14 de abril: Dia da Luta pela Educação Inclusiva


Reprodução: Pixabay

Mobilizar a sociedade em favor da inclusão escolar de pessoas historicamente excluídas do processo educacional. Esse é um dos focos do Dia Nacional de Luta pela Educação Inclusiva, celebrado em 14 abril, que chega como um alerta para ajudar as pessoas com deficiência a se inserirem ainda mais no ambiente estudantil e consequentemente, no mercado de trabalho. No entanto, nem sempre os indivíduos com a condição conseguem ser incluídos como deveriam, já que a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (nº 13.146/2015), não é respeitada como deveria, conforme menciona Cíntia Santos, psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Ester Assumpção. A entidade, que realizou no último ano o Paideia – Programa de Assessoria e Intervenção voltado para o Desenvolvimento Educacional Inclusão e Acessibilidade, viabilizado pelo Criança Esperança, percebeu que ainda é preciso avançar muito.

Para Cíntia Santos, o Paideia serviu como um termômetro para ver que, mesmo com novas metodologias, a educação ainda passa por situações vividas em décadas passadas. Para ela, o Dia da Luta pela Educação Inclusiva é importante, mas ainda é possível fazer mais ações. “Estamos falando de falta de investimento e precariedade na adoção de modelos pedagógicos para a diversidade, além de analfabetismo e analfabetismo funcional. De acordo com dados da ONU em 2018, por exemplo, as pessoas com deficiência têm menor probabilidade de frequentar escola e maior probabilidade de serem analfabetas do que as sem deficiências. Por isso, nas intervenções que fizemos através do Paideia, realizamos a avaliação de 105 crianças do primeiro ao nono ano do ensino fundamental cujos profissionais das escolas apontaram como tendo algum tipo de dificuldade de aprendizagem. Este número foi uma amostragem para planejar mais ações inclusivas”, comenta.

Segundo a psicóloga, o Paideia foi de suma importância. “Com o programa, vimos que a inclusão escolar é possível. No entanto, é preciso o engajamento e o preparo de toda a comunidade escolar, que começa na casa, com os pais e responsáveis, até a sala de aula”, salienta.

Planejamento e atitude

O projeto do Instituto Ester Assumpção em parceria com o Criança Esperança, atuou diretamente em escolas públicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Na época, formamos um comitê gestor das ações inclusivas, composto por professores, gestores e representantes dos alunos com deficiência. Oferecemos atividades de intervenções psicopedagógicas para as crianças com deficiência e realizamos palestras sobre educação inclusiva. Além disso, tivemos oficinas para adaptação de materiais pedagógicos e cursos sobre educação inclusiva, em especial para educadores e gestores”, adiciona Cíntia Santos.

Potencial

Por todo esse trabalho, Cintia Santos vê que ainda é preciso conscientizar a sociedade acerca do potencial da pessoa com deficiência. “Temos muito despreparo para a assistência das necessidades educacionais desses alunos, tanto que em 2020, segundo o Censo Escolar, o Brasil tinha 1,3 milhão de crianças e jovens com deficiência na Educação Básica. Desses, 13,5% estavam em salas ou escolas exclusivas, e 86,5% estudavam nas mesmas turmas dos demais alunos. Porém, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), também elaborada pelo IBGE e divulgada em agosto de 2021, revelou o tamanho da lacuna educacional desse contingente da população brasileira e 67% não tinham instrução alguma ou só o ensino fundamental incompleto. Entre as pessoas sem deficiências, esse porcentual é de 30%. Realizar esse trabalho foi muito importante para mapear como está a situação e continuar em frente trabalhando pela inclusão”, conclui.

Release:

Heberton Lopes
Diretor e jornalista responsável
hlopes@grupobalo.com

Educação Inclusiva para quem?

por Janaína Spolidorio*

Há algumas décadas, nosso país já pensa na educação de pessoas ditas como “com deficiência”. São em torno de 30 documentos que tentam regularizar o que deve ser feito com estas pessoas, em especial.

Temos uma tendência, como humanos, a considerar deficiente alguém que possui algo diferente, muito aparente, seja na parte física ou na parte de comportamento. Tudo o que foge ao que consideramos como regra da espécie é visto como especial.

Os nomes mudaram com o passar dos anos e atualmente tratamos como “educação inclusiva”. A quantidade de casos de educação inclusiva também cresceu muito, claro, porque estudos avançam e com eles a detecção de distúrbios, dificuldades e afins, que antes eram vistos como se a criança simplesmente fosse mais lenta. Não é que surgiram novos casos, é que agora temos consciência de uma variedade maior de transtornos, distúrbios e afins, portanto classificamos em maior escala.

