Busca por “diversidade” cresce 200% na Web

Getty Images divulga estudo inédito sobre representação de etnia e diversidade na publicidade

Quase 80% das pessoas pelo mundo afirmam que não é suficiente ver pessoas de várias etnias, origens e aparências na publicidade, mas esperam que as empresas façam um trabalho melhor em capturar o verdadeiro estilo de vida e cultura das pessoas. Isso de acordo com uma nova pesquisa da Getty Images, a líder mundial e comunicação visual e pioneira no campo de metodologia para tendências visuais. As descobertas foram reveladas na segunda onda da pesquisa para a plataforma de insights criativos Visual GPS da Getty Images, concluída em parceria com a empresa global de pesquisa de mercado YouGov

A Atualização do Visual GPS também revelou que as pessoas (seis a cada dez) preferem comprar de marcas que são fundadas ou representadas por pessoas como elas. Esses resultados se mantêm constantes entre gerações e gênero, com algumas modestas diferenças entre as regiões globais.   

“O primeiro estudo do Visual GPS conduzido antes da pandemia do COVID-19 nos mostrou o quanto a representatividade é importante para as pessoas e continuamos rastreando isso nos últimos quatro meses”, diz a Dra Rebecca Swift, diretora global de insights criativos da Getty Images. “A Atualização mostra que em meio a pandemia do COVID-19 e apesar das grandes mudanças na vida das pessoas, a demanda por mais diversidade nas comunicações visuais apenas aumentou”. 

A empresa reporta descobertas similares em seus dados globais de termos de pesquisa de clientes, com as pesquisas aumentando ano após ano para “diversidade” (mais de 133%), “cultura” (115%), “pessoas reais” (115%) e “inclusão” (126%). No Brasil, a pesquisa pelo termo “inclusão” cresceu 366% e “pessoas reais”, 700%, no iStock. Além disso, de Maio a Junho, as pesquisas de clientes no site da Getty Images por imagens diversas cresceu 200% e as buscas por imagens de união e igualdade aumentaram 500%, tendências que a empresa acredita terem sido intensificadas como resultado dos protestos contra o racismo durante Junho. 

“Nossos dados e pesquisa nos dizem que há um claro apetite para contar, ouvir e ver histórias inclusivas, mas marcas e empresas precisam ir além da inclusão simbólica para intencionalmente criar publicidade e comunicações comerciais que realmente capturem o autêntico estilo de vida e cultura das pessoas”, diz a Dra Swift. 

Essas descobertas do Visual GPS em torno da representação vieram de um corpo de pesquisa quantitativa maior em andamento que trata de questões globais, por segmento da indústria, relacionadas ao uso de conteúdo visual. Essa atualização é o esforço mais recente da Getty Images para abordar a sub-representação e a distorção de diferentes grupos nas comunicações visuais. A empresa passou mais de uma década trabalhando para quebrar estereótipos e criar conteúdo mais autêntico, o que fez por meio de coleções de imagens comerciais, incluindo Muslimgirl.comNosotrosThe Disability Collection e o Projeto ShowUs.

Fundamentado em 25 anos de pesquisa da Getty Images em representação visual, o Visual GPS explora como consumidores são influenciados por quatro “Forças” principais – Tecnologia, Sustentabilidade, Autenticidade e Bem-Estar – e o que isso significa em termos de tomada de decisão. Os novos insights são resultado da segunda pesquisa global da Getty Images em parceria com a YouGov, que entrevistou 5.000 consumidores de 26 países e em 13 idiomas. 


Descobertas sobre Preconceito e Discriminação

A Atualização do Visual GPS descobriu que a maioria das pessoas enfrenta preconceito, com seis em cada dez (62%) sentindo que foram discriminados. Notavelmente, esse sentimento particular é mais comum entre a Geração Z em relação às outras gerações, entre as mulheres em relação aos homens e por consumidores nas Américas, em relação à Europa e APAC.

