Passei por duas grandes crises de ansiedade nos primeiros meses do ano. A primeira foi no final de janeiro, e a segunda foi nesta semana, logo após a minha volta de uma viagem que fiz. E as ambas foram repetinas e vieram sem dó de ferir e deixar mais estragos. Ambas estão relacionadas a dor de perder alguém, ao sentimento de inutilidade e ao fato de se cobrar por não ser forte.
E vocês sabiam que existem muitas pessoas que mesmo que bem intencionadas, fazem adoecer ainda mais aquele já com coração doente e dilacerado?
Quer mesmo ajudar? Não opina caso sua opnião nao seja solicitada, não falo de ajuda, ajudar todos podem, e devem, mas opinião, palavras de julgamento devem ser evitadas. Sua opinião foi solicitada? A primeira coisa a se fazer é ouvir, sem julgar, sem mas isso ou aquilo. Nessas duas situações de crise que tive, ouvi muitas pessoas, cheios de “mas isso”,”mas faça isso ou aquilo”, “pense positivo”. Gente, isso não ajuda, viu?
E não, você pode ter passado por experiências de dor, de sofrimento, ter crises de ansiedadee até diagnóstico de doenças emocionais, como a depressão, mas mesmo assim, você nunca saberá o que a pessoa sente. A dor e o sofrimento do fulano não são iguais ao que você passou o passa. Então ouça, ouça e seja positivo e compreensível com a pessoa que sofre. Ok?
Qualquer tentativa de escapar do negativo — evitá-lo, sufocá-lo ou silenciá-lo — falha. Evitar o sofrimento é uma forma de sofrimento”, escreveu o escritor americano Mark Manson em seu livro A Arte Sutil de Ligar o Foda-se. É precisamente nisso que consiste a positividade tóxica ou positivismo extremo. Já ouviu falar dela?
Pois é, ao impor a nós mesmos — ou aos outros — uma atitude falsamente positiva, generalizar um estado feliz e otimista seja qual for a situação, silenciar nossas emoções “negativas” ou as dos outros. Já ouvi muito: “Seja positivo!”, “Anime-se!” ou “Olhe pelo lado bom!” “Supere isso” ou “Vá em frente”.
E de acordo com publicação no site da Forbes: “Isso nos isola de nós mesmos, de nossas verdadeiras emoções. Nós nos escondemos atrás da positividade para manter outras pessoas longe de uma imagem que nos mostra imperfeitos.” E registraram:
Bloquear ou ignorar emoções “negativas” pode ter consequências para a saúde. “Todas as emoções que reprimimos são somatizadas, expressas através do corpo, muitas vezes na forma de doença. Quando negamos uma emoção, ela encontrará uma forma alternativa de se expressar”, diz Rodellar.
“Suprimir as emoções afeta sua saúde. Se você esconder suas dificuldades mentais por trás de uma fachada de positividade, elas se refletirão de maneiras alternativas em seu corpo, de problemas de pele à síndrome do intestino irritável”, explica Sally Baker.
“Quando ignoramos nossas emoções negativas, nosso corpo aumenta o volume para chamar nossa atenção para esse problema. Suprimir as emoções nos esgota mental e fisicamente. Não é saudável e não é sustentável a longo prazo”.
Como aplicar isso na prática? Em vez de dizer “não pense nisso, seja positivo”, diga “me diz o que você está sentindo, eu te escuto”. Em vez de falar “poderia ser pior”, diga “sinto muito que está passando por isso”. Em de vez “não se preocupe, seja feliz”, diga “estou aqui para você”. “Temos que assumir a responsabilidade por nossa própria felicidade a partir da psicologia construtiva”.
“Tudo bem olhar para o copo meio cheio, mas aceitando que pode haver situações em que o copo está meio vazio e, a partir daí, assumir a responsabilidade de como construímos nossas vidas”. Para Baker, o que devemos lembrar é que “todas as nossas emoções são autênticas e reais, e todas elas são válidas”.
*Esta reportagem não é um artigo médico. Se tiver sintomas de depressão, perguntas ou precisar de orientação, consulte seu médico ou um psicólogo.