Reprodução da Internet

A princípio, considera-se que um professor que recebe uma inclusão em sua turma deve ter uma redução no número de alunos, porque terá que dedicar um tempo maior à inclusão. Além disso, supõe-se que, dependendo do caso, ele tenha um auxiliar em aula e que receba, em mãos um diagnóstico ou relatório do especialista que acompanha a criança, porque terá que saber particularidades do caso para poder planejar adequadamente suas aulas.

Lindo, não é? Seria, se isso realmente ocorresse.

Primeiramente, o professor não recebe uma formação adequada para lidar com inclusão e nem teria como recebe-lo na grade de pedagogia, não teria tempo para isso. Neste caso, alguns professores têm sim um traquejo instintivo que ajuda demais, mas a falta de informação atrapalha também um montão. Se o professor não tem uma afinidade ou não consegue ter empatia com o caso de inclusão, ela já perde a chance de acontecer como se deve. Muitas vezes, o diretor ou coordenador atribui a classe a um professor que não lida bem com educação inclusiva, portanto ele e o aluno terão dificuldade de estar em sintonia. Sempre bom saber antes se o professor está disposto de verdade a ter a inclusão na turma, ou mesmo se tem alguma limitação que o impeça.

Para completar, todas aquelas coisas bonitas como auxiliar, diagnóstico e suporte não acontecem em 90 por cento dos casos. São raras as vezes que o professor tem algum suporte.

Tudo isso é muito grave, mas vamos refletir um pouquinho. O nome “educação inclusiva” e a fala “você terá um aluno de inclusão” são suficientes para o raciocínio de alguns profissionais simplesmente travar.

Quando alguém me diz “tenha uma inclusão em sala”, penso comigo “na verdade, tem tipo 30 inclusões em sala”, porque cada aluno é diferente e tem necessidades diferentes.

O termo “inclusivo” e “inclusão” toma tanto conta do cenário, que o professor não percebe que ele tem 30 alunos, todos com características e personalidades diferentes, precisando de diferentes estímulos para aprender e, entre esses supostos 30 alunos, ainda há provavelmente uns 2 que, embora não sejam de inclusão ou não façam terapia, certamente têm algum distúrbio ou dificuldade de aprendizagem que a ciência ainda não nomeou. Esses 30 alunos ainda experimentam realidades diferentes familiares, que irão facilitar ou dificultar seu convívio em aula e muitos deles terão dificuldades de aprendizagem advindas do uso excessivo de aparelhos eletrônicos.

A criança que chega como inclusão, na maioria das vezes tem um diagnóstico. Me pergunto então… não é muito mais fácil buscar informações de um distúrbio, uma dificuldade, uma deficiência nomeada, conhecida, do que ter em sala uma criança que não aprende e não sabemos o motivo? Porque esta também é uma inclusão, mas não diagnosticada!

Como você pode ver, o termo “educação inclusiva” é bonito e traz toda uma temática de acolhimento social e pedagógico, no qual em uma sociedade ideal, onde todos são pessoas parecidas (o que não acontece na vida real), ajudam na socialização daquele que é diferente.

Vivemos sob lentes “cor-de-rosa” ainda neste aspecto. É o momento de refletir sobre a realidade e tomar decisões a respeito dela, flexibilizando o currículo de modo mais adequado, considerando a inclusão de um modo mais amplo.

É o momento de pensarmos na sala como uma equipe, considerando que todos são diferentes e possuem diferentes necessidades. Não apenas aquele, considerado como inclusão, precisa de cuidados diferenciados, mas também aquele, que aprende com mais facilidade e está entediado e desestimulado, e aquele, que não consegue lembrar o nome das letras que a professora acabou de falar, e ainda aquele, que tem dificuldade em fazer amizades e fica isolado.

Seria sim educação inclusiva, mas para quem?

* Designer de atividades pedagógicas, Janaína Spolidorio é formada em Letras, com pós-graduação em consciência fonológica e tecnologias aplicadas à educação e MBA em Marketing Digital. Ela atua no segmento educacional há mais de 20 anos e atualmente desenvolve materiais pedagógicos digitais que complementam o ensino dos professores em sala de aula, proporcionando uma melhor aprendizagem por parte dos alunos e atua como influenciadora digital na formação dos profissionais ligados à área de educação.

Release: Mariana Seman – EVCOM

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Dia de Leitura (Dia do Circo, 27/03): 2por4

Acabei de receber um release maravilhoso da nossa parceria da Editora do Brasil. Trata-se do livro 2POR4 – Um encontro musical com palhaços, que eu já havia recebido e estava esperando uma data especial para publicar aqui para vocês.

E hoje, dia 27/03, é um dia muito especial: O dia do Circo! Então nada mais apropriado para aproveitar a data para dar essa dica para vocês. Respeitável público, senhoras, senhores e senhorios. Hoje tem livro? tem gargalhada? tem palhaço? tem circo?

Sim, tem sim senhor!

Logo já de cara, percebe-se que o livro é lindo começando pela capa. Depois olha que interessante, trata-se de uma peça de teatro e mostra a briga entre dois palhaços para reger, cada um à sua maneira, um quarteto de cordas.

