Pessoas surdas podem denunciar em Libras violações de direitos humanos

A função está disponível nos canais Disque 100 e Ligue 180, da Ouvidoria Nacional de Direitos HumanosPara levar os serviços dos canais de denúncias a todos os cidadãos, a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) dispõe de atendimento humanizado em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Desde a disponibilização da versão acessível do Disque 100 e Ligue 180, mais de 1,7 mil pessoas surdas utilizaram a função, disponível no portal da ONDH e no aplicativo Direitos Humanos Brasil.

O atendimento com acessibilidade assegura às pessoas surdas ou com deficiência auditiva igualdade de condições ao acesso à informação e à compreensão, sem barreiras na comunicação, como prevê a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI). A titular da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD), do Ministério da Mulher da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Priscilla Gaspar, destaca que este tipo de atendimento é único no mundo.

“Uma ouvidoria de denúncias de direitos humanos que oferece videochamada para que pessoas surdas possam denunciar em sua própria língua, é um serviço único em todo o mundo, já que conta com intérpretes humanos. Além disso, coloca a pessoa surda como parte da sociedade. A pessoa surda é um cidadão igual a todo mundo e, por isso, a gente precisa divulgar o trabalho da Ouvidoria para que todos saibam que ela é acessível”, afirma a secretária.

O ouvidor nacional, Fernando César Ferreira, explica que a adaptação para acessibilidade nos canais de denúncia já estava prevista para ser implementada, mas teve o processo acelerado devido à pandemia. “Realizamos esse esforço para garantir o atendimento diante de tempos tão difíceis para cidadãos que encontraram maior dificuldade em denunciar”, diz.

Todos os intérpretes de Libras que realizam os atendimentos nos canais receberam treinamento por meio de uma oficina, oferecida pela SNDPD. Os profissionais foram capacitados para saber lidar com situações de violação de direitos humanos.

Números de violações

Os registros de violação de direitos humanos contra pessoas com deficiência, até agosto de 2021, somam mais de 27,7 mil casos. Segundo os dados do painel da ONDH, são casos de desrespeito contra a liberdade, a segurança, o patrimônio e a integridade das vítimas. Muitos deles envolvendo maus tratos, chantagem, manipulação e invasão de privacidade. No mesmo período do ano passado, foram 26.510 violações.

Para dúvidas e mais informações:
pessoacomdeficiencia@mdh.gov.br

Atendimento exclusivo à imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MMFDH
(61) 2027-3525

Sono Quality tem o primeiro garoto propaganda PCD

Recebi um release que achei super legal!

E quem enviou é a assessoria da Sono Quality, empresa de colchões tecnológicos, e que agora segmento a ter um cadeirante como garoto propaganda.

Quem protagoniza as peças da campanha é o ator, comunicador e locutor PCD, Rodolfo Ferrim (51), com segundo a assessoria, tem mais de 20 anos de carreira. Ele também é reconhecido por suas participações em grandes eventos do setor como a Mobility & Show, uma das maiores feiras do mundo para pessoas com deficiência e familiares.

A campanha teve início neste segunda-feira (23), com duração inicial de 3 meses, contemplando um plano de comunicação integrada que inclui anúncios de revista, podcasts, comerciais de TV, ações de merchandising televisivo, Social Ads, ações mobile e até Websérie. As próprias ações de merchandising serão realizadas pelo Rodolfo.

“É nosso dever como marca, empresa ou formadores de opinião explorar temas que tornem a sociedade melhor e menos desigual. Mais do que pregar a questão da acessibilidade e da inclusão, é necessário praticar estes valores diariamente. É um exercício e um aprendizado contínuo’, destaca o diretor de marketing da Sono Quality, Eduardo Honrado.

A segunda edição do estudo Oldiversity®, desenvolvido pelo Grupo Croma, revelou que o preconceito é sentido pela pessoa com deficiência, principalmente no mercado de trabalho. Apesar dos esforços atuais realizados por diversas empresas, ainda há um longo caminho para se adequar e se educar para a total inclusão da PCD. No Brasil, são mais de 46 milhões de pessoas com deficiência.