Os entrevistados da América do Norte, em relação à Europa e APAC, disseram que experienciaram discriminação com base na sua cor de pele (57%) e mais do que em qualquer outra região, a discriminação é vista como suposições de outros sobre suas origens (53%). Na Europa, aqueles que se sentem discriminados por conta da etnia têm maior probabilidade de dizer que isso se deve a suposições feitas sobre sua nacionalidade ou país de origem (56%).

Das pessoas que sentem que foram discriminadas, apenas 14% dizem que estão bem representadas na publicidade, e as comunicações comerciais são apenas ligeiramente melhores, com 15%.

“Há um espaço claro para melhorias quando se fala de representação, como evidenciado pelas descobertas do Visual GPS, o que também sugere oportunidades significativas”, diz a Dra Swift. 

“Reconhecemos nosso desafio e oportunidade em apoiar nossa base global de clientes nas escolhas de conteúdo que refletem a preferência do consumidor. Essa pesquisa formará a base para uma série de ferramentas que ajudarão marcas e empresas nessa jornada”.

Para acompanhar os novos resultados da pesquisa, a Getty Images lançou um Guia de Pesquisa Visual Inclusiva. Desenvolvido através das descobertas do Visual GPS, a ferramenta foi projetada para ajudar marcas e empresas a fazerem escolhas intencionais de conteúdo que conduzam a representação autêntica e inclusiva em comunicações visuais.

Para mais informações sobre os insights criativos do Visual GPS visite: www.visualGPS.com

Sobre o Visual GPS

O Visual GPS é uma solução pioneira para ajudar os clientes da Getty Images a navegar em sua estratégia visual. A Getty Images fez parceria com a YouGov, uma empresa de pesquisa de mercado global, pesquisando mais de 10 mil consumidores e profissionais em 13 idiomas em 26 países, além de aproveitar os insights e dados de pesquisa da Getty Images, que passam de mais de um bilhão de pesquisas por ano. A pesquisa de referência detalha as principais descobertas relacionadas à tomada de decisão do consumidor, ajudando as marcas a navegar pelo lotado cenário visual e selecionar os visuais que ressoam melhor com seu público-alvo. Novos insights serão revelados ao longo de 2020 e além, através de relatórios, artigos, vídeos, conteúdo social e oportunidades personalizadas.

O GPS visual é fundamentado em 25 anos de pesquisa da Getty Images sobre representação visual e representa a orientação contínua que só a Getty Images, como líder em comunicaçãos visual, pode oferecer, ajudando as marcas a levar a narrativa visual para o próximo nível. Para mais informações, visite www.VisualGPS.com.


Sobre a Getty Images

Getty Images é uma das fontes de conteúdo visual mais confiáveis e estimadas do mundo, com mais de 375 milhões de itens, incluindo fotosvídeos, e música, disponíveis através dos sites www.gettyimages.com e www.istock.com, líderes no mercado. O website da Getty Images atende a clientes criativos, empresariais e de mídia em quase todos os países do mundo e é o primeiro lugar a descobrir, comprar e compartilhar conteúdo visual poderoso dos melhores fotógrafos e cinegrafistas do planeta. A Getty Images trabalha com mais de 310 mil colaboradores e centenas de parceiros de imagem para oferecer uma grande cobertura de mais de 160 mil eventos noticiosos, esportivos e de entretenimento anualmente, com imagens criativas e de impacto para comunicar quaisquer conceito comercial, além de possuir o maior arquivo de fotografia histórica do mundo.


Visite a Getty Images em www.gettyimages.com para saber mais sobre como a empresa está avançando no papel único de providenciar imagens convencionais e em movimento para comunicação e negócios, permitindo que ideias criativas se tornem realidade. Para empresas de notícias e anúncios, visite nossa Redação, e para as histórias e inspirações atrás de nosso conteúdo, visite gettyimages.creativeinsights.com.  

