Diário de um Surdo – 016: O som e o silêncio

Você já sentiu aquele cansaço que não é físico, mas parece que pesa no corpo inteiro? Pois é… O cansaço auditivo faz isso comigo.

Depois que fiz o implante coclear, minha relação com o som mudou completamente. Antes, o silêncio era meu companheiro constante. Agora, o mundo é barulhento… e, às vezes, ele me esgota.

Imagem: Reprodução

Já teve dias em que cheguei em casa e só queria desligar tudo. E eu realmente posso fazer isso. Posso tirar o processador e voltar ao silêncio absoluto. Parece um privilégio, né? Mas nem sempre é. Porque o silêncio também tem seu peso.

Mas, afinal, o que é esse cansaço auditivo?

Imagina um celular rodando vários aplicativos pesados ao mesmo tempo. O processador esquenta, a bateria vai pro espaço e, se você não der uma pausa, ele trava.

Comigo, é tipo isso. O implante me permite ouvir, mas meu cérebro precisa interpretar esses sons o tempo todo. Isso exige esforço. Agora, soma isso ao barulho do trânsito, música alta, várias pessoas falando ao mesmo tempo… É como se minha mente ficasse em sobrecarga. E, cara, às vezes isso dói. Não é uma dor física, mas uma exaustão mental que me deixa sem energia até pra conversar.

E quando ninguém entende?

O pior é quando as pessoas não percebem. Já ouvi coisas do tipo:

🗣️ “Nossa, mas agora você escuta, né?”
🗣️ “Você tá cansado de quê?”
🗣️ “Mas você tá de aparelho, não é só aumentar o volume?”

E eu fico tipo… respira, Thiago, respira. O implante não é um fone mágico que transforma tudo em áudio perfeito. Ele me ajuda muito, mas tem dias em que eu preciso de um respiro.

Como ajudar alguém que passa por isso?

Se você conhece alguém com implante ou aparelho auditivo, aqui vão algumas dicas:

Entenda que cansaço auditivo existe! Se a pessoa diz que está exausta, respeite.
✅ Dê espaço para pausas. Às vezes, um tempo no silêncio faz toda diferença.
✅ Se for conversar, fale de frente, sem gritar. O esforço pra entender já é grande.
✅ Não force a barra. Se a pessoa quiser ficar quieta, tá tudo bem.

E se você também passa por isso, me conta nos comentários: como você lida com o cansaço auditivo? O que te ajuda a recarregar as energias?

Tecnologia que Transforma Vidas: O Teclado Controlado Pela Mente

Gente, hoje eu quero compartilhar com vocês algo super legal e inovador que acabei de descobrir! Já imaginou um teclado que você controla só com a mente? Pois é, isso não é ficção científica, é uma realidade!

Imagem: Getty Images/Reprodução

A Allianz Trade e a Inclusive Brains criaram uma tecnologia incrível chamada Prometheus BCI que usa Inteligência Artificial para permitir que pessoas com deficiências motoras ou cognitivas interajam com dispositivos apenas com o poder do pensamento. E o melhor de tudo: eles estão dando um passo ainda maior com o desenvolvimento de um teclado controlado pela mente. Eu achei isso tão incrível que não poderia deixar de contar para vocês!

Um Passo Maior para a Inclusão Digital e Social

Esse teclado controlado pela mente pode mudar a vida de muita gente. Eu estava pensando aqui: quantas pessoas não têm acesso à tecnologia ou ficam isoladas justamente por não conseguirem usar um teclado normal? É muito emocionante ver que essa inovação vai ajudar essas pessoas a se comunicarem novamente, acessarem a internet e até mesmo encontrar novas oportunidades no mercado de trabalho. Sabe aquela ideia de “as máquinas devem se adaptar ao usuário e não o contrário”? Pois é, eles estão levando isso ao pé da letra. O Prometheus BCI usa IA para personalizar tudo de acordo com as necessidades e habilidades de cada pessoa. Isso é muito mais do que um simples teclado – é uma verdadeira revolução na acessibilidade!

O Impacto da Tecnologia: Da Mente para a Política

E se você acha que isso já é impressionante, olha só o que mais essa tecnologia conseguiu fazer: ela foi usada para escrever e enviar uma emenda no Parlamento Francês, tudo apenas com o poder da mente! Sem teclado, mouse ou comandos de voz. Eu realmente fiquei de boca aberta quando soube disso. Isso não só mostra a incrível capacidade dessa tecnologia, mas também como ela pode transformar não só a vida de quem tem deficiência, mas de toda a sociedade. Imagina só o impacto de uma ferramenta como essa em outras áreas, como educação e política!

