Oi, pessoal! Como contei no último diário aqui do blog (se você ainda não leu, é só clicar aqui), finalmente concluí todos os exames para a cirurgia do implante coclear. Mas olha, o processo foi cheio de percalços que atrasaram um pouco a cirurgia.
Quem
já passou por isso sabe que fazer um implante exige muita paciência. No
meu caso, o trâmite com o plano de saúde demorou bastante — eles têm
até 30 dias úteis para analisar e liberar o procedimento. Felizmente, a
cobertura do implante coclear é garantida por lei, tanto para a cirurgia
quanto para o aparelho. Mesmo assim, o processo foi bem mais demorado
do que eu esperava. Primeiro, o hospital levou alguns dias para
registrar tudo no sistema; depois disso, a aprovação pelo plano de saúde
levou ainda mais tempo. E, como se não bastasse, o hospital ainda
acabou enviando a autorização com um erro, o que atrasou tudo de novo!
Ah,
e teve mais um momento bem frustrante: já estava no centro cirúrgico,
pronto para a cirurgia, quando cancelaram tudo de última hora. Foi
complicado, mas, no fim, deu tudo certo, e eu saí do hospital muito
feliz!
Apesar de todas essas dificuldades, a sensação de finalmente ter passado por essa etapa foi incrível. E o dia da cirurgia finalmente chegou.
Com um
movimento crescente em direção a acessibilidade e a sensibilidade às
necessidades especiais dos hóspedes, várias empresas estão adotando
medidas proativas para garantir que todos os seus visitantes desfrutem
de uma experiência
acolhedora e inclusiva.
A
hotelaria tem se esforçado para atender às diversas necessidades dos
hóspedes, mas a inclusão de crianças autistas e PcD representa um
desafio específico que requer abordagens adaptativas e estratégias
especializadas. No entanto, muitos hotéis
no Brasil estão não apenas reconhecendo essa urgência , mas também
investindo recursos significativos para garantir que todos se sintam
atendidos durante sua estadia.
Como por
exemplo, o desenvolvimento de atividades especificamente projetadas
para crianças autistas. Essas iniciativas incluem espaços tranquilos e
seguros, livres de estímulos excessivos, onde as crianças podem se
sentir confortáveis e relaxadas.
Além disso, treinamento de equipe para entender melhor as necessidades
específicas das crianças autistas, promovendo um ambiente acolhedor e
compreensivo.
A
sensibilidade da equipe é fundamental para o sucesso da inclusão.
Muitos hotéis estão implementando programas de treinamento que educam
funcionários sobre como interagir e atender às necessidades específicas
de crianças autistas e pessoas
com deficiência.
De
acordo com dados sobre o Ministério do Turismo em todo o país, 77% dos
turistas com deficiência consideram a acessibilidade na escolha de
destinos e atrativos turísticos. Isso é um ponto positivo para
estabelecimentos que estão reformando suas
instalações para garantir que todas as áreas sejam acessíveis, desde
quartos adaptados até espaços comuns e áreas de lazer. Rampas,
elevadores adequados, banheiros acessíveis e sinalização clara são
apenas algumas das medidas adotadas para
melhorar a acessibilidade e a conveniência para hóspedes com
deficiência.
Alguns
estabelecimentos também oferecem espaços voltados 100% para crianças
com essa condição, como por exemplo: crachás e pulseiras, equipes
treinadas para lidar com várias situações, identificar possíveis
comportamento de crise,
abafadores de som, a comunicação correta com a família e com as
crianças, entre outros. Essa evolução não apenas enriquece a experiência
de viagem deles, mas também fortalece a reputação da hotelaria
brasileira como um setor inclusivo e
progressista.
Em
resumo, a inclusão na hotelaria não é apenas uma questão de
conformidade, mas uma oportunidade para criar um ambiente acolhedor e
acessível para todos os hóspedes, independentemente de suas necessidades
especiais. Com o compromisso contínuo das
empresas e a conscientização crescente, o futuro promissor da inclusão
na hotelaria brasileira está cada vez mais próximo da realidade.
*Veronicah Sella é cofundadora da Criamigos, empresa de experiências interativas, emocionais e encantadoras.
Hoje vou falar de um livro que me chamou atenção “Bullying e surdez no ambiente escolar”, que aborda a comparação entre o bullying envolvendo alunos surdos e ouvintes, analisando a percepção dos estudantes surdos em relação ao clima escolar.