Dias e dias, e sei que devo ser autossuficiente. Mas a solidão existe, todos tem suas prioridades, suas vidas corridas, suas escolhas e valores. E mesmo estando “bem”, mesmo não tendo nada a reclamar, e mesmo estando conquistando muitos sonhos, a alegria plena não existe.
E as pessoas me magoam, não dão atenção. E eu preciso de atenção. Sim, eu sinto a cada dia dor por não receber a atenção como ser humano bom que eu acho que eu sou, que eu acho que mereço.
Mas hoje andei pesquisando sobre o assunto, pois realmente as vezes me sinto um lixo, e encontrei este texto que me ajudou a refletir e me acalmar, espero que gostem:
“Uso sempre o exemplo do nariz quebrado. Se uma pessoa te dá um soco e quebra seu nariz, ela intencionalmente te machucou. Se uma pessoa esbarra em você e isso quebra seu nariz, ela não teve intenção de te machucar. São situações diferentes, mas, em ambas, o resultado é o mesmo: seu nariz está quebrado. E agora, o que você vai fazer com isso?
Acredito que raramente as pessoas machucam as outras com intenção. Se você acha que alguém te magoou de propósito, apenas saia correndo. Mas, se aconteceu o mais comum e você se magoou com algo que a outra pessoa nem se ligou que estava fazendo, cabe uma conversa. Mágoa é uma consequência normal de conflito e conflitos requerem diálogo, não ultimatos. Às vezes a pessoa nem sabia que aquilo te magoava.
Outras vezes, a pessoa sabia sim que aquilo te magoava e mesmo assim o fez. Há uma série de motivos pelos quais uma pessoa faz algo sabendo que vai chatear outra: fazer aquilo é uma prioridade pra ela, ela está tentando te proteger de uma chateação maior, ela discorda do seu princípio moral que considera aquilo ruim etc. Não quer dizer que não se importa com você, mas, naquele momento, algo pode sim ter falado mais alto e sido mais importante. E isso faz parte das relações humanas, com pessoas que são diferentes e dão graus de importância diferente às mesmas coisas.
É diferente se a pessoa te magoa deliberada e sistematicamente. Se ela não te dá um soco, mas vocês já conversaram diversas vezes e ela sabe que aquilo é ruim pra você e, mesmo assim, toda hora esbarra no seu nariz e ele quebra, aí fica complicado levar a relação adiante. Assumir responsabilidade por si próprio passa por não ficar sempre pedindo desculpas pelas mesmas coisas e tomar uma atitude para mudá-las — se for entendido que elas são um erro”.
Texto:
Laura Pires
Escritora e pesquisadora especializada em amor e relacionamentos. Instagram: @_laurampires .
Fabiano de Abreu relaciona comportamentos que indicam um possível princípio de depressão
Está provado que a tristeza pode resultar em depressão. Mas há comportamentos que são típicos de quem está iniciando um processo de depressão sem aparentar tristeza diz o filósofo, psicanalista e especialista em estudos da mente humana Fabiano de Abreu.
Para Abreu não podemos nos enganar pelo disfarce que o nosso inconsciente projeta como mecanismo de defesa. “Nosso inconsciente armazena os problemas da vida pois a emoção causa impacto onde os hormônios com sua produção acentuada ao tipo de emoção entram em conflito com as nossas defesas que tentam conduzir um melhor equilíbrio emocional compensado com a razão.”
Abreu diz que nem toda pessoa deprimida é triste e um exemplo disso são os sorrisos amigáveis que escondem uma vontade interna de desaparecimento. Confira os 5 comportamentos que para ele podem ocultar o início de uma depressão.
1 – Pensar demais
Os questionamentos do sentido da vida, as conversas profundas consigo mesmo sobre a vida e a morte pode ser um pensamento nato de quem tem uma mente filosófica. Mas pode ser também pensamentos de uma pessoa em estágio de depressão em busca de uma direção. O autoconhecimento torna-se necessário para identificar se esses pensamentos são naturais ou passaram a acontecer.