71% acreditam que as empresas têm preconceito em contratar pessoas com deficiência. 32% sofreram preconceito por apresentar alguma deficiência.

Outro dado que merece destaque revela que os entrevistados sentem falta de estrutura nas lojas, além de produtos e serviços voltados a pessoas com deficiência. Há um gap no mercado, uma grande oportunidade que não está sendo considerada pelas marcas.

63% dos entrevistados acreditam que as marcas deveriam investir em lojas planejadas para PcDs, 61% declaram que as marcas deveriam investir em lançamento de produtos e serviços para PcDs, 54% dizem que as marcas deveriam investir em propagandas feitas para PcDs e 40% acreditam que marcas e empresas estão se adequando para atender as PcDs.

O estudo compreendeu 2032 entrevistas on-line com a população de todo o Brasil, realizadas entre 23 e 31 de julho de 2020, com metodologia aplicada utilizando cotas de idade, gênero, região geográfica, classe socioeconômica, e cotas específicas de raça, orientação sexual e PcDs. A margem de erro é de 2 p.p. para amostra total, considerando nível de confiança de 95%. Os resultados foram ponderados para representar a população brasileira das classes ABC.

Legal a oportunidade que o Rodolfo teve né? Também quero chegar lá! 🙂

Diário do Perné – 001: O preconceito ao Surdo no trabalho

Hoje vou iniciar essa série. Um diário em que falo o que der na telha, o que sinto e o que penso, e realmente o que precisa ser dito.

E querem saber? Estou realmente cansado, frustrado e mais uma série de palavras relacionadas.

A falta de acessibilidade no Brasil não é pra amadores, e o preconceito e a desinformação reina absolutamente com sua grandeza, orgulho e incompetência. Digo isso, principalmente de pessoas ligadas ao setor de recursos humanos no meu trabalho, que tem uma cabeça tão pequena, e uma vontade menor ainda de me ajudar a crescer na empresa como ser humano e profissional surdo.

Muitas vezes parece que muitos escolhem a segunda opção: SER INCOMPETENTE.
Imagem: Reprodução da Internet

Estou lá a 15 anos, entrei como surdo, na vaga determinada pela lei para pessoas com deficiência. Mas na época minha perda auditiva não era tão ruim como agora, mas eles não são capazes de compreender isso.

Quando na convocação ficamos por quase 3 meses em curso preparatório exigido para o cargo em Belo Horizonte, e já iniciei minha jornada inclusiva na empresa discriminado, a justificativa era que não podia ter interprete pois ainda não éramos funcionários (havia outro surdo na turma).

E agora, 15 anos depois, o vexame prevalece, e o preconceito velado na empresa ainda existe, e hoje tenho que provar que sou surdo e realmente preciso de interprete para reuniões e cursos.

Me sinto explorado, e descartado, como se anos de trabalho duro não valesse a pena, e viro piada para os profissionais de Rh e para colegas de trabalho quando peço mais compreensão e acessibilidade.

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AD Clinic chega em Goiânia

sO setor de franquias está consolidando seu crescimento em Goiás, a exemplo do que ocorre em todo o país. Os dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostram que a crise causada pela pandemia da Covid-19 ficou para trás. O Brasil é o terceiro maior mercado de estética e beleza, atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão. A região Centro-Oeste representa 10,3% do setor nacional e Goiás ocupa a oitava posição no mercado nacional de franquias.

Os dados são bastantes significativos, os segmentos que mais impulsionaram o setor de franquias em Goiás foram: serviços e outros negócios com 59,3%; limpeza e conservação representando 21,6%; hotelaria e turismo marcando 16,1%; e estética, beleza e bem-estar registrando 14,2%. A sede da maior parte das franquias é a região Sudeste, com 83% da quantidade total, enquanto o Centro-Oeste possui apenas 3% delas. No total, o mercado de franquias faturou R$ 4,285 bi em 2020 somente no estado de Goiás.

