O sabor e os desafios das aventura do Sunset WakePark

Dias desses um grande amigo de São Paulo esteve programando para vir em Goiás para uns compromissos e queria realizar um sonho. Conhecer o tal de Sunset, e queria porque queria que eu fosse com ele. Em primeiro momento estranhei, pois nunca tinha “ouvido” falar nesse Sunset, fui pesquisar e descobri que ficava no Senador Canedo, próximo a Goiânia, e pertencia ao Mateus, do “JorgieMateus”. Pesquisei, vi vídeos, fotos e pensei: Uai, cara que legal! vamos então, deve ser muito divertido, e muito emocionante também. Emoção que conto pra vocês agora.

No site do parque, na descrição já conta sobre a idealização do Sunset Wake Park, que nasceu de um sonho do cantor Mateus, um cara que sempre foi apaixonado por board sports, como skate, snowboard e wakeboard. Com uma vista privilegiada do pôr-do-sol e de toda a cidade de Goiânia.
O Sunset Wake Park é esporte, adrenalina, diversão e um novo lifestyle que veio para ficar marcado em Goiânia.

Meses depois de tanta pesquisas e dúvidas, lá estou eu, esperando meu amigo, o Luiz, o Luiz Henrique, o Henrique, o Rick chegar em Goiânia para partirmos para esta aventura. Eeee, gente, um desafio cansativo, mas ao mesmo tempo uma aventura fantastica rumo a superação de obstaculos , paisagens incriveis e atendimento muito bom. Mas sem delongas, já que Imagens valem mais que mil palavras:

A persistencia deve valer a pena, já que depois de uma hora ainda não tinha conseguido ficar em pé em cima da prancha, após a puxada dos cabos de aço no lago grande. Detalhe, eu e o Luiz não fomos para o largo menor, para iniciantes, não fomos fortemente orientados, apenas foi informado que havia a disponibilidade. Assim fomos direto para o maior e não conseguimos, infelizmente.

Ainda assim achei que vale muito a pena, é uma experiência muito legal. Eu fiquei apenas uma hora, mas o Luiz, ficou umas 3 ou 4 horas. No final da última hora, finalmente entendemos que o lago menor era necessário sim, o Luiz ainda foi e finalmente conseguiu. Viva!

A experiencia é muito boa, como eu disse, e o local muito bem montado. A comida eu achei gostosa e com preço bom, e os funcionarios, todos muito atenciosos. Eu, eu, eu só não gostei dos banheiros, da estrutura metalica, e penso que pode ter maior organização em alguns pontos e ajustes em outros, como na saida do lago maior, que para mim muitas vezes foi bem dificil sair.

Mas em geral, que momento legal com meu amigo, que demonstrou mais persistencia, e foi incansacel até conseguir. Inclusive demais estar junto da sua companhia, meu amigo, volte sempre.

Sunset WakePark

Rodovia GO – 020, Km 16, s/n, Condomínio Alto da Boa Vista, Senador Canedo – GO, 74775-013, Brasil

Mercur e Grupo Boticário produzem acessórios para pessoas com deficiência em projeto inédito no mercado de beleza

Projeto piloto distribuirá os acessórios gratuitamente em lojas da marca O Boticário e Quem Disse, Berenice? em cinco cidades do país

A Mercur, indústria das áreas da saúde e educação, em parceria com o Grupo Boticário, disponibilizará gratuitamente Engrossador Multiuso e Base Aderente projetados especialmente para pessoas com deficiência, como limitação motora nos membros superiores ou fraqueza muscular. A distribuição acontecerá entre os dias 18 e 24 de março, em lojas selecionadas da marca O Boticário e Quem Disse, Berenice?, localizadas em cinco regiões do País, nas cidades de Belém (PA), Brasília (DF), Curitiba (PR) Salvador (BA) e São Paulo (SP). A parceria representa um movimento inédito no mercado da beleza, que reafirma o compromisso da Mercur em cocriar um mundo de um jeito bom pra todo o mundo ao aliar conhecimentos ao Grupo Boticário que busca evoluir na jornada de valorização da diversidade, da equidade e da inclusão. 

A iniciativa do projeto piloto disponibilizará aos consumidores dois tipos de acessórios: uma Base Aderente e um Engrossador Multiuso, que podem ser utilizados para a abertura, manuseio e aplicação de diversos produtos. O Engrossador Multiuso permite facilitar a usabilidade de produtos, como batons, máscara de cílios, pincéis, creme para mãos, entre outros, de modo a facilitar o movimento de pega das pessoas que possuem limitação nos membros superiores. Já a Base Aderente, proporciona fricção para facilitar a abertura de embalagens de perfumes, cremes corporais, loções, produtos de cabelo e outros, evitando que os produtos escorreguem.  

