Etiqueta corporativa inclusiva e o ambiente de trabalho mais produtivo

Profissionais com deficiência devem receber as mesmas condições de inserção, permanência e progresso funcional que os demais colaboradores

Hoje quero compartilhar com vocês este artigo que recebi do Heberton do Grupo Halo, que fala sobre a igualdade e respeito as pessoas com deficiência – pcd, quando no local de trabalho. Afinal, não basta dar a vaga e deixar as pcd fazendo que “dá”, ajudando-as “quando podem”. Não é assim.

Tanto é que no meu local de trabalho, muitas vezes me senti discriminado por falta de desconhecimento dos colegas de como lidar melhor com uma pessoa surda. Vamos ao artigo?

Ser uma organização inclusiva vai muito além de apenas contratar profissionais com deficiência para o quadro funcional com o intuito de apenas cumprir as determinações da Lei de Cotas. E é com essa ideia que o Instituto Ester Assumpção, entidade sem fins lucrativos e sem apoio governamental, que tem o objetivo de promover a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, atua para conscientizar gestores e promover estratégias que fomentem a percepção do potencial produtivo destes indivíduos. E a etiqueta corporativa inclusiva faz parte das ações para promover uma cultura organizacional sem preconceitos e, consequentemente, mais que gere mais resultados.

Reprodução

A psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Ester Assumpção, Cíntia Santos, afirma que a inclusão é uma via de mão dupla. “Tanto os profissionais com deficiência quanto as empresas têm direitos e deveres. Os colaboradores devem se esforçar ao máximo para desempenhar suas funções e as organizações têm como obrigação zelar por um ambiente favorável, tanto nas estruturas físicas, quanto no clima interno. E isso é possível conscientizando os funcionários e gestores em um trabalho de quebra de preconceitos”, destaca a especialista.

Para a disseminação da etiqueta corporativa inclusiva, Cíntia Santos revela que existe uma série de desafios. “O processo de inclusão de profissionais com deficiência no ambiente de trabalho deve levar em conta as dificuldades que os indivíduos com e sem deficiência enfrentam nessa convivência. É fundamental que, ao incorporar em seu quadro de empregados profissionais com deficiência, a empresa prepare seu público interno e a equipe do Instituto Ester Assumpção coleciona casos de sucesso conquistados através das consultorias realizadas com organizações que precisavam de ajuda para se tornarem mais inclusivas”, conta.

Dicas da especialista

É comum ler e ouvir o termo ‘pessoa deficiente’, mas a psicóloga Cíntia Santos diz que essa não é a melhor forma ao se referir aos indivíduos com a condição. “O correto é dizer ‘pessoa com deficiência’, seguido pelo grupo à qual pertence, como a pessoa com deficiência física e pessoa com deficiência intelectual. No ambiente de trabalho, é mais adequado utilizar a nomenclatura ‘profissional com deficiência’, cuja sigla é PCD. Mas é importante dizer que, ao se dirigir ou se referir à pessoa, deve ser usado seu nome, evitando usar a sua deficiência como uma referência”, diz.

Muitas vezes, é normal que surjam curiosidades sobre a forma como a pessoa com deficiência lida com algumas situações do cotidiano. Porém, Cíntia Santos alerta que o bom senso deve ser um norteador das ações. “Fazer perguntas sobre a deficiência muito pessoais ou íntimas pode ser deselegante, constrangedor e invasivo. Há casos em que é necessário levantar algumas questões, como numa entrevista de emprego, em que as perguntas sobre a deficiência são essenciais para verificar a adequação à vaga oferecida e avaliar a necessidade de adaptações na empresa para receber o profissional contratado”, destaca a psicóloga.

Os colegas do profissional com deficiência podem não saber como ligar nas situações em que a pessoa tiver dificuldades para realizar alguma atividade. A psicóloga destaca que não é preciso ter receio em ajudar. “Se não souber como fazer, peça a ela orientação e respeite seus limites. Não faça nem mais nem menos do que for solicitado. Em situações embaraçosas, saiba que o respeito, aliado à delicadeza, sinceridade e bom humor, sempre ajudam a resolver. Outro ponto importante, principalmente aos gestores, é que o profissional com deficiência deve ser tratado como qualquer outro colega de trabalho. Mas, para isso, é necessário lembrar que as condições de trabalho e tratamento devem ser igualitárias em relação aos empregados com e sem deficiência. Para isso, a organização deve fazer todas as adaptações que o profissional com deficiência necessite para realizar suas atividades, desde rampas de acesso até cursos de formação e aperfeiçoamento, tanto dele quanto da equipe” salienta Cíntia Santos.

