Ontem, 26/09/2023, foi comemorado o Dia Nacional do Surdo e a Câmara Municipal de Goiânia, por meio de Sessão Especial, por iniciativa do vereador Willian Veloso, celebrou a comunidade surda de Goiás.
Muitos estiveram presentes, surdos e ouvintes (inclusive das associações diversas que representam os surdos), que de alguma forma representam todos os demais e ainda buscam diminuir as barreiras sociais impostas pela sociedade.
Muita alegria ao receber o Diploma de Honra ao Mérito.
E o objetivo foi mostrar que não podemos desistir devido a condições adversas e ao capaticismo. Aos poucos nossos direitos serão reconhecidos e amplamente divulgados, e todos poderão se beneficiar dos mesmos, trazendo assim uma sociedade mais tolerante e igual para todos. Desistir jamais!
E eu estive lá, e com grande alegria, emoção e honra recebi o Diploma de Honra ao Mérito nas mãos do próprio Willian, foi demais. Encontrei também muitos amigos e colegas que também receberam o devido reconhecimento.
Pelas mãos do grande Sr Willian Veloso, recebi o Diploma.
Obrigado mais vez a todos, principalmente ao Sr. Willian e toda sua equipe, tão carinhosa.
A Sessão Especial, pode ser visualizada no YouTube, assista agora mesmo, clicando aqui.
A agência de Correios em Carapicuíba, que fica na zona oeste da região metropolitana de São Paulo, foi o local escolhido por empregados da empresa para iniciar uma ação inédita na empresa, na semana em que se comemora o Dia Nacional do Surdo. Nessa segunda-feira (25), a unidade promoveu o projeto piloto Voz do Silêncio, com o objetivo de tornar o atendimento às pessoas surdas mais inclusivo e humanizado.
Até o dia 27 de outubro, os clientes da agência serão atendidos por uma pessoa capacitada para se comunicar na Língua Brasileira de Sinais (Libras), bastando escolher essa opção no totem de atendimento. O operador de Transbordo e Triagem dos Correios, Ricardo Hansen, que é surdo, testou e aprovou o atendimento, ao ser recepcionado em Libras pela atendente da estatal Natali Sousa Machado.
Para marcar a ação, um cartão postal está sendo distribuído à comunidade surda atendida, que traz o registro de outras importantes datas. Além do Dia do Surdo, comemorado nesta terça-feira (26), no mês de setembro também se comemora o Dia Internacional das Línguas de Sinais (23) e o Dia Internacional do Intérprete de Libras (30).
Fotos: Correios/CCOM/SPM
Inclusão – Considerando que a Língua Brasileira de Sinais é a segunda língua oficial do Brasil, os Correios oferecem um curso de Libras na Universidade Corporativa dos Correios (UniCorreios) a todos os seus empregados e empregadas. O treinamento contabiliza mas de 28 mil empregados capacitados.
Em 2020, os Correios também destacaram a Libras em uma emissão filatélica especial. A folha composta por 30 selos tem imagens representativas das 26 letras do alfabeto neste idioma e de mais quatro expressões e palavras especiais. Com a emissão, os Correios ajudam a divulgar a Língua Brasileira de Sinais e reforçam o seu apoio à comunidade surda e às políticas de inclusão social.
O projeto piloto Voz do Silêncio está sendo realizado na agência de Carapicuíba, e, após a fase de testes, poderá ser aprimorado e ampliado à rede de atendimento. Com a iniciativa, os Correios se comprometem na defesa de uma comunicação cada vez mais plural e participativa a todos os cidadãos.
Vocês sabiam que cerca de 10 milhões de pessoas sofrem de algum grau de surdez no Brasil — leve, moderado, severo ou profundo?
Conforme já disse por aqui em alguns momentos, a campanha Setembro Azul foi criada para dar visibilidade à comunidade surda brasileira e conscientizar a sociedade sobre a importância da integração e do respeito a essas diferenças.