O Futuro da Tecnologia Inclusiva

Agora, o mais legal é que a Allianz Trade e a Inclusive Brains não vão parar por aí. Elas estão decidindo abrir o código do Prometheus BCI para que desenvolvedores do mundo todo possam colaborar e melhorar ainda mais essa tecnologia. Isso é o tipo de coisa que me faz acreditar que estamos no caminho certo para um futuro mais inclusivo e acessível para todo mundo. Como Florence Lecoutre, do Grupo Allianz Trade, disse: “A verdadeira tecnologia inclusiva não deve ter discriminação”. E é isso mesmo! O que mais me impressiona é a ideia de que todos podemos contribuir para esse avanço.

Eu estou realmente empolgado com tudo isso. Essa tecnologia não vai apenas mudar vidas de pessoas com deficiência, mas também vai abrir muitas portas para um mundo mais acessível e justo. A inovação está aqui, e eu acredito que ela tem o poder de transformar muitas realidades.

Contato para Imprensa:Race Comunicação

A importância da Inteligência Artificial na vida das pessoas com deficiência

A Inteligência Artificial (IA) tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento de ferramentas e soluções que auxiliam pessoas com deficiência, melhorando a qualidade de vida e proporcionando maior autonomia. Essas ferramentas estão sendo constantemente aprimoradas, com o uso de algoritmos mais avançados, aprendizado de máquina e visão computacional, permitindo que a IA se adapte de forma mais eficaz às necessidades individuais dos usuários com deficiência. A acessibilidade digital e física permite que todos tenham mais autonomia e participação na sociedade.

Para incentivar o aprendizado, a comunicação e a expressão de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), por exemplo, pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) criaram jogos virtuais que utilizam recursos sensoriais como a visão, a percepção do som e o toque. Junto a isso, um sistema de Inteligência Artificial capta tudo o que a criança faz no computador durante os jogos, a fim de analisar seu desempenho. O projeto atende crianças de 2 a 13 anos no campus da Universidade, em Volta Redonda (no sul-fluminense), e conta com o apoio de fonoaudiólogos, educadores e psicopedagogos.

A “Dorina IA” é outra ferramenta de Inteligência Artificial inovadora, desenvolvida para ajudar pessoas com deficiência visual, principalmente no que se refere à leitura e compreensão de textos e imagens. Foi criada para tornar o conteúdo digital mais acessível e inclusivo para indivíduos cegos ou com baixa visão, proporcionando maior acesso a informações, de uma forma autônoma e eficiente.

A “Be My Eyes” também é uma ferramenta poderosa que utiliza IA e uma rede de voluntários para ajudar pessoas com deficiência visual a realizar tarefas cotidianas. A plataforma combina a interação entre pessoas e a tecnologia de reconhecimento visual para oferecer suporte em tempo real. Já existe, inclusive, uma grande comunidade de voluntários dispostos a ajudar, com falantes de diferentes idiomas, o que torna o “Be My Eyes” bem acessível. Quando uma pessoa com deficiência visual precisa de assistência, pode abrir o aplicativo e fazer uma solicitação de ajuda.

“O usuário faz a solicitação por meio de uma chamada de vídeo ao vivo. O voluntário vê, então, o ambiente do usuário em tempo real por meio da câmera do smartphone, oferecendo a partir daí assistência visual para identificar objetos, ler rótulos, navegar em ambientes e até interpretar imagens ou documentos. É maravilhoso! A combinação de assistentes humanos e IA é uma solução rápida para quem tem deficiência visual. Ajuda muito nas tarefas cotidianas, que seriam desafiadoras sem assistência”, comenta o Defensor Público Federal, André Naves, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social.

Em 2020, o “Be My Eyes” passou a integrar um assistente virtual baseado em IA chamado “Be My Eyes AI”, que funciona como uma alternativa automatizada. Ao invés de ser conectado a um voluntário, o usuário pode optar por ser atendido pela IA, que oferece respostas baseadas no reconhecimento de objetos e imagens utilizando visão computacional e aprendizado de máquina.

Além dessas, diversos outros recursos que utilizam IA vêm ajudando os PcDs a terem maior autonomia no dia a dia. Algumas das principais são:

– Leitores de tela – JAWS (Job Access With Speech) e NVDA (NonVisual Desktop Access): Os leitores de tela convertem texto digital em fala ou Braille, permitindo que os usuários naveguem por websites, aplicativos e documentos. A IA melhora essas ferramentas, tornando-as mais precisas e rápidas na identificação e interpretação de conteúdo visual, como imagens e tabelas.