E a cultura de inclusão não termina com nas dependências físicas da organização. Cíntia Santos reforça que as atividades envolvendo os empregados não são apenas as realizadas no ambiente de trabalho. “Os compromissos externos, sejam de trabalho ou sociais, que envolvam profissionais com deficiência, como, treinamentos, cursos e confraternizações, devem ser planejados com base na especificidade da deficiência. Os locais e meios de transporte devem possuir condições de acessibilidade, garantindo o deslocamento e a participação em condições de igualdade. Outra situação bem comum é que muitas vezes os profissionais com deficiência precisam de equipamentos e acessórios para suprir suas limitações, como cadeiras de rodas, muletas, bengalas, próteses e guias. Esses objetos são pessoais, e só devem ser tocados e manejados quando solicitado, e claro, com o respeito como norteador de qualquer conduta, E se surgir alguma dúvida no relacionamento com o colega com deficiência no ambiente de trabalho, basta agir com respeito, empatia e bom senso”, completa a especialista.

Instituto Ester Assumpção

Fundado no ano de 1987, o Instituto Ester Assumpção é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos criada por Ester Assumpção, educadora nacionalmente conhecida pelo caráter pioneiro e inovador no campo da educação. A instituição atua no campo da inclusão da pessoa com deficiência e tem como foco contribuir para a construção de uma sociedade mais inclusiva, onde a diversidade seja aceita e respeitada na sua integralidade. As principais frentes de atuação são a qualificação e inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e a consultoria para que as organizações se adequem e cumpram o papel social de promover a inclusão.

Site: https://www.ester.org.br 

Instagram: https://www.instagram.com/institutoesterassumpcao/

Facebook: https://www.facebook.com/institutoesterassumpcao/

Assessoria de imprensa:

Grupo Balo – www.grupobalo.com

Heberton Lopes – hlopes@grupobalo.com

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Acessibilidade nos Shoppings de Goiânia

A 15 dias sofri uma entorse no pé direito, e desde então estou afastado do trabalho e usando bota ortopédica para fins de repouso e recuperação.

Dos dias de monotonia, estive fazendo uns passeios em alguns shoppings que eu sabia que tinha cadeiras de rodas disponíveis para pessoas com mobilidade reduzida e me permitiria a usufruir de todas atrações e espaços.

A Lei nº 10.098 foi criada para estabelecer normais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade para portadores de deficiência e pessoas com mobilidade reduzida. Ela determina, primordialmente, a remoção de barreiras e obstáculos em vias, espaços públicos e edificações.

De fato, a Lei de Acessibilidade define o termo como a “possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida”.

Pois bem, agradeço ao Shopping Flamboyant e ao Shopping Passeio das Águas por facilitar a mobilidade em suas áreas públicas. Fui muito bem atendido por todas equipes desses shoppings que se mostram extremamente educados e solidários.

Mas não observei essa segurança e autonomia em muitos ambientes de lojas destes, sendo que até tive alguns pequenos acidentes devido aos pouco ou quase nenhum espaço restringindo a autonomia e mobilidade de seus visitantes e clientes, portanto alô Riachuelo, Adidas, Forever 21, Saraiva e Americanas do Passeio das Águas, e Riachuelo, Zara, Americanas, C&A do Shopping Flamboyant. Precisam urgentemente diminuir a quantidade  de suas gôndolas, araras e prateleiras de modo a permitir melhor movimentação.

Parabéns a Renner, Zara, C&A, Renner e TNG do Passeio das Águas e Parabéns a Adidas, Forever 21 e Saraiva do Shopping Flamboyant, vocês foram as que mais senti livre e a bondade para circular com a cadeira de rodas.

Ainda está distante o dia em que todo ser humano, independente de suas limitações individuais terá acesso a todos os locais abertos ao público em nossa linda Goiânia, mas acredito em mudanças e adaptações.

 

 

 

Um dos maiores desafios da minha vida é o tema da redação do ENEM 2017

Como muitos já sabem, o primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017 teve questões de humanidades com carga de leitura e exigiu dos candidatos conhecimentos de história, geografia, filosofia, sociologia e até atualidades.

A polêmica da vez foi o tema da redação, que foi “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”.