Tal desempenho atraiu os olhares e os bolsos dos primos que resolveram empreender. Daiane Jácome e Herbert Jácome apostaram na franquia mesmo na contramão da crise imposta pela pandemia do coronavírus. A clínica será inaugurada amanha, 29/07 no Setor Oeste, e posso antecipar um dos os segredos do espaço: terá 400m², com estacionamentos e mais de 100 protocolos de tratamentos faciais e corporais.

Daiane e Lucas, empreendedores AD Clinic Goiânia.

Jornalista por formação, casada e mãe do Lucca, Daiane empreendeu na sociedade para registrar a entrada da marca Ad Clinic. “As franquias apresentam diversas vantagens em relação a uma empresa que começa do zero e passa a ser uma alternativa perfeita para quem não quer correr riscos desnecessários. Franquear hoje é a melhor opção para quem deseja um negócio seguro.”, comenta a empreendedora.

O mesmo propósito tem o sócio Herbert. Em 2014, o engenheiro de formação decidiu fazer parte do ranking dos 53,4 milhões de empreendedores brasileiros. Aos 29 anos, ele abriu a primeira empresa especializada na área de engenharia clínica e hospitalar. Posteriormente, em 2020, investiu em uma pizzaria com objetivo de abocanhar novos franqueados, além de uma importadora e uma loja de e-commerce e, em 2021, investiu em mais um empreendimento para ampliar o leque de negócios. “Independentemente da crise, temos muito para contribuir com a marca e estamos otimistas em trazer a Ad Clinic para o estado de Goiás.”, conclui Herbert.

O CEO da rede é a prova viva de que otimismo é o segredo. “Eu entregava panfletos nas ruas para divulgar a marca”, comenta Rodrigo Nunes ao mencionar que, se o franqueado tiver um objetivo final, não importa o tamanho da crise.

Release: Cla Cri Assessoria de Imprensa

Falante: histórias de um menino com TDAH

Obra explica como é a mente de crianças com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade

Elétrico”, em 2019. “Distraído”, em 2020. “Falante”, em 2021. O capítulo final da trilogia com histórias de Bernardo, uma criança com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) retrata a evolução do personagem ao longo dos anos.

Mas você sabe o que é TDAH? É um transtorno neurobiológico, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo até a fase adulta. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 4% da população adulta mundial têm o TDAH. Só no Brasil, atinge aproximadamente 2 milhões de pessoas adultas.


O livro “Falante”, do jornalista Eduardo Ferrari, lançado virtualmente pela Literare Books International em parceria com a EFeditores, na data em que a conscientização para o tema é lembrada mundialmente (13 de julho), aborda de forma lúdica e atual o TDAH com diversas histórias, que explicam como funciona a mente de crianças com o transtorno. As ilustrações são de autoria do renomado artista plástico, Paulo Stocker.

A obra é a terceira da trilogia do pequeno Bernardo e baseada nas experiências reais do autor, que também é portador de TDAH tardiamente diagnosticado, que viu a história se repetir com seu filho caçula, vítima de preconceito e decidiu usar a literatura para combatê-lo.

Um livro para crianças hiperativas, que irão se identificar com a obra e para os pais delas, que encontrarão nas páginas uma ferramenta para entender como funciona o cérebro de seus pequenos.

Sobre o autor
Eduardo Ferrari – Jornalista e escritor dos livros “Elétrico” (2019), “Distraído” (2020), “Mineiros na Copa” (2015), “Interlocutores” (2010), “Só em Beagá” (2008) e da adaptação cinematográfica de “O segredo de Luísa“, best-seller de Fernando Dolabela.


Falante
Autor: Eduardo Ferrari
Literare Books International – 1ª edição – 64 páginas – 2021
Formato: 14 x 21 cm 
Categoria: Ficção/ Literatura Infantojuvenil
ISBN: 9786559220687
Loja Literare: https://bit.ly/FalanteLoja

Surdo ou Deficiente Auditivo?