Release: Sherlock Comunicação

As máscaras faciais e a inclusão dos surdos

O uso obrigatório das máscaras faciais proporciona proteção em tempos de pandemia do novo coronavírus – COVID19.

Mas, ao mesmo tempo, é um desafio para a comunicação de pessoas surdas, já que o item cobre a boca e impede a leitura labial.

Uso da proteção dificulta leitura labial e das expressões, dizem pessoas com deficiência auditiva.

Embora a grande maioria tem se esforçado para usa-la e obedecer o decreto para minimizar a contaminação do COVID-19, está sendo bem difícil entender o que é dito nos serviços necessários para minha vida. Eu mesmo já tive várias situações em que eu não conseguia entender a pessoa: minha diarista, uma recepcionista do psiquiatra, e até uma fonoaudióloga.

Mas já algum tempo bem antes da pandemia, alguém inventou a máscara com material transparente, de modo que um surdo seja capaz de fazer a leitura labial, caso este ache assim importante.

E encontrei várias pessoas de bom coração e que se preocupam com a dificuldade dos surdos em entender o que é dito devido as máscaras, e adotaram a ideia das mascaras com “visor” transparente. Olha só a equipe Emily e Igor:

E a parte mas legal é que a cada duas máscaras vendidas, eles doarão uma, para que não tem condições de comprar. Legal né? Clique aqui para ver o vídeo do Igor falando do projeto. E aqui para assistir o da Emily que também está no instagram “Mãos que rompem o silêncio”, e tem ajudado outros a aprenderem libras.

ANAC reconhece a atuação de pilotos surdos na aviação do Brasil

Via blog do Hand Talk, apenas compartilhando:

Se você já acompanha o Blog do Hugo, deve ter percebido que a gente ama compartilhar notícias boas! Mas se é novo por aqui, te convidamos a ler esse e outros textos que contam histórias inspiradoras da cultura e vitórias da comunidade surda. 

Há algum tempo estamos acompanhando a luta do João Avião, o primeiro piloto surdo do Brasil. Ele fundou a Associação Nacional de Aviação de Surdos (ANAS), a primeira na América do Sul, para que pilotos surdos ganhassem visibilidade e pudessem operar voos comerciais no Brasil. Desde sua fundação, projetos foram apresentados para a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e até para órgãos internacionais como a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI). Projetos estes que não são apenas voltados para beneficiar os pilotos surdos, mas também para garantir a saúde auditiva e direitos do piloto ouvinte.

Dados tantos esforços, uma grande conquista já pode ser comemorada! No dia 04 de dezembro de 2019 foram publicadas duas emendas a regulamentos da ANAC, que passaram a permitir a atuação de pilotos surdos na aviação civil brasileira! Assinadas pelo presidente da Agência, José Ricardo Botelho, elas alteram os regulamentos RBAC-61 e o RBAC-67 que abordam questões sobre licenças, habilitações e exames médicos para os pilotos do Brasil.

Antes do primeiro voo, o profissional deverá ser submetido e aprovado em um exame prático especial por modelo de aeronave, para verificação da capacidade do candidato em reconhecer a perda de potência ou falha de motor e emergências com um trem de pouso retrátil. 

O piloto surdo não poderá atuar em aeroportos controlados ou internacionais e também com o transporte remunerado de passageiros. No entanto, eles poderão atuar nos voos em que aeronaves não necessitem do uso de rádios para comunicações bilaterais, e em sua licença e certificados deverão conter a observação: “Não válido para voos que requeiram a utilização de rádio comunicação”. Isso significa que eles poderão atuar em áreas em que o uso desse tipo de equipamento nas aeronaves não seja necessário, trabalhando, por exemplo, como Piloto Agrícola, o que antes não era permitido.

Essas alterações, que podem parecer pequenas, mas que representam um grande avanço da aviação brasileira, devem ser celebrada por todos nós. E a luta não para por aí! João está batalhando para que os pilotos possam ser reconhecidos na aviação em todos os países do mundo, tendo permissão e liberação como profissionais.

