Ajude: Todos pelo Kaká

Carlos Eduardo Capucho Maia, nasceu em 08 de Janeiro de 2008 com muitas complicações no parto, e foi direto pra UTI (Unidade de Terapia Intensiva), ficando lá por 40 dias, e ao sair foi diagnosticado com paralisia cerebral espástica e que ficaria com sequelas na parte motora.

Desde os seis meses ele faz todos os tipos de fisioterapias 3 vezes por semana no CRER, ele tem uma irmãzinha com uma diferença de apenas 1 ano e meio de diferença, foi ela que carinhosamente passou a chamá-lo de Kaká. O Kaká não tem problema neurológico, e é uma criança extremamente inteligente e com muita vontade de viver. Seu grande sonho foi sempre o de poder andar, brincar, jogar bola e se divertir como todas as crianças de sua idade.

Há alguns anos, descobrimos um médico, o Dr. TS Park que desenvolveu uma técnica cirúrgica chamada Rizotomia Dorsal Seletiva. Trata-se de um procedimento que reverte o quadro dessas crianças dando mais qualidade de vida e com grandes possibilidades até de em futuro próximo andar normalmente. Acontece que esse médico e o hospital ficam nos EUA, na cidade de Sant Luis em Missouri, e assim que descobrimos este procedimento entramos em contato com o hospital e passamos a enviar todos os tipos de exames e históricos do Kaká, na intenção de conseguir com que ele fosse aprovado e selecionado para a cirurgia. Fomos também atrás de alunos do médico que já fazem o procedimento no Brasil embora com resultados menores, mas nos informaram que devido à idade do Kaká hoje o procedimento só teria um resultado satisfatório com o Dr TS Park.

Em março/2017 desse ano tivemos a grata surpresa de ter ele selecionado, porém os custos são por nossa conta, e inicialmente o que foi nos passado, é o valor de R$ 280 mil. Infelizmente não temos esse valor, mas é um sonho de ver nosso filho andando, de modo que iniciamos nas redes sociais a campanha “Todos Pelo Kaká”, na intenção de arrecadarmos esta quantia até outubro pra já fazermos os pagamentos e definirmos a data da cirurgia,  já que mês definido já será em novembro, uma vez que o Kaká já está com 9 anos, e o quanto antes a cirurgia, melhora será o resultado.

——– Por Gabriela Capucho e Luciano Maia para o Blog dos Perné’s.

Até ontem, 09/10/2017, faltavam R$ 78 mil, e a família só tem até o dia 15/10/2017, para providenciar os pagamentos ao hospital,  se você, quer saber como ajudar, Na foto acima, há as contas que você pode contribuir com qualquer quantia. Há também na internet, outra opção que está no site, Vakinha, que poderá acessa-lo clicando aqui. Se for o caso, pode também disseminar este post para amigos e familiares nas redes sociais.

Graças a sua ajuda, o nosso grande Kaká, estará correndo e brincando pelos parques na nossa linda Goiânia. E tudo há de acontecer, pois estamos na torcida. Um por todos, e todos pelo Kaká. Vai Kaká!

O direito ao Intérprete é respeitado em parto no Maranhão

Estava difícil controlar a ansiedade para conhecer o pequeno Maykon.

Imagem: Divulgação da Internet

A chegada do terceiro filho do casal Maik e Louize Oliveira é um capítulo especial na vida deles e de muito mais gente, a partir de então.

De acordo com o artigo forma inédita os pais puderam acompanhar e interagir com a equipe médica durante o parto e viver toda essa experiência como se fosse a primeira vez. E foi! Pela primeira vez no Maranhão, um casal com deficiência auditiva conseguiu o direito de ter o acompanhamento de um intérprete de libras durante o nascimento do filho.

Maikon nasceu na Maternidade Marly Sarney na segunda-feira  (7), com 4 kg, 52 cm e muita saúde.

“Eu estou muito feliz, graças a Deus deu tudo certo. Foi muito bom, o médico foi muito atencioso. Com a intérprete foi bem mais fácil a comunicação”, ressaltou a mãe do Maikon.

Emocionado, o pai conta sobre a realização de presenciar o nascimento do novo filho. “Eu tô muito emocionado e muito feliz”, comentou.

Durante a gestação Louize foi acompanhada pela intérprete Jacy Estrela, que é interprete da Central de Interpretação de Libras (CIL), serviço vinculado à Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop). Jacy acompanhou todo o pré-natal, auxiliando a mãe nas consultas médicas, planejamento familiar, exames, até o pós-parto.