Já conhece essa bandeira?
A lei 10.436, que reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão no país foi aprovada pelo Congresso há 22 anos. A medida abriu espaço para o trabalho de intérpretes nas transmissões de programas de TV, vídeos na internet, principalmente em veículos públicos de comunicação. Apesar dessas iniciativas, o sistema educacional brasileiro ainda tem sérios problemas quando se trata de incluir surdos nos currículos, bem como a inclusão e acessibilidade na saúde, do trabalho, no esporte e cultura. Mas o dia, é para lembramos que não vamos desistir, vamos continuar buscando mais e mais. Feliz dia dos surdos!
Todo mês de setembro nós celebramos o Setembro Azul, em que nos dedicamos à conscientização sobre a importância da inclusão de pessoas surdas na sociedade. Nesse cenário, é super importante refletirmos sobre nossas atitudes e linguagem, não é mesmo? Com isso em mente, separamos 15 frases capacitistas para você deletar de vez do seu vocabulário.
O Setembro Azul é uma oportunidade de aprender, desaprender e promover mudanças que tornem o mundo mais inclusivo e respeitoso. Mas já que estamos tornando o mundo mais inclusivo, por que não ampliar essa luta e comemorar também o Setembro Verde? Ainda não conhece essa campanha? Não se preocupe que vamos te explicar mais sobre ela daqui a pouquinho!
O que é o Setembro Azul e qual a sua importância?
O Setembro Azul é uma iniciativa global que busca conscientizar sobre os desafios enfrentados pelas pessoas surdas e promover a inclusão em todos os aspectos da vida. Essa campanha tem como objetivo quebrar barreiras de comunicação, educar a sociedade sobre a cultura surda e lutar por igualdade de oportunidades.
Mas você sabe por que essa iniciativa é celebrada em setembro e por que a cor símbolo é o azul?
Esse é o mês que reúne diversas datas importantes para a comunidade surda. Uma delas é o dia de fundação do INES (Instituto Nacional de Educação de Surdos), em 26 de setembro de 1857. Além disso, o azul é bastante simbólico para essa comunidade, por representar a cor do laço que as pessoas com deficiência precisavam usar no braço para serem identificadas pelos nazistas na 2ª Guerra Mundial. Você já sabia dessas curiosidades?
O que é o Setembro Verde e por que ele também é relevante?
O Setembro Verde tem uma proposta bastante parecida com a do Setembro Azul, mas ao invés de focar em uma deficiência específica, essa campanha se dedica à conscientização sobre a inclusão das pessoas com deficiência em geral. Essa campanha é um lembrete de que a sociedade deve ser acessível a todas as pessoas, independentemente de suas habilidades e características físicas, cognitivas ou sensoriais. A luta por um mundo mais inclusivo abrange uma ampla variedade de deficiências, cada uma com suas próprias necessidades e desafios.
Nesse contexto, nosso papel é garantir que estamos contribuindo para uma sociedade menos capacitista em nossos ambientes de trabalho, com nossos amigos e familiares!
O que é capacitismo?
Iamgem: Reprodução da Internet
O capacitismo é a discriminação ou preconceito em relação às pessoas com deficiência. Ele se baseia na ideia de que a habilidade física ou mental é um indicador de superioridade, tendo como padrão um corpo sem deficiência considerado “normal”. Em resumo, o capacitismo subestima a capacidade e aptidão das pessoas em virtude da sua deficiência.
Isso se manifesta de várias formas, desde atitudes condescendentes e expressões preconceituosas até a exclusão sistemática de pessoas com deficiência de oportunidades educacionais, de emprego e sociais. O capacitismo, assim como qualquer outro tipo de preconceito, também pode acontecer de forma velada, quando alguém se refere à uma pessoa com deficiência com um certo “heroísmo”, supervalorizando a realização de suas tarefas básicas.