A intenção dos autores – o grupo premiado Esparrama e a maestrina Ester Freire – é que as trapalhadas dos palhaços Batatinha e Nerdolino levem o espectador ao mundo da música por meio da mistura de teatro, piadas, musicalização e muitas gargalhadas. O que é bem legal, não é mesmo?

E tem mais, as cenas engraçadas da dupla são entrecortadas pelas músicas do quarteto, que tem dois violinos, uma viola e um violoncelo, uma formação que surgiu na história da música clássica entre 1750 e 1820. Na tentativa de assumir o papel de regentes do quarteto, os dois se depararão com uma surpresa. Até lá, os diálogos mostram a diversão que uma peça como esta pode proporcionar ao ser encenada. Para os amantes do teatro, é mais uma alternativa para encenar uma peça, que possibilita adaptação de local, de músicos e de cenário, mantendo acesa a chama das artes circenses.

E não acabou, ainda agrada o fato de os cuidados com a edição de 2POR4 serem um espetáculo em si, tão primorosa a qualidade visual do projeto gráfico com ilustrações lindas de Jana Glatt, de um colorido vivo em vermelho, azul, mostarda e preto, complementam os diálogos coloridos e fazem o leitor imaginar o campo de ação dos palhaços e das cenas, deixando claro que o espetáculo no livro se passa em um picadeiro, mas que pode ser encenado em qualquer lugar.

“O livro tem a intenção de incentivar uma aproximação mais divertida com o circo, o teatro, o palhaço e também a música, sobretudo porque ele abre o espaço para um diálogo com essas linguagens de uma forma prática. Nossa intenção foi criar facilitadores para que esta edição fosse usada de diversas formas, inclusive pelos professores no ambiente educativo. Acreditamos que conseguimos”, comentou Luciana.

2POR4 – Um encontro musical com palhaços

Grupo Esparrama e Ester Freire (Ilustrações: Jana Glatt)

Número de Páginas: 48

 

Sobre os autoresGrupo Esparrama e Ester Freire – Nascido em 2012, o grupo Esparrama desenvolve pesquisas sobre a linguagem do palhaço e do teatro infantil. “2POR4 – um encontro musical com palhaços” é o primeiro espetáculo do grupo, que viajou dezenas de cidades do interior do Brasil em mais de 250 apresentações e recebeu o Prêmio São Paulo de Teatro Infantil na categoria Revelação – Direção. O grupo conta ainda com dois espetáculos: “Fim?” e “Esparrama pela janela”, também premiados. A formação do grupo é composta por: Iarlei Rangel, Kleber Brianez, Ligia Campos, Luciana Gandelini e Rani Guerra. A premiada Ester Freire é bacharel em composição e regência, leciona no Conservatório de Tatuí e assina direção musical e artística em diversas parcerias nas áreas de música, literatura e artes cênicas.

Sobre a ilustradora: Jana Glatt trabalha há mais de dez anos com formação de personagens e cenários. Durante seus estudos de ilustração, em Barcelona, encontrou caminho para desenvolver seus interesses de infância combinados com a formação de design gráfico. Nascida no Rio de Janeiro, atualmente vive e trabalha em Barcelona.

Sobre a Editora do Brasil: Fundada em 1943, a Editora do Brasil atua há mais de 70 anos com a missão de mudar o Brasil por meio da educação. Como empresa 100% brasileira, foca a oferta de conteúdos didáticos, paradidáticos e literários direcionados ao público infantojuvenil. Foi fundadora da CBL, SNEL, FNLIJ, IPL e da Abrelivros. Os títulos estão disponíveis para comercialização por meio da loja virtual da Editora Brasil (http://www.editoradobrasil.com.br/lojavirtual/).

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Dica de Leitura: “Claro, Cleusa. Claro, Clóvis.”

 

Criando bons hábitos de leitura nos pequenos

 

Rafael Magalhães e o seu Precisava Escrever

 

Um dos maiores desafios da minha vida é o tema da redação do ENEM 2017

Como muitos já sabem, o primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017 teve questões de humanidades com carga de leitura e exigiu dos candidatos conhecimentos de história, geografia, filosofia, sociologia e até atualidades.

A polêmica da vez foi o tema da redação, que foi “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”.

A prova teve quatro textos motivadores, sendo que um deles incluiu dados sobre o número de alunos surdos na educação básica entre 2010 e 2016. Outro apresentou um trecho da Constituição Federal afirmando que todos têm direito à educação, com já falamos aqui. Um terceiro mostrou aos candidatos a lei de 2002, que determinou que a Língua brasileira de sinais (Libras) se tornasse a segunda língua oficial do Brasil.