A prova teve quatro textos motivadores, sendo que um deles incluiu dados sobre o número de alunos surdos na educação básica entre 2010 e 2016. Outro apresentou um trecho da Constituição Federal afirmando que todos têm direito à educação, com já falamos aqui. Um terceiro mostrou aos candidatos a lei de 2002, que determinou que a Língua brasileira de sinais (Libras) se tornasse a segunda língua oficial do Brasil.

O tema causou polêmica, mas eu não entendi o motivo, já que a redação do Enem costuma funcionar como forma de conscientizar as pessoas sobre o tema escolhido. Ou seja, as famílias, país afora, discutem o assunto que caiu na prova. É o que aconteceu com a questão da persistência da violência contra a mulher, por exemplo.

Mas pelo que vi, e fiquei indignado é que para muitos não é tão importante o fato de que os surdos terem vencidos barreiras, e lutaram para terem acesso a educação, onde até certo período, nem direito de ir a escola tinham já que eram considerados “incapazes’, ou de sofrerem o bullying e o preconceito, ou serem ignorados pela família e a sociedade e ainda hoje seguirem excluídos na escola e mercado de trabalho, mesmo que tenham a capacidade e formação educacional, necessária ou mesmo tendo um excelente rendimento como pessoa ouvinte, assunto que também já discutimos aqui.

Não podemos negar que houve avanços nas leis inclusivas no Brasil, e que estamos caminhando para um país “igual para todos”. Sim, as leis existem, e até impulsionou as matrículas dos estudantes com deficiências, por exemplo, que praticamente dobraram. Porém muita coisa está longe de se tornar realidade, sair do papel, já que construir uma educação ou mercado de trabalho inclusivo vai muito além da mera criação de vagas.

Um exemplo disso, e é que eu passei e ainda passo por isso, é que ocorre com todos surdos: embora muitos tenham passado a frequentar a escola regular, ou trabalhar numa empresa que respeita a lei de cotas, é comum que os professores, empregadores e a maioria dos estudantes e colegas de trabalho não dominem a Língua de Sinais, o que coloca em risco a socialização. Não falar a língua do outro é uma forma velada de desprezo e rejeição: o surdo até está no mesmo espaço, mas não é devidamente atendido ou respeitado. De fato, eu que vos escrevo me sinto transtornado pelo despreparo da sociedade em relação a isso, das escolas que estudei e dos lugares que trabalhei e até daqui onde hoje trabalho.

Para parafrear, cito as palavras da colunista Andrea Ramal: “Para que a educação e o mercado de trabalho seja inclusivo de fato, é preciso adaptar a infraestrutura das empresas e escolas, e que estas precisam contar com recursos multifuncionais e serem planejadas com acessibilidade arquitetônica e tecnológica. Além disso, é necessário a capacitação dos ouvintes para aprimorar as práticas necessárias, de forma que o ambiente seja um ambiente de oportunidades reais para todos”.

Já em relação, a vagas e estações de trabalho para surdos, falamos com o jovem Enzo Matheus, de 20 anos, que fez a redação do ENEM ontem, no estado do Ceará. Segundo ele, é necessário não apenas ampliação de ofertas de empregos, mas também projetos sociais envolvendo os surdos e a Língua de Sinais, de modo que também que envolva toda a comunidade. Para ele seria uma forma de intensificar as relações interpessoais de surdos e ouvintes.

De fato, a principal mudança está na atitude da comunidade. Teremos escolas e empresas inclusivas quando todos os que fazem parte destes – acreditarem que no convívio com os “diferentes” poderemos aprender, nos tornamos pessoas melhores, mais sábias, tolerantes e talvez até capazes.

É juntos com os surdos e demais pessoas com deficiência, que iremos construir oportunidades, e assim uma nova sociedade mais justa possa começar.

 

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Vamos combater o Bullying entre Nós!

O termo bullying refere-se  qualquer atitudes agressivas, físicas ou verbais, repetitivas e intencionais, exercidas por uma ou mais pessoas e que tenham o objetivo de intimidar ou agredir um indivíduo, causando nele dor e angústia. E Você sabia que segundo a UNICEF, uma em cada três crianças do mundo, entre os 13 e os 15 anos, é regularmente vítima de bullying na escola? E crianças abaixo dessa faixa etária e até adultos também passam por isso?