Interessante é que os dados apresentados foram coletados através de relatos dos próprios alunos, tanto surdos quanto ouvintes, levando em consideração a visão que eles têm da escola e de si mesmos, o que pode divergir da realidade.
A obra se embasa nos estudos surdos, principalmente na educação de surdos, como o oralismo, a comunicação total e o bilinguismo, além de compartilhar uma pesquisa descritiva sobre como os surdos enxergam o ambiente escolar e sua relação com o bullying.
O livro enfatiza a questão da identidade do pesquisador como alguém surdo e aborda temas como a vitimização entre os colegas, baseado na teoria da Bioecologia do Desenvolvimento Humano de Bronfen brenner (2011), a definição, classificação e consequências do bullying, os sinais em Libras relacionados ao tema, e o bullying entre surdos, surdos e ouvintes, no contexto escolar.
ISBN: 9788547312507 Casa Editora: Appris Editora; Edição inicial (20 de junho de 2018) Língua: Portuguesa Formato padrão: 101 folhas. ISBN-10: 6525008611 Código de Barras : 978-8547312503 Medidas: 14.8 x 0.6 x 21 centímetros
Hoje eu recebi um livro maravilhoso. E ele traz um estudo que evidencia a riqueza dos fóruns que visa a defesa dos direitos humanos de grupos vulneráveis, como é o caso das pessoas com deficiência (PCD), a diversidade dos seus componentes e o seu caráter intersetorial e dialógico.
O campo da gestão social ou gestão do desenvolvimento social apresenta-se com um vasto leque de possibilidades, refletindo práticas multidisciplinares estabelecidas e multi conhecimentos, delineando propostas multi paradigmáticas e tendo um caráter interdisciplinar.
Este trabalho analisa um fórum participativo e intersetorial organizado em rede com o objetivo de promover o processo de defesa da garantia do direito ao trabalho em relação às questões trabalhistas das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, com base na política de ações afirmativas de cumprimento das o mercado da Lei de Cotas.
A análise da literatura mostra que há uma tendência a enfatizar aspectos quantitativos em detrimento da qualidade do tipo de inserções produtivas realizadas. No âmbito da gestão social da FPT, encontramos um maior envolvimento dos departamentos governamentais no debate, conforme documentado nas transcrições analíticas. Por sua vez, os representantes das empresas estão menos envolvidos e mais dedicados à recolha de informações úteis para cumprir as leis de quotas. Curiosamente, a CPD demonstrou um baixo nível de diálogo na elaboração de propostas a serem encaminhadas. Além disso, vale ressaltar que a FPT não realizou monitoramento e avaliação dos tipos de inserções produtivas realizadas, o que foi observado indicou que ainda prevaleciam práticas que poderiam ser classificadas como procedimentos de inclusão marginal e que as ações da FPT não eram conduzidas de forma “produtiva”. O conceito de “inclusão” serve de guia.
Após meu relato número 011, logo ainda no começo de 2024, eu estava muito triste e transtornado por ter que ficar provando a minha real condição, e diagnóstico auditivo.
Por qual motivo eu tenho que sofrer por isso, Meu Deus? Me perguntava. E ainda me cobrava e me culpava por não entender meus colegas de trabalho e chefia. Sendo essa uma cobrança totalmente infundada, já que eu não escolho o grau de audição, e entendimento quando na comunicação das pessoas.
Mas tomei naquela mesma semana a iniciativa de atualizar meus exames. Fui no otorrino, fiz audiometria no fonoaudiólogo, voltei no otorrino e surpresa: o pouquinho que eu ainda escutava, reduziu-se ainda mais. De mal a pior, por assim dizer. Bem, e daí um fato inédito pela primeira vez na vida, fui indicado a cirurgia de implante coclear. E fui convidado pelo médico do plantão a conhecer mais sobre com o Doutor Rafael Freire, médico otorrinolaringologista especialista do assunto que atendia no mesmo local.
Confesso, que o implante até então era um procedimento que eu tinha bastante preconceito, mas pude aos poucos assimilando a ideia e ir esclarecendo cada mito que eu sabia sobre o assunto. Neste mesmo dia, o Doutor Rafael, muito solicito e simpático, me passou muitos exames para saber se meu corpo e organismo realmente podia sustentar esse tipo de cirurgia. E foi-se mais de um mês, quase dois meses para fazer tantos exames.
Quais as dores do seu cliente? Essa é uma pergunta básica no mundo do
marketing. Pessoalmente, ao me lançar em um empreendimento de impacto
social, voltado para a inclusão de estudantes e profissionais de perfil
minoritário no mercado de trabalho, acreditava que a dor das pessoas
era a dificuldade de acesso a oportunidades de desenvolvimento e vagas
de emprego.