O tema causou polêmica, mas eu não entendi o motivo, já que a redação do Enem costuma funcionar como forma de conscientizar as pessoas sobre o tema escolhido. Ou seja, as famílias, país afora, discutem o assunto que caiu na prova. É o que aconteceu com a questão da persistência da violência contra a mulher, por exemplo.

Mas pelo que vi, e fiquei indignado é que para muitos não é tão importante o fato de que os surdos terem vencidos barreiras, e lutaram para terem acesso a educação, onde até certo período, nem direito de ir a escola tinham já que eram considerados “incapazes’, ou de sofrerem o bullying e o preconceito, ou serem ignorados pela família e a sociedade e ainda hoje seguirem excluídos na escola e mercado de trabalho, mesmo que tenham a capacidade e formação educacional, necessária ou mesmo tendo um excelente rendimento como pessoa ouvinte, assunto que também já discutimos aqui.

Não podemos negar que houve avanços nas leis inclusivas no Brasil, e que estamos caminhando para um país “igual para todos”. Sim, as leis existem, e até impulsionou as matrículas dos estudantes com deficiências, por exemplo, que praticamente dobraram. Porém muita coisa está longe de se tornar realidade, sair do papel, já que construir uma educação ou mercado de trabalho inclusivo vai muito além da mera criação de vagas.

Um exemplo disso, e é que eu passei e ainda passo por isso, é que ocorre com todos surdos: embora muitos tenham passado a frequentar a escola regular, ou trabalhar numa empresa que respeita a lei de cotas, é comum que os professores, empregadores e a maioria dos estudantes e colegas de trabalho não dominem a Língua de Sinais, o que coloca em risco a socialização. Não falar a língua do outro é uma forma velada de desprezo e rejeição: o surdo até está no mesmo espaço, mas não é devidamente atendido ou respeitado. De fato, eu que vos escrevo me sinto transtornado pelo despreparo da sociedade em relação a isso, das escolas que estudei e dos lugares que trabalhei e até daqui onde hoje trabalho.

Para parafrear, cito as palavras da colunista Andrea Ramal: “Para que a educação e o mercado de trabalho seja inclusivo de fato, é preciso adaptar a infraestrutura das empresas e escolas, e que estas precisam contar com recursos multifuncionais e serem planejadas com acessibilidade arquitetônica e tecnológica. Além disso, é necessário a capacitação dos ouvintes para aprimorar as práticas necessárias, de forma que o ambiente seja um ambiente de oportunidades reais para todos”.

Já em relação, a vagas e estações de trabalho para surdos, falamos com o jovem Enzo Matheus, de 20 anos, que fez a redação do ENEM ontem, no estado do Ceará. Segundo ele, é necessário não apenas ampliação de ofertas de empregos, mas também projetos sociais envolvendo os surdos e a Língua de Sinais, de modo que também que envolva toda a comunidade. Para ele seria uma forma de intensificar as relações interpessoais de surdos e ouvintes.

De fato, a principal mudança está na atitude da comunidade. Teremos escolas e empresas inclusivas quando todos os que fazem parte destes – acreditarem que no convívio com os “diferentes” poderemos aprender, nos tornamos pessoas melhores, mais sábias, tolerantes e talvez até capazes.

É juntos com os surdos e demais pessoas com deficiência, que iremos construir oportunidades, e assim uma nova sociedade mais justa possa começar.

 

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Os “limites” e a educação dos filhos!

Encontrei no site “Refletir” um artigo bem interessante.

Trata-se de uma discussão entre duas mulheres que aconteceu porque o filho da primeira mulher foi visitar a casa da segunda mulher e, após ser impedido de brincar com um boneco a criança correu para a mãe que por sua vez, furiosa, foi tirar satisfações com a outra mulher no WhatsApp. Os prints da conversa vazaram na internet e a história viralizou abrindo um novo debate sobre “limites”. Vamos aos fatos?

Resumindo: 

A criança queria brincar com um objeto que independente do valor, pertencia a outra pessoa e, após ser avisada que não poderia mexer naquele objeto, ela foi chorar nos ouvidos da mãe. A criança podia ter aceitado o “não”, mas na mãe ela sabia que encontraria uma via para conseguir o que queria.

A criança sem ser convidada, invadiu o espaço de outra pessoa, o que pode ser natural. Veja bem: natural, não certo ou aceitável.

E sem tomar partido de nada, creio que mesmo que a mãe não entendesse a atitude da outra mulher o objeto era dela, de modo que cabia a mãe ensinar o filho onde termina os seus direitos e onde começa o direitos dos demais, e ainda ensinar a respeitar os outros e seus pertences. Ou seja, gostando ou não gostando, o correto seria respeitar a decisão da proprietária. 

Pois no momento que a mãe compra a briga ela está passando uma mensagem para o filho: a de que todas as pessoas precisam satisfaze-lo. E ao saber disso, a criança começa a testar os limites dados pelos pais, até aonde ela pode ir.

