O diagnostico final só sairá depois de fazer exames genéticos como Cariotipo e CMA, sendo que este último não conseguiu fazer, devido a falta de verba pelo SUS.

 

O fenômeno Luan Santana:

A música do Luan Santana entrou na vida de Erick após as primeiras crises nervosas e convulsões, ou seja após os 6 anos. A mãe tinha comprado o primeiro DVD e quando nas crises de raiva, choro ou inquietações, ela percebia que Erick se acalmava.

– É como jogar água no fogo. Ele muda o comportamento totalmente, diz Suellen.

Então hoje já sabemos a terapia, em casa ou na escola, e Erick é fã, pois até mesmo falando um pouco enrolado, ele as vezes até mesmo pede pra colocar, a sua música preferida: Meteoro. .

Dependência, brincadeiras e educação: 

Ele também não brinca, com brinquedos “normais”. Se der, ele quebra. E depois com agressividade fica tentando arrumar. Mas se diverte, é com embalagens de shampoo, colheres, galhos e etc..

Ainda assim, ele estuda na APAE de Silvânia/Goiás, a 19 km de onde mora, e o trajeto é feito na Van Escolar da prefeitura. A escola onde tem professores capacitados e tratamento psiquiátrico e psicológico. Mas ainda não consegue aprender nada, nem escrever o nome. E também não se enturma.

Apesar de tudo, Erick é muito carinhoso, mas também dependente até para atividades simples como tomar banho, e escovar os dentes. Segundo Suellen, ela precisa sempre ficar de olho, pois ele não tem noção do perigo.

Futuro: 

Pode ser incerto, mas a família espera que o diagnostico correto seja concluído ainda este ano. Só assim ele pode de fato receber um atendimento mais adequado. E também espera poder ter disponível um atendimento médico gratuito que Erick tanto precisa, e quem sabe um Suellen, possa se emocionar vendo  Erick e Luan cantando juntos:: “Te dei o sol, te dei o mar / Pra ganhar seu coração / Você é raio de saudade / Meteoro da paixão …”

E claro que essa dupla a gente quer ver e rever!

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Dia internacional da Síndrome de Down: Comunique-se!

O dia internacional da Síndrome de Down chegou. E este é o segundo post  hoje aqui no blog, sobre essas pessoas tão queridas e especiais,

Logo você percebe que ela é diferente. Tem os olhos puxadinhos, nariz achatadinho, e pode ser muito carinhosa. Antes de mais nada tenha em mente que ela aprende as coisas um pouquinho devagar, mas aprende. As vezes não se comunica bem, mas se comunica sim, seja utilizando frases ou palavras pequenas, por sinais ou gestos mímicas.

Mas falando em comunicação, vamos conferir algumas dicas para que a comunicação, não apenas com pessoas com Síndrome de Down, mas com qualquer deficiência seja eficaz?

ESCUTE:

Mantenha contato visual, sem exagerar.
Mantenha uma atitude atenta e calma. Avalie se é necessário mais atenção, porque a criança com síndrome de Down, por exemplo, pode demorar mais para aprender as coisas.
Procure fazer com que sua comunicação tanto verbal como não verbal assegure ao outro que você está atento.
Tolere, sem ansiedades, o silêncio da pessoa.
Depois de fazer uma pergunta, é importante silenciar. Se o outro não responder de imediato, evite o impulso de preencher o silêncio com seus comentários. Dê-lhe a oportunidade de entender ou pensar na sua resposta.

Imagem: Reprodução

RESPEITE:
Abstenha-se de julgamento na comunicação.
Crie condições para que as pessoas com deficiência possa expressar suas idéias, sentimentos, valores e atitudes. Isto não significa que você deva concordar com as posturas e necessidades dessas pessoas, apenas compreendê-las e aceitá-las.

Demonstre EMPATIA:

Procure colocar-se no lugar do outro, inclusive na dificuldade que você teria caso passasse pela mesma deficiência ou estivesse na mesma situação.                                                                                                                                                                   Procure refletir e recolocar as suas idéias em outras próprias palavras, caso necessário, de maneira a demonstrar-lhe que o está entendendo e acompanhando.
Limite-se a recolocar sentimentos e idéias de que esteja seguro de terem sido expressos, não conclua ou interprete motivos profundos.

Leia também:

Artigos sobre Inclusão, Surdez e Língua de Sinais

Dia internacional da Síndrome de Down: Comunicação Acessível

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Dia internacional da Síndrome de Down: Comunicação Acessível

Hoje é o dia internacional da Síndrome de Down,

Gosto de pensar que um cromossomo a mais torna essas pessoas ainda mais lindas, queridas e especiais. Sei que hoje é um dia de lembrar as lutas para essas pessoas e suas famílias, mas também é um dia de glória, pois diante de tantas dificuldades, tem havido muitas vitórias. Por isso uma série de postagens sobre o assunto.

De todas as bandeiras do movimento e luta quanto a inclusão e acessibilidade está a comunicação. E quero direcionar este post para o respeito pela dignidade, pela independência, pela liberdade de fazer as próprias escolhas e pela autonomia individual das pessoas com deficiência, além de maior participação e inclusão na sociedade e pela a igualdade de oportunidades, conforme Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência”, ratificada pelo Brasil em 2008.