Os acessórios foram desenvolvidos por meio da cocriação. A Mercur compartilhou seu método de criação em oficinas híbridas simultâneas, presencial nos locais, mas virtual entre as empresas.  “Ficamos muito felizes com a parceria. A Mercur, há mais de 10 anos, trabalha com produtos voltados para pessoas com deficiência”, explica Dayani Rodrigues Rabuske, especialista em Projetos na Mercur. Para garantir a precisão e usabilidade de cada um dos itens, o Grupo Boticário contou com a atuação de membros da Comunidade Beleza Livre – coletivo online composto exclusivamente por representantes de grupos minorizados.  

O Jeito Mercur de cocriar um mundo de um jeito bom pra todo o mundo 

Os participantes de oficinas e comunidades com limitações nos membros superiores testaram os acessórios por meio de avaliações e análises, resultando em insights para que os produtos fossem realmente ergonômicos e que oferecessem acessibilidade aos usuários. “Nossa forma de desenvolver produtos é a cocriação com pessoas que precisam dos nossos produtos, entendendo melhor suas reais necessidades. Os resultados são produtos inovadores que possibilitam maior autonomia para o cuidado pessoal e que tornará o dia a dia mais funcional para as pessoas com deficiência”, afirma Dayani. 

Os times de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Boticário e da Mercur trabalharam em conjunto uma equipe multidisciplinar de fisiotetapeutas, designers, engenheiros, terapeutas ocupacionais, pessoas com deficiência e limitação motora. “O trabalho conjunto possibilitou construções, trocas e a compreensão das necessidades reais e expectativas das pessoas com deficiência”, finaliza a Especialista em Projetos da Mercur. 

“No Grupo Boticário, apoiamos, valorizamos e respeitamos as diferenças, e acreditamos que tais elementos são as maiores alavancas do crescimento e da inovação. Por isso, esse projeto piloto destaca o papel crucial que a indústria da beleza desempenha na promoção da diversidade e na criação de produtos acessíveis a todos os consumidores, que ocupam posição decisória central em nosso modelo de negócio. Nosso time se dedicou neste projeto, trabalhando de forma atenta e cuidadosa para a criação dos acessórios, de modo a garantir maior praticidade para nossos consumidores que tenham limitação nos membros superiores”, diz Gustavo Dieamant, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). 

Para retirar gratuitamente os acessórios nas lojas indicadas, os interessados deverão acessar o site www.grupoboticario.com.br/acessoriosinclusivos a partir do dia 05 de fevereiro e realizar um cadastro, além de escolher a data, a loja e o horário desejado. Na ocasião, terapeutas ocupacionais estarão disponíveis para receber o público e dar orientações de uso. Os acessórios também serão distribuídos gratuitamente para os colaboradores com limitações nos membros superiores do Grupo Boticário e de empresas parceiras, como a Mercur e Antilhas – empresa responsável pelo serviço logístico de entrega dos acessórios.  

Cadastro  

Lojas de O Boticário e QDB para retirada dos acessórios  

  • Data: 18 de março a 24 de março

Endereços  

  • Loja O Boticário em Belém (PA): Shopping Castanheira: Rodovia BR-316, Km 01 – Castanheira, Belém – PA, 66645-001
  • Loja O Boticário em Brasília (DF): Shopping Conjunto Nacional: SDN, CNB – Asa Norte, Brasília – DF, 70077-900
  • Loja O Boticário em Salvador (BA): Shopping da Bahia: Av. Tancredo Neves, 148 – Caminho das Árvores, Salvador – BA, 41820-020
  • Loja O Boticário em São Paulo (SP): Shopping Bourbon: R. Palestra Itália, 500 – Perdizes, São Paulo – SP, 05005-030
  • Loja Quem Disse, Berenice? em Curitiba (PR): Shopping Mueller: Av. Cândido de Abreu, 127 – Centro Cívico, Curitiba – PR, 80530-000