15 frases capacitistas que você deve parar de usar agora mesmo
Agora que você já entende um pouco mais sobre o que é capacitismo e algumas formas em que ele pode se manifestar, chegou a hora de conferir algumas frases capacitistas para não usar nunca mais!
“Nossa, nem parece que você tem deficiência”: essa frase sugere que ter uma deficiência é algo negativo, além de reforçar a ideia de que as pessoas com deficiência deveriam ter uma aparência diferente para serem mais facilmente identificadas.
“Você fala? Nem parece que é surda”: essa frase minimiza a identidade surda de alguém e reforça estereótipos prejudiciais, como a de que pessoas surdas não falam, sendo erroneamente chamadas de surdas-mudas (essa é uma deficiência diferente da surdez).
“Achei que você era normal”: essa declaração implica que as pessoas com deficiência não são “normais”, perpetuando o estigma e a valorização dos corpos sem deficiência tidos como o “padrão a ser seguido”.
“Se fosse comigo, nem sei o que faria”: essa frase subestima a resiliência e as capacidades das pessoas com deficiência, além de tratar a deficiência como um fardo e um problema.
“Essa pessoa é um exemplo de superação”: embora seja importante reconhecer conquistas individuais, usar a superação como única narrativa desconsidera as lutas reais das pessoas com deficiência, e muitas vezes é usada naquele contexto de supervalorizar tarefas básicas.
“Você está sendo meio autista”: essa frase é um exemplo de como termos clínicos são usados de maneira inadequada e pejorativa.
“Finge demência”: usar termos relacionados a deficiências para descrever comportamentos indesejados é ofensivo e reforça estigmas.
“Você é retardado?”: o uso do termo “retardado” como insulto é altamente ofensivo e perpetua o preconceito contra pessoas com deficiências intelectuais.
“Você está cego/surdo?”: mais uma vez, usar uma deficiência para descrever um comportamento não é nada respeitoso e desconsidera as necessidades individuais da pessoa.
“Que mancada”: associar deficiências a erros ou falhas contribui para a marginalização.
“Nós não temos braço para isso”: usar deficiências como metáforas para dificuldades minimiza as experiências das pessoas com deficiência, e poderia facilmente ser substituída por uma expressão mais literal.
“Dar uma de João sem braço”: expressões desse tipo perpetuam estigmas e “brincadeiras” de mau gosto relacionadas a deficiências.
“Estou mais perdida que cego em tiroteio”: essa comparação é insensível e trivializa situações perigosas.
“A gente só recebe o fardo que aceita carregar”: essa frase desconsidera a luta contra a discriminação e a desigualdade enfrentada pelas pessoas com deficiência, dando a ideia de que elas tiveram a opção de escolher ter ou não a deficiência.
“É melhor ser surda do que ouvir isso”: essa declaração minimiza a experiência da deficiência auditiva e implica que ser uma pessoa surda é preferível a lidar com comentários ruins.
Qual a importância de usar uma linguagem inclusiva?
Usar uma linguagem inclusiva e acessível é fundamental para respeitar a dignidade e a identidade das pessoas com deficiência. Algumas formas de fazer isso incluem:
A pessoa em primeiro lugar: devemos colocar a pessoa antes da deficiência, como “pessoa com deficiência” em vez de “deficiente”.
Usar a terminologia adequada: informe-se sobre os termos corretos para se referir a diferentes deficiências e evite termos pejorativos, como as frases capacitistas que acabamos de mencionar.
Evitar rótulos simplistas: evite categorizar as pessoas apenas por suas deficiências, reconhecendo a complexidade de suas identidades.
Respeitar as preferências individuais: algumas pessoas preferem termos específicos para se referirem a suas deficiências, respeite essas preferências. Por exemplo, dentre as pessoas com deficiência auditiva, algumas se identificam como surdas e outras não, principalmente por conta do fator cultural envolvido neste termo.