Por isso é necessário consciencializar a população para esta forma de violência e encontrar formas de preveni-las. E hoje, 7 de abril é o dia proposto para combater o bullying e a violência na escola, mas ninguém pode ficar de fora.

Dias atrás apresentei a vocês a leitura de um livro chamado “Entre silêncios e gestos”., que fala bastante sobre o assunto. Não viu? Veja aqui:

Dica de Leitura: “Entre silêncios e gestos” de Marcos Arthur.

Eu já tenho o meu exemplar, e iniciei a leitura na última semana. Mas ainda não havia publicado a conversa que tive com o Marcos, autor do livro, que também já sofreu muito bullying. vamos ao papo?

Qual a deficiência de Marcel? Já que teve “poliomielite”, assim como o autor, seria física?
Marcel Dantas Mascarenhas — o Tabó —, assim como eu, autor do livro, teve paralisia infantil (poliomielite), que atingiu sua perna direita. Eu falo um pouco sobre essa doença na página 38 e também sobre suas consequências.

Então, podemos dizer que o personagem foi inspirado na sua vida?
Muito do que aconteceu com Tabó aconteceu também comigo. Então sim, posso dizer que 60, 70% do livro é realidade que passei e o resto, ficção. 

Como a poliomielite o afetou, e como se inspirou para escrever a obra?
O vírus da poliomielite  me atingiu de uma forma menos agressiva, já que poupou outras partes de meu corpo. Há casos bem mais complexos e delicados, mas acredito que uma das coisas ruins, além de certas limitações físicas, era ter de enfrentar brincadeiras de mau gosto. Isso mexia demais comigo, nenhuma criança gosta de se sentir excluída. O que me inspirou essa história foi exatamente a história vivida por mim, com um final feliz de superação.

Foi difícil de se “aceitar” como uma pessoa com deficiência? Havia o muito “coitadinho” por ele ser “assim”?
Acredito que sempre me aceitei com minha deficiência. Os problemas maiores proviam da minha intensa timidez (talvez fruto da deficiência, não sei), que também, aos poucos, foram superados. E havia mais gozações e xingamentos do que “coitadinho dele”, o que, confesso, não sei o que seria pior. 

Estudou numa escola inclusiva ou regular? De qualquer modo deve ter sofrido muito Bullying…
Estudei em escolas comuns municipais (muito boas na época, por sinal), mas estaria mentindo se dissesse que não sofri bullying. Sofri, sim, como até hoje sofrem outras crianças.

E hoje, apesar das campanhas contra o bullying, o que você observa, o bullying hoje está maior ou menor que quando criança?
Como você disse, já houve e há campanhas imensas contra o bullying, além de um diálogo mais aberto sobre este tema tão delicado. Houve avanços, sim, não há como negar, mas ainda há muita, muita discriminação.

O que já foi feito, e o que ainda falta para uma sociedade mais justa e inclusiva?
Não sou especialista no assunto, mas sinto que avançamos, pois há um olhar mais atento para as diferenças. Ainda há muito por fazer, há uma lei a ser cumprida e se as pessoas se conscientizarem disso, caminharemos a passos largos, rumo a uma sociedade mais justa e inclusiva. Depende de todos nós.
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A beleza da diversidade, do talento e do respeito

Em 2004, a Unilever lançou a campanha “Real Beleza” da Dove e conquistou a todas (os), até aquelas mulheres consideradas gordas, magras, baixas e altas, de todas classes sociais. Entre elas, estavam as loiras, as morenas, as ruivas, e até as negras.

A campanha foi tão boa que rendeu mais de 2,5 bilhões de dolares de lucro à empresa. Mas, em geral, a sociedade ainda rotula essas mulheres, devido ao padronização da beleza.

Em 2006, a atriz com Síndrome de Down, Joana Morcazel, viveu a Clara, filha de Helena, personagem de Regina Duarte na novela Viver a Vida, da Rede Globo.

Joana Morcazel e Regina Duarte. Imagem: Rede Globo/ Reprodução

Mãe e filha em cena mostraram ao Brasil os desafios de vida e preconceitos que as pessoas com deficiência sofriam e a importância do amor e respeito que devemos ter por todas pessoas independente de deficiência ou não. Mas, apesar da boa aceitação do tema na mídia, o preconceito ainda existe.

Segundo a revista Carta Capital (2016), o trabalho escravo ainda existe no mundo. E, no Brasil, 95% desses trabalhadores são homens.