Sobre a Mercur         

A Mercur é uma indústria brasileira das áreas de saúde e educação, localizada em Santa Cruz do Sul (RS), que completa 100 anos em 2024. Há mais de 15 anos, iniciou uma mudança de cultura organizacional e sua gestão está amparada nos pilares ambiental, econômico, humano e social. Seu posicionamento é traduzido pelo DNA: cocriar o mundo de um jeito bom pra todo o mundo. Para isso, busca construir relacionamentos que valorizam a vida – pessoas, meio ambiente e o planeta. A empresa recriou seu jeito de ser no mundo com o foco nas pessoas: uma gestão mais horizontal e aberta ao diálogo, voltada para práticas responsáveis inspiradas em ESG (Environmental, Social e Corporate Governance). Possui aproximadamente 600 colaboradores distribuídos em duas unidades e uma equipe que atua em todos os estados do Brasil. Por meio da cocriação, desenvolve produtos como borrachas de apagar, colas, corretivos, andadores, bengalas, bolsas térmicas, muletas, joelheiras e recursos de inclusão voltados para pessoas com deficiência. A inovação também está presente na essência da Mercur e para definir estratégias e aumentar a agilidade em projetos mais desafiadores, desde 2022, conta com a Vóka, o Centro de Inovação da empresa. Para conhecer mais, acesse: mercur.com.br 

Livro: A menina que muda de cor

Todos nós temos sentimentos, bons e ruins. e com Helena não é diferente. Porém ela é uma menina que tem um superpoder já que em situações comuns do dia a dia, experimenta várias emoções e sentimentos que a fazem mudar de cor!

Com a consciência do que sente, pode tomar decisões e fazer escolhas gentis e carinhosas consigo e com os outros mesmo depois de experimentar sentimentos desafiadores. Deixando claro o que sente, conta com a empatia da mamãe e com o afeto de alguém inesperado que a ajuda superar uma grande frustração!

Uma história leve, com a qual toda criança pode se identificar, entendendo o que acontece dentro do seu próprio mundo interior. Dessa forma pode-se ainda facilitar o exercicio da comunicação os pais, de modo a trazer para família um relacionamento baseado em amor, compreensão, e empatia. Um livro da Editora Appris/Arteirinha, minha nova parceria.

Por: Laura Moreira Alves Barreta

Braile: A inclusão social como parte de uma cultura de inovação

Sessenta e três sinais formados pela combinação de seis pontos dispostos em duas colunas. Para alguns, é uma gravação em relevo em superfícies que representam palavras, para outros, é a possibilidade de oferecer liberdade e protagonismo para que pessoas com deficiência visual possam compreender, interpretar e se comunicar com o mundo ao seu redor. O braile vai além dos pontinhos, e forma dezenas de símbolos diferentes, com os quais é possível representar letras, números, sinais de pontuação, acentos, símbolos matemáticos, notação musical, entre outros sinais – e sua existência e implementação, ainda tímida, não são o suficiente.

A inclusão deve ser tema central na evolução de qualquer sociedade, e a tecnologia emergiu como uma ferramenta poderosa para quebrar barreiras e criar oportunidades para todos. Em uma era em que a inovação desempenha papel crucial na criação de novos produtos, soluções e experiências, a mesma deve entender essa responsabilidade como inclusiva.

Segundo pesquisa do Grupo de Especialistas em Perda de Visão (VLEG) publicada em 2021, a população com cegueira e deficiência visual deve dobrar até 2050. Diante desse cenário, nós temos que trabalhar para que a comunicação chegue a todos, de maneira efetiva, o mais rápido possível. E como qualquer inovação, o desafio da inclusão requer criatividade, saída da zona de conforto, adaptação de espaços, estruturas, produtos, hábitos e culturas.

Foi a partir do reconhecimento da urgência desses avanços, que surgiu a primeira lata de bebida com braile impresso do Brasil. A água na lata da Minalba, que por si só já é uma inovação, e representa um progresso e uma solução sustentável para o consumo de um bem essencial, possui uma tampa desenvolvida pela Ball Corporation com consultoria da Fundação Dorina Nowill para Cegos, e representa um salto significativo na acessibilidade para as pessoas cegas e com baixa visão. Essa iniciativa não é apenas um avanço técnico, mas um passo essencial na direção de uma sociedade mais equitativa, e reflete o poder da inovação e seu impacto direto na promoção da inclusão social. Com o braile impresso na tampa da lata, o protagonismo do consumo se expande para pessoas com deficiência, que passa a ter autonomia para escolher sozinha o que quer beber.