Conclusão
Neste Setembro Azul e Verde, esse mês símbolo de uma luta contínua, temos que nos comprometer a ser anticapacitistas, desafiando preconceitos enraizados e adotando uma linguagem mais inclusiva. A conscientização sobre o capacitismo é uma etapa essencial para a criação de uma sociedade verdadeiramente inclusiva. Lembre-se de que as palavras têm poder, e usar uma linguagem respeitosa e inclusiva é uma ótima maneira de começar a promover a igualdade e o entendimento.
Quer continuar explorando o universo da inclusão e diversidade? Então visite o blog da Hand Talk. Aqui você poderá acessar diversos conteúdos com dicas e práticas de ações mais inclusivas, tanto para indivíduos quanto para as grandes organizações!
Combinar técnicas de autodescoberta com princípios de marketing que nos ensina a levar uma vida feliz e bem-sucedida, tanto na vida pessoal quanto nos negócios, está entre os objetivos principais do Poder de atração de Joe Vitale.
Tanto é, que a essência desta obra são cinco regras simples que podem converter todos os sonhos em realidade. Com discreto senso de humor e palavras sinceras de encorajamento e exemplos reais, o autor mostra como é fácil mudar as condições de vida para que todos tenham uma chance de amar, curar-se, prosperar e crescer.
Já comecei a leitura e tenho amado cada detalhes, cada dicas, e muitas podem sim ser usadas e levadas em prática em nossas vidas.
Um dia inteiro de brincadeiras, leitura, contação de história e espetáculos infantis. A primeira edição do Festival Teatro na Praça chega a Goiás com uma programação em praça pública, com momentos de literatura, recreação e muita cultura e educação para as crianças. Tudo gratuito.
Idealizado pela WB Produções e patrocinado pela Bayer, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o evento vai passar por Jataí, Goiatuba, Goiânia e Posse, nos dias 4, 8, 13 e 18 de agosto, respectivamente. Em seguida, a estrutura será levada para o Tocantins, em Palmas e Araguaína.
Em Jataí, Goiatuba e Goiânia, a programação prevista engloba a Tenda da História Cora Coralina, um espaço com leituras originalmente brasileiras para as crianças, trazendo a importância da leitura e de contos de autores brasileiros, com assuntos pertinentes ao desenvolvimento infantil, com intérprete de libras em todos os momentos; o Espaço da Aventura, onde haverá recreadores e personagens brasileiros fazendo a diversão da criançada com o objetivo de recuperar e resgatar o universo infantil, trazendo brincadeiras que estimulam a integração social, o sistema cognitivo e promovem bem-estar; e o Palco da Diversão, com apresentações do espetáculo teatral “Corinha no Cerrado das Maravilhas”, da Cia de Teatro Flor do Cerrado, com sessões acessíveis com intérprete de libras. Em Posse, o espetáculo teatral será o “Adivinha Adivinhão”, da Cia Voar Teatro de Bonecos.
Além disso, durante todo o dia de festival em todas as cidades estarão disponíveis carrinhos de pipoca com distribuição gratuita, banheiro químico e toda estrutura para garantir um dia seguro e saudável para todas as pessoas presentes. O objetivo é democratizar o acesso ao teatro, com uma programação que visa integrar a comunidade escolar e o público em geral.
Ao todo, grupos de teatro de três estados diferentes se apresentarão neste circuito, que promove um intercâmbio artístico-cultural, difundindo valores da cultura originalmente brasileira em cada lugar. “O Teatro na Praça preza em todo o seu alcance pela inclusão da diversidade social e pela valorização da cultura brasileira, em abordagens socialmente responsáveis a partir de experiências transformadoras em arte para as crianças”, avalia a produtora executiva da WB Produções, Aline Gabetto.
Oficinas movimentam dia anterior ao festival Como ação de contrapartida social do projeto, o Festival Teatro na Praça promove no dia anterior às ações ao ar livre oficinas gratuitas para professores, pedagogos e público em geral. Em Goiânia e Goiatuba, o tema é Contação de Histórias. Já em Jataí e Posse, Jogos Teatrais envolverão os participantes. As oficinas contam com intérprete de libras e as vagas são limitadas. Para participar, os interessados devem se inscrever pelo site www.sympla.com.br.