A realidade no mundo mostra que a ganância massacra o amor. — Infelizmente o trabalho escravo ainda existe. Imagem: Reprodução.

De 1995 até 2016, mais de 50 mil foram libertos de situações análogas a de escravidão em atividades econômicas nas zonas rural e urbana. A notícia é boa, mas infelizmente ainda é cedo pra comemorar.

É triste e até revoltante que, em pleno 2017, ainda existam pessoas tão burras que se acham no direito de diminuir outros por estarem fora dos padrões  de beleza imposto por eles mesmos. E, ainda mais, tão preconceituosas e desinformadas que insistem em não perceber que todas as pessoas com ou sem deficiência são iguais, e tem as mesmas capacidades e necessidades físicas, mentais e emocionais.
E tão cegas para não enxergarem que não é preciso diminuir pessoas com trabalhos humilhantes.

A modelo brasileira Brenda Costa, já rodou o mundo com sua beleza e talento. Detalhe: ela é surda e não permitiu que a deficiência a impedisse de ser uma das tops models mais influentes do mundo. Imagem: Reprodução

 

Leonardo Migiorin e Otávio Mesquita com os talentosos e inteligentíssimos atores com síndrome de Down. Juntos atuaram no filme “Colegas”, e consquistaram a crítica. Com bastante talento, os atores mostraram que uma pessoa com deficiência também pode e deve levar uma vida feliz. — O filme ganhou vários prêmios e até foi cogitado para representar o Brasil no Oscar. – Imagem: Reprodução

 

Gabourey Sindibe é atriz obesa e negra, está fora do padrão da beleza imposto pela sociedade, ainda assim com muito talento deu vida à personagem “Preciosa”, filme que emocionou o mundo e papou vários prêmios incluindo o Oscar e Globo de Ouro de melhor atriz para M’onique, que fez sua mãe, e também de melhor roteiro original. Imagem: Reprodução

Sim. Homens e mulheres, crianças ou idosos podem e devem ser mais amados independente das condições em que se encontram. Não é o status na sociedade, a deficiência ou a falta dela, o desemprego, a cor da pele, o cabelo ou o tamanho do quadril que fará essas pessoas inferiores a outras.

Pense grande, veja além do seu quadrado, que oportunidades existem para todos e somos todos iguais. Quem faz o seu sucesso ou o seu padrão de beleza é você. #DigaNãoAoPreconceito

Veja também:

Artigos sobre Inclusão, Surdez e Língua de Sinais

Crianças com Síndrome de Down encantam a moda goiana

Dica de Leitura: “Entre silêncios e gestos” de Marcos Arthur.

Hoje estamos iniciando um novo tema aqui no blog: Dicas e Resenhas de livros, lançamentos e novidades das editoras. E quero iniciar indicando o livro “Entre silêncios e gestos” do autor Marcos Arthur, lançado pela Editora do Brasil. O mesmo tem tudo a ver com nosso blog, pois estamos sempre nos esforçando em falar sobre acessibilidade, inclusão, bullying e surdez. Vamos a um breve resumo?

Marcel teve Polimielite quando criança, e como tempo apesar das dificuldades da deficiência e sentimentos que ela trazem como medo e solidão, ele descobre uma maneira de reagir a vida, já que tem talento especial para o teatro de pantomima – a arte de expressar sentimentos por meio de gestos e atitudes, em silêncio. É um relato marcante e emocionante de um jovem que vira o jogo e enfrenta seus piores pesadelos sem emitir uma única palavra, valendo-se apenas de seus gestos preciosos.  Um de seus principais expoentes,  o francês Marcel Marceau, inspirou os pais do personagem principal da obra. Uma frase de Marceau resume sua arte: “Um mágico transforma o visível em invisível. O mímico transforma o invisível em visível”.

O livro também discute a questão da inclusão. Antes, o que algumas pessoas tentavam esconder e excluir por ser diferente, hoje ganhou um olhar mais atento e sensível, pois cada vez mais se percebe que as diferenças podem somar. “Discutir essa questão tão séria já demonstra um avanço, mas há também, ainda, muita discriminação. A importância de se abrir oportunidades a todos, independentemente das peculiaridades de cada um, é enorme, e acredito que, mesmo a passos lentos e com inúmeros questionamentos, chegaremos a uma sociedade mais inclusiva”,

Com certeza um grande exemplo e uma grande inspiração para nós hoje. Eu que não sou bobo já quero o meu e quando ler vou contar aqui o que achei.