2 – Compulsões
Ocupar a mente com muitos afazeres criando muitas atividades pode ser um comportamento de um intelectual que sente prazer em adquirir conhecimento. Mas pode ser também o mecanismo utilizado pelo depressivo para não pensar na insatisfação interna, ocupando a mente com pensamentos dedicando-se demais aos passatempos para fugir dos sofrimentos e angústias.
3 – Falta de paciência
Qualquer pessoa pode perder a paciência mas, se isso for frequente, pode ser um sinal de início de depressão. Nem sempre a depressão se manifesta com tristeza e desânimo podendo ser também mediante a insatisfação contínua.
4 – Alimentação e sono irregular
Dificuldade em padrões regulares para drenar a energia. Sono e alimentação irregular é uma busca de prazeres e acontecimentos que disfarçam a insatisfação. A ansiedade leva a esses fatores na falta da conclusão do que se quer concluir resultando em uma compulsividade.
5 – Medo do abandono
Dificuldade em manter relações interpessoais sustentam um sorriso disfarçado em que a alegria não condiz com a insatisfação que está internamente. Na realidade a pessoa se sente pesada e indesejada e o sorriso é a fórmula de manter as pessoas por perto já que receiam ficar desamparadas quando mais precisam de apoio mas tem vergonha de dizer e admitir ou, não tem plena consciência do que está sofrendo. O mais perigoso na depressão é ter consciência dela quando torna-se extremamente prejudicial.
Fabiano de Abreu recentemente concluiu sua especialização em neurociência em Havard, História da Ética e da Moral filosófica na universidade Carlos III de Madrid e neuropsicanálise na Sociedade Brasileira de Psicanálise Clínica. É membro na Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo e dedica parte do seu tempo com pesquisas e estudos para melhor compreender a mente humana e seus comportamentos.
Muitos de nós está sentindo o peso da incerteza e está ansioso sobre o que está acontecendo no mundo e o que isso significa em sua própria vida.
É fato: estamos na mesma tempestade mas não no mesmo barco pois somente cada um sabe da sua real situação de vida. O meu barco pode afundar e o seu não, e vice versa.
Todavia a esperança é algo que ambos e todos nós podemos, ou melhor – devemos, nos agarrar.
Em tempos de crise, segundo o Deepak Chopra, a esperança é o indicador número 1 de bem-estar, dado que ela reduz o nível de estresse e influencia nossa trajetória de vida.
A esperança não é apenas uma emoção, mas um poderoso recurso interno para potencializar nossa força interior e criar o futuro que desejamos.
Ao direcionar sua atenção para dentro de você mesmo, você poderá encontrar uma verdadeira esperança no âmago do seu ser, que lhe dará força, clareza e propósito para navegar nesses tempos turbulentos.
E inclusive neste mergulho perceberá que a incerteza não é nossa inimiga. Podemos abraçá-la e aproveitar seu potencial criativo.
Reencontre sua esperança, dias melhores realmente virão !
Leis também outro texto da Bia que já postamos por aqui:
Professora de Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê) dá dicas para começar 2020 com o pé direito
João Pessoa, 18 de dezembro de 2019 – O fim de ano é um período de festas e muita animação, em que as pessoas avaliam conquistas, metas alcançadas e se preparam para os desafios que virão no ano seguinte. No entanto, muitos enxergam o período como o fechamento de um ciclo, focam nas perdas e no que aconteceu de negativo, iniciando um período de tristeza em suas vidas.
Segundo a professora de Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), Sandra Mousinho, “as pessoas focam no que deixaram de fazer e isso pode causar uma grande frustração, principalmente porque a tendência é sempre comparar as suas realizações com a retrospectiva dos colegas, que é, na maioria das vezes, irreal”.
