Diário do Perné – 011: Capaticismo em 2024

Passei a pouco tempo, mais uma vez, por maus bocados no trabalho: Não é fácil ter que responder (e aguentar) cobranças absurdas referentes ao que a gente ouve ou não, e qual o grau de surdez e de entendimento eu tenho. Não deveria haver este tipo de questionamento por parte de ouvintes ou de quem não entende as diferenças características de ser surdo.

É revoltante ainda surgir coisas do tipo, até pelo motivo de termos acesso a fonte de conhecimento, que é a internet. Todos podemos buscar informações sobre a surdez, e absorver mais conhecimento sobre inclusão, acessibilidade, compaixão e empatia. Mas não, preferem carregar preconceitos e julgamentos baseados em mitos que baseiam-se na realidade do surdo.

Série: Saúde Auditiva – Uso Excessivo de Medicamentos

A poluição sonora e o envelhecimento não são os únicos fatores que contribuem para a perda auditiva. De tantos vilões que colocam em risco a nossa saúde auditiva, existe um bastante perigoso: o uso de medicamentos.

Os antibióticos da classe dos aminoglicosídeos (gentamicina, vancomicina, amicacina, estreptomicina) e alguns remédios usados na quimioterapia estão entre os mais associados à perda auditiva. Nesse caso, o medicamento é tóxico às células do sistema auditivo e vestibular, provocando um dano irreversível aos dois ouvidos em uma pequena parte dos pacientes dos que utilizam o medicamento.

Até a aspirina, paracetamol e medicamentos anti-inflamatórios não esteróides , que são eficazes na redução da inflamação que causa dores, medicamentos do tratamento da malária e alguns diuréticos como a furosemida podem provocar uma perda auditiva temporária, que pode se resolve à medida que o medicamento deixa de ser consumido. Os use com moderação.

E além disso, pessoas com problemas auditivos devem ficar atentas ao potencial efeito ototóxico dos medicamentos, visto que, seus problemas podem piorar com uso dos mesmos. Nestes casos, é sempre importante conversar com o médico sobre os prós e contras do medicamento indicado, quais efeitos colaterais que o mesmo pode ocasionar e como isso pode afetar sua qualidade de vida.

No próximo artigo falaremos sobre as infecções de ouvido. Aguardem até a próxima quarta-feira!

Série: Saúde auditiva – Os perigos da Poluição sonora

Você sabia que perda de audição ou hipoacusia como é conhecia pelos médicos, chega a afetar 1 em cada 7 brasileiros, seja com a perda total ou parcial da audição?

Mas afinal, o que será que de fato causa a perda auditiva? E sobre as pessoas que já nascem surdos? É normal perder a audição à medida que envelhecemos? Quais efeitos que certos medicamentos, podem causar na saúde auditiva?

Estas e outras perguntas serão respondidas aqui no blog numa série de postagens que começam hoje, e primeiro assunto é:

Os perigos da Poluição sonora 

Imagem: Reprodução

Antes de mais nada é importante lembrar que a audição é um instrumento evolutivo fundamental na vida de todos nós.
Como sabem, antes de se prestar à comunicação, a percepção de ruídos até nos ajudam a identificar fontes de perigo. Porém, mundo em que vivemos, a poluição sonora é constante. Apesar de ser facilmente medida, seus efeitos sobre a saúde são muitas vezes subestimados e vão além dos efeitos diretos sobre a capacidade de audição.

A principal causa de perda auditiva é a exposição a sons de forte intensidade, que não só ocorrem em trabalhadores de construção civil e fábricas ou em agricultores, mas também em pessoas que se colocam diante de outros fatores ambientais como festas, shows, bares com muita gente e música alta, fones de ouvido e uso de telefone celular, também são fatores de risco a depender da duração e intensidade.

Alem disso, os prejuízos para a saúde causados por estes fatores vão muitos alem da perda auditiva, e podemos sofrer: Irritação, Doenças Cardiovasculares, perda de Desempenho Cognitivo e Distúrbios de Sono.

Proteja sua audição – Parte ll

Saúde é viver,  e ouvir bem e sinônimo de bem estar. E o post de hoje é continuação do post sobre a saúde auditiva.