A princípio, esse entendimento não está
errado. O problema é que ele enxerga apenas a ponta do iceberg, haja
visto que apenas uma minoria, entre jovens universitários negros e de
baixa renda, está efetivamente pronta para receber uma oportunidade
de capacitação e trabalho para decolar na carreira.
Ocorre que há outras dores. Vou destacar aqui aquela que me parece a principal, e que é tema deste artigo: o não pertencimento.
“Pertencer” é ter a sensação de fazer
parte de uma comunidade, de estar integrado a um grupo, de manter uma
conexão emocional com um ambiente. A noção de pertencimento está muito
ligada ao reconhecimento e a como a pessoa tem respeitadas sua
dignidade, sua cultura e suas diferenças. É um sentimento de se
identificar com algo ou alguém, sentindo-se valorizado, acolhido e,
portanto, parte integrante disso, via laços sociais profundos, positivos
e recompensadores.
A grande questão é que, aspectos estruturantes da nossa cultura, como o machismo, sexismo, racismo, capacitismo, etarismo, homofobia, aporofobia, entre outros, somados ao processo brutal de desigualdades e exclusão, retiram da pessoa o senso de pertencimento que é indispensável para abraçar uma oportunidade de inclusão profissional.
Na verdade, tudo é uma questão de perfil.
Sim, existe o perfil diamante, daquele jovem com brilhos nos olhos e
faca nos dentes, que sabe o quer, corre atrás das oportunidades, tem
sonho grande e senso de pertencimento. Mas quantos deles estão por
aí?
Um segundo perfil bastante comum é
daquela pessoa que quer melhorar de vida, entretanto está muito perdida,
sem inspiração, sem confiança em si mesmo e, principalmente, sem o
sentimento de pertencimento. Pois é exatamente a dor dessa pessoa que
precisamos tratar. O conceito de pertencimento é fundamental
quando se trata de diversidade, equidade e inclusão, uma vez que ele
enfatiza a importância de criar ambientes onde todas as pessoas se
sintam acolhidas, valorizadas e integradas, independentemente de suas
diferenças.
Ao fomentar um senso de pertencimento,
organizações e sociedades podem ajudar a diminuir sentimentos de
isolamento entre indivíduos que porventura se sintam marginalizados ou
sub-representados. Além disso, quando as pessoas sentem que pertencem a
um
grupo e que suas opiniões são ouvidas e respeitadas, há uma maior
tendência à colaboração efetiva. Isso pode levar a melhores resultados
em projetos corporativos, porque impacta na satisfação do colaborador e
em sua produtividade.
Alimentar o sentido de pertencimento em
um ambiente, seja ele um local de trabalho, uma comunidade ou um grupo
social, envolve ações conscientes e contínuas. Um verdadeiro líder
inclusivo deve se certificar de que todos se sintam bem-vindos e
incluídos. Isso pode ser feito por meio de políticas inclusivas,
práticas de contratação equitativas, comunicação aberta e espaços de
trabalho acessíveis.
Portanto, reconheça e celebre as
diferenças entre as pessoas, apreciando a variedade de culturas,
experiências e perspectivas. Afinal, não há inclusão sem pertencimento.
* Empodera, uma plataforma pioneira na construção de negócios inclusivos e preparação de carreira e conexão de jovens com organizações que valorizam a diversidade.Também é palestrante e consultor especialista em estratégias para promoção da diversidade e inclusão nas empresas. jackson viapiana | public relations máquina | grupo bcw brasil
Todos sabemos que cuidar da saúde bucal é fundamental. Mas, como funciona esse processo no caso de pessoas com deficiência física? Para explicar a importância de um atendimento especializado para esse público, a AACD e a RD Saúde.
“Algumas questões odontológicas impactam na reabilitação, principalmente em relação à Fonoaudiologia, pela parte da deglutição, fala e mastigação. A Odontologia é preventiva e curativa nesse tratamento, porque o nosso sorriso também é uma forma de comunicação”, afirma a superintendente de Práticas Assistenciais da AACD, Dra. Alice Rosa Ramos.
“Nossa parceria com a AACD, por meio do Troco Solidário, programa que permite que o cliente arredonde o troco ao realizar uma compra em dinheiro em qualquer uma de nossas farmácias, já soma quase duas décadas. Apoiar o atendimento aos pacientes em uma nova frente, a de saúde bucal, com produtos da nossa marca própria Needs, reforça o nosso compromisso em contribuir para uma sociedade mais saudável”, diz Maria Izabel Toro, gerente executiva de Investimento Social da RD Saúde.