Para não deixar essa tristeza tomar conta durante as comemorações de fim de ano, a professora Sandra dá algumas dicas:
Ocupe-se. Aproveite as horas vagas entre as obrigações de fim de ano para fazer o que realmente gosta. Leia um livro, assista uma série, saia com amigos ou comece um novo hobby. “Quanto mais desocupada fica a mente, maior a tendência a pensar em problemas e acontecimentos negativos. Por isso, é muito importante manter-se ocupado”, conta a professora;
Evite confrontos familiares. Manter a paz em encontros de família pode ser uma tarefa árdua, especialmente se as visões e opiniões dos membros são muito diferentes. No entanto, se você sabe que os conflitos vão acabar aparecendo, prepare-se para responder às provocações de forma neutra. Sugira que vocês discutam a questão em um outro momento e mude de assunto;
Faça uma lista. Escreva todas as coisas boas que aconteceram na sua vida este ano, sonhos que realizou, viagens que fez, pessoas que conheceu. Aproveite também para colocar no papel suas expectativas para o próximo ano e pense nele como um recomeço, como uma nova chance de conquistar tudo aquilo que não foi possível até então;
Compartilhe seus sentimentos. Amigos e familiares devem estar presentes na sua vida mesmo nos momentos mais difíceis. Se algo lhe incomoda ou se você está sofrendo por algum motivo, converse com pessoas próximas. “Questões emocionais precisam ser acompanhadas e compartilhadas. Alguns conflitos internos e dores dificilmente são resolvidos sozinhos. O apoio da família e amigos é essencial”, explica Sandra;
Foque no que realmente importa. Arrumar a casa para receber a família no Natal ou os amigos no Ano Novo é muito bom e presentear seus entes queridos, ainda melhor. No entanto, é importante lembrar que a data é um momento para estar perto de quem você gosta e são as companhias e tradições familiares que realmente importam e não uma mesa de Natal farta, decoração impecável ou presentes caros.
A tristeza é muito comum no final do ano pelos motivos apresentados acima, mas é um sentimento que vai embora após alguns dias ou até semanas. Se ela persistir e vier acompanhada de falta de vontade para realizar tarefas diárias, insônia e cansaço, entre outros sintomas que podem caracterizar a depressão, procure ajuda médica para iniciar o tratamento adequado.
Meu domínio venceu e meu cartão estava sem limite e ficamos mais de um mês sem atualização aqui no site, peço minhas sinceras desculpas.
Mas hoje estamos voltando. E quero contar pra vocês sobre a ferramenta “Fala Freud”, já ouviram falar? Trata-se de uma consulta online com psicólogos. Ou seja, você não precisa sair de casa.
Quem tem uma agenda cheia sabe como pode ser difícil marcar uma consulta e conseguir conciliar seus horários pessoais com o do profissional. Porém, por ser online, fica muito mais fácil para o psicólogo conseguir te atender em horários flexíveis, como, por exemplo, de manhã bem cedo ou até tarde da noite – coisa que em um consultório é bem difícil isso acontecer.
Este é meu caso, e infelizmente não consegui fazer mais embora constantemente tenho sofrido com a depressao e todos seus males. Na última semana entrei em contato com o pessoal questionando se algum dos seus profissionais saiba a Língua de Sinais, e logo me retornaram que estão verificando. Já pensou se eu conseguir fazer algumas sessões utilizando esta tecnologia e o diferencial de um profissional capacidade na Libras. Seria mais que perfeito!
Quando eu tiver resposta definitiva conto aqui para vocês, beleza? E se você quiser verificar a possibilidade e quiser saber mais sobre o Fala Freud, o endereço é: www.falafreud.com.br.
Todo mundo aqui já ouviu falar do jogo Baleia Azul. E todo mundo conhece o Augusto Cury, psiquiatra e escritor, não é mesmo?
Então, o Augusto lançou mais um obra, que tem como objetivo promover a autoestima em jovens e adolescentes, demonstrar que há sempre alternativas para as dificuldades enfrentadas e contribuir para que os pais consigam desenvolver diálogo com seus filhos e assim juntos combater o jogo Baleia Azul, cujas principais vítimas têm sido adolescentes que passam por alguma fase especialmente difícil, por exemplo por estar em depressão, por encontrar nessas práticas uma forma de pedir ajuda, ou até mesmo por quererem ser aceitos e admirados no grupo de amigos.
Para tanto, o autor e o Ubook estão disponibilizando, de forma totalmente gratuita, o download do audiolivro “Petrus Logus – O Guardião do Tempo”. O lançamento oficial desta campanha foi feito na noite da sexta-feira, 19 de maio por Augusto Cury durante aconferência “Como educar filhos e alunos na era da ansiedade”, que foi transmitida pelo Facebook.