O Teatro na Praça é apresentado e patrocinado pela Bayer, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura / Governo Federal, Pronac 193664. Apoio Institucional: Prefeituras Municipais de Jataí, Goiatuba, Goiânia e Posse.
Acessibilidade – O Festival Teatro na Praça conta com medidas de acesso a pessoas com deficiência motora, cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Haverá banheiro químico acessível para pessoas com deficiência e espaço reservado na plateia, na praça. Além disso, o evento conta com acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva: intérpretes de libras estarão presentes nas sessões do espetáculo no Palco da Diversão e na Tenda da História durante as leituras.
Sobre a WB Produções Fundada por Bruna Dornellas e Wesley Telles, a WB Produções é uma empresa realizadora de projetos culturais, que tem em seu DNA a missão de produzir experiências transformadoras ao público através da cultura brasileira. Há 16 anos no mercado, a WB realiza projetos originais, e também é responsável por grandes obras premiadas internacionais no Brasil. As atividades de cada projeto realizado estão unidas e ligadas a ODS’s, fortalecendo o legado social da empresa.
Sobre a Bayer A Bayer é uma empresa global com competências essenciais nas áreas de ciências da vida de saúde e nutrição. Seus produtos e serviços são projetados para ajudar as pessoas e o planeta a prosperar, apoiando os esforços para superar os principais desafios apresentados por uma população global em crescimento e envelhecimento. O Brasil é a segunda maior operação da companhia no mundo.
SERVIÇO FESTIVAL TEATRO NA PRAÇA
JATAÍ: 4 de agosto (sexta-feira), das 9h às 16h Onde: Praça Tenente Diomar Menezes (Av. Goiás, 1156-1222, Centro)
GOIATUBA: 8 de agosto (terça-feira), das 9h às 16h Onde: Centro Municipal de Abastecimento e Lazer – Feira Coberta (Rua Rio Branco, 1253)
GOIÂNIA: 13 de agosto (domingo), das 9h às 16h Onde: Praça do Ipê (St. Bueno S/N)POSSE: 18 de agosto (sexta-feira), das 9h às 16h Onde: Praça da Liberdade (Rua Mãe Naninha, 374-458 – Setor Augusto José Valente I)
Classificação: Livre Informações: (27) 2142-5350
Programação Geral: Espaço da Aventura 9h às 10h | 11h às 12h | 13h às 15h Recreação e brincadeiras originalmente brasileiras
Tenda da História Cora Coralina 9h às 10h | 11h às 12h | 13h às 15h Contação de histórias
Palco da Diversão – Jataí, Goiatuba e Goiânia 10h às 11h e 15h às 16h: Peça “Corinha no Cerrado das Maravilhas”Palco da Diversão – Posse 10h às 11h e 15h às 16h: Peça “Adivinha Adivinhão”SERVIÇO – OFICINAS
Jogos Teatrais – Posse (GO) Quando: 17 de agosto (quinta-feira), das 14h às 18h Onde: Teatro Municipal José Antonino da Silva (Rua Robson Ricardo Rodrigues Barbosa, Quadra 8, St. dos Funcionários) Inscrições gratuitas: www.sympla.com.br/evento/oficina-de-jogos-teatrais-em-posse-go/2089730
Vagas: 50 Classificação: Livre Informações: (27) 2142-5350 Acessibilidade: os espaços são acessíveis para pessoas com necessidades específicas e mobilidade reduzida. Também haverá intérprete de libras.
Escrito em letra ampliada, braile e Libras, lançamento infantil dialoga com crianças sobre pluralidade social e união familiar
“A” de Alice, de afeto e também de alfabetização. Em uma brincadeira com as letras unida ao universo lúdico, o escritor Elias Sperandio espera deixar o processo de aprendizagem mais divertido e acessível, para crianças com e sem deficiência visual ou auditiva. Inclusivo, o lançamento infantil As letras de Alice imprime o abecedário em três formatos: com fonte ampliada, em braile e Libras (Língua Brasileira de Sinais) – um QR Code direciona para a história contada em sinais.