Ainda não sou pai, mas entendo que os pais sempre querem evitar que os filhos passem por qualquer tipo de desgosto. Mas, se a criança não tem estrutura para lidar com um simples “não”, como será esse adulto? Na vida, ouvimos mais “não” do que “sim” e a criança precisa estar preparada para a realidade, já que os pais não vão estar lá, no futuro, para facilitar as coisas. Então, no ato nobre de educar são os pais que tem essa difícil tarefa, de colocar freios. Se os pais se omitirem nesse importante papel, quem o fará? Senão, todos viramos reféns da criança, só podendo dizer “sim”? Se disser não, ela chora até conseguir o que quer.

O Dr. Stanton Samenow, que já trabalhou com jovens problemáticos durante muitos anos, diz: “Alguns pais acham que os filhos devem fazer o que bem entenderem. Eles acreditam ingenuamente que lhes impor obrigações ou condições os privaria de viver a infância. Mas não lhes impor limites pode ter trágicas conseqüências. Esses pais não entendem que o menino ou menina que não recebe quase nenhuma disciplina talvez ache difícil ter autodisciplina.”

De fato, a educação evoluiu em muitos pontos mas, nessa hora, vale a pena lembrar da sabedoria de nossos pais e avós. Eles não nos davam tudo o que queríamos. Então, não é possível encontrar um equilíbrio? Senão, criaremos uma geração de pessoas emocionalmente frágeis. Portanto, de vez em quando, os pais precisam reavaliar os métodos de instrução e de disciplina, em especial à medida que os filhos crescem e começam a mostrar sinais de maturidade. Talvez seja o caso de afrouxar ou ajustar determinadas regras ou restrições, conforme os jovens vão se mostrando mais responsáveis.

Educar não é fácil e é sempre mais confortável dizer sim para uma criança que amamos tanto. Mas não podemos esquecer: dizer não também é um ato de amor. É elogiável que muitos pais estejam se esforçando para ser uma força positiva e uma presença significativa na vida dos filhos.

A Bíblia é uma ferramenta muito valiosa nesse aspecto. Já ajudou não só muitos pais a cumprir seu papel, mas também muitos jovens a evitar armadilhas desastrosas. (Deuteronômio 6:6-9; Salmo 119:9) Visto que a Bíblia vem do Criador, Jeová Deus, podemos ter certeza de que ela dá a melhor ajuda possível para os jovens de hoje.*

Os textos acima foram feitos mediante consulta as matérias originais, para ler mais:

Veja também:

 

O que seria tatuado na nossa testa?

Série – Gentileza gera Gentileza: Ao devolver celular, jovem pede como recompensa uma vaga de emprego

No último sábado, 18/02/2017 numa tipica festa pré carnaval no Setor Sul em Goiânia, estava o Analista de Sistemas, Nikolas Valério. Quando na hora de ir pra casa, deixou cair um dos seus aparelhos de celular e só se deu conta da perda depois que já tinha saído da festa. Mesmo, sem esperanças de recupera-lo, Nikolas fez o bloqueio do aparelho e ativou-o como “Aparelho Perdido”, deixando o número de contato para quem encontrasse, mas sem esperanças de recupera-lo, e já fazendo planos de adquirir outro.

Aí que entra na história o adolescente Pablo Júnior de 17 anos, que tinha ido levar o dinheiro para uma ex-patroa que estava no evento.

“Eu achei o aparelho no chão. Minutos depois, apareceu uma mensagem na tela de bloqueio informando a perda do celular com um número. e liguei para combinar a devolução”.

Na hora da entrega, Níkolas ficou surpreso com a atitude de Pablo, que recusou os R$ 200 de recompensa, e pediu apenas ajuda para conseguir um trabalho.

Ao receber o Currículo dele, Nikolas, prontamente o divulgou no Facebook e contou o acontecido:

Post do Facebook, feita por Nikolas contando o acontecido!

Curriculo do Pablo. Aos interessados, está comprovado que é gente boa!

“Eu já perdi o celular outras vezes e nunca consegui pegar de volta. Não que as pessoas que encontraram de outras vezes sejam ruins. Mas desta vez, além de ter o meu aparelho de volta, ele ainda recusou a recompensa, que é mínima, em relação ao valor que teria que usar para comprar outro. É muito legal ver um rapaz de família humilde fazer uma demonstração de honestidade e bom caráter desta forma, Todas as propostas que tem chegado até a mim, estou passando para ele. Espero que possa conseguir uma boa oportunidade”, Ele é um bom exemplo para todos nós” , disse  Nikolas ao Blog dos Pernés.

Parabéns Pablo, nós também estamos também na torcida!

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Série – Gentileza gera Gentileza: – Senhora faz busca ‘educada’ no Google!