A acessibilidade não é apenas uma questão de conveniência, mas um direito fundamental. A tecnologia desempenha um papel fundamental ao tornar os produtos e serviços acessíveis a todos, independentemente de suas habilidades físicas ou sensoriais. A água em lata com braile na tampa não é apenas uma inovação na indústria de embalagens, mas uma declaração ousada de que a inclusão não deve ser uma reflexão tardia, mas uma consideração primordial em todos os aspectos do desenvolvimento.

Lata de água em Braile

Além disso, essa colaboração exemplar ressalta como as parcerias entre empresas, organizações sem fins lucrativos e fundações podem gerar mudanças positivas e duradouras na sociedade. Quando o setor privado se alinha com organizações comprometidas com a inclusão, o resultado não é apenas produtos mais acessíveis, mas também um impulso à conscientização sobre a importância da diversidade.

A inovação, portanto, não deve ser vista apenas como um meio para aumentar a eficiência ou reduzir custos. Deve ser encarada como uma ferramenta transformadora capaz de quebrar barreiras e construir pontes entre as pessoas. A água em lata com braile na tampa é um exemplo tangível de como a tecnologia pode ser empregada de maneira criativa e positiva para atender às necessidades de todos os membros da sociedade. À medida que celebramos conquistas como essa, é imperativo que continuemos a incentivar a inovação orientada para a inclusão em todos os setores. Esse é só um passo para uma mudança cultural que encare a acessibilidade como intrínseca a todas as formas de progresso.

Nesse cenário, a lata com braile impresso na tampa é mais do que uma embalagem inovadora. É um lembrete inspirador de que, por meio da inovação e da tecnologia, podemos criar um mundo onde cada indivíduo, independentemente de suas habilidades, tenha a oportunidade de participar plenamente na sociedade. É dar a liberdade de escolha para a pessoa com deficiência do que consumir, sem mediações. Essa é uma jornada na qual todos devemos embarcar, trabalhando juntos para construir um futuro verdadeiramente inclusivo e acessível para todos.

Sobre a Ball Corporation

A Ball fornece soluções inovadoras e sustentáveis de embalagens de alumínio para clientes de bebidas, cuidados pessoais e produtos domésticos, bem como aeroespacial e outras tecnologias e serviços. A companhia e suas subsidiárias empregam 21.000 pessoas em todo o mundo e registraram vendas líquidas de US$ 15,35 bilhões em 2022.  Na América do Sul, a empresa conta com 13 unidades de produção, distribuídas entre Brasil, Chile, Argentina e Paraguai. Para mais informações, acesse www.ball.com e siga o VADELATA – movimento em prol da lata de alumínio, a embalagem mais amiga do meio ambiente – no Instagram e no Facebook.

Release: Edelman – BallBR@edelman.com

10 medidas essenciais para se ter acessibilidade dentro do edifício

Apesar de importantes avanços legais, com adoção de leis e normas técnicas, assegurar que os 18,6 milhões de brasileiros que têm alguma severa dificuldade motora, visual ou de cognição tenham sua mobilidade respeitada, ainda é uma tarefa desafiadora. Especialista no assunto, engenheiro traz orientações em projetos que fazem toda diferença

Segundo a última Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 8,9% da população brasileira possui algum tipo de deficiência. Em números gerais, isso significa que 18,6 milhões de brasileiros apresentam severas limitações de locomoção, de visão e de cognição. É fato que as pessoas com deficiência (PcD) no país conseguiram, nas últimas duas décadas, vários e importantes avanços legais com a promulgação de leis e normas técnicas que buscam promover o bem-estar e segurança dessa significativa parcela da população. No ano 2000, foi promulgada a Lei de Acessibilidade (10.098/2000) que  estabeleceu, em todas as esferas do poder público, diretrizes gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.  Mais recentemente foi promulgada a Lei Brasileira de Inclusão, (13146/15), ampliando o tema.

Apesar dos avanços legais, segundo informa o engenheiro civil Augusto Cardoso Fernandes, que foi coordenador de acessibilidade do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, e co-autor do livro “Acessibilidade: 14 profissionais e 1 propósito”, garantir na prática a acessibilidade a todos ainda é tarefa difícil. “Em termos de legislação estamos bem servidos, o desafio fica por conta da implementação”, diz. 

Indo além das calçadas acessíveis, que já são obrigatórias nas cidades brasileiras, a acessibilidade precisa acontecer também dentro dos prédios e apartamentos. Para que isso aconteça, conforme explica Augusto, a construtora deve disponibilizar ao consumidor uma planta adaptada para o apartamento, caso ele necessite de medidas acessíveis. “Hoje nós recomendamos que os projetos sejam desenvolvidos com o desenho universal, ou seja, que já atenda o quesito básico da acessibilidade”, afirma. 