Sobre o autor:

Marcos Arthur é músico, compositor, escritor, ilustrador e designer gráfico. Estudou música no Instituto Musical de São Paulo e na Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Foi um dos fundadores do premiado Núcleo Zambelê, cuja proposta era a de montar espetáculos essencialmente musicais, dirigidos ao público infanto juvenil. O grupo chegou a receber o prêmio de Revelação, da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA). Marcos foi indicado também como Melhor Autor em “Vamos Atrás do Raio de Sol” (Prêmio Apetesp) e “Chimbirins e Chimbirons” (Prêmio Mambembe), todas encenadas pelo núcleo. Escreveu e ilustrou seu primeiro livro infantojuvenil “O Avô de Arthurzinho Tocava Moedroca”, em 2014, pela editora Edebê. “Entre silêncios e gestos” é seu primeiro publicado pela Editora do Brasil.

Sobre a Editora do Brasil:

Fundada em 1943, a Editora do Brasil atua há mais de 70 anos com a missão de mudar o Brasil por meio da educação. Como empresa 100% brasileira, foca a oferta de conteúdos didáticos, paradidáticos e literários direcionados ao público infanto-juvenil. Foi fundadora da CBL, SNEL, FNLIJ, IPL e da Abrelivros. Os títulos da Editora do Brasil podem ser adquiridos por meio de seu e-commerce: (http://www.editoradobrasil.com.br/lojavirtual/) ou em livrarias e lojas físicas como, por exemplo, sua loja, em São Paulo (Rua Conselheiro Nébias, 891 – Campos Elíseos).

Serviço:

Autor: Marcos Arthur

Ilustração: Marcos Arthur

Formato: 14 x 20 cm

Número de páginas: 120

ISBN: 978-85-10-06154-4

Preço sugerido: R$ 41,40

www.editoradobrasil.com.br

Leia também: Rótulos, Discriminação, Fofocas e Mentiras – Não!

Seja Voluntário no CRER!

Olá, tudo bem?
Hoje, vou falar um pouco sobre o CRER –  Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo que a cerca de 7 anos tem sido muito importante na minha vida, por me  com excelentes profissionais competentes e qualificados como Fonoaudiólogos, Assistentes Sociais, Otorrinos que me ajudam a cuidar dos meus ouvidos.
 De acordo com a página oficial do CRER,  é um dinâmico hospital que oferece atendimento humanizado e especializado em reabilitação às pessoas com deficiência física e/ou auditiva, exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde – SUS. Desde sua fundação, em 2002, o CRER tem se firmado como referência pela lisura, responsabilidade e transparência.
Uma falha no CRER, é a deficiência em atender os pacientes de acordo com a hora marcada, e que demora bastante. Mas meu objetivo principal é falar do programa de voluntariado.

O projeto  de voluntariado do CRER, “Voluntários que Creem”, foi criado em 2005 a partir do compromisso e sensibilidade de pessoas dispostas a ajudar e oferecer atenção e cuidados aos pacientes do Hospital. O objetivo é contribuir com a população e dedicar tempo e esforços em tornar cada vez melhor a vida de quem mais precisa.

O voluntário do CRER não atua em áreas técnicas, estágio curricular ou de aperfeiçoamento, somente em ações sociais como Posso Ajudar, Recreação, Arteterapia, Corte de Cabelo, Manutenção de Cadeiras de Rodas, Apoio Espiritual e Oficina de Artesanato. O trabalho voluntário não é remunerado e também não possibilita ingresso ao quadro de colaboradores do Hospital.



Para se tornar voluntário do CRER alguns requisitos são necessários, como ter mais de 18 anos, condição e aptidão física para realizar o trabalho, estabilidade emocional, facilidade de comunicação, adaptação do trabalho em equipe, responsabilidade, discrição, comprometimento, dedicação ao trabalho e disponibilidade para, no mínimo, uma vez por semana.

A prática do voluntariado é uma atividade que beneficia ambas as partes envolvidas, além de promover um resultado potencialmente positivo para o voluntário, paciente e Instituição. Em breve, eu mesmo quero participar com quem sabe a Língua de Sinais.

Se interessou? Informações sobre o projeto  de voluntariado do CRER

: voluntariado@crer.org.br / (62) 3232-3054.

Conhece outras maneiras ou outros orgãos? Conte para gente.
Um grande abraço!