Série – Gentileza gera Gentileza: Cliente reclama da conta água em forma de Poema

Série – Gentileza gera Gentileza: Após empurrar colega, menino de 4 anos pede desculpas e dá flores

 

Série – Gentileza gera Gentileza: Cliente reclama da conta água em forma de Poema

Vocês já leram aqui, sobre a gentil e fofa senhora que fez a busca mais linda na história do Google. Super Gentil né?

E do Diogo de apenas 4 anos, que após empurrar a coleguinha na escola, foi orientado pela mamãe Tatá Carvalho a se desculpar e ainda levou flores?

Perdeu,  o quer rever?

E hoje vamos contar mais uma história que nos da esperanças e nos enche de orgulho. E o personagem sobre um consultor de empresas que resolveu falar de um problema de vazamento de água para a Caesb (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal) de uma forma diferente: escreveu um poema, e chamou a atenção da empresa e de toda a internet.

Aos 64 anos, um mineiro de porte médio, cabelos longos e olhos azuis surpreendeu funcionários da  Caesb. Com um vazamento de água em casa, no Lago Norte, Luiz Carlos Garcia resolveu utilizar a gentileza para pedir uma solução. Escreveu uma poesia com 40 estrofes, quatro versos cada, e uma aula de delicadeza. Como consequência, teve o problema resolvido e recebeu outra poesia como resposta, desta vez, redigida por Aline de Freitas Santos, 46 anos, supervisora do escritório de atendimento de Brasília.

16146463No poema, o consultor de empresas deixou a sensibilidade falar num burocrático requerimento administrativo. No lugar das expressões inflamadas e raivosas, comuns quando se faz uma reclamação, ele deixou a poesia fluir e tratou de um assunto incômodo: o desperdício de água. “Eu percebi que a conta estava muito alta para alguém que vive sozinho e mal fica em casa. O valor da minha conta, que antes chegava aos R$ 380, saltou para R$ 1.150 sem justificativa.”

“Eu me incomodava com o valor, mas muito mais com o gasto de água”, destaca. Apaixonado por poesia e acostumado a presentear pessoas queridas com os textos que escreve, ele resolveu transformar a reclamação em arte. Em 7 de março, redigiu à mão uma carta endereçada ao presidente da companhia. “Meu filho disse que não surtiria efeito, mas eu acreditei.”

O processo correu rápido. Três dias depois, o vice-presidente da companhia ligou dizendo que o texto fora objeto de apreciação entre os diretores. “Ele me disse que mandariam alguém lá e isso realmente ocorreu. Muito atenciosos, eles constataram a deficiência e resolveram o problema”, lembra. Depois, Aline pôde responder a carta à altura. Formada em letras e também apaixonada pelos versos, ela supervisiona uma equipe de oito funcionários e se encantou com o teor do texto. “Quando meu coordenador me mostrou, eu comecei a chorar. Tudo o que é bem escrito, feito de coração, me emociona muito”, diz.

A CARTA DE LUIZ CARLOS GARCIA

Senhor Presidente
Venho mui respeitosamente à presença de vossa senhoria para apresentar e requerer o que se segue:

Venho à vossa senhoria
externar o que me aborrece

se não pode perseverar
aquilo que me entristece

O hidrômetro que marca e conta
a água que aqui consumo
é como fumaça que espalha
de um cigarro que não fumo

Desde que foi instalado
o novo tecnológico instrumento
a cada leitura nele feito
perco até os movimentos

Preocupado com a conta
que sempre me mostra aumento
até contratei uma empresa
que se diz caça-vazamento

Na verdade o que queia
na lucidez do momento
era encontrar uma forma
para estancar o tormento

E um trabalho dedicado
puseram-se os homens a fazer
na busca de saber se o indicado
eles poderiam resolver

Depois de muito procurar
em canos, válvulas e torneiras
disseram-me algo encontrar
que explicasse d’água a peneira

Puseram-se então a falar
na rede, este trecho é o problema
se os canos daqui, for trocar
resolvemos o seu dilema

Cem metros de cano comprei
cola, lixa e conexões
depressa do comércio voltei
atendendo as orientações

Fizeram toda tarefa
da rede modificar
depois foram-se embora
p’ra outras casas visitar

Grande foi a minha surpresa
que nem sei como contar
fui consultar o hidrômetro
e ver o que ele estava a marcar

Quando o olhei atentamente
com tudo na casa fechado
lá estava o renitente
a se mover, desesperado

Acreditar? já não podia
naquilo que ali, eu via
restou-me naquela agonia
me apegar n’alguma magia

Aqui moro sozinho
sem filhos, mulher, empregado
não lavo roupas, nem cozinho
só no banho, o líquido é usado

Nem para beber uso água
que da rede aqui deságua
das minerais me abasteço
e disso não guardo mágoa

Também não recebo visitas
que a água pudessem consumir
por isso procurar respostas
é no que preciso insistir

Minha casa é bem pequena
apenas cem metros quadrados
nela só faço dormir
e preservar meus guardados

Não levo os jardins a regar
nem carros eu deixo lavar
calçadas com a água esfregar
por onde esta água escoar?