A websérie será publicada nas redes sociais e o primeiro episódio já está disponível. Assista: Link
Sobre a AACD
A AACD é referência em ortopedia e na reabilitação de pessoas com deficiência física. Com infraestrutura completa, equipe multidisciplinar, corpo clínico especializado e mais de 70 anos de expertise, a Instituição é composta por 1 Hospital Ortopédico, 7 Centros de Reabilitação e 5 Oficinas para entrega de produtos ortopédicos sob medida. Dos cerca de 800 mil atendimentos anuais, 80% são feitos via Sistema Único de Saúde (SUS), contudo a tabela de repasse é deficitária. Assim, os valores provenientes de atendimentos privados (convênio ou particular) arrecadados pela área de captação de recursos são fundamentais na viabilização de um serviço de saúde qualificado e construção de uma sociedade mais inclusiva para que os pacientes possam exercer plenamente a sua cidadania com acesso à educação, emprego e outros direitos essenciais.
Atualmente, a AACD possui unidades próprias localizadas em São Paulo, Mogi das Cruzes e Osasco (SP), Recife (PE), Porto Alegre (RS) e Uberlândia (MG). Também conta com a Cooperação Técnica, que leva o padrão de excelência da Instituição, através de entidades parceiras, para Salvador e Jequié (BA), São José do Rio Preto (SP), Poços de Caldas (MG), Maringá (PR) e Maceió (AL). Saiba mais no site.
Hoje recebi essa notícia muito legal, lá do escritório Nelson Wilians Advogados que é responsável por um projeto pioneiro para a inclusão de pessoas com deficiência auditiva. Trata-se do programa Nós – PCD, que desenvolve práticas para a contratação e crescimento profissional para esse público. Até o momento, já foram contratados, na matriz de São Paulo, 7 pessoas surdas e um intérprete de libras, que oferece suporte e facilita a comunicação com os demais profissionais.
Gente, olha só! Tem um interprete pra ajuda na comunicação. Não é demais? E é muito bom, pois eu sempre digo. Não adianta dar a vaga, se não dar ferramentas de inclusão.
Recentemente, o time de Gente&Cultura do escritório reuniu os profissionais surdos, seus gestores e a presidência para apresentar a criação da segunda fase do programa. A primeira fase ocorreu no ano passado, com um curso que capacitou 39 profissionais com a Língua Brasileira de Sinais.
Para esta nova etapa, foram anunciados a criação de um curso de português para os deficientes auditivos, como ferramenta de ampliação de leitura, escrita e comunicação, além de subsídios educacionais para a formação profissional.
“A segunda fase do programa tem como foco principal o desenvolvimento de carreira dos nossos profissionais surdos. Isso só é possível com uma comunicação fluída entre as partes. Por essa razão, iremos fornecer o curso de Língua Portuguesa e de Libras, além de sessões de coaching de carreira para ajudá-los na escolha da profissão, 100% de subsídio educação, tanto da graduação quanto da pós-graduação”, comenta Camila Costa, Gerente de Gente&Cultura da Nelson Wilians Advogados.
De acordo com a gerente, no final de cada mês, haverá um encontro entre os profissionais e líderes, nomeados carinhosamente como calibra. O objetivo será a troca de experiências e o compartilhamento de temas corporativos importantes.
Entre as principais ações do programa, estão a contratação de intérpretes de libras para todos os eventos corporativos do escritório, a promoção de aulas de libras, priorizando o aprendizado dos gestores, padrinhos e profissionais da área de Gente&Cultura. “Serão abertas vagas para profissionais de diferentes áreas, visando fomentar a inclusão e acessibilidade comunicacional e o desenvolvimento de lideranças “, conclui.
“Queremos capacitar e sensibilizar os líderes para acompanhar, desenvolver e fortalecer a inclusão produtiva dos profissionais surdos. Um dos diferenciais desta segunda fase do programa é ofertar bolsa acadêmica e profissional, subsidiando 100% do curso superior, para que eles tenham a oportunidade de galgar altos cargos na carreira”, conclui a gestora.