– Reconhecimento de voz – Dragon NaturallySpeaking e assistentes virtuais como Google Assistant e Siri: Permitem que pessoas com deficiência motora ou dificuldades de digitação interajam com dispositivos por meio de comandos de voz. A IA de reconhecimento de fala facilita a transcrição de texto, o controle de dispositivos e até a realização de tarefas cotidianas, como enviar mensagens ou fazer chamadas.

– Tradução automática de Linguagem de Sinais – SignAll e Enable Talk: Traduzem linguagem de sinais em texto ou fala, facilitando a comunicação entre pessoas surdas e ouvintes. E a IA pode melhorar a precisão das traduções, tornando-as mais naturais e contextuais.

– Sistemas de Acessibilidade para Deficientes Auditivos – Otter.ai e Google Live Transcribe: Ferramentas de transcrição em tempo real que utilizam IA para converter fala em texto instantaneamente, permitindo que pessoas surdas ou com deficiência auditiva participem de conversas, reuniões e apresentações.

– Exoesqueletos e robôs assistivos – Exemplos: ReWalk e Ekso Bionics: Dispositivos robóticos movidos por IA ajudam pessoas com deficiência motora a caminhar ou realizar movimentos que não conseguiriam de outra forma. Eles detectam os movimentos do usuário e os ajudam a executar movimentos naturais, melhorando a mobilidade e a qualidade de vida.

– Tecnologias de IA para Deficiência Cognitiva – CogniFit e BrainHQ: Ferramentas baseadas em IA já são usadas para treinar habilidades cognitivas em pessoas com deficiência intelectual ou distúrbios neurológicos. Esses aplicativos oferecem exercícios de memória, atenção e raciocínio, adaptando-se ao progresso e dificuldades do usuário.

“Ao oferecer soluções que desenvolvem o aprendizado, melhoram a autonomia e a integração social de pessoas com deficiência, a Inteligência Artificial está tornando o mundo mais acessível. Cumpre um papel fundamental na criação de uma sociedade mais inclusiva e justa para todos. E está quebrando barreiras, tornando possível uma participação mais plena e independente das PcDs em todos os aspectos da vida cotidiana. Esperamos que as ferramentas de IA continuem evoluindo, oferecendo mais e mais oportunidades para que todos, independentemente de suas limitações, possam participar ativamente da vida em sociedade”, conclui o Defensor Público André Naves”.

Mais informações:

Assessoria de imprensa do Defensor Público Federal André Naves

Ex-Libris Comunicação Integrada

Diário de um Surdo – 015: A diferença que amigos e familiares podem fazer para a recuperação.

Oi pessoal, um fazer um resumo rápido do que falei no post anterior: depois da cirurgia do implante coclear, passei por algumas dificuldades com o processo e com a empresa responsável pelo aparelho. A adaptação também foi difícil no começo, mas fui me acostumando aos poucos, com a ajuda da fonoterapia e de muitos outros profissionais.

Além disso, ainda existem muitos mitos e preconceitos sobre o implante, mas estou focado em buscar qualidade de vida e adaptação. Quer ler tudo? Clica aqui.

Agora, quero agradecer a todas as pessoas que me apoiaram. Primeiro, minha família: minha mãe Denise, minha avó Luzia, minha irmã Stela, meus tios Hermínio, Joana, Karina, Andreia e Isaura, e meus primos Luzia, Bruno, Diego, Daiane e Poliana. Também aos meus amigos João, Kelvin, Jefferson, Késsia, Valéria, Clayton, Celton, Sarah Melgaço, Daniela Mulbach, Hector, Fabrício, Matheus, Luiz Henrique, Luiz Cláudio, Nicola, André, Renata, Polly e Fred, Amanda, Tiago, Gleidson e Rebeca, Cintia e Nayara, Dariane, Cátia, Murilo, Júlio, Layane, Layne, Wemerson, Carla Manilla, Thayná e Ayne. Sem o apoio de todos vocês, não teria sido fácil passar por essa jornada.

No trabalho, sou grato a José Deijanio, Rosi, Alexsandra, Vinicius, Keila Maria, Elaine, Gleydson, Carlos, Pedro e Denise. O suporte de todos me fez seguir em frente com mais confiança.

Agradeço também à equipe da Sonora e da Ohren, que foram essenciais em toda minha vida e também no impulso para este próximo passo. E, claro, ao Dr. Rafael Freire, o médico responsável pela minha cirurgia.

Na fonoterapia, o Dr. Fernando, fonoaudiólogo, especialista em implante coclear, tem fundamental para minha recuperação e adaptação.
Em abril, estarei de volta, viu? A fonoaudióloga Fernanda, fonoterapeuta tá me ajudando muito neste processo e estou amando estar com ela.

Por fim, agradeço ao pessoal do meu plano de saúde pela paciência com o processo burocrático e pela compreensão com a minha ansiedade.