Justamente para aprimorar as medidas acessíveis dentro de seus empreendimentos, a GPL Incorporadora convidou o engenheiro para dar uma consultoria nos canteiros de obras acerca das normas técnicas de acessibilidade. “O objetivo é ajudar a equipe de engenharia a desenvolver o olhar mais apurado para os pequenos detalhes que precisam ser observados para que a acessibilidade se concretize”, informa Augusto, que vem acompanhando a execução dos projetos da construtora.

Além do extenso Know how técnico como engenheiro civil há mais de 22 anos, Augusto Cardoso traz também o ponto de vista de quem sente na pele os desafios de se locomover livremente e com segurança. O  engenheiro é cadeirante desde 1992, em virtude de um acidente enquanto praticava judô. “Um pequeno desnível, um grau de inclinação a mais na rampa, a falta de um corrimão ou uma porta mais estreita fazem diferença no dia a dia de quem precisa da acessibilidade”, expõe.

Com base no conhecimento técnico e na sua vivência, o engenheiro Augusto Cardoso lista, a seguir, dez medidas relativamente simples, mas que tornam realmente eficaz a acessibilidade dentro dos prédios residenciais e comerciais. Confira:

1 – Rampas 

Com o objetivo de permitir a entrada de moradores e passantes a um prédio, as rampas  são de extrema importância. Levando em consideração que a sua utilização é essencial para pessoas em cadeira de rodas e com mobilidade reduzida, se faz necessário uma inclinação e largura adequadas. Segundo observa Augusto Cardoso, o ideal é que as rampas tenham uma inclinação entre 5% a 8,33%.

2 – Corrimãos

As barras laterais de apoio para as mãos são imprescindíveis nas rampas e escadas. O ideal é que haja duas barras, uma a 70 centímetros de altura, que irá atender pessoas com baixa estatura, crianças, cadeirantes; e a outra com altura de 92 centímetros, para atender pessoas mais altas.

3 – Piso tátil 

Imagem ilustrativa
Reprodução: Freepik

Também conhecido como placas com relevos fixadas ao chão, o piso tátil tem por finalidade alertar ou guiar o percurso de pessoas com deficiência visual. Dentro de um condomínio, o piso tátil de alerta é o mais utilizado e esse meio de sinalização deve estar instalado em todas as áreas onde há algum desnível entre pisos, como no início e no final de escadas e rampas e em frente à porta de elevadores. 

Nas calçadas, são utilizados tanto o piso tátil de alerta quanto o direcional, que servem para mostrar um caminho seguro sem obstáculos. Vale ressaltar que, apesar de ser voltado para pessoas com deficiência visual, as cores dos elementos importam. “A maior parte das pessoas com deficiência visual tem um percentual baixo de visão.  A existência de sinalização tátil com cores contrastantes com o piso existente ajuda a identificá-los e inibe acidentes, enquanto quem tem a perda total da visão, utilizam as faixas em alto-relevo como guia promovendo mais autonomia”, salienta o engenheiro.

4 – Largura dos corredores

Seja nos espaços internos ou externos de um edifício, os corredores devem ser projetados para atender, de forma confortável, o fluxo de pessoas que ali residem ou frequentam. Para corredores com extensão de até quatro metros, onde passa apenas uma pessoa por vez, as dimensões devem ser de 90 centímetros de largura. Já para permitir a passagem de uma pessoa e uma cadeira de rodas juntos, os corredores devem ter dimensões de 1,20 metros de largura, porém, neste caso, a cadeira de rodas não conseguirá fazer um giro para retornar no mesmo corredor. 

O ideal é um corredor com largura de 1,50 metros, que além de permitir a passagem de duas cadeiras de rodas ou dois carrinhos de bebê, garante que a pessoa consiga fazer o retorno no mesmo corredor.  “Isso permite um fluxo de pessoas e uma facilidade maior de circulação para todos, em especial aquelas com deficiência  ou com mobilidade reduzida, o que inclui idosos, gestantes, obesos e mães com crianças de colo”, pontua Augusto.