O post de hoje é sobre nomecleatura do mundo surdo:qual é o termo mais correto, deficiente auditivo ou surdo?

Nenhuma das duas é mais certa, porque nenhuma das duas é exatamente errada! E vou te explicar qual é a diferença entre ser uma pessoa surda ou com deficiência auditiva de forma fácil e breve.

A diferença entre “Deficiente Auditivo” e “Surdo”

Do ponto de vista clínico, o que difere surdez de deficiência auditiva é o grau e/ou profundidade da perda auditiva. As pessoas que têm perda profunda, e não escutam nada, são surdas. Já as que sofreram uma perda leve ou moderada, e têm parte da audição, são consideradas deficientes auditivas. Porém, levar em conta só a perspectiva clínica não é suficiente, já que a diferença na nomenclatura também tem um componente cultural importante: a Língua Brasileira de Sinais.

Imagem: Reprodução

A importância da Libras para os surdos

Para quem não sabe, a Libras é uma língua (e não uma linguagem) reconhecida por lei no Brasil e possui estrutura e gramática próprias. Por ser uma língua visuoespacial, ela é um muito mais fácil de ser aprendida pelos surdos e por isso é o primeiro idioma da comunidade surda no país. E é aí que entra o aspecto cultural na diferenciação entre surdos e deficientes auditivos. O fator preponderante para a escolha de um ou outro termo é a participação na comunidade surda. As pessoas que fazem parte da comunidade se identificam como surdas, enquanto as que não pertencem a ela são chamadas de deficientes auditivas. Sob essa perspectiva, a profundidade da perda auditiva passa a não ter importância, já que a identidade surda é o que define a questão.

Para os surdos, a surdez não é uma deficiência – é uma outra forma de experimentar o mundo. Mais do que isso, a surdez é uma potencialidade, que abre as portas para uma cultura própria muito rica, que não se identifica pelo que ouve ou não. Na comunidade surda não há “perda auditiva”, mas sim um “ganho surdo”.

Mas na dúvida, você pode perguntar para a pessoa em especifico como ela prefere ser chamada.

Quer aprende Libras?

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Solidão e Saudade

E a hora bate mais uma vez, e com ela a dor, a saudade, o sofrimento. E sei o que é sentir tudo isso. E hoje quero compartilhar com vocês um texto muito especial que encontrei na internet, me fez pensar, falou o que eu não consigo explicar. Segue:

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já…

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida…

Saudade é sentir que existe o que não existe mais…

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam…

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

Reprodução

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.

Aguinaldo Silva

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Friends chega no Tema Café & Bistrô em Goiânia

Remetendo os visitantes ao famoso Central Perk, que servia como ponto de encontro de Rachel, Chandler, Monica, Phoebe, Joey e Ross (personagens do seriado) de Friends, o novo estabelecimento que abriu suas portas no dia 27 de maio no Metropolitan Mall, polo gastronômico e de serviços localizado em Jardim Goiás, aqui em Goiânia.

Nomeado de Tema Café & Bistrô, a instalação possui a dinâmica de mudar de tema ao decorrer dos meses, tendo escolhido juntamente com o público para a sua inauguração a sitcom americana de sucesso que se passa em Nova York. Fui convidado para a pré inauguração e é com muita alegria e muita honra que venho hoje contar o que achei de lá.

Um sofá inspirado no famoso sofá do Central Perk com uma linda mesa de centro, o Peru de Ação de Graças e lindo Hugsy (pinguim do Joey), bem como o grande cachorro decorativo do Joey, emolduram o lugar com muita paixão. Há ainda quadros feitos pela artista Mikelly Priscila que deixam o espaço ainda mais bonito.

Clique aqui para conhecer os trabalhos dela.

A Imaginarium Goiânia também participa da decoração do espaço com seus produtos da coleção Friends: Além do Peru (que é um massageador), Xícaras com os nomes de cada um dos personagens, Carregadores para Celulares no formato da porta roxa do apartamento da Monica também fazem parte dos itens disponíveis para o uso dos visitantes da coleção autorizada da marca.