Esse é o Asher, modelo infantil com Síndrome de Down. Imagem: Reprodução/Facebook/Kidswithdownsyndrome

Já que para que todos esses princípios se concretizem, o acesso à informação é fundamental. E é necessário tornar a comunicação acessível, isso significa adaptar as informações, para que todas as pessoas, inclusive aquelas que tenham alguma deficiência, possam ter plena compreensão de seu conteúdo. As adequações devem ser feitas tanto na forma quanto no conteúdo da mensagem. Também é necessário colocar legendas em materiais audiovisuais, imagens e fotografias é possível que as pessoas com síndrome de Down e outras deficiências intelectuais adquiram conhecimento sobre si mesmas e sobre o mundo que as envolve.

Leia também:

A beleza da diversidade, do talento e do respeito

Compreendendo o “Mundo dos Diferentes”.

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Dica de Leitura: “Entre silêncios e gestos” de Marcos Arthur.

Hoje estamos iniciando um novo tema aqui no blog: Dicas e Resenhas de livros, lançamentos e novidades das editoras. E quero iniciar indicando o livro “Entre silêncios e gestos” do autor Marcos Arthur, lançado pela Editora do Brasil. O mesmo tem tudo a ver com nosso blog, pois estamos sempre nos esforçando em falar sobre acessibilidade, inclusão, bullying e surdez. Vamos a um breve resumo?

Marcel teve Polimielite quando criança, e como tempo apesar das dificuldades da deficiência e sentimentos que ela trazem como medo e solidão, ele descobre uma maneira de reagir a vida, já que tem talento especial para o teatro de pantomima – a arte de expressar sentimentos por meio de gestos e atitudes, em silêncio. É um relato marcante e emocionante de um jovem que vira o jogo e enfrenta seus piores pesadelos sem emitir uma única palavra, valendo-se apenas de seus gestos preciosos.  Um de seus principais expoentes,  o francês Marcel Marceau, inspirou os pais do personagem principal da obra. Uma frase de Marceau resume sua arte: “Um mágico transforma o visível em invisível. O mímico transforma o invisível em visível”.

O livro também discute a questão da inclusão. Antes, o que algumas pessoas tentavam esconder e excluir por ser diferente, hoje ganhou um olhar mais atento e sensível, pois cada vez mais se percebe que as diferenças podem somar. “Discutir essa questão tão séria já demonstra um avanço, mas há também, ainda, muita discriminação. A importância de se abrir oportunidades a todos, independentemente das peculiaridades de cada um, é enorme, e acredito que, mesmo a passos lentos e com inúmeros questionamentos, chegaremos a uma sociedade mais inclusiva”,

Com certeza um grande exemplo e uma grande inspiração para nós hoje. Eu que não sou bobo já quero o meu e quando ler vou contar aqui o que achei.

Sobre o autor:

Marcos Arthur é músico, compositor, escritor, ilustrador e designer gráfico. Estudou música no Instituto Musical de São Paulo e na Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Foi um dos fundadores do premiado Núcleo Zambelê, cuja proposta era a de montar espetáculos essencialmente musicais, dirigidos ao público infanto juvenil. O grupo chegou a receber o prêmio de Revelação, da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA). Marcos foi indicado também como Melhor Autor em “Vamos Atrás do Raio de Sol” (Prêmio Apetesp) e “Chimbirins e Chimbirons” (Prêmio Mambembe), todas encenadas pelo núcleo. Escreveu e ilustrou seu primeiro livro infantojuvenil “O Avô de Arthurzinho Tocava Moedroca”, em 2014, pela editora Edebê. “Entre silêncios e gestos” é seu primeiro publicado pela Editora do Brasil.

Sobre a Editora do Brasil:

Fundada em 1943, a Editora do Brasil atua há mais de 70 anos com a missão de mudar o Brasil por meio da educação. Como empresa 100% brasileira, foca a oferta de conteúdos didáticos, paradidáticos e literários direcionados ao público infanto-juvenil. Foi fundadora da CBL, SNEL, FNLIJ, IPL e da Abrelivros. Os títulos da Editora do Brasil podem ser adquiridos por meio de seu e-commerce: (http://www.editoradobrasil.com.br/lojavirtual/) ou em livrarias e lojas físicas como, por exemplo, sua loja, em São Paulo (Rua Conselheiro Nébias, 891 – Campos Elíseos).

Serviço:

Autor: Marcos Arthur

Ilustração: Marcos Arthur

Formato: 14 x 20 cm

Número de páginas: 120

ISBN: 978-85-10-06154-4

Preço sugerido: R$ 41,40

www.editoradobrasil.com.br

Leia também: Rótulos, Discriminação, Fofocas e Mentiras – Não!

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Crianças com Síndrome de Down encantam a moda goiana

Um mundo justo e igualitário para todos não é impossível. E o amor e a oportunidade devem ser para todos, assim como o Sol e a Chuva são.