No enredo, a jovem Alice e o irmão Kauê se divertem na casa da avó Dora, juntos de tios em um café da tarde com toda a família. Em meio às aventuras de pirata e sapateado no chão da sala, a protagonista leva mensagens sobre representatividade e valorização da cultura negra, ao apresentar nomes importantes da história brasileira, como a poetisa Carolina Maria de Jesus e o jornalista abolicionista Luiz Gama.
Ela escreve na Folha colorida Grandes Histórias de heróis (As letras de Alice, p. 7)
Especialista em produção, adaptação e transcrição de livros em braile, Elias Sperandio traz uma alternativa aos materiais paradidáticos, ao proporcionar uma experiência literária com histórias, personagens e ritmo na narração. “Os leitores em fase de alfabetização precisam do lado imaginativo nesse processo de aprendizagem. Por isso, crianças com deficiências visuais ou auditivas precisam desfrutar de uma literatura inclusiva, pensada e feita para que suas limitações não as impeçam de adquirir a linguagem”, explica.
Publicado com recursos do Programa de Ação Cultural (ProAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, o livro terá 700 exemplares distribuídos gratuitamente em escolas públicas. Para receber a obra nas instituições de ensino, educadores devem preencher um cadastro em formulário on-line.
FICHA TÉCNICA
Título: As letras de Alice Autor: Elias Sperandio Editora: Blitt ISBN: 978-65-980012-0-9 Páginas: 20 Formato: 20 cm x 25 cm Preço: R$ 38,00 Onde comprar:Editora Blitt
Sobre o autor: Elias Sperandio é pós-graduado em Formação de Escritores pela ESDC, bacharel em Letras e técnico em Artes Gráficas. Fundador da Studio Braille, é especialista em produção, adaptação e transcrição de materiais, livros didáticos e literários em braile e em fonte ampliada. Participou de inúmeros projetos de publicação na Fundação Dorina Nowill para Cegos, inclusive do programa “Leia para uma criança”, promovido pelo Itaú Social.
Sobre a ilustradora: Jéssica Góes é carioca e desde criança já rabiscava tudo: paredes, guardanapos e livros de matemática. Bacharel e Licenciada em Artes Visuais pela UERJ, utiliza a aquarela como principal técnica para suas ilustrações. Mulher negra, gosta de ilustrar a pluralidade; suas personagens costumam ser mulheres, pretas e indígenas.
Esqueça tudo o que já leu até hoje sobre liderança de modo geral. Você acaba de ser promovido ou precisa aprimorar suas habilidades de liderança? Então, este livro será seu mentor na área de gestão, assim como se tornará seu guia para que tome boas decisões.
Ele mostra como ajudar sua equipe a trabalhar em conjunto, administrar problemas de funcionários e atingir suas metas, além de trazer diversas informações, dicas e listas úteis para qualquer um que almeje se tornar um bom gerente.
Peraí, eu sou o chefe?!? destaca as habilidades essenciais que todo gerente precisa conhecer, praticar e dominar. Por meio de técnicas claras, diretas e linguagem moderna, este livro vai ajudar você a se preparar para assumir o comando e ser o tipo de gestor que todos gostam de ajudar a alcançar o sucesso.
Ficha Técnica:
Peter Economy é autor best-seller da área de negócios, ghost-writer e consultor editorial com participação em mais de cem livros (com mais de dois milhões de cópias vendidas). Ele tem uma coluna sobre liderança e gestão na Inc.com (é o Leadership Guy [O Cara da Liderança]) e trabalhou por dezoito anos como editor associado da revista Leader to Leader.