“Intermediar essa comunicação foi um momento ímpar, único. O primeiro de muitos que a gente espera que ainda possa vir”, ressaltou a intérprete.

O parto cesariano foi rápido e tranquilo, durou cerca de 15 minutos. Com uma média de vinte partos por dia, a Maternidade Marly Sarney talvez ainda não estivesse ciente da importância do fato que aconteceria ali em algumas horas. Surpreso, o médico do plantão, Paulo Sérgio Gusmão Lemos, ficou contente com a novidade e emocionado por presenciar um momento tão bonito.

O Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008, em conformidade com o procedimento previsto no § 3º do art. 5º da Constituição do Brasil institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando a sua inclusão social e cidadania.

Parabéns a todos os envolvidos e a maternidade que respeitou a lei por  garantir direitos básicos como acessibilidade, comunicação informação e igualdade, previstos nos artigos 3º ao 6º a família surda.

Fonte: Ma10

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A in-utilidade dos 0800 para deficientes auditivos ou de fala.

A Anatel e a Acessibilidade para pessoas com Deficiência

A Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, promulgada em 2008, consolidou a acessibilidade como princípio e direito humano fundamental. Também consagrou o princípio da liberdade de expressão e de opinião e acesso à informação. A Convenção é um marco para o segmento das pessoas com deficiência, que propõe alterar o cenário de exclusão e invisibilidade. O modelo social previsto na Convenção orienta que as barreiras à comunicação e à informação sejam eliminadas, para possibilitar a inclusão das pessoas com deficiência.

No âmbito de sua competência, a Anatel deve estimular que as prestadoras de serviços de telecomunicações e fabricantes considerem todos os aspectos relativos à acessibilidade para pessoas com deficiência, com relação aos serviços e produtos oferecidos. É de fundamental importância que seja proporcionado aos usuários com deficiência informações e serviços em formatos acessíveis.

Nesse sentido, a agência tem editado uma série de regras a serem cumpridas pelas empresas do setor.

As principais delas são:

  • Telefonia fixa, Telefonia celular, Banda larga fixa e TV por assinatura

As operadoras de telefonia fixa, telefonia celular, banda larga fixa e televisão por assinatura devem disponibilizar, no mínimo, o demonstrativo dos valores parciais e o valor total para pagamento, escritos em braile. Também devem garantir que a sua comunicação com consumidores com deficiência visual, auditiva ou da fala seja realizada por meio adequado em quaisquer interações; e observar as regras de acessibilidade dispostas em legislação específica nos Setores de Atendimento Presencial.

Com relação ao conteúdo do contrato de prestação do serviço e do plano de serviço, existe obrigação das operadoras de banda larga fixa reforçando que os mesmos devem ser disponibilizados em formato acessível às pessoas com deficiência visual.

No caso da telefonia fixa, há expressamente o dever de garantir acessibilidade ao serviço, mediante a supressão de barreira na comunicação e informação.

Todas as prestadoras devem possuir atendimento especializado e prioritário às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

  • 142 – Central de intermediação

As operadoras de telefonia fixa e celular são obrigadas a manter centrais de intermediação para atender a pessoas com deficiência auditiva ou da fala. Estas centrais atendem pelo número 142 e funcionam 24 horas por dia.

Para usar o serviço, o usuário com deficiência deve utilizar um telefone especial – o Terminal Telefônico para Surdos (TTS) – que conta com teclado alfanumérico e tela e possibilita a digitação de mensagens. Quando a pessoa com deficiência liga para o número 142, um atendente da operadora encaminha a mensagem digitada, convertendo-a em mensagem de voz, para o destinatário sem deficiência e vice-versa. A chamada – que pode ser feita para telefone fixo ou celular – só começará a ser tarifada a partir do atendimento pelo destinatário.

  • Instalação de telefones fixos

Em todas as localidades com mais de 300 habitantes, as solicitações de instalação de linha residencial ou comercial feitas por pessoas com deficiências devem ser atendidas no prazo fixado no Plano Geral de Metas de Universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado prestado no regime público – PGMU. Nesses casos, cabe ao solicitante adquirir um aparelho adaptado, tal como o Terminal Telefônico para Surdos – TTS, que conta com teclado que permite à pessoa com deficiência auditiva ou da fala digitar uma mensagem de texto para o destinatário que tenha também um aparelho adaptado ou para a central de intermediação, por meio do número 142. Também nesse caso é importante, antes de adquirir o aparelho, verificar se ele é homologado pela Anatel.