O apoio dos todos foi essencial na minha recuperação do implante coclear. Eles não só me deram suporte emocional, mas também me encorajaram em momentos desafiadores, quando a adaptação ao implante era difícil. Ter amigos ao meu lado ajudou a aliviar o estresse, pois pude compartilhar minhas frustrações e também minhas pequenas vitórias. A presença deles me fez sentir mais seguro e compreendido, além de me motivar a continuar no processo. Durante todo o tempo, foram fundamentais para o meu bem-estar e para que eu tivesse a confiança necessária para enfrentar os desafios.

Eu continuo buscando mais qualidade de viver e ouvir, e esse é um presente perfeito para mim. Estou amando cada passo dessa jornada!

A todos que me apoiaram, inclusive de muitos que já passaram ou passariam por uma cirurgia, o meu mais sincero obrigado! Vocês são incríveis!

Hand Talk lança glossário de termos de Customer Success em Libras


 

O Brasil está na 49ª posição no Ranking de Qualidade de Vida Digital (DQL) da empresa de segurança e privacidade cibernética Surfshark, ficando em 76º lugar em acessibilidade.

São Paulo, novembro de 2024 – De acordo com a última PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência. O atendimento ao consumidor deve ser inclusivo para garantir que todas as pessoas, independentemente de suas origens ou características, se sintam valorizadas e atendidas. Dessa forma, a Hand Talk, startup pioneira no uso de inteligência artificial para acessibilidade digital, desenvolveu um Glossário de Customer Success em Libras (Língua Brasileira de Sinais). O material inclui uma playlist de vídeos com os termos mais utilizados na área traduzidos do português e inglês para Língua Brasileira de Sinais (Libras). Ao todo, são 17 vídeos de curta duração, que traduzem termos como playbook, onboarding, renovação, expansão, sprint review, entre outros.
 

Muito mais que atuar com pós-venda, o principal objetivo do Customer Success (CS) é que seu cliente alcance o sucesso com a solução e/ou serviço das empresas. Um dos fatores mais importantes que devem ser considerados é o consumidor: seja em operações B2B, B2C ou B2B2C, as pessoas estão por toda parte, trazendo relevância e impulsionando o sucesso do negócio. 
 

“Você já vivenciou um momento em que sentiu que estavam te excluindo de uma conversa, uma ação, um evento ou algo do tipo? Já participou de um papo em que alguém falava um idioma diferente do seu ou em que havia tantos termos técnicos e específicos que você não conseguia acompanhar a discussão? Já pensou um cliente em potencial ter esse sentimento de exclusão ao pensar na sua marca, entrar na sua loja, acessar o seu site, precisar de alguma ajuda e não encontrar? Esses são só alguns exemplos que demonstram a importância de valorizarmos e priorizarmos oferecer um atendimento inclusivo ao cliente“, declara Ronaldo Tenório, CEO da Hand Talk.

Os assuntos de equidade e diversidade estão ganhando cada vez mais espaço dentro das corporações, especialmente no contexto do ecossistema ESG (Environmental, Social e Governance). Para Sueidy Araujo, Gerente de Sucesso do Cliente da Hand Talk, o profissional de Customer Success que se atualiza e se engaja nessa tendência, realizando o cross-sell ou up-sell e monitorando os KPIs dentre outras atribuições do CS, consequentemente acaba conquistando e fidelizando seus clientes.

“Nós, assim como nossos clientes, precisamos lembrar que trabalhamos para pessoas, que são diversas e têm necessidades diferentes e específicas. Quanto mais nos preparamos para atendê-las, mais as pessoas se aproximarão de nós e do nosso negócio. Elas irão aprender e consumir nossos produtos/serviços, recomendar para pessoas próximas e familiares, promover nossos negócios e, por fim, contribuir com nosso sucesso e o sucesso dos nossos clientes. Vamos trabalhar para que a acessibilidade não seja tratada como um ‘extra’, mas como uma necessidade básica que precisa ser contemplada em todos os negócios e lugares.”, contempla Araujo.

“Estamos comprometidos em desmistificar o atendimento ao cliente, tornando-o acessível a todos. Acreditamos que, ao traduzir termos técnicos e conceitos de Customer Success para Libras, estamos não apenas ampliando o alcance das empresas, mas também empoderando pessoas surdas a se engajar plenamente no mercado. Isso é parte do nosso propósito: criar um ambiente onde todos possam prosperar”, finaliza Tenório.