Parabéns! Mandem fotos depois! 🙂
Sobre a Nelson Wilians Advogados
Com 25 anos de atuação no mercado, a Nelson Wilians Advogados (NWADV) está hoje em todas as capitais brasileiras e cidades estratégicas do interior do país, totalizando 29 escritórios, e conta também com representação em países da América Latina, América do Norte e Europa. Essa característica possibilita proporcionar aos clientes uma atuação jurídica ágil, moderna e eficaz nas mais variadas áreas do Direito, como direito empresarial, direito trabalhista, tributário, societário, penal estratégico, imobiliário, do agronegócio e com ações relacionadas à LGPD, entre outros. A NWADV conta hoje com aproximadamente 1.100 advogados contratados e cerca de 657 mil processos ativos sob sua responsabilidade.
Empresa preparou equipamento inédito para atender os mais de 6,5 milhões deficientes visuais no país
A Valid, maior integradora de soluções em identificação segura do Brasil, acaba de lançar o primeiro cartão bancário totalmente em braille do país, trazendo maior independência financeira e melhor experiência de compra para brasileiros com deficiência visual.
Esse é um diferencial importante
especialmente na usabilidade para compras online e demais situações em
que se faz necessário informar todos os dados do cartão. Até então, as
alternativas que já existem no mercado ofereciam apenas trechos em
braille, como o primeiro nome e os últimos dígitos do cartão, ou
etiquetas em relevo coladas sobre um cartão convencional.
Para viabilizar o cartão 100% braille, a
Valid adquiriu um módulo que é acoplado ao maquinário já existente, que
permite a produção em escala e facilita o desenvolvimento do mercado de
cartões em relevo.
“Nosso objetivo foi criar uma alternativa
mais completa para as necessidades da população com algum grau de
deficiência visual, e acreditamos que esse é mais um passo importante
rumo à inclusão e à independência financeira dessas pessoas”, afirmou
Cristina Bonafé, diretora de Banking e Meios de Pagamentos da Valid.
Os cartões já estão disponíveis para os
clientes do Banco do Brasil (BB), que trabalhou em conjunto com a Valid
para o desenvolvimento da novidade. Segundo Bonafé, a expectativa para
esse mercado é positiva e a companhia já trabalha para que outras
instituições passem a oferecer essa opção.
Outros tipos de cartão
A Valid já tem também em seu portfólio
cartões com design sensorial, que traz bordas com diferentes recortes
para facilitar a identificação por pessoas com deficiência visual.
Assim, esse público consegue rapidamente diferenciar cartões de crédito,
débito e pré-pagos antes de retirá-los da carteira.
“Essas soluções podem ser combinadas,
oferecendo cartões com bordas recortadas e impressão 100% em braille.
Além disso, também temos opções para confecção de cartões em metal ou
com plástico reciclado, feito com as aparas da produção de outros
cartões”, comentou Bonafé.
Com 66 anos de história, a Valid está
entre as dez maiores fabricantes de cartões bancários do mundo e, no
Brasil, atende as principais instituições financeiras do país. A empresa
trabalha ainda na digitalização de serviços públicos e produção de SIM
Cards (chips telefônicos), sendo responsável pela emissão de 60% dos RGs
e 80% das CNHs no país.
Sobre a Valid (B³: VLID3 ON)
A Valid é a maior integradora de soluções
de identificação segura do Brasil, atuando em ecossistemas de ID, mobile
e meios de pagamento. A empresa alia soluções que auxiliam a
transformação digital na vida das pessoas, apoiando em diferentes
jornadas, como autenticações, autorizações, monetização, transações e
autorizações, nos setores público e privado.
Capaz de entregar soluções complexas
graças à sua expertise de 66 anos no mercado, com alta volumetria e
envolvendo dados sensíveis, o mindset da empresa é de promover a própria
disrupção ao integrar as melhores tecnologias disponíveis, aliando
inovações a produtos e serviços existentes para facilitar e melhorar a
vida dos clientes. Atualmente, conta com mais de três mil colaboradores
em 15 países trabalhando para oferecer um mundo mais fluído, conectado,
confiável e seguro.
Passei a pouco tempo, mais uma vez, por maus bocados no trabalho: Não é fácil ter que responder (e aguentar) cobranças absurdas referentes ao que a gente ouve ou não, e qual o grau de surdez e de entendimento eu tenho. Não deveria haver este tipo de questionamento por parte de ouvintes ou de quem não entende as diferenças características de ser surdo.
É revoltante ainda surgir coisas do tipo, até pelo motivo de termos acesso a fonte de conhecimento, que é a internet. Todos podemos buscar informações sobre a surdez, e absorver mais conhecimento sobre inclusão, acessibilidade, compaixão e empatia. Mas não, preferem carregar preconceitos e julgamentos baseados em mitos que baseiam-se na realidade do surdo.