  • Orelhões adaptados

Em toda localidade com mais de 300 habitantes, deve haver percentual de telefones públicos adaptados para cada tipo de deficiência, seja auditiva, da fala ou de locomoção, conforme estabelecido no Plano Geral de Metas de Universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado prestado no regime público – PGMU. Pessoas com deficiência podem – diretamente ou por meio de representante – solicitar à concessionária de telefonia fixa de sua região a instalação de um orelhão adaptado. O prazo para instalação é de sete dias e os custos são integralmente pagos pela prestadora.

Todos os orelhões devem estar adaptados às pessoas com deficiência visual. Para saber o número e a localização de todos os orelhões adaptados, consulte as informações disponíveis no Sistema Fique Ligado, ou na central de informação e de atendimento ao usuário das prestadoras de Serviço Telefônico Fixo Comutado (telefonia fixa), bem como em suas páginas na internet e em suas lojas de atendimento pessoal, pois é uma obrigação tornar disponível o endereço dos TUP(s) adaptados para pessoas com deficiência.

  • Telefonia celular

No caso da telefonia celular, pessoas com deficiência de fala ou audição podem utilizar as mensagens de texto (SMS ou torpedos) já oferecidas normalmente pelas operadoras em diferentes planos, pacotes e promoções de serviço. Além disso, as operadoras têm obrigação de oferecer às pessoas com deficiência auditiva e da fala, a preços razoáveis, um plano alternativo de serviço nas modalidades pós-paga e pré-paga.

Além das ações adotadas pela Agência, o Mobile & Wireless Forum – MWF desenvolveu e disponibilizou na rede mundial de computadores uma página de internet para apoiar usuários de telecomunicações deficientes. Esse site, com dados alimentados diretamente pelos fabricantes de telefones celulares e tablets, é hoje conhecido como GARI, abreviação do Inglês para “Global Accessibility Reporting Initiative”. Essa página apoia os usuários com deficiência na seleção de um modelo que atenda as suas necessidades em telecomunicações, a partir da consulta aos aparelhos acessívies disponíveis no mercado.

  • TV por assinatura

As prestadoras do serviço devem tornar disponível, independente do plano de serviço contratado e sempre que solicitado pelo usuário, decodificador que assegure em todas suas saídas de sinal (analógicas e digitais) a utilização de janelas com interprete da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) ou a subtitulação, por meio de legenda oculta.

Fonte: Anatel.

Comentário deste Blogger: A Claro dispõe o e-mail para atendimento: faleconosco.claro@claro.com.br.

Eu como surdo, já utilizei este canal e atualmente o utilizo.

Infelizmente minha questão ainda não foi resolvida e estou aguardando interferência da ANATEL para resolver meu problema de dados da internet, não disponibilizados automaticamente pelo quarto mês consecutivo. Uma vergonha!

De qualquer modo, é uma opção para contato com a operadora.

Leia também: 

Anatel publica vídeos em Libras para surdos

Cadê meu intérprete? – A Necessidade

A comunicação é um fator fundamental para o ser humano e LIBRAS é uma ferramenta que possibilita a interação dos surdos.
Os intérpretes de língua de sinais surgiram devido a necessidade da comunidade surda de possuir um profissional que auxiliasse no processo de comunicação com as pessoas ouvintes. Inicialmente, a atuação era informal, ou seja, pais ou membros da família das pessoas surdas faziam essa função.

Entretanto, para que isso ocorresse de modo formal foi necessário que a Língua Brasileira de Sinais fosse oficializada.
Atualmente há leis em vigor que regulamentam a profissão e determinam a formação desse profissional. Uma dessas leis é a LEI Nº 12.319 DE 01.09.2010 que regulamenta a profissão de Tradutor e Interprete de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.

Leia mais sobre o Interprete de Libras.

Mas o que faz esse profissional?

Sua função é interpretar de uma dada língua de sinais para outro idioma, ou deste outro idioma para uma determina língua de sinais de maneira simultânea e consecutiva.

O intérprete de Libras é o profissional que domina a língua de sinais e a língua falada do país e que é qualificado para desempenhar a função. Ele deve ter domínio dos processos, dos modelos, das estratégias e técnicas de tradução e interpretação, além de possuir formação específica na área de sua atuação (por exemplo, a área da educação).