Faxino a casa com balde
e um pano p’ra no chão passar
diz minha consciência em alarde
a água é p’ra se economizar

Uma coisa é verdade
que aqui preciso indagar
como pode uma só pessoa
tanta água no mês gastar?
Um mistério se formou
se esta água aqui entrou
se dela pouco se usou
a maior parte evaporou?

A vários vizinhos perguntei
e a pessoas que conheço:
da água que consomem por mês,
na conta vem qual o preço?

Quando minha conta os mostrei
consternação demonstraram
ao sentir o quanto assustei,
procure a Caesb, falaram

Até mesmo em casas grandes
de famílias numerosas
os valores lançados nas contas
não são de montas onerosas

Em outros tempos diria
quando a rede era antiga
mesmo achando água cara
a conta era bem mais amiga

Depois dessa rede mudada
p’ra outra que diferença não vi
me chega a conta inusitada
a cobrar o que não consumi

Recibos passados eu junto
para sustentar o que escrevo
pois como um bom cidadão
sempre pago o que devo

A Caesb é empresa séria
não há dúvidas que eu levante
então nesta minha história
o hidrômetro é o meliante

Sei que não posso acusar
se provas me estão a faltar
mais se a suspeição está no ar
é preciso investigar

Peço a vossa senhoria
que mande me socorrer
pois se a conta assim ficar
de infarto posso morrer
Com licença, peço aos peritos
dessa Companhia honrada
para o indivíduo estudar
e esta situação aclarar

Com suas técnicas e instrumentos
sobre o dito cujo, aplicados
saberemos se seu trabalho
é correto ou é viciado

Se inocente estiver
desculpas já devo pedir
mais recolhido deverá ser
se nele a culpa recair

Se comprovado, o erro for
de quem o consumo media
devolva-me com prontidão
o que paguei e não devia

Ou se preferir modo outro
proponho a vossa senhoria
descontar o tal valor
quando faturar a Companhia

Pois se assim não for feito
outro caminho não há
se não o de ir a justiça
o meu direito reclamar

Rogo vossa senhoria
uma providência tomar
pois não é justo essa conta
eu ter que continuar a pagar

Assim, deixo o meu pedido
em forma de poesia
se escrever é uma arte
que me enche de alegria

E, antes que se faça tarde
neste tempo, o que pronuncia
antecipo meus agradecimentos
junto a vossa senhoria

Como nos ensina a lição
que nos vem d’antigamente
despeço-me no último verso
com um gentil, cordialmente.

A RESPOSTA DE ALINE DE FREITAS SANTOS

Sr. Luiz Carlos

Em resposta à sua manifestação
Sob o n. 1.723/2016 protocolada
Na qual nos chamou atenção

O brilhante uso da nossa língua falada
Vimos pelo presente documento
Apresentar os resultados apurados
Na esperança de que com esse intento
Encerremos os seus desagrados

A fim de verificar
A situação apresentada
Pusemo-nos a vistoriar
As instalações internas afetadas
E eis que ficou constatado
A ocorrência de um vazamento
Comprovadamente sanado
No mais curto espaço de tempo
Para assegurar um fornecimento
Contínuo, lhano e escorreito
Fora instalado um equipamento
De precisão, em seu conceito,
E ao fim de 58h constantes
Registrou o importante instrumento
Não haver na rede pressões variantes
Que provocassem um derramamento

Desta forma, concluímos que o vazamento
Ocorrido em sua residência
Tratou-se de um fortuito acontecimento
Lamentável em sua essência
E, atendendo a Resolução da Adasa
Que norteia os procedimentos desta Casa
Foram concedidos os descontos possíveis
Aos casos de vazamentos imperceptíveis
Estão creditados para os próximos faturamentos
Valores resultantes das revisões das contas
Limitadas a dois consecutivos eventos
Com prazo de 12 meses para nova remonta
Mas sabendo dos hábitos conscientes
Por V. Sª praticados
Certamente não será recorrente
O evento outrora cessado

Pessoalmente quero aqui registrar
Minha admiração e meu mais profundo respeito
Posto que, lamentavelmente, não é comum encontrar
Quem faz do uso da palavra um belo feito
Compartilhando da mesma paixão
Me despeço com leniência
E digo com admiração
Receba minha reverência

gentileza

E aí, gostaram?

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Série – Gentileza gera Gentileza: Após empurrar colega, menino de 4 anos pede desculpas e dá flores

Gentileza num mundo e apressado é bem raro. Mas ainda existe, tanto é que estamos fazendo vários posts sobre o assunto. E já falamos aqui sobre a Senhora que fez A busca no Google, mais educada do mundo!

Hoje vamos falar da mãe Tavane Carvalho, do Rio Grande do Sul que deu um belo exemplo a todos pais, por ensinar o respeito, a gentileza e amor nos tratos com outros, ao o filho de apenas 4 anos, que empurrou uma coleguinha.