E foi assim que Augusto, por meio da Escola da Inteligência e o Ubook, lançaram campanha para combater a influência do jogo nos jovens e para orientar os pais em como evitar que seus filhos entrem neste desafio.
Pais, organizações e autoridades do mundo todo estão atentos e angustiados com a proliferação de vítimas do jogo Baleia Azul, ao qual, no início de abril deste ano, já eram atribuídos o suicídio de cerca de 130 adolescentes ocorridos em diversos países.
Por isto, a proposta desta parceria é promover a autoestima, demonstrar que há sempre alternativas para as dificuldades enfrentadas e contribuir para que os pais consigam desenvolver diálogo com seus filhos. Para tanto, o autor e o Ubook estão disponibilizando, de forma totalmente gratuita, o download do audiolivro “Petrus Logus – O Guardião do Tempo”, que marca a estreia de Augusto Cury na literatura juvenil.
Além de disponibilizar de forma gratuita o audiolivro, Augusto Cury, a Escola da Inteligência e o Ubook irão promover uma campanha nas redes sociais incentivando a leitura, o debate entre jovens e o diálogo entre pais e filhos, a fim de evitar que mais pessoas se tornem vítimas deste jogo.
A Escola da Inteligência é um Programa que objetiva desenvolver a educação socioemocional no ambiente escolar. Fundamentado na Teoria da Inteligência Multifocal, elaborada por Augusto Cury, foi pensado especialmente para atender às necessidades de alunos, professores e família, a fim de promover qualidade de vida e saúde psíquica. É considerado o maior programa mundial de desenvolvimento das habilidades socioemocionais, atualmente atendendo diretamente mais de 200 mil alunos em escolas de todo Brasil.
Augusto Cury renunciou os seus direitos autorais/patrimoniais para democratizar o acesso ao Programa e atender, gratuitamente, crianças e jovens em situação de risco social.
“Preocupados com a formação acadêmica dos filhos, muitos pais exageram na pressão quanto à escola e se esquecem de dar atenção ao desenvolvimento da inteligência emocional dos pequenos. No entanto, esse aprendizado é tão importante para o sucesso dos futuros adultos quanto matemática e português”, frisa Augusto Cury.
Justamente por acreditar na importância que a literatura tem para a instrução e formação das pessoas é que o CEO do Ubook, Flávio Osso, celebra a grande satisfação da empresa apoiar esta iniciativa da Escola da Inteligência e do Augusto Cury. “Além desta ação vir ao encontro da nossa filosofia de democratização da cultura, a orientação através da indicação de boas leituras sinaliza a preocupação e o respeito que os pais têm com os filhos e pode ser fator desencadeador de um diálogo leve na família sobre um tema tão sombrio que tem atormentado a sociedade”, indica Osso. Vale ainda destacar que o autor gravou uma introdução especial em áudio para a versão que está sendo disponibilizada.
Acredito ser importante e será uma ferramenta para a sociedade, pois todos nós estamos preocupados com o avanço do jogo Baleia Azul.
Download
O download do audiolivro, que tem cerca de 8h30min de duração, está disponível no site (www.ubook.com) e no aplicativo Ubook (disponível para iPhones e Androids) e também no site da Escola da Inteligência.
Sobre o Ubook
Lançado no início de outubro de 2014, o Ubook é o primeiro serviço de assinatura de audiolivros por streaming do Brasil. Ele funciona como o Netflix para vídeos ou o Spotify para música: por um valor mensal, ou semanal, é possível ter acesso ilimitado a todo o catálogo através do aplicativo. A plataforma, que já conta com mais de 2 milhões de usuários cadastrados e possui mais de 10 mil títulos em seu acervo, está disponível para Web, iOs, Android e Windows Phone.
A Escola da Inteligência é a primeira empresa do Grupo Educacional Augusto Cury e foi criada em dezembro de 2010 na cidade de Colina – SP. Desde 2012, a Escola passou a funcionar em Ribeirão Preto, sob a direção de Camila Cury e Bruno Oliveira.