Sobre a Hand Talk

A Hand Talk é uma empresa que ajuda a quebrar a barreira de comunicação por meio da tecnologia. Há mais de 10 anos no mercado, apresenta duas soluções centrais: o Hand Talk Plugin, solução de acessibilidade para sites de empresas que conta com diversos recursos assistivos, e o Hand Talk App, aplicativo para pessoas interessadas em aprender e traduzir palavras na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Língua de Sinais Americana (ASL). É premiada internacionalmente como Melhor Aplicativo Social pela Organização das Nações Unidas (ONU), Solução mais Inovadora do Mundo pela Gifted Citizen, uma das startups mais inovadoras da América Latina pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e startup mais inovadora do Brasil pelo Rio Info. É pioneira no uso de inteligência artificial para acessibilidade e, em 2020, atingiu a marca de 1 bilhão de palavras traduzidas. Companhias como Chevrolet, Hershey’s, LG, PepsiCo, Sodexo, Samsung e PwC são parte da carteira de clientes da startup. 

Informações para a imprensa:

Thaís Bittencourt | thais.bittencourt@pinepr.com

Pedro Hamazaki | pedro.hamazaki@pinepr.com 

Emeline Domingues | emeline.domingues@pinepr.com

Mariah Freitas | mariah@pinepr.com 

Deficiências evitáveis: como a atenção neonatal pode evitar sequelas neurológicas graves

No Brasil, mais de 700 mil crianças possuem algum tipo de deficiência; muitos desses casos poderiam ter sido evitados por meio de estratégias de monitoramento ainda na maternidade
 

No Brasil, conviver com algum tipo de deficiência é uma realidade para 18,6 milhões de pessoas. Aproximadamente 4% deste grupo possuem entre 2 e 9 anos de idade, o que equivale a 741 mil crianças. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no módulo Pessoas com Deficiência, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua 2022). Segundo especialistas, muitos desses casos poderiam ser evitados, principalmente em situações relacionadas à gestação, parto ou cuidado logo após o nascimento. 
 

Entre as situações mais comuns que podem ocorrer, como o caso de bebês prematuros e cardiopatas, está a asfixia perinatal, ou encefalopatia hipóxico-isquêmica, condição que pode ocorrer um pouco antes, durante ou logo após o nascimento e pode comprometer as funções neurológicas da criança, causar sequelas graves e levar à morte. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa é a terceira maior causa de óbitos em recém-nascidos no mundo. No Brasil, 20 a 30 mil crianças nascem anualmente com algum problema de oxigenação no cérebro.
 

Entre as principais sequelas neurológicas potencialmente evitáveis em recém-nascidos estão: paralisia cerebral, déficits cognitivos, motores e sensoriais, como cegueira e surdez. É o que afirma o neonatologista Dr. Gabriel Variane, fundador e presidente da healthtech Protecting Brains and Saving Futures (PBSF), que busca reduzir a zero o número de pessoas com deficiências evitáveis no mundo.
 

“Essas condições podem resultar em desafios significativos para as famílias, pois exigem cuidados contínuos, terapias especializadas e um grande impacto na qualidade de vida do indivíduo e seus familiares. A própria pesquisa da Pnad mostra, por exemplo, a baixa entrada de jovens com deficiência na faculdade, com menos de 15% do grupo cursando o nível superior”, comenta o médico.
 

Prevenção e ação
 

Uma das estratégias básicas para evitar situações como essas é o acompanhamento neonatal adequado, além do monitoramento contínuo do bebê. Há diversos problemas que podem ocorrer entre a gestação e o parto, por isso, é importante que as equipes de saúde tenham o treinamento adequado para agir quando necessário. No caso da asfixia perinatal, já existem tecnologias capazes de detectar, de forma mais rápida e eficaz, situações clínicas que possam provocar algum risco ao cérebro do recém-nascido.
 

“Uma das experiências que temos é o sistema de neuromonitoramento e neuroproteção nas UTIs neonatais. Com ele, conseguimos detectar crises convulsivas de maneira mais acurada e diagnosticar antecipadamente outros eventos desfavoráveis. Em alguns casos, situações críticas podem ser alertadas com horas de antecedência. Uma informação como essa pode salvar a vida desse paciente”, destaca. 
 

Caso isso ocorra, um dos tratamentos emergenciais para os recém-nascidos é a hipotermia terapêutica. Esse procedimento diminui a temperatura corporal do bebê para cerca de 33°C a 34°C, diminuindo o metabolismo cerebral e os processos inflamatórios. “Estudos demonstram que, quando essa ação é iniciada até 6 horas o nascimento, existe redução da mortalidade e melhora dos desfechos neurológicos”, detalha o especialista.
 

Outras causas
 

Além da asfixia perinatal, também podem ocorrer casos como: hemorragia intraventricular; infecções congênitas ou neonatais (como citomegalovírus, toxoplasmose e meningite bacteriana); icterícia neonatal grave (kernicterus); acidente vascular cerebral neonatal; hipoglicemia neonatal persistente e desordens metabólicas hereditárias, que também podem provocar deficiências.
 