5 – Medidas das portas

Para assegurar uma passagem segura para cadeirantes, segundo o engenheiro, as portas devem ter, ao menos, 80 centímetros de largura. Vale lembrar também que na lateral da porta deverá existir um espaço adicional de parede com 60 centímetros caso a abertura seja para dentro (puxando), e 30 centímetros quando ela é aberta para fora (empurrando). “Se não há este espaço, a cadeira de rodas ficará em frente ao vão livre da porta, sem espaço para puxá-la ou empurrá-la, dificultando muito  a abertura”, explica Augusto.

6 – Desníveis entre ambientes

Um dos grandes desafios da acessibilidade é conseguir garantir um desnível máximo de 5 milímetros entre os ambientes. Você não leu errado, eu disse mesmo meio centímetro. Esse ai é o valor que pode ser deixado entre os ambientes sem que se faça nenhum tratamento. Mas aí vem outras duas variáveis que devem ser levadas em consideração e que também impactam muito na edificação. 

A primeira variável é a água. Isso porque, 5mm não é o suficiente para impedir que a água circule de uma ambiente para outro, principalmente naqueles locais que recebem a chuva diretamente nas portas. Sendo assim, a solução antes apresentada era elevar os trilhos das portas que, em contrapartida, inviabilizam a acessibilidade. 

A outra variável é o vento, ou melhor o barulho que o vento provoca ao passar pelos frisos das portas. Para atender ambas as variáveis, a GPL Incorporadora optou pelo uso das soleiras inclinadas. Elas são soleiras comuns instaladas com uma inclinação que pode, inclusive, ter meio centímetro na borda no ambiente mais baixo.

7 – Alcance visual

Uma das principais frustrações de um cadeirante e pessoas com baixa estatura é não poder apreciar a vista estando em frente a uma janela. Contudo, de uns tempos para cá esta frustração tem diminuído gradativamente, pois as janelas estão sendo especificadas com tamanhos maiores e que contemplam também uma parte mais baixa, o que permite uma melhor visualização de ruas, parques, enfim, as mesmas coisas que uma pessoa em pé consegue observar.

8-  Sinalização

Em todos os ambientes de uso comuns é importante que a sinalização não apenas identifique o ambiente tais como salão de festas, sanitários, brinquedoteca, sauna, mas também tenha uma atenção na escolha das cores, tamanho de letras, que existam pictogramas associados e também tenham o braile. Vale lembrar que estas placas têm que estar instaladas mantendo uma padronização de altura e posição para que seja facilmente identificada pelas pessoas, inclusive as com baixa visão ou cegas.  

9 – Brinquedotecas

De acordo com o engenheiro, ainda é muito recorrente a aplicação de mobiliário com quinas, tomadas baixas e pendentes que a criança consegue alcançar a lâmpada. “Eu tenho orientado as construtoras a mudarem estas práticas porque colocam a criança em risco. A acessibilidade também se preocupa com estas medidas de segurança”, diz Augusto.

10 – Banheiro acessível

Espaços mais largos para a manobra da cadeira de rodas, instalação de barras de apoio e posicionamento adequado do vaso, lavatório, acessórios e descarga, são intervenções essenciais em banheiros. Augusto explica as normas de acessibilidade: a altura da descarga deverá estar a um metro do chão. Já a respeito do lavatório, o espaçamento entre a parte inferior ao piso, deve ser de, no mínimo, 65 centímetros sendo que o ideal seria de 73 centímetros, para que cadeirante consiga encaixar sua cadeira embaixo, na hora de usá-lo. 

Além disso, é imprescindível ter um botão ou campainha de emergência, para ser acionado em caso de acidentes. É necessário ainda ter um porta-objetos e um cabide fixados entre 80 a 120 centímetros para servir como apoio para as bolsas, mochilas e acessórios usados pelas pessoas.

Livro: Cultura da Excelência em Serviço

Recebi na ultima semana um livro maravihoso, que estou amanda e super super interessado em aprender mais. E de fato, “Em Cultura da Excelência em Serviço” de Ron Kaufman, reconhecido mundialmente como o maior especialista em atendimento ao cliente e cultura de serviços, promete, levar o leitor em uma jornada para um novo mundo guiado por princípios fundamentais, modelos acionáveis e o passo a passo para a entrega de um excepcional serviço.

Após mais de duas décadas ajudando líderes a transformar suas culturas, Kaufman descobriu que, embora não haja duas equipes de sucesso iguais, a arquitetura que elas aplicam para construir uma inspiradora cultura de serviço é a mesma. Por entre insights que alteram perspectivas e estudos de caso, você vai aprender como as empresas de melhor desempenho do mundo mudaram o jogo através do serviço – e como você também pode seguir esse caminho para uma inspiradora transformação.