A gente já deu primeiro passo aqui no Brasil! E quem sabe não poderemos ver mais surdos ocupando lugares que antes não tinham espaço ou em que pessoas acreditavam que eles não seriam capazes. Ainda existe muita exclusão, mas conquistas como essa aquecem nossos corações e nos fazem refletir que a mudança depende de nós. 

Brasileiros criam pulseira que avisa pais surdos quando bebê chora

O único modo de comunicação do bebê, a voz, pode não ser ouvida por pais surdos. E se antes não tínhamos solução para isso, a tecnologia vem parar mudar tudo para sempre – tornando a conexão entre pais e crianças mais forte.

De acordo com o Hypeness Um grupo de engenheiros brasileiros do Instituto Mauá está desenvolvendo uma pulseira que avisa pais surdos quando o bebê está chorando.

‘Projeto Silence’ apresenta como solução um par de pulseiras integradas por wi-fi e bluetooth capazes de, através da vibração, transmitir a intensidade do choro de crianças para o quem está cuidando do pequeno ou da pequena.

A tecnologia, ainda está em fase de desenvolvimento, parece um simples smartwatch. Os microfones embutidos e uma vibração suficiente para acordar um adulto enviam informaçõessobrechoro e sua intensidade.

“Muitos pais têm medo de não ouvir o choro de seu bebê durante a noite. E quando os pais têm algum tipo perda auditiva?”, é a premissa da ideia, conforme registrado nas redes sociais do projeto.

Além da questão sonora, o Silence conta um localizador por GPS. Segundo um dos criadores, se trata de uma função que surgiu de uma demanda na vida real.

“Decidimos incluir o rastreador, porque em uma das palestras que fomos para a comunidade surda, um filho ouvinte de surdos nos contou do dia em que seus pais o perderam no shopping quando era criança. Ele falou sobre a dificuldade que foi para os pais reencontrá-lo porque não encontraram seguranças que falassem libras e não conseguiam pedir ajuda. O GPS poderia ajudar em uma situação como essa”, disse Carlos Peres à Revista Crescer.

Educação Inclusiva para quem?

por Janaína Spolidorio*

Há algumas décadas, nosso país já pensa na educação de pessoas ditas como “com deficiência”. São em torno de 30 documentos que tentam regularizar o que deve ser feito com estas pessoas, em especial.

Temos uma tendência, como humanos, a considerar deficiente alguém que possui algo diferente, muito aparente, seja na parte física ou na parte de comportamento. Tudo o que foge ao que consideramos como regra da espécie é visto como especial.

Os nomes mudaram com o passar dos anos e atualmente tratamos como “educação inclusiva”. A quantidade de casos de educação inclusiva também cresceu muito, claro, porque estudos avançam e com eles a detecção de distúrbios, dificuldades e afins, que antes eram vistos como se a criança simplesmente fosse mais lenta. Não é que surgiram novos casos, é que agora temos consciência de uma variedade maior de transtornos, distúrbios e afins, portanto classificamos em maior escala.

Reprodução da Internet

A princípio, considera-se que um professor que recebe uma inclusão em sua turma deve ter uma redução no número de alunos, porque terá que dedicar um tempo maior à inclusão. Além disso, supõe-se que, dependendo do caso, ele tenha um auxiliar em aula e que receba, em mãos um diagnóstico ou relatório do especialista que acompanha a criança, porque terá que saber particularidades do caso para poder planejar adequadamente suas aulas.

Lindo, não é? Seria, se isso realmente ocorresse.

Primeiramente, o professor não recebe uma formação adequada para lidar com inclusão e nem teria como recebe-lo na grade de pedagogia, não teria tempo para isso. Neste caso, alguns professores têm sim um traquejo instintivo que ajuda demais, mas a falta de informação atrapalha também um montão. Se o professor não tem uma afinidade ou não consegue ter empatia com o caso de inclusão, ela já perde a chance de acontecer como se deve. Muitas vezes, o diretor ou coordenador atribui a classe a um professor que não lida bem com educação inclusiva, portanto ele e o aluno terão dificuldade de estar em sintonia. Sempre bom saber antes se o professor está disposto de verdade a ter a inclusão na turma, ou mesmo se tem alguma limitação que o impeça.