No Brasil, o intérprete deve dominar a Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Ele também pode dominar outras línguas, como o inglês, o espanhol, a língua de sinais americana e fazer a interpretação para a língua brasileira de sinais ou vice-versa (por exemplo, conferências internacionais).

A função de intérprete exige que sejam seguidos alguns preceitos éticos:

– Imparcialidade (interpretação neutra, sem dar opiniões pessoais);
– Distância profissional (não haver interferência da vida pessoal)
– Confiabilidade (sigilo profissional);
– Discrição (estabelecer limites no seu envolvimento durante a atuação);
– Fidelidade (interpretação deve ser fiel, sem alterar a informação mesmo que seja com a intenção de ajudar).

Área de atuação

A categoria profissional possui código de ética e respaldo institucional, associações de pessoas surdas, Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, Federação Mundial dos Surdos, entre outras. O intérprete de libras deve ser um profissional capacitado e/ou habilitado em processos de interpretação de língua de sinais, atuando em situações formais como: escolas, palestras, reuniões técnicas, instituições religiosas, fóruns judiciais, programas de televisão e etc.

Além disso, o Decreto 5.626 exige que seja garantido interprete para surdos, em consultas médicas em todos os níveis de atendimento, e que toda empresa devem garantir atendimento e tratamento adequado aos surdos, incluindo seus empregados e clientes. Há também um projeto em que Agencias bancárias também tenham essa obrigatoriedade.

 

Cadê meu Intérprete? – A Lei no Brasil

Começamos a falar sobre nossos direitos de interprete, pois de acordo com o post anterior, somos iguais perante a Constituição Federal, não leu? Veja aqui:

Cadê meu intérprete? – O Princípio da Igualdade

Imagem: Reprodução da Internet

Hoje gostaria de ressaltar o que diz DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005, que regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, onde insere a Língua Brasileira de Sinais como disciplina curricular, decreta que as instituições de educação superior devem incluir a Libras como objeto de ensino, e que todos os surdos tem direito a acessoa  saúde e a um tratamento diferenciado, por meio do uso e difusão de Libras e da tradução e interpretação de Libras – Língua Portuguesa, realizados por servidores e empregados capacitados para essa função, bem como o acesso às tecnologias de informação.

 

Sim, está claro que temos direito a um interprete capacitado para uso e interpretação da nossa língua.

No meu caso, aqui na empresa que trabalho não tem, e quando em cursos, reuniões e treinamentos eu fico perdido em grande parte do tempo. Infelizmente é muito constrangedor, humilhante não entender o que outros colegas, ouvintes estão aprendendo em totalidade e eu em apenas uma parte. O evento sempre é chato, por eu não poder participar ativamente mesmo dando o meu máximo.

Cabe a nós surdos, exigirmos nossos direitos e nunca desistirmos.

Cabe a nós, sempre perguntarmos: –  Cadê nosso interprete?

 

 

Cadê meu intérprete? – O Princípio da Igualdade

Hoje vamos iniciar aqui no Blog, uma série de postagens sobre o “interprete de libras” que todos nós surdos temos direito. Primeiramente falando sobre o principio da igualdade.

 

Imagem: Reprodução

A constituição Federal de 1988 adotou o princípio da igualdade de direitos, prevendo a igualdade de aptidão e a igualdade de possibilidades, ou seja, todos os cidadãos têm o direito de tratamento idêntico pela lei, e essa igualdade atua em dois planos distintos. De um lado, diante do legislador ou do próprio executivo, na edição de leis, atos normativos e medidas provisórias, impedindo que eles possam criar tratamentos abusivamente diferenciados a pessoas que se encontram em idênticas situações.

Por outro lado, na obrigatoriedade ao intérprete, basicamente, a autoridade pública, de aplicar a lei e os atos normativos de maneira igualitária, sem estabelecimento de diferenciações em razão de sexo, religião, convicções filosóficas ou políticas, raça, classe social.

 

É isso mesmo, todo surdo tem direito a um interprete. Assim, quaisquer normas que criem diferenciações abusivas no cotidiano de um surdo, sem qualquer finalidade lícita, serão incompatíveis com a Constituição Federal.