  • Editora ‏ : ‎ Cultrix; 1ª edição (2 novembro 2023)
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Capa comum ‏ : ‎ 344 páginas
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 6557362763
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-6557362761
  • Dimensões ‏ : ‎ 16 x 1.8 x 23 cm


Férias 2023 – Salvador

Quando se trata de férias podemos logo pensar numa vida tranquila, afinal quem não preciso de descanso? Ou quando finalmente chega aquele dia de uma viagem tão esperada? Pode ser que o seu intuito é passar mais tempo com a família e amigos, e tá tudo ok!

Salvador, cheguei feliz!

Depois de muits anos na espera, e de muito desejar conheci um pedacinho da Bahia, estado caloroso e cheio de alegria. E sua capital, tão linda e linda.

Fui na praia, fui em ilhas, fiz passeio de onibus de turismo, e ainda conheci meus amigos virtuais Greg e Alan, queridos, simpaticos e muito educados, e cuidado que senti deles, refletem um pouco do imenso carinho que todos os baianos tem para com os turistas, estes aque me fizerem me sentir bem vindo, embora tenha havido situações e breves pensamentos de inseguranças, mas nada demais, até porque acredito que o cuidado e alerta pode sempre nos proteger, não é mesmo? Então nunca baixar a guarda!

Mas gente, as delicias das comida, semore com muito camarão, a cerveja e a coca gelada e o calor humano do atendimento, e as maravilhosas cocadas brancas (eu amo cocada, principalmente branca), me “levaram ao céu”, e também são pontos altos dessa viagem.

E o meu obrigado vai por todas as cores, pela chuva que logo passava e até sol, que as vezes meio tímido, mas sempre brihava, e impossível deixar de registrar uma arquitetura linda da cidade que canta, e dança, obrigado Salvador!

Diário do Perné – 010: “Desculpe, enviei áudio pois esqueci que é surdo”

Tudo bem, desculpas aceitas, é o costume, e errar é humano. Mas quantas vezes é saudável, necessário e importante, relembrar um ouvinte que “esquece”, que “tem costume” de mandar áudio em aplicativos de mensagens que somos surdos e não conseguimos entender? É cansativo e essas desculpas tornam-se esfarrapadas a partir do momento que é a pessoa foi avisada inúmeras vezes.

Sim, torna-se também capaticista, quando se trabalha com a pessoa, e já mal entendemos o que ela fala pessoalmente. E ela vir por mensagens de textos mandar áudios? Tenha paciência, e haja estomâgo para não vomitar agressividades de volta.

E nessa semana, foram dois casos comigo. Uma delas, foi de um número desconhecido, e a pessoa me ligou várias vezes. Me dei o trabalho de adicionar nos meus contatos o número desconhecido e de enviar mensagens, informando a pessoa que eu era surdo, e se eu poderia ajuda-la de alguma forma. Depois de identificada, e a pessoa já ciente da minha perda auditiva, ainda me mandou uns 20 aúdios (sem exagero), durante menos de 24 horas de conversa. Todas elas tive que enviar ao tradutor em nova aba do Whatsapp. Por que motivo fiz isso? por que eu precisava da pessoa de certa forma. O outro caso, foi a nova responsável pela área do meu trabalho, que eu mal consigo comunicar pessoalmente, e pedir para repetir varias vezes, me perguntou em audio algo relacionado ao trabalho,

Daí me pergunto o motivo de haver tantas pessoas que com a vida corrida, que eu entendo, mas que não conseguem depois de certo tempo se adaptar as necessidades do próximo. Enviar áudio é mais prático? Mais prático pra quem? Pra você? Apenas pra você, se liga galera enviadora de aúdios.

Esse cara apelou para medidas extremas para não receber áudio no zap -  Quicando - UOL
Imagem: Reprodução

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Profissionais PcD: quais são as obrigações e deveres das empresas?

Apenas 28,3% do total de pessoas com deficiência no país atua ativamente no mercado de trabalho

O século XXI expôs com maior força os diversos problemas estruturais que a sociedade contemporânea possui. Desigualdades, desemprego e os preconceitos são apenas alguns exemplos dos problemas existentes nos tempos atuais.

Mesmo com a busca das empresas em incluir mais pessoas com deficiência no mercado de trabalho, apenas 28,3% deste total atua ativamente em empresas, de acordo com dados do IBGE.