O Programa inovador é aplicado em 1 hora/aula por semana, dentro da grade curricular, como uma nova disciplina ou dentro de uma disciplina já existente e conta com o auxílio de materiais impressos e audiovisuais, avaliação do desenvolvimento da inteligência socioemocional e formação dos professores, para ensinar os alunos sobre o funcionamento da mente e os comportamentos humanos.
A metodologia da Escola da Inteligência é específica para cada faixa etária, e envolve as seguintes áreas do saber: Neurociência, Psicologia e Filosofia. Atualmente, o Programa atende diretamente mais de 300 mil alunos em instituições privadas e públicas no Brasil. O site do programa é o www.escoladainteligencia.com.br
Informações para a imprensa:
Escola da Inteligência: Medialink Comunicação – (11) 3817-2131
A vida de Hannah Baker chega ao fim na série 13 Reasons Why, depois de passar por uma série de agressões emocionais, física e sexual.
A série é baseada no livro “Os 13 porquês”, lançado no Brasil pela Editora Ática e contam com 13 episódios/ 13 motivos/ 13 pessoas/ 13 fitas cassetes que foram gravadas pela jovem que relata a dor e o sofrimento nos seus plenos 17 anos. E ela é branca, magra, bonita, olhos claros e heterossexual, e aparentemente não tem nenhum motivo para sofrer bullying.
Adianto que a série “pode” ser vista por todos, mas é necessário um “estômago forte”. Pois trata-se de bullying e até mesmo suicido (no episódio 13, a jovem corta os pulsos e morre).
E confesso que não acho que me enquadro neste grupo, até porque tenho depressão, mas fui até o fim pois de algum modo queria contar para vocês. Além de parte dos assuntos serem discutidos aqui no blog. Mas de fato não indico para pessoas que podem ter algum transtorno emocional.
Com todo este drama, a série levanta a questão: será que ao abordar o suicidio, dessa forma, não estaria incentivando jovens com depressão a se suicidar?
O site O Globo conversou com especialistas sobre o assunto:
— Não é uma opinião pessoal, e sim um fato: a veiculação ou divulgação de um suicídio pode inspirar pessoas que pensam no assunto — diz Carmita Abdo, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). — Se, por um lado, estamos nos solidarizando pela Hannah e mostrando os riscos que ela pode sofrer dentro de situações cotidianas, por outro estamos, talvez sem saber, dando munição para muitos indivíduos que sofrem de desequilíbrio mental. Uma saída para a ficção é falar sobre o suicídio como algo que se pode combater, em vez de se afirmar somente que é um evento horrível.
O site também traz o relato da Gerente de comunicação da Netflix no Brasil, Amanda Vidigal: No fim do 13º e último episódio, a Netflix exibe um documentário de 30 minutos com atores, produtores e psiquiatras alertando sobre os perigos e impactos psicológicos dos temas retratados na série. Também traz um link (13reasonswhy.info) no qual jovens que enfrentam problemas semelhantes podem buscar ajuda — no Brasil, os contatos do Centro de Valorização da Vida, o CVV, estão disponíveis. Além disso, no começo dos episódios com conteúdo de violência ou abuso sexual, uma mensagem é exibida recomendando a discrição do espectador.
— ‘Trata-se de uma ficção, um produto de entretenimento, mas que aborda temas sensíveis e que necessitam de um certo cuidado. Esse cuidado existiu, a produção contou com a consultoria de profissionais de saúde durante todo o processo’.
Independente da minha opinião, desde a sua estreia subiu em 445% o número de e-mails com pedidos de ajuda recebidos pelo Centro de Valorização da Vida (CVV). Houve alta ainda de 170% na média diária de visitantes únicos no site.
Enfim, cenas torturantes e tristes que somente uma pessoa que já sofreu e sofre com o bullying e depressão vai entender. E que talvez esse seja o motivo de tamanho sucesso nas redes sociais. Uma coisa é certa, o tema deve ser discutido, e as práticas evitadas. Ressalto que série agora tem a responsabilidade de mostrar que o suicidio não é o fim, que sempre há uma saída. E não resolve os nossos “fantasmas”, apenas passa a dor adiante para familiares, amigos e para a comunidade.