 

Dia Mundial da Conscientização do Autismo – Balançando Sonhos

Você sabia que o transtorno do espectro autista ou autismo tem uma incidência em crianças maior do que a soma dos casos de AIDS, câncer e diabetes?

No Brasil, estima-se que existam dois milhões de autistas, mais da metade ainda sem diagnóstico. De acordo com a comunidade médica, um diagnóstico precoce aumenta significativamente a qualidade de vida do portador e o convívio com a família.

Com o intuito de ensinar os pais e jovens a lidarem com a doença, a Editora do Brasil oferece a obra Balançando sonhos, do autor Salvador Barletta Nery.

Balançando sonhos retrata de forma poética a questão do autismo. O narrador desvenda o misterioso mundo de seu irmão, que, no balanço da goiabeira, alegra a vida da família com sua silenciosa e especial presença.

 Autor: Salvador Barletta Nery
Ilustração: Félix Ners e Edu
Segmento: Literatura
Ano/Volume: A partir do 4° ano
ISBN: 9788510041669
Páginas: 32 páginas
Formato: 20 X 26 cm

Sobre a Editora do Brasil:

Fundada em 1943, a Editora do Brasil atua há mais de 70 anos com a missão de mudar o Brasil por meio da educação. Como empresa 100% brasileira, foca a oferta de conteúdos didáticos, paradidáticos e literários direcionados ao público infantojuvenil. Os títulos estão disponíveis para comercialização por meio da loja virtual da Editora Brasil (http://www.editoradobrasil.com.br/lojavirtual/)

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Dia internacional da Síndrome de Down: O Clube dos livros esquecidos

Dia internacional da Síndrome de Down: Comunique-se!

Dia Mundial da Conscientização do Autismo

O autismo é uma síndrome comportamental que causa comprometimentos no relacionamento e interação com outras pessoas, na linguagem e apresenta comportamentos restritos e repetitivos. Hoje conhecido como Transtorno do Espectro Autista – TAE.

Ainda não existe um exame complementar, laboratorial ou de imagens para diagnosticar o autismo infantil. Ele ainda é identificado através de exames clínicos. E embora o diagnóstico só pode ser determinado por um especialista, é fundamental que as pessoas que trabalham e convivem com crianças saibam identificar sinais ou sintomas típicos de autismo, como:

  • A criança não se reconhece pelo nome. Após ser chamada e ela não responde (como ela é capaz de identificar outros sons, não se trata de um problema auditivo).
  • A criança prefere ficar sozinha. Muitas não fala e têm uma fisionomia pouco expressiva e não interagem com outras crianças. Algumas delas também pode se irritar facilmente.
  • Os autistas muitas vezes separam os objetos por cor, tamanho, etc. mantendo comportamentos repetitivos e sem finalidade aparente.
  • A criança utiliza as pessoas como instrumento. Ou seja, pega na mão do adulto e o leva até o lugar onde quer que ele faça algo que ela deseja, ao invés de pedir o que quer na forma de uma solicitação verbal.

Uma vez identificado que o processo de desenvolvimento está alterado, a criança deve ser examinada por um especialista (pediatra, psiquiatra e neurologista infantil) para que o diagnóstico seja feito e os tratamentos reconhecidamente eficazes sejam instituídos.

 

O diagnóstico precoce e a implantação correta dos tratamentos resultarão em significativa melhoria no desenvolvimento infantil e na qualidade de vida da criança e de seus familiares.

Dia Mundial da Conscientização do Autismo – O meteoro Erick

Hoje é o dia Mundial da Conscientização do Autismo, e vamos homenagear o goiano de Leopoldo de Bulhóes, Erick Henrique de 11 anos, que já está famoso nas redes sociais devido ser fã do cantor Luan Santana. Vamos conhece-lo?

Imagem: Reprodução – Cristiano Borges/ Jornal O Popular

Histórico e dificuldades: 

Em entrevista ao Blog dos Perné’s, Suellen (mãe de Erick) nos informou que com 5 anos, ele começou a apresentar um comportamento incomum. tornando uma criança muito inquieta, nervosa e que não conseguia dormir bem. Aos 6 anos passou a ter crises convulsivas.

Em consulta a um Neurologista, embora não preencha todos os critérios, ele foi pré diagnosticado com autismo e encaminhado para um Neuropediatra.