Para completar, todas aquelas coisas bonitas como auxiliar, diagnóstico e suporte não acontecem em 90 por cento dos casos. São raras as vezes que o professor tem algum suporte.

Tudo isso é muito grave, mas vamos refletir um pouquinho. O nome “educação inclusiva” e a fala “você terá um aluno de inclusão” são suficientes para o raciocínio de alguns profissionais simplesmente travar.

Quando alguém me diz “tenha uma inclusão em sala”, penso comigo “na verdade, tem tipo 30 inclusões em sala”, porque cada aluno é diferente e tem necessidades diferentes.

O termo “inclusivo” e “inclusão” toma tanto conta do cenário, que o professor não percebe que ele tem 30 alunos, todos com características e personalidades diferentes, precisando de diferentes estímulos para aprender e, entre esses supostos 30 alunos, ainda há provavelmente uns 2 que, embora não sejam de inclusão ou não façam terapia, certamente têm algum distúrbio ou dificuldade de aprendizagem que a ciência ainda não nomeou. Esses 30 alunos ainda experimentam realidades diferentes familiares, que irão facilitar ou dificultar seu convívio em aula e muitos deles terão dificuldades de aprendizagem advindas do uso excessivo de aparelhos eletrônicos.

A criança que chega como inclusão, na maioria das vezes tem um diagnóstico. Me pergunto então… não é muito mais fácil buscar informações de um distúrbio, uma dificuldade, uma deficiência nomeada, conhecida, do que ter em sala uma criança que não aprende e não sabemos o motivo? Porque esta também é uma inclusão, mas não diagnosticada!

Como você pode ver, o termo “educação inclusiva” é bonito e traz toda uma temática de acolhimento social e pedagógico, no qual em uma sociedade ideal, onde todos são pessoas parecidas (o que não acontece na vida real), ajudam na socialização daquele que é diferente.

Vivemos sob lentes “cor-de-rosa” ainda neste aspecto. É o momento de refletir sobre a realidade e tomar decisões a respeito dela, flexibilizando o currículo de modo mais adequado, considerando a inclusão de um modo mais amplo.

É o momento de pensarmos na sala como uma equipe, considerando que todos são diferentes e possuem diferentes necessidades. Não apenas aquele, considerado como inclusão, precisa de cuidados diferenciados, mas também aquele, que aprende com mais facilidade e está entediado e desestimulado, e aquele, que não consegue lembrar o nome das letras que a professora acabou de falar, e ainda aquele, que tem dificuldade em fazer amizades e fica isolado.

Seria sim educação inclusiva, mas para quem?

* Designer de atividades pedagógicas, Janaína Spolidorio é formada em Letras, com pós-graduação em consciência fonológica e tecnologias aplicadas à educação e MBA em Marketing Digital. Ela atua no segmento educacional há mais de 20 anos e atualmente desenvolve materiais pedagógicos digitais que complementam o ensino dos professores em sala de aula, proporcionando uma melhor aprendizagem por parte dos alunos e atua como influenciadora digital na formação dos profissionais ligados à área de educação.

Release: Mariana Seman – EVCOM

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Casa acessível para idosos e pessoas com dificuldades de locomoção

Recente pesquisa divulgada pelo IBGE aponta que a população brasileira manteve a tendência de envelhecimento dos últimos anos e ganhou 4,8 milhões de idosos desde 2012, superando a marca dos 30,2 milhões em 2017. Estes números mostram um crescimento de 18% desse grupo etário, que tem se tornado cada vez mais representativo no país. 