O papel do leite materno
 

Além do monitoramento e o acompanhamento contínuo, os bebês têm também um grande aliado para a proteção do cérebro: o leite materno. Indicado como um dos alimentos mais saudáveis e importantes para o desenvolvimento dos primeiros meses de vida, da mesma forma, possui um papel relevante na prevenção de sequelas neurológicas.
 

“O leite materno contém fatores neuroprotetores que promovem o desenvolvimento cerebral e reduzem as chances de sequelas em prematuros e recém-nascidos de risco. E quando estão prontos, com maturidade gastrointestinal e a capacidade de sucção, a amamentação se torna também um momento de vínculo afetivo entre mãe e filho”, diz o neonatologista.
 

Brasil no caminho certo
 

O país tem avançado em caminhos positivos com estratégias de neuroproteção que beneficiam o Sistema Público de Saúde (SUS), como o método canguru e o Programa de Reanimação Neonatal, promovido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que capacita milhares de profissionais para intervirem de forma rápida e eficaz nos primeiros momentos de vida. Dr. Variane ressalta que essas estratégias são de fundamental importância e que a medicina irá evoluir ainda mais.
 

“Complicações dentro da UTI neonatal, como dificuldades respiratórias, problemas cardíacos e afecções do sistema nervoso central, ainda são comuns e podem levar à morte ou sequelas a longo prazo. O desenvolvimento e aplicação de políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade que promova a redução dessas taxas”, finaliza. 
 

Sobre a PBSF

A PBSF (Protecting Brains & Saving Futures) é uma empresa nacional que tem o objetivo de promover o conceito de UTI Neonatal Neurológica Digital (UTI Neon) nas maternidades e hospitais, por meio monitoramento neurológico remoto 24×7, que resulta em diagnóstico e tratamento precoce de lesões cerebrais em recém-nascidos de risco, capaz de evitar sequelas neurológicas. Com a maior rede de neuromonitoramento neonatal descrita no mundo, tem a missão de reduzir a zero o número de pessoas com deficiências evitáveis no mundo.

Informações para a imprensa:   

CDI Comunicação   

Diego Andrade – diego.andrade@cdicom.com.br – (11) 96749-5818

André Guerra – andre.guerra@cdicom.com.br – (11) 99674-7758   

Jorge Valério – jorge@cdicom.com.br – (11) 99822-9013  

Diário de um surdo 014 – Implante Coclear – Da Cirurgia à Adaptação

No dia 6 de junho de 2024, fiz a cirurgia de implante coclear, algo que mudou muito a minha vida.

Para chegar até esse momento, como disse aqui passei por algumas dificuldades, como o adiamento da cirurgia devido a falhas do hospital e também problemas com a empresa do aparelho.
O fabricante do aparelho não é do Brasil, então houve atraso na entrega e problemas para conseguir peças extras que precisei depois. Além disso, o atendimento dos representantes da marca no Brasil e da empresa em Goiânia foi péssimo.

Ainda quero comprar acessórios para o implante, mas eles são caros e só posso comprar dessa marca exclusiva no Brasil. E eu espero que melhorem né? E que outras pessoas surdas não passem por esses problemas e estresses.

Mas voltando a pós-cirurgia, os primeiros 14 dias foram de repouso total. Não fiz exercícios, não peguei peso, nem fiz tarefas em casa. Só saí para consultas médicas, para dar uma volta rápida com o cachorro ou comprar algo perto de casa. Esse cuidado foi super importante.

Além disso, posso afirmar que pós-operatório foi mais tranquilo do que eu pensava. No começo, senti um desconforto no pescoço, mas passou com massagens e remédios. Também tive uma leve infecção de um lado, mas com o acompanhamento médico logo melhorou.

Depois disso, acabou os dias de recuperação e voltei pro trabalho e foi muito, mais muito difícil, porque eu estava sem ouvir nada, nem mesmo eu podia usar o aparelho auditivo antigo que não funciona mais em mim, fiquei totalmente sem ouvir nada. Os 15 dias seguintes, sofri, pareciam anooos.

Mas chegou o dia da ativação do implante, e foi um momento muito especial.

Comecei a fonoterapia, mas os sons agudos e estridentes foram difíceis de lidar no início. Me incomodavam bastante e até doíam. Mas aos poucos fui me acostumando.

Agora, seis meses depois, ainda estou me adaptando, e sei que isso pode levar meses, ou até mais de um ano. E tá tudo certo! O importante é buscar qualidade de vida.