Clique aqui para falar com a equipe da Imaginarium Goiânia e conhecer a coleção Friends.

Além de muito amor aos detalhes na decoração do espaço, o Tema Café tem um cardápio variado e muito bem montado pela Chef Elaine Moura (Pop Corn Gourmet). Impossível não sair satisfeito de lá depois de degustar Ceviches, Tortas, saladas, Bolos, Sanduíches, Cookies, Brownies, Donuts e ainda mais diversos drinques e shakes. Eu realmente fiquei encantado e muito feliz de estar presenciando um local preparado com tanto carinho para homenagear a minha série favorita.

Conheça o perfil e trabalhos da Chef Elaine. É só clicar aqui.

Ainda assim, apesar do pandemia, percebi o grande cuidado com a limpeza do local e o uso de mascaras por toda equipe, e indico com carinho a todos que queiram sair da rotina e conhecer um local feito com muito zelo para os Goianos, independente se você é fã da série ou não.

Obrigado pelo convite e por tanto carinho por mim e outros fãs. Café tema chegou para ficar, e já posso dizer aquela frase clichê: que é mais que um local para ir com amigos, é para ir com os Friends.

Serviço: Café tema & bistrô

R. 65, N° 71Metropolitam Mall Loja 05 Jardim Goiás, Goiânia – GO,

Clique aqui para saber mais. https://tema-cafe-e-bistro.negocio.site/

Siga o Instagram do Café Temahttps://www.instagram.com/temacafebistro/?hl=pt.

Aberto de Segunda a Sábado, das 10 as 22:00.

Oportunidades de melhorias, claro que tenho, e gostaria de focar em apenas um: o Atendimento da equipe nas mesas lento.

Etiqueta corporativa inclusiva e o ambiente de trabalho mais produtivo

Profissionais com deficiência devem receber as mesmas condições de inserção, permanência e progresso funcional que os demais colaboradores

Hoje quero compartilhar com vocês este artigo que recebi do Heberton do Grupo Halo, que fala sobre a igualdade e respeito as pessoas com deficiência – pcd, quando no local de trabalho. Afinal, não basta dar a vaga e deixar as pcd fazendo que “dá”, ajudando-as “quando podem”. Não é assim.

Tanto é que no meu local de trabalho, muitas vezes me senti discriminado por falta de desconhecimento dos colegas de como lidar melhor com uma pessoa surda. Vamos ao artigo?

Ser uma organização inclusiva vai muito além de apenas contratar profissionais com deficiência para o quadro funcional com o intuito de apenas cumprir as determinações da Lei de Cotas. E é com essa ideia que o Instituto Ester Assumpção, entidade sem fins lucrativos e sem apoio governamental, que tem o objetivo de promover a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, atua para conscientizar gestores e promover estratégias que fomentem a percepção do potencial produtivo destes indivíduos. E a etiqueta corporativa inclusiva faz parte das ações para promover uma cultura organizacional sem preconceitos e, consequentemente, mais que gere mais resultados.

Reprodução

A psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Ester Assumpção, Cíntia Santos, afirma que a inclusão é uma via de mão dupla. “Tanto os profissionais com deficiência quanto as empresas têm direitos e deveres. Os colaboradores devem se esforçar ao máximo para desempenhar suas funções e as organizações têm como obrigação zelar por um ambiente favorável, tanto nas estruturas físicas, quanto no clima interno. E isso é possível conscientizando os funcionários e gestores em um trabalho de quebra de preconceitos”, destaca a especialista.

Para a disseminação da etiqueta corporativa inclusiva, Cíntia Santos revela que existe uma série de desafios. “O processo de inclusão de profissionais com deficiência no ambiente de trabalho deve levar em conta as dificuldades que os indivíduos com e sem deficiência enfrentam nessa convivência. É fundamental que, ao incorporar em seu quadro de empregados profissionais com deficiência, a empresa prepare seu público interno e a equipe do Instituto Ester Assumpção coleciona casos de sucesso conquistados através das consultorias realizadas com organizações que precisavam de ajuda para se tornarem mais inclusivas”, conta.