Assim, é mais do que necessário dispor de acessórios em casa que permitam, aos idosos, locomoção e o desempenho de atividades cotidianas com autonomia e segurança. Segundo o Ministério da Saúde, 70% dos acidentes domésticos ocorrem com pessoas maiores de 60 anos. Deste percentual, 40% poderiam ser evitados caso as moradias fossem preparadas para receber e proporcionar conforto, indica estudo realizado por profissionais da Universidade de São Paulo (USP). 

Barras de apoio, bancos e cadeiras para áreas molhadas, assentos sanitários e acessórios para banheiros com ventosas estão entre os itens que podem ser instalados nas casas com pessoas com limitações de movimento e equilíbrio, proporcionando seguridade e comodidade. 

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A Astra por exemplo, possui uma linha especialmente dedicada a promover o bem-estar durante as tarefas do dia a dia tanto a idosos quanto aos demais indivíduos com dificuldades de locomoção, como acidentados, gestantes e obesos. As peças foram desenvolvidas pensando-se na funcionalidade, mas também na decoração, a fim de transmitir bom gosto e combinar com os diferentes estilos de ambientes.

assento retrátil de parede Flip-Seat é lançamento da Astra. Indicado para pequenos espaços, é feito de polietileno e aço Inox 304 e suporta até 150 kg. Além de funcional e articulável, tem design diferenciado frente aos concorrentes, deixando o ambiente mais sofisticado. 

Além dos assentos sanitários acessíveisbancos e cadeiras estão disponíveis para oferecer conforto, autonomia e segurança durante o banho.

Barras de apoio para box, banheiros, corredores e outras dependências nas versões PVC e aço inox. A empresa dispõe, ainda, de barras retas em PVC nas cores preta, branca e bordô. 

Nas versões para imersão e hidromassagem, a banheira Speciale possui design que permite que o corpo fique imerso em água, tornando o momento do banho mais agradável e tranquilo. Feito de acrílico reforçado com fibra de vidro, o modelo apresenta porta lateral em aço inox, articulável, com trava (maçaneta) e sistema de vedação. 

Espelho inclinável acompanha barras de apoios laterais em PVC, que auxiliam no equilíbrio e ajuste necessário, permitindo o controle da inclinação de acordo com a altura da pessoa. 

Disponíveis em plástico ou aço inox, acessórios como porta-papel higiênico, porta-shampoo, saboneteira, cabide, entre outros, possuem fixação por ventosas que permitem uso em diferentes alturas, sem a necessidade de parafusos e pregos.

Sobre a Astra – A Astra S/A Indústria e Comércio é uma empresa multiespecializada, que cria e comercializa produtos e soluções para o dia a dia das pessoas.

Seu portfólio é variado, composto por itens voltados para construção, que vão da fundação da obra ao acabamento, do item técnico ao de decoração, e também por produtos que são referência em praticidade, beleza e bem-estar.

Instalada em uma área de 114.700 m², divididos em seis unidades, a Astra emprega cerca de 2.000 pessoas na região de Jundiaí, a 60 km da capital paulista, e disponibiliza em torno de 6.200 itens para venda em 33.300 pontos de vendas em todo o Brasil, por meio de uma ampla equipe comercial. Cerca de 9% do faturamento da empresa vem da exportação de produtos para todo o continente americano, inclusive o Caribe, e para países da África e do Oriente Médio.

A Astra faz parte de um grupo de empresas do mesmo ramo de atuação, formado também pelas marcas Japi e Integral. Referências no segmento de construção e acabamento, as empresas são anualmente premiadas pela qualidade dos produtos e da prestação de serviço oferecida aos clientes e consumidores.

Direitos dos Surdos – à Aposentadoria:

Na verdade, são direitos dos surdos e de todas pessoas com deficiência, dois tipos de aposentadoria:

Por idade: É um benefício devido ao cidadão que contribuiu por no mínimo 180 meses com a Previdência Social, além da idade mínima de 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher.

Por tempo de contribuição: É devida ao cidadão que comprovar o tempo de contribuição necessário para este benefício, conforme o seu grau de deficiência.