“As dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência ao ingressarem no mercado de trabalho permanecem, dentre as quais se destacam o uso inadequado dos recursos disponíveis para desenvolvimento de programas de emprego, elaboração de avaliações por meio de critérios inadequados, além espaços físico e logístico do ambiente de trabalho organizados de maneira excludente”, explica Ágatha Otero, advogada no Aparecido Inácio e Pereira.

O amparo à pessoa com deficiência na esfera trabalhista está previsto na Constituição Federal de 1988, na Consolidação de Leis do Trabalho  (CLT) e foi assegurado de forma mais específica com a entrada em vigor do Estatuto da Pessoa com Deficiência. Isso porque, a pessoa com deficiência é detentora de todos os direitos trabalhistas assegurados pela CLT.

Nos últimos anos, a atuação mais próxima do Ministério do Trabalho junto às empresas tem feito com que a legislação seja cumprida e consequentemente ajudado na inclusão de mais pessoas com deficiência no quadro de colaboradores das empresas.

“Contudo, apesar do artigo 93 da Lei nº 8.213/91 (Lei de Benefícios da Previdência Social) estabelecer que toda empresa com 100 funcionários ou mais é obrigada por lei a ter de 2% a 5% dos seus cargos preenchidos por pessoas com deficiência, tais objetivos ainda não são plenamente cumpridos”, comenta Ágatha.

A jornada especial de trabalho é um dos direitos do trabalhador PcD, de forma que nenhuma empresa pode deixar de cumprir, já que a obrigatoriedade dessa disposição é prevista em lei.

Na prática, isso significa que qualquer trabalhador PcD contratado que precise de flexibilização do seu horário de trabalho deve ser atendido, sendo obrigação da empresa providenciar uma jornada que respeite as necessidades de saúde. A necessidade da jornada especial deve ser comprovada mediante laudo médico. Além disso, o benefício vale para qualquer tipo de deficiência, seja física, cognitiva ou mental. 

É importante que o colaborador PcD possua um ambiente de trabalho adaptado às suas necessidades, o que inclui um banheiro para cadeirantes, rampas e outras modificações físicas que forem necessárias no seu espaço de trabalho. Em algumas ocasiões, a empresa pode optar pelo home office, caso o colaborador necessite de cuidados e assistência.

Empresas brasileiras estão preparadas para ter profissionais com deficiência?

Apesar do avanço estrutural e mais busca na inclusão destes profissionais, parte das empresas ainda não estão preparadas para receber e incluir profissionais PcDs em suas equipes.

“As empresas buscam ter em seu quadro funcional pessoas com deficiência. Porém, grande parte delas não sabe como agir quando esses colaboradores passam a fazer parte da rotina da corporação”, finaliza a especialista.

Sobre a Dra. Ágatha Flávia Machado Otero

Bacharela em Direito pela Universidade Santo Amaro e pós-graduanda em Direito e Processo do Trabalho pela Escola Paulista de Direito.

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Livro: Bem Estar

O bem estar, a sensação de que estamos bem, seguros de si, saudaveis e positivos em relação ao futuro não é imposível e nem inalcançavel. Tanto é que ao atingir pequenos passos na nossa rotina, podemos chegar onde queremos estar. E pensando nisso, a Editora Cultrix lançou o Livro “As oitos etapas para alcançar o bem estar”. Segue mais informações:

As oito etapas para alcançar o bem-estar

‘Por meio de métodos comprovados, este livro, dos especialistas em aprendizagem Elaine Brzycki e Henry Brzycki, atende às necessidades de nossos tempos com técnicas impactantes para melhorar a saúde mental e o bem-estar. Escrito para ajudá-lo a alcançar uma transformação verdadeira e duradoura, os autores detalham as oito etapas do bem-estar e partem do seguinte questionamento: como ocorre esse processo de transformação? Baseado em psicologia educacional, psicologia positiva e psicologia do desenvolvimento, os autores apresentam tópicos simples para alcançar essa mudança interior, além de exercícios práticos e objetivos, que o levarão a um autoconhecimento mais profundo. ‘

  • Categoria: Autoajuda
  • Autor(es): Elaine Brzycki, Ed.m e Henry Brzycki, Ph
  • Dimensões: 14cm x 21cm
  • Edição: 1
  • Editora: CULTRIX
  • ISBN: 9786557362730
  • Número de páginas: 192
  • Ano de publicação: 2023
  • Encadernação: Brochura