Dicas da especialista

É comum ler e ouvir o termo ‘pessoa deficiente’, mas a psicóloga Cíntia Santos diz que essa não é a melhor forma ao se referir aos indivíduos com a condição. “O correto é dizer ‘pessoa com deficiência’, seguido pelo grupo à qual pertence, como a pessoa com deficiência física e pessoa com deficiência intelectual. No ambiente de trabalho, é mais adequado utilizar a nomenclatura ‘profissional com deficiência’, cuja sigla é PCD. Mas é importante dizer que, ao se dirigir ou se referir à pessoa, deve ser usado seu nome, evitando usar a sua deficiência como uma referência”, diz.

Muitas vezes, é normal que surjam curiosidades sobre a forma como a pessoa com deficiência lida com algumas situações do cotidiano. Porém, Cíntia Santos alerta que o bom senso deve ser um norteador das ações. “Fazer perguntas sobre a deficiência muito pessoais ou íntimas pode ser deselegante, constrangedor e invasivo. Há casos em que é necessário levantar algumas questões, como numa entrevista de emprego, em que as perguntas sobre a deficiência são essenciais para verificar a adequação à vaga oferecida e avaliar a necessidade de adaptações na empresa para receber o profissional contratado”, destaca a psicóloga.

Os colegas do profissional com deficiência podem não saber como ligar nas situações em que a pessoa tiver dificuldades para realizar alguma atividade. A psicóloga destaca que não é preciso ter receio em ajudar. “Se não souber como fazer, peça a ela orientação e respeite seus limites. Não faça nem mais nem menos do que for solicitado. Em situações embaraçosas, saiba que o respeito, aliado à delicadeza, sinceridade e bom humor, sempre ajudam a resolver. Outro ponto importante, principalmente aos gestores, é que o profissional com deficiência deve ser tratado como qualquer outro colega de trabalho. Mas, para isso, é necessário lembrar que as condições de trabalho e tratamento devem ser igualitárias em relação aos empregados com e sem deficiência. Para isso, a organização deve fazer todas as adaptações que o profissional com deficiência necessite para realizar suas atividades, desde rampas de acesso até cursos de formação e aperfeiçoamento, tanto dele quanto da equipe” salienta Cíntia Santos.

E a cultura de inclusão não termina com nas dependências físicas da organização. Cíntia Santos reforça que as atividades envolvendo os empregados não são apenas as realizadas no ambiente de trabalho. “Os compromissos externos, sejam de trabalho ou sociais, que envolvam profissionais com deficiência, como, treinamentos, cursos e confraternizações, devem ser planejados com base na especificidade da deficiência. Os locais e meios de transporte devem possuir condições de acessibilidade, garantindo o deslocamento e a participação em condições de igualdade. Outra situação bem comum é que muitas vezes os profissionais com deficiência precisam de equipamentos e acessórios para suprir suas limitações, como cadeiras de rodas, muletas, bengalas, próteses e guias. Esses objetos são pessoais, e só devem ser tocados e manejados quando solicitado, e claro, com o respeito como norteador de qualquer conduta, E se surgir alguma dúvida no relacionamento com o colega com deficiência no ambiente de trabalho, basta agir com respeito, empatia e bom senso”, completa a especialista.

Instituto Ester Assumpção

Fundado no ano de 1987, o Instituto Ester Assumpção é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos criada por Ester Assumpção, educadora nacionalmente conhecida pelo caráter pioneiro e inovador no campo da educação. A instituição atua no campo da inclusão da pessoa com deficiência e tem como foco contribuir para a construção de uma sociedade mais inclusiva, onde a diversidade seja aceita e respeitada na sua integralidade. As principais frentes de atuação são a qualificação e inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e a consultoria para que as organizações se adequem e cumpram o papel social de promover a inclusão.