Deste período, no mínimo 180 meses devem ter sido trabalhados na condição de pessoa com deficiência.

Além de ser pessoa com deficiência no momento do pedido, é necessário comprovar as seguintes condições para ter direito a este benefício:

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Centro de Interpretação de Libras – Goiânia



Ontem fui conhecer a Central de Interpretação de Libras (CIL), projeto da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas, orgão
orgão subordinado Superintendência de Direito à Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida da Prefeitura de Goiânia.

E uma vez que o projeto visa facilitar a inclusão social do cidadão surdo, dispõe de 5 interpretes de Libras, na intermediação do Português para Libras e de Libras para Português, em serviços de saúde, justiça, documentação civil, dentre outros, de segunda a sexta.

-Requisitos e Documentos Necessários: RG

-Principais Etapas do Serviço: Marcação através de Whatsapp e comparecimento ao local marcado para atendimento do intérprete.

-Formas de Prestação do Serviço: Marcação de horário para atendimento via Whatsapp.

-Local e/ou Forma de Manifestação: Whatsapp: 62 – 992-314-704

Amei demais, e com certeza quero usar, quando precisar.

Mattel anuncia a chegada da Joss Kendrick, a sua boneca surda

Olha só a novidade da “American Girl”, pertencente à fabricante de brinquedos Mattel, que lançou uma boneca com deficiência auditiva.

A American Girl lança, todo ano, a chamada Girl of the Year (Garota do Ano), que é o seu principal produto de vendas. Em 2020 a escolhida foi Joss Kendrick, uma menina que nasceu com perda auditiva e pratica surfe e é líder de torcida. Já disponível para compras, o brinquedo possui uma versão em miniatura de um aparelho para surdez. Vamos ver a versão?

Além da boneca, que pode ser comprada por 98 dólates (cerca de R$ 398, na cotação atual), é possível comprar acessórios, no valor de 30 dólares (R$ 120, na cotação atual). O brinquedo acompanha um livro, que conta a história da personagem Joss Kendrick.

A American Girl anunciou uma parceria com a Associação Americana de Perda Auditiva, maior organização sem fins lucrativos que representa deficientes auditivos, com a doação de 25 mil dólares (R$ 120,6 mil na cotação atual), além de facilitar doações para a organização em seu site. 

Um site também foi lançado para divulgar as vendas da boneca, que conta com vídeos, jogos e capítulos de livros, todos gratuitos.

Dica de post: Dariane Vale (www.modaegestão.com.br).

O atendimento aos Surdos – Chat na Azul

Depois de mais de 12 anos de tramitação no Congresso Nacional, a Lei Brasileira de Inclusão (LBI – Lei 13.146/15) foi sancionada em julho de 2015 e começou a vigorar nesse mês.  A LBI é uma grande vitória para mais de 45 milhões de brasileiros que possuem algum tipo de deficiência e enfrentam muitas dificuldades de acessibilidade e inclusão. A lei promove mudanças significativas em diversas áreas como educação, saúde, mobilidade, trabalho, moradia e cultura.

Uma das conquistas importantes é do acesso a informação, agora os sites precisam estar acessíveis:

“Art. 63. É obrigatória a acessibilidade nos sítios da internet mantidos por empresas com sede ou representação comercial no País ou por órgãos de governo, para uso da pessoa com deficiência, garantindo-lhe acesso às informações disponíveis, conforme as melhores práticas e diretrizes de acessibilidade adotadas internacionalmente.”

Esse é um avanço para que todos possam usar a internet da mesma forma: cegos, surdos, tetraplégicos, pessoas com paralisia cerebral, entre outras deficiências poderão utilizar tudo que a internet tem para oferecer.

Nesta última semana precisei resolver uns problemas relacionados a compra das minhas passagens áreas para as próximas férias, e consegui resolvê-los, graças ao atendimento via chat da Azul. Parabéns!

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