Políticas de ação afirmativa são cada vez mais comuns no mercado. Ao analisar os índices de produtividade dos trabalhadores com deficiência na construção civil, por exemplo, fica claro que há motivos de sobra para conceder espaço a esses profissionais: 33,3% têm desempenho acima da média, enquanto 61,1% estão dentro do esperado, como aponta o “Estudo de Viabilidade para Inserção Segura de Pessoas com Deficiência na Construção Civil”, do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e Seconci-SP (Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo).
Reprodução
O levantamento também avaliou a adequação de PCDs (Pessoas com Deficiência) nas posições que ocupam: 88,9% dos entrevistados percebem adaptação satisfatória nas funções e no relacionamento com a equipe. Sobre o relacionamento intra e interpessoal desses colaboradores, 31,8% dos gestores avaliam como ótimo, 59,1% como bom e 9,1% como ruim.
PCDs no mercado de trabalho: desafios além da contratação
Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2022, existem 18,6 milhões de pessoas com deficiência no Brasil – o equivalente a 8,9% da população com idade superior a dois anos.
A Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência (Lei nº 8.213) foi aprovada em 1991 e exige a destinação de 2% das vagas a PCDs em empresas com até 200 funcionários, 3% para quadros com 201 a 500 e 4% e 5%, respectivamente, para negócios que têm 1000 ou a partir de 1001 empregados.
Mesmo assim, os dados do IBGE comprovam que esse grupo tem mais dificuldade no mercado de trabalho. Pessoas com deficiência (acima dos 14 anos) marcam 26,6% em relação ao nível de ocupação, enquanto os brasileiros sem deficiência representam 60,7%. O rendimento médio real de trabalhos das PCDs é de R$ 1.860 – em contrapartida, o salário médio da população geral é de R$ 2.690.
Co-Criadora e Facilitadora do Programa de Gestão da Diversidade nas Organizações, a advogada Thays Martinez, que é deficiente visual e trabalha no Tribunal Regional da 2ª Região (SP). Em entrevista ao Valor Econômico, ela declarou que, no geral, o funcionário com deficiência não sofre preconceito, mas não é tratado como os outros: “Uma das situações problemáticas é o gestor que não aponta os erros nem dá feedback negativo, seja para proteger o funcionário ou por não acreditar em sua capacidade”.
A solução proposta por empresas de recrutamento e seleção focadas em pessoas com deficiência, é a sensibilização das equipes diante da humanização e competência desse público. O investimento na capacitação dos profissionais também é importante para o crescimento na carreira.
PCDs na construção civil: quanto paga? Com o que trabalhar?
O panorama da construção civil para profissionais com deficiência física ou intelectual aponta um rendimento um pouco mais alto que a média geral, de R$ 2.003,22 (44 horas semanais).
Um estudo feito pelo SindusCon-SP e Seconci-SP afirma que apenas quatro categorias de deficiência física ou intelectual não podem ser recrutadas para trabalhar na construção civil:
Deficiência intelectual severa e profunda
Deficiência física nos membros superiores
Deficiência visual (cegueira ou baixa visão)
Ostomia
Colaboradores com nanismo e deficiências auditivas são os mais indicados para o trabalho nos canteiros de obras, mas não devem participar de atividades com escavadeiras, gruas, guinchos e guindastes.
Ao analisar a participação de profissionais PCD no setor da construção de acordo com o cargo, o levantamento identificou que 33,3% dos profissionais PCD são mestres de obras e 16,7% são encarregados de almoxarifado e ajudantes gerais. Auxiliares administrativos, auxiliares de laboratório tecnológico, carpinteiros, eletricistas, operadores de máquina extratora e pedreiros representam 5,6% cada.
Para mais igualdade na construção civil, o próprio SindusCon-SP organiza ações frequentes de conscientização e diversidade a partir da área de Relações Capital-Trabalho e Responsabilidade Social, como a participação na audiência de conciliação na 7ª Turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho) em fevereiro de 2022 para apresentar exemplos de inserção segura de PCDs no setor.