Se você está passando por uma fase ruim, nao se desespere, leia os artigos acima, clicando em cada um deles, procure ajuda de seus pais, professores ou outro adulto maduro, quem sabe o CVV?
E não esqueça Deus, ore a ele e peça forças, compreensão e sabedoria.
Lembre não é o fim do túnel, estamos com você.
Serviço:
13 reasons Why
Com Dylan Minnette como Clay Jensen, Katherine Langford como Hannah Baker, Christian Navarro como Tony Padilla, Alisha Boe como Jessica Davis, Brandon Flynn como Justin Foley, Justin Prentice como Bryce Walker, Miles Heizer como Alex Standall, Ross Butler como Zach Dempsey, Devin Druid como Tyler Down, Amy Hargreaves como Lainie Jensen, Derek Luke como Kevin Porter e Kate Walsh como Olivia Baker.
Muitos conseguem acordar bem-disposto todos os dias, e nunca pensaram em desejar que o tempo passe rápido até o fim do expediente em uma sexta-feira. Mas, se para outros a maior parte das atividades rotineiras parece um martírio, há um claro indício de que está faltando motivação na vida.
Problemas desse tipo são cada vez mais habituais, afinal, é comum ouvir que está errado “se contentar com pouco”, o que nos leva a traçar objetivos sempre mais difíceis – sem tempo para desfrutar aquilo que chamamos de vida. Quando temos dificuldade em identificar o nosso propósito na vida ou, ainda, acreditamos que a ambição material e a fortuna são os segredos da felicidade, é muito provável que nunca estejamos satisfeitos e muitas vezes nos sentimos deprimidos e amedrontados.
Quando telefonamos paraa alguém perguntando como anda a vida, é habitual que se escute: “na correria”. Mas quando ligamos novamente, a mesma pessoa continua “na correria”. Já reparou? Essa é uma colocação engraçada, podemos imaginar a pessoa correndo em uma esteira de ginástica, sem chegar a lugar algum. É esse “onde chegar” que muitas vezes nos motiva.. Se motivação tem sido um problema em sua vida, reflita sobre os conselhos abaixo:
1 – Viva o presente
Estamos, na maior parte do tempo, pensando no passado (“eu deveria ter feito aquilo”) e no futuro (“amanhã farei isso”). Geralmente, só trazemos nossa mente para o presente quando algo muito bom está acontecendo (pergunte a um surfista no que ele pensa enquanto surfa, e ele provavelmente responderá: “nada” – Ele está no presente!). Encarar a vida dessa forma gera excesso de ansiedade e preocupação, nos deixando desmotivados. Para se libertar desse estresse, é preciso viver no presente, o passado traz culpa e arrependimento e o futuro ansiedade e preocupação.
2 – Filtre as informações negativas
Recebemos muitas informações o tempo todo, nem sempre de fontes apropriadas. Certas notícias nos deixam deprimidos e assustados, especialmente no noticiário, pois nos sentimos impotentes diante de situações negativas que não podemos mudar. Devemos moderar a exposição a fatos negativos, distante de nossos interesses e longe de nosso âmbito de ação.
3 – Se conheça e busque o equilíbrio
Você sabe como é sua rotina (ou seja, tem consciência do que “faz”). Mas, muitas vezes, o que fazemos não é aquilo que, de fato, somos. O autoconhecimento é fundamental para ter prazer em uma atividade e se sentir motivado.
4 – Aproveite aquilo que a vida lhe oferece
Você não gosta do seu trabalho? Se não consegue pensar em nenhum aspecto positivo, pode ser o caso de procurar outro emprego. Mas, antes, faça a reflexão: quantas pessoas gostariam de estar no seu lugar? Quantas pessoas gostariam de não estar sozinhas? Tente valorizar o que já conquistou até aqui (e o seu trabalho, mesmo que tenha defeitos, faz parte disso).
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*Alvaro Fernando é especialista em habilidades conversacionais e em comunicação e persuasão. Fernando é premiadíssimo compositor de trilha sonora, vencedor de três leões em Cannes, duas medalhas em New York Festival e três estatuetas no London Festival.
Há mais de 25 anos no mercado, atua com os principais anunciantes dentro e fora do país. http://www.alvarofernando.com.br