Site: https://www.ester.org.br 

Instagram: https://www.instagram.com/institutoesterassumpcao/

Facebook: https://www.facebook.com/institutoesterassumpcao/

Assessoria de imprensa:

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Dia do Meio Ambiente inspira Grupo Privé a compartilhar suas diversas iniciativas em prol de um turismo limpo

Dia do Meio Ambiente inspira Privé Hotéis e Parques a compartilhar suas diversas iniciativas em prol de um turismo limpo

Nos oito hotéis do grupo e três parques aquáticos localizados na cidade de Caldas Novas (GO), visitantes são estimulados a contribuir com a sustentabilidade. Exemplos vêm do empreendimento Prive Boulevard Suíte Hotel, que utiliza produtos de limpeza biodegradáveis, tratamento e água de reuso, além do descarte correto de resíduos, desde o lixo comum a pilhas e lâmpadas

No dia 5 de junho é comemorado o Dia do Meio Ambiente e a WAM Group, através do Privé Hotéis e Parques, elegeu algumas ações sustentáveis que desenvolve em seus oito hotéis e três parques aquáticos localizados na cidade de Caldas Novas (GO). A proposta é mostrar que é possível aliar muitos recursos de diversão e ainda valorizar o turismo limpo, estimulando consciência ambiental.  
O gerente do Privé Boulevard Suíte Hotel, Leonildo Arantes de Oliveira lembra que todos os produtos utilizados na limpeza dos apartamentos e demais áreas de convivência são itens biodegradáveis certificados e além do turismo limpo, o hotel investe em ações internas. Pioneiro na categoria superluxo na cidade, o empreendimento possui 402 apartamentos, todos com dois ambientes e uma ótima opção para a família já que oferece área de lazer completa.
“Temos uma central específica para promover o tratamento de toda a água utilizada no nosso complexo. Essa água de reuso é utilizada na lavagem de ambientes, evitando o desperdício. Também temos coleta seletiva de lixo. Como todas as portas possuem fechadura eletrônica, as pilhas são destinadas a uma empresa especializada e o mesmo acontece no descarte de lâmpadas”, aponta Leonildo. Outra iniciativa celebrada pelos hóspedes é que desde o ano passado, quem se hospeda nos empreendimentos da rede Privé Hotéis e Parques também pode contar com o Protocolo de Segurança WAM Clean & Safe contra a COVID-19. Mais do que um ambiente agradável, a empresa reforça seu compromisso com atrações seguras e ambientes adequadamente higienizados para toda a família.

Sobre o Privé Hotéis e Parques
Com mais de 50 anos de experiência hoteleira, o Privé Hotéis & Parques é referência no ramo de turismo e lazer em Caldas Novas – Goiás. Têm no portfólio oito hotéis que, com conceitos distintos, proporcionam experiências inesquecíveis a quem visita a região, além de três parques aquáticos: Náutico Praia Clube, Clube Privé e Water Park.Denominados Privé Praias do Lago Eco Resort, Prive Thermas Hotel, Prive Atrium Thermas Residence Service, Prive Boulevard Suite Hotel, Prive Marina Flat & Náutica, Prive Riviera Park Hotel, Prive Ilhas do Lago Eco Resort e Prive Alta Vista Thermas Resort, os hotéis estão estrategicamente localizados e são preparados com todo o espaço e conforto necessários para uma estadia com excelente custo-benefício.  
Serviço

Site: www.privehoteiseparques.com.brAtendimento: 0800 620 7575E-mail: reservas@grupoprive.com.br Redes Sociais:Facebook: www.facebook.com/privehoteiseparquesInstagram: www.instagram.com/privehoteiseparquesYouTube: www.youtube.com/privehoteiseparques

Nayara Reis – Assessoria de Imprensa Privé Hotéis e ParquesFatoMais Comunicação – Desde 2004, a sua Agência de Comunicação

Telefone: (62) 9 9222-3354 / (62) 9 9610-4088

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