No primeiro falamos sobre os ruídos, não leu? Olha ele aqui:

Proteja sua audição de Ruídos

Importante é mencionar também que sons altos podem afetar nossa saúde e causar dores de cabeça, estresse, insônia, gastrite, úlcera e até depressão. Para você proteger a audição, veja as dicas da fonoaudióloga da Clínica de Especialidades Integrada, Ana Paula Bautzer que em parte reproduzimos na íntegra do site Revista Feminina.

Máximo de 60 decibéis
O volume dos aparelhos de MP3 e celulares com fones de ouvido não podem passar de 60 decibéis, intensidade recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Evite ouvir música alta por período prolongado
Evitar ficar muito tempo em ambientes fechados com música alta. Ouvir música alta durante um bom tempo pode prejudicar a membrana dos tímpanos.

Use protetores para os seus ouvidos
Se no seu trabalho você está exposto permanentemente a sons altos, use protetores auditivos sempre que for exposto a sons altos.

Fones de concha prejudicam menos a audição
Ao ouvir música com fones de ouvido, prefira aqueles fones de conchas (auriculares). Eles distribuem melhor o som e prejudicam menos a audição.

Cuidado com o trânsito e barulho
Se possível, evite circular com as janelas dos carros abertas porque o trânsito e o barulho externo, como os famosos ′buzinaços′ no trânsito intenso, além de causar estresse, podem danificar os ouvidos.

Aparelhos eletrônicos nunca no volume máximo
Alguns tocadores de MP3 e outros aparelhos eletrônicos são tão potentes que, no volume máximo, podem chegar a 120db. Assim, podem prejudicar sua audição. Por isso, prefira utilizar sempre no volume médio ao ouvir suas músicas preferidas.

Fique atentos aos sintomas da perda de audição
Os sintomas da perda de audição são quase imperceptíveis. Por isso, fique atenta a quaisquer mudanças na capacidade auditiva e, na suspeita de perda de audição, visite um otorrinolaringologista o quanto antes.

Cuidado com a audição em shows e baladas
Evite ficar perto de caixas de som na balada ou em qualquer evento. Se você está num show numa distância de 1 a 2 metros da caixa de som, estará exposta a 105-120 decibéis, acima do recomendado pela OMS que é de 60db.

Não ligue os aparelhos de casa ao mesmo tempo
Não dê uma de Amélia e resolva ligar tudo ao mesmo tempo. Nada de ligar o rádio, a TV, máquina de lavar, liquidificador ou outros eletrônicos de uma só vez para tentar diminuir o barulho externo. Isso também pode ser prejudicial aos seus ouvidos.

Dê silêncio aos seus ouvidos
Uma dica preciosa é você ficar em silêncio, sempre que possível, após dias agitados para dar um descanso aos seus ouvidos.

Fonte da matéria: http://www.revistafeminina.com.br/moda-noticias/item/540-10-cuidados-para-proteger-a-audi%C3%A7%C3%A3o.

 

Proteja sua audição de Ruídos

Oi, gente! Já estão aproveitando a aprendendo da Língua de Sinais na nossa mini aula que está disponível aqui no Blog? Clica aqui para baixar gratuitamente

Hoje no segundo post relacionado ao mês dos surdos, quero falar sobre a necessidade de proteger nossa audição. A perda auditiva induzida por ruído ocorre porque o ruído excessivo prejudica alguns dos mecanismos auditivos na orelha interna. Os sons altos começam sua jornada de alguma fonte – como uma arma, uma explosão ou música de alto-falantes super poderosos – e eles viajam pelo ar, viajam pela orelha e começam a causar estragos.

Ruídos – Um vilão para nossa audição. – Imagem; Reprodução


Quando o ruído excede um certo nível, ele começa a destruir as terminações nervosas no ouvido interno. Se isso acontecer repetidamente, as terminações nervosas ficam danificadas além do ponto de serem reparadas, privando você de sua audição para sempre.Vamos conferir as dicas para evitar perdas?

Não sobrecarregue os seus ouvidos

Se estiver em ambientes ruidosos, use protecção auricular, quer esteja no trabalho, em casa, num concerto, ou na rua.

Faça uma pausa

Quando tem que estar em ambientes excessivamente ruidosos durante períodos longos, ocasionalmente, deve de ir para um lugar calmo para os seus ouvidos descansarem.

Regra dos 60/60

Quando ouvir música, não exceda 60% do volume máximo do dispositivo durante mais de 60 minutos por dia.

Veja também: 

Ser surdo: A vida como ela é!