Agora, um ponto importante: tem muito mito e preconceito sobre o implante coclear, até dentro da própria comunidade surda. Já passei por algumas situações em que fui julgado, como se estivesse “traindo” a cultura surda ao escolher o implante. Mas, mesmo com o implante, continuo sendo surdo. Ainda preciso de intérprete de Libras e sempre vou defender a inclusão da nossa comunidade. Cada pessoa tem sua história, e devemos respeitar as escolhas dos outros.

E sobre os mitos: eu já ouvi de tudo! “Não pode tomar sol, não pode pegar chuva, não pode praticar esportes”… tudo isso é mentira! O implante é seguro e o processo de adaptação faz parte. Não acredite em tudo que você ouve!

Se você tem dúvidas sobre o implante, procure um otorrinolaringologista.
Nada de buscar respostas na internet ou com pessoas que não entendem o assunto. Vamos parar de lado com os preconceitos e buscar informação de qualidade. Isso é muito importante!

E por hoje é isso, pessoal!
Vou deixar o resto da história para o próximo post.
Até lá!

Festas de fim de ano inclusivas: dicas para celebrar com conforto e segurança

As festas de fim de ano representam momentos de celebração e união para muitas famílias, mas, para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou hipersensibilidade sensorial, as comemorações tradicionais podem ser incômodas. Luzes piscantes, sons intensos e cores vibrantes são estímulos que podem gerar desconforto e limitar a participação de todas as pessoas.

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), 1 a cada 36 crianças tem Autismo . O aumento no diagnóstico do Transtorno nas últimas décadas reforça a necessidade de criar ambientes mais inclusivos, principalmente em épocas festivas.

Especialistas em terapias sensoriais dão dicas de adaptações simples que podem criar ambientes mais confortáveis, acolhedores e inclusivos, promovendo momentos agradáveis para todas as pessoas. Veja abaixo:

  • Iluminação fixa e suave: substitua luzes piscantes por aquelas que são estáticas e em tons quentes.
  • Decoração tátil: use enfeites de materiais como feltro, algodão ou madeira, que são mais confortáveis ao toque.
  • Cores equilibradas: prefira tons suaves e harmoniosos, evitando cores chamativas ou contrastes muito marcantes.
  • Aromas leves: utilize fragrâncias naturais, como lavanda ou baunilha, que ajudam no relaxamento.
  • Espaço organizado: disponha os itens decorativos de forma ordenada, reduzindo estímulos visuais excessivos e a poluição visual.

 O papel das terapias sensoriais no bem-estar

O Instituto Jô Clemente (IJC), referência nacional no atendimento a pessoas com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras, destaca que práticas terapêuticas sensoriais desempenham um papel importante no cuidado dessas pessoas. Projetos como a arteterapia promovem reabilitação funcional, social e emocional, ajudando a desenvolver autonomia e qualidade de vida.

Além da arteterapia, iniciativas como musicoterapia e atividades lúdicas são planejadas para atender às necessidades específicas de cada pessoa. Essas práticas ajudam a reduzir sobrecargas sensoriais e favorecem o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional.

“O Natal é uma época para aplicar na prática os benefícios das terapias sensoriais. Adaptar o ambiente para torná-lo mais inclusivo é uma extensão do que fazemos diariamente no Instituto: promover o bem-estar e o pertencimento”, explica Marina Alves, Supervisora na área de Neurodesenvolvimento Infantil, do Instituto Jô Clemente (IJC).

Por meio de ferramentas como o Projeto Terapêutico Singular (PTS) e a Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF), o IJC garante abordagens personalizadas que transformam a rotina de pessoas com deficiência, reforçando que gestos simples podem fazer toda a diferença na inclusão.