Porém, sem condições financeiras de pagar um atendimento particular, a mãe só conseguiu uma consulta pelo SUS mais de três anos depois, sendo que em dezembro do ano passado foi atendido no Hospital das Clínicas em Goiânia. E o pré diagnosticou com Epilepsia e Autismo de grau Leve. O diagnostico final só sairá depois de fazer exames genéticos como Cariotipo e CMA, sendo que este último não conseguiu fazer, devido a falta de verba pelo SUS.

 

O fenômeno Luan Santana:

A música do Luan Santana entrou na vida de Erick após as primeiras crises nervosas e convulsões, ou seja após os 6 anos. A mãe tinha comprado o primeiro DVD e quando nas crises de raiva, choro ou inquietações, ela percebia que Erick se acalmava.

– É como jogar água no fogo. Ele muda o comportamento totalmente, diz Suellen.

Então hoje já sabemos a terapia, em casa ou na escola, e Erick é fã, pois até mesmo falando um pouco enrolado, ele as vezes até mesmo pede pra colocar, a sua música preferida: Meteoro. .

Dependência, brincadeiras e educação: 

Ele também não brinca, com brinquedos “normais”. Se der, ele quebra. E depois com agressividade fica tentando arrumar. Mas se diverte, é com embalagens de shampoo, colheres, galhos e etc..

Ainda assim, ele estuda na APAE de Silvânia/Goiás, a 19 km de onde mora, e o trajeto é feito na Van Escolar da prefeitura. A escola onde tem professores capacitados e tratamento psiquiátrico e psicológico. Mas ainda não consegue aprender nada, nem escrever o nome. E também não se enturma.

Apesar de tudo, Erick é muito carinhoso, mas também dependente até para atividades simples como tomar banho, e escovar os dentes. Segundo Suellen, ela precisa sempre ficar de olho, pois ele não tem noção do perigo.

Futuro: 

Pode ser incerto, mas a família espera que o diagnostico correto seja concluído ainda este ano. Só assim ele pode de fato receber um atendimento mais adequado. E também espera poder ter disponível um atendimento médico gratuito que Erick tanto precisa, e quem sabe um Suellen, possa se emocionar vendo  Erick e Luan cantando juntos:: “Te dei o sol, te dei o mar / Pra ganhar seu coração / Você é raio de saudade / Meteoro da paixão …”

E claro que essa dupla a gente quer ver e rever!

Dia internacional da Síndrome de Down: Comunique-se!

O dia internacional da Síndrome de Down chegou. E este é o segundo post  hoje aqui no blog, sobre essas pessoas tão queridas e especiais,

Logo você percebe que ela é diferente. Tem os olhos puxadinhos, nariz achatadinho, e pode ser muito carinhosa. Antes de mais nada tenha em mente que ela aprende as coisas um pouquinho devagar, mas aprende. As vezes não se comunica bem, mas se comunica sim, seja utilizando frases ou palavras pequenas, por sinais ou gestos mímicas.

Mas falando em comunicação, vamos conferir algumas dicas para que a comunicação, não apenas com pessoas com Síndrome de Down, mas com qualquer deficiência seja eficaz?

ESCUTE:

Mantenha contato visual, sem exagerar.
Mantenha uma atitude atenta e calma. Avalie se é necessário mais atenção, porque a criança com síndrome de Down, por exemplo, pode demorar mais para aprender as coisas.
Procure fazer com que sua comunicação tanto verbal como não verbal assegure ao outro que você está atento.
Tolere, sem ansiedades, o silêncio da pessoa.
Depois de fazer uma pergunta, é importante silenciar. Se o outro não responder de imediato, evite o impulso de preencher o silêncio com seus comentários. Dê-lhe a oportunidade de entender ou pensar na sua resposta.

Imagem: Reprodução

RESPEITE:
Abstenha-se de julgamento na comunicação.
Crie condições para que as pessoas com deficiência possa expressar suas idéias, sentimentos, valores e atitudes. Isto não significa que você deva concordar com as posturas e necessidades dessas pessoas, apenas compreendê-las e aceitá-las.

Demonstre EMPATIA:

Procure colocar-se no lugar do outro, inclusive na dificuldade que você teria caso passasse pela mesma deficiência ou estivesse na mesma situação.                                                                                                                                                                   Procure refletir e recolocar as suas idéias em outras próprias palavras, caso necessário, de maneira a demonstrar-lhe que o está entendendo e acompanhando.
Limite-se a recolocar sentimentos e idéias de que esteja seguro de terem sido expressos, não conclua ou interprete motivos profundos.

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