Por que é importante contar com pessoas com deficiência na construção civil
As leis 10.098/2000 e 13.146/2015 garantem o direito de espaços adaptados, seguros e confortáveis para PCDs ou com mobilidade reduzida. Novos condomínios são entregues com recursos destinados a esse grupo, mas ainda há o que melhorar nos projetos de obras, que podem ser particularmente difíceis em prédios antigos onde é necessário transformar estruturas já existentes.
Um prédio com rampas, mas que tem portas e corredores estreitos, por exemplo, não está adaptado corretamente para quem utiliza uma cadeira de rodas. Outro caso comum é a necessidade de unir pisos táteis às sinalizações em braile nas soluções para deficientes visuais.
Detalhes assim podem não ser claros para profissionais sem deficiência, mas são elementos que fazem parte do dia a dia das PCDs. Por isso é tão importante incluí-las nas engrenagens da construção civil – não apenas em cargos operacionais, mas também na elaboração dos projetos.
Além do respeito às leis de acessibilidade e o cumprimento do papel do setor na sociedade, a edificação acessível é vista com bons olhos no mercado. Devido ao investimento extra, um imóvel que cumpre as normas de acessibilidade, de acordo com Sérgio Yamawaki, engenheiro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CRA-PR), pode ter valorização média de 15%.
Apesar da lei que reconhece a Língua Brasileira de Sinais – Libras como ‘meio legal de comunicação e expressão’ completar 21 anos em 2023, os surdos e outras pessoas com algum tipo de deficiência auditiva ainda enfrentam muitos desafios e obstáculos no país, mesmo na hora de acessar os serviços básicos do dia a dia. Pensando nisso, a Help24 (Plataforma de telemedicina) disponibilizará, de maneira inédita e pioneira no país, teleconsultas para pacientes surdos com a ajuda de um interprete de Libras.
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“Teremos o primeiro plano de saúde do Brasil com total acesso aos 10 milhões de usuários que dependem da de libras no país. Será um marco para a comunidade surda e um feito histórico para a medicina no quesito inclusão social”, explica Ronnie Girardi, CEO da RG Holding. A Help24 faz parte do conglomerado de 5 Health Techs da RG Holding, sendo uma das maiores empresas do país em saúde digital, com mais de 1 milhão de consultas realizadas.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 5% da população brasileira possui algum tipo de deficiência auditiva, e parte dela usa a Libras como auxílio para comunicação. O número representa 10 milhões de pessoas no país, sendo que 2,7 milhões delas não ouvem nada. De acordo com uma estimativa da Organização Mundial da Saúde, 900 milhões de pessoas podem desenvolver surdez no planeta até 2050.
A falta de acessibilidade e de profissionais capacitados acabam tornando o hábito de cuidar da saúde ainda mais desafiador para essa comunidade. As principais queixas incluem a falta de intérpretes e de informações em formatos acessíveis. Além disso, os deficientes auditivos enfrentam também barreiras físicas ao acessar serviços de saúde, pois muitos hospitais e clínicas não contam com estruturas e sinalizações adequadas.
“Diante dessas dificuldades, é fundamental que os planos de saúde ofereçam soluções e profissionais capacitados para promover a inclusão social de pessoas com deficiência auditiva“, ressalta Girardi.
O empresário destaca, ainda, a importância da telemedicina nos dias de hoje, em especial para as pessoas com dificuldade de locomoção ou que moram em áreas remotas. “A telessaúde é um exemplo de como a tecnologia pode transformar a maneira como cuidamos do nosso bem-estar. Na Help24, uma plataforma de telemedicina que reúne especialistas de diversas áreas, a gente disponibiliza assistência imediata e sem precisar sair de casa, além de ter uma rede conveniada de farmácias, laboratórios e clínicas que oferecem descontos aos nossos clientes. Em resumo, utilizamos a tecnologia para garantir o atendimento de forma rápida, a qualquer momento do dia e em qualquer lugar“, finaliza Girardi.