Ao buscar Diogo, de 4 anos, na escola em Porto Alegre, Tavane foi informada pela professora que o filho havia empurrado uma colega na escada. O menino, que costuma brincar no pátio do colégio após a aula, foi direto para casa com a mãe. A medida fazia parte do castigo que ela aplicou para que ele refletisse sobre a atitude que teve.

Porém, o que chamou a atenção nas redes sociais foi o pedido de desculpas de Diogo para a colega Isabelle, também de 4 anos. Um dia após o empurrão, o menino levou flores para coleguinha para se desculpar.

“Quando fui buscar ele, a professora perguntou se ele não tinha nada para me contar. Ele disse que não lembrava e a professora relatou que ele empurrou a coleguinha na escada, já no último degrau”, conta Tata. “Em casa, pedi pra ele me olhar e contar o que aconteceu. Conversamos bastante. Disse que o que ele fez era feio, pois não se bate em colega, ainda mais em uma menina. Salientei isso e disse que estava triste com ele”, completa.

Após o empurrão, a menina caiu no chão e ralou um pouco o joelho. Ao chegar em casa, Diogo ficou de castigo no quarto e a mãe só permitiu que ele saísse para ir ao banheiro. No dia seguinte, ao levá-lo para a escola, Tata parou em um mercado no caminho e disse para o filho escolher as flores que ia dar para a colega.

‘Na escola, ele abraçou ela, pediu desculpas, disse que não ia mais fazer aquilo e deu a flor. Ela aceitou as desculpas”, lembra Tata.

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Parabéns Diogo e sua mãe Tatá.

A mãe de Diogo conta que ele vive em uma casa onde é o único homem. Além dela, o menino mora com a avó e duas tias. “Não aceitamos nenhuma ofensa, humilhação ou violência de homem. Acho um absurdo. Ele é meu único filho e foi a primeira vez que teve caso de agressão. A história da flor veio tão fácil na minha cabeça”, diz.

E ainda relata estar feliz com as mensagens que recebeu desde que publicou a foto de Diogo com as flores, na qual colocou a legenda “Depois de muita conversa, castigo ontem, hoje foi o dia de levar flores para a coleguinha que ele empurrou ontem na escola #nãosebateemmulher #sóflores #sócarinho #vaiserumpríncipe #nãoéfácil”.

A mãe de Isabelle, Janira Heisler, achou o ato muito bonito, tanto da mãe quanto do filho. “Muitas crianças brigam na escola, mas poucas tomam essa atitude”, afirma. “O menino não teve paciência para esperar. Parabenizei a mãe no dia seguinte, pelo pedido de desculpas. Ela está criando um cavalheiro. Acho que não vai mais se repetir” reflete Janira. “Eles são amigos e dançaram juntos. É incrível, pois agora eles se dão melhor do que antes”, revela.

“Recebi mensagens até de Portugal e da Irlanda. Nunca pensei que fosse repercutir tanto. No meu Facebook, tudo que posto só pode ser visto por amigos. Como minha irmã compartilhou, decidi marcar a foto como pública para que as pessoas vissem o post dela. E aí só aumentou a repercussão”, revela Tata.

Série – Gentileza gera Gentileza: – Senhora faz busca ‘educada’ no Google!

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Quantas vezes ouvimos essa frase? O interessante é que a o efeito que um trato gentil pode ter é gingantesco e pode mudar o mundo. A partir de hoje, vamos postar casos de pessoas que opitaram pela gentileza enquanto poderiam escolher a grosseria.

E nosso primeiro caso, é da britânica de 86 anos, fez a internet alcançar um novo grau de boas maneiras. Olha que fofura:

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Buscando ajuda para descobrir quanto vale o número romano MCMXCVIII, ela escreveu no Google:  “Por favor, traduza o numeral romano MCMXCVII muito obrigado”.

A descoberta da busca foi feita pelo neto Ben John, de 25 anos. Em seu tuíte, o rapaz escreveu o seguinte: “OMG (Oh meu Deus) abri o laptop da minha avó e ela fez uma busca no Google pedindo ‘por favor’ e ‘obrigado’. Não consigo lidar!”.

A comoção foi tanta que a vovó até ganhou uma resposta da sede britânica do Google do Twitter.

“Querida Vovó do Ben.

Esperamos que você esteja bem

Em um mundo de buscas, a sua nos fez sorrir.

É 1998.

Muito obrigado!”, dizia o tuíte do Google Reino Unido.

O rapaz perguntou à avó se ela acreditava que era um ser humano que fazia a busca por ela na sede do Google. “Ela disse apenas que acreditava que a busca seria mais rápida caso fosse educada”, disse o neto à BBC britânica.

Não é o máximo?

E você conhece uma história parecida? Mande pra gente!

Até a próxima! 🙂