Sol? Oba! Muitos amam o verão e as oportunidades que eles nos trazem para se refrescar, Nada melhor que uma piscina, ou o mar. Aliás, até o banho divertido de mangueira vale, né?

Então, já falamos da cores da Ceci Moda Praia aqui, e que suas cores, junto com alegria e conforto, vieram pra ficar. Mas o mais legal de tudo que assim como nós aqui no Blog dos Perné’s, a marca ama Moda e também apoia a Inclusão Social, de fato nada mais natural que no lançamento da primeira coleção, tenha duas lindas crianças, mini modelos portadores do Cromossomos 21, isto é com Síndrome de Down. Vamos conhece-los?

  • Este é o Marcos Filho, tem 6 anos, um grande modelinho e “Dublador”. Por isso mesmo é artista, ele ama tirar fotos e desfilar, De todas brincadeiras, sua preferida é “Pique Esconde”. Atualmente estuda numa escola regular municipal. E faz acompanhamento com fonoaudiólogos no CRER, em Goiânia.
Sindrome de Down_Moda Goiana_BlogdosPernés

Cadê o Marcos Filho? – Achooou!

 

  • Esta é a Yammane Vytória: Essa princesa, tem 5 aninhos e está sempre alegre e é muito carinhosa. Ama ir a escola, cantar e desfilar. Que linda!
Sindrome de Down_Moda Goiana_BlogdosPernés

Que alegria! Amamos a desenvoltura dessa bailarina. 

 

Sindrome de Down_Moda Goiana_BlogdosPernés

Juntos, só amor e companheirismo!

E nós, desejamos muita saúde para esses pimpolhos. Que Deus os abençoe sempre.Parabéns as mamães por cuidarem desses tesouros e a Ceci Moda Praia e equipe por dar essa oportunidade a eles, afinal moda, diversão e inclusão tem um ponto a mais. #VivaaInclusão!

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Como ajudar pessoas cegas!

Informação é fundamental para vencer as barreiras do preconceito e da discriminação, promovendo o respeito à diversidade humana. Muitas vezes, a principal barreira é a atitude em relação às pessoas com deficiência.

Portanto, lembre-se:

  • Sempre que quiser ajudar, pergunte qual é a melhor maneira de proceder;

  • Bom senso e naturalidade são essenciais no relacionamento com as pessoas com deficiência. Trate-as conforme a sua idade. Se for uma criança, trate-a como uma criança, ser for um adulto, trate-a como um adulto.

  • Não se ofenda se a oferta for recusada, pois nem sempre ela é necessária;

  • Não faça de conta que a deficiência não existe. Se você se relacionar com uma pessoa com deficiência como se ela não tivesse uma deficiência, você vai ignorar uma característica muito importante dela. Dessa forma, você não estará se relacionando com ela, mas com outra pessoa, uma que você inventou, que não é real.

  •  Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração. Não subestime as possibilidades, nem superestime as dificuldades e vice-versa.

  •  As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas. A isso chamamos de empoderamento das pessoas com deficiência, ou seja, ao fato de tomarem o poder de suas próprias vidas.

  • Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa sem deficiência. Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades e, por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Pessoas com deficiência são iguais na diferença que as caracterizam.

Falando nisso, na última semana falei sobre alguma das dificuldades que enfrento por ser surdo, e esclareci alguns mitos e termos relacionados as pessoas com deficiência. Ainda não leu? Clique aqui. 

E continuando, essa semana é a vez de discutirmos as barreiras das pessoas com deficiência visual. Vamos nessa?

  1. Utilize naturalmente termos como “cego”, “ver” e “olhar”. Os cegos também os utilizam.
  2. Ao conversar com uma pessoa cega, não é necessário falar mais alto, a menos que ela o solicite.
  3. Ao conduzir uma pessoa cega, ofereça seu braço (cotovelo) para que ela segure. Não agarre-a, nem puxe pelo braço ou pela bengala.
  4. Ao explicar a direção para um cego, indique distância e pontos de referência com clareza: “tantos metros à direita, à esquerda”.
  5. Evite termos como: “por aqui” e “por ali”.
  6. Informe sobre os obstáculos existentes, como degraus, desníveis e outros;
  7. Quando houver necessidade de passar por lugares estreitos, como portas e corredores, posicione seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa segui-lo;
  8. Sempre que se ausentar do local, informe a pessoa, caso contrário ela ficará falando sozinha. O cão-guia nunca deve ser distraído de seu dever;
  9. Evite brincar com o cão, pois a segurança de uma pessoa pode depender do alerta e da concentração do cão.

E se for cego e surdo?

  1. Pergunte como deve se comunicar com o surdocego ao seu guia-intérprete ou acompanhante;
  2. Ao chegar perto de uma pessoa surdocega, toque-o levemente nas mãos, para sinalizar que está a seu lado;
  3. Alguns surdocegos comunicam-se colocando a mão em seu maxilar, para sentir a vibração do som que você está emitindo.

Sou surdo, mas tenho voz e exijo respeito – Mitos e Verdades!

 

Fonte: Bengala LegalPrefeitura de São Paulo.

Edicão e Atualização: Blog dos Pernés.

Imagens: Reprodução!

Até a próxima!

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