Sobre o Instituto Jô Clemente (IJC)   O Instituto Jô Clemente (IJC) é uma Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos que há mais de 63 anos promove saúde e qualidade de vida às pessoas com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras, além de apoiar sua Inclusão Social e a Defesa de seus Direitos, disseminando conhecimento por meio de pesquisas científicas. Com o pioneirismo e a inovação como premissas, propicia o desenvolvimento de habilidades e potencialidades que favorecem a escolaridade e o Emprego Apoiado, e oferecer assessoria jurídica às famílias sobre direitos das pessoas com Deficiência Intelectual e Autismo.
  Pioneiro no Teste do Pezinho no Brasil e credenciado pelo Ministério da Saúde como Serviço de Referência em Triagem Neonatal, o Laboratório do Instituto Jô Clemente (IJC) é o maior do Brasil em número de exames realizados e oferece atualmente 100% do Teste do Pezinho Ampliado na rede pública do município de São Paulo e quase 70% dos exames do Teste do Pezinho no Estado de São Paulo. O diagnóstico precoce abrange cerca de 50 doenças, incluindo dezenas de condições raras e 7 doenças (toxoplasmose, a sétima doença, em fase de implantação). É também um centro de referência no tratamento de fenilcetonúria, deficiência de biotinidase e hipotireoidismo congênito, doenças detectadas no Teste do Pezinho que podem evoluir para a Deficiência Intelectual se não tratadas corretamente.
  Além disso, o IJC produz e difunde conhecimento sobre Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras. Tem como foco neste eixo apoiar e desenvolver projetos de pesquisa aplicada, tecnológica e de inovação, em parceria com órgãos públicos ou privados e instituições de ensino e pesquisa, com o objetivo de gerar conhecimento para estudos, informações para as pessoas, produtos e serviços para esta população.
  Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 5080-7000 ou pelo site do IJC (ijc.org.br), o 1º do Brasil com 100% de acessibilidade.   Informações para a mídia CDI Comunicação Sarah Abrão – sarah.abrao@cdicom.com.br (11) 94821-0883 Renata Franca – renata.franca@cdicom.com.br (11) 98228-2877
Jorge Valério – jorge@cdicom.com.br (11) 99822-9013 

Novembro Laranja – sobre problemas auditivos e destaca impacto do zumbido na qualidade de vida

Segundo a revista científica JAMA Neurology, o tinnitus, conhecido popularmente como “zumbido”, afeta aproximadamente 740 milhões de pessoas no mundo, o que corresponde a cerca de 14% da população adulta. Entre essas, mais de 120 milhões de pessoas enfrentam a condição de forma severa, com consequências graves para o sono, a concentração e até a saúde emocional.

No Brasil, de acordo com a Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde, cerca de 28 milhões de brasileiros convivem com o zumbido, que pode variar de um leve incômodo a um ruído persistente e perturbador. 

Zumbido: impacto físico e emocional
Para muitas pessoas, o zumbido não é apenas um ruído passageiro, mas sim um sintoma crônico que afeta a saúde mental e física. “O zumbido pode trazer estresse diário, problemas de concentração, e até mesmo afetar a qualidade do sono, o que leva a um impacto emocional severo, incluindo risco de depressão e isolamento social”, explica a fonoaudióloga da Philips Aparelhos Auditivos, Maria Clara Danowski. Segundo ela, o Novembro Laranja busca justamente conscientizar as pessoas sobre a necessidade de procurar ajuda profissional ao surgirem sintomas, como sons de apito, chiado ou qualquer ruído interno que não esteja relacionado ao ambiente.
 

Causas e tratamento do zumbido
As causas do zumbido são variadas e podem incluir desde acúmulo de cera e infecções na orelha até condições mais complexas, como diabetes, alterações cardiovasculares, problemas de coluna e consumo excessivo de cafeína e álcool. O tratamento, por sua vez, depende da origem do sintoma. Quando associado à perda auditiva, o uso de aparelhos auditivos pode melhorar a percepção de sons externos devido a amplificação sonora e aliviar o zumbido.

“A recomendação é que todos realizem avaliação audiológica regularmente e adotem hábitos de proteção, evitando exposição a sons com intensidade excessiva e cuidando da saúde auditiva desde cedo”, completa a fonoaudióloga.

Por: Philips Aparelhos Auditivos, via: Thaina Oliveira

Diário do Perné – 013: Burocracia para a liberação do implante Coclear

Oi, pessoal! Como contei no último diário aqui do blog (se você ainda não leu, é só clicar aqui), finalmente concluí todos os exames para a cirurgia do implante coclear. Mas olha, o processo foi cheio de percalços que atrasaram um pouco a cirurgia.

Quem já passou por isso sabe que fazer um implante exige muita paciência. No meu caso, o trâmite com o plano de saúde demorou bastante — eles têm até 30 dias úteis para analisar e liberar o procedimento. Felizmente, a cobertura do implante coclear é garantida por lei, tanto para a cirurgia quanto para o aparelho. Mesmo assim, o processo foi bem mais demorado do que eu esperava. Primeiro, o hospital levou alguns dias para registrar tudo no sistema; depois disso, a aprovação pelo plano de saúde levou ainda mais tempo. E, como se não bastasse, o hospital ainda acabou enviando a autorização com um erro, o que atrasou tudo de novo!

Ah, e teve mais um momento bem frustrante: já estava no centro cirúrgico, pronto para a cirurgia, quando cancelaram tudo de última hora. Foi complicado, mas, no fim, deu tudo certo, e eu saí do hospital muito feliz!

Apesar de todas essas dificuldades, a sensação de finalmente ter passado por essa etapa foi incrível. E o dia da cirurgia finalmente chegou.