A Língua de Sinais bombou na web na última semana de agosto, e virou notícia em todo o Brasil. Vamos a alguns fatos inclusivos da região norte e nordeste do país?
No Acre, a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio do Centro de Atendimento ao Surdo (CAS) disponibiliza um serviço essencial a todos os surdos. Trata-se da Central de Interpretação de Libras (CIL), que realiza os mais diversos atendimentos.
A partir dela, o surdo pode agendar atendimento nos mais diversos órgãos públicos, como o Detran, audiências judiciais, consultórios médicos, matrícula nas escolas das redes estadual e municipais de ensino e até mesmo entrevistas de emprego. “Desde que o serviço seja público e gratuito pode ser agendado”, explica a coordenadora do CAS, Joana D’Arc Nascimento.
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Em Araguaína/TO, funcionários da área da saúde, compõem a nova turma do curso gratuito de Língua Brasileira de Sinais (Libras) oferecido pela Central de Interpretação de Libras (CIL). O curso acontece até o dia 25 de setembro, com aulas ministradas todas as quartas-feiras, na Secretaria Municipal da Assistência Social.
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O Instituto Federal de Sergipe (IFS) promove, no dia 16 de setembro, o 2º Encontro de Libras, dentro da programação da 7ª Semana Aracaju Acessível, idealizada pelo vereador Lucas Aribé. Segundo a proposta do tema “A Arte de Incluir”, o evento abordará o universo do surdo e sua relação com a cultura, o esporte, o turismo e o lazer, à luz do Capítulo IX da Lei Brasileira da Inclusão.
A programação inclui palestras, rodas de conversa e debates que visam ressaltar a importância da acessibilidade e inclusão em todas as áreas da sociedade. Serão palestrantes do Encontro de Libras o diretor-presidente do Centro de Surdos de Aracaju (Cesaju), Pablo Ramon Lima de Barros, e o professor substituto da Universidade Federal de Sergipe (UFS) Geraldo Ferreira Filho.
O público-alvo do evento, que é gratuito, são surdos e ouvintes usuários de Libras, além de estudantes e outros interessados na Língua Brasileira de Sinais. As inscrições podem ser feitas no site do IFS.
Ninguém sabe o que você ouve, mas todo mundo ouve muito bem o que você fala.
Millor Fernandes
De maio pra cá, recebi dois convites maravilhosos de dois veículos de imprensa, que me enviaram perguntas num bate papo super divertido e emocionante, onde puder compartilhar fatos marcantes sobre minha surdez e criação do Blog. Ainda não tinha dito aqui, e hoje é dia de registrar e divulgar para todos vocês.
Com o objetivo de tentar combater s obstáculos para a acessibilidade e ao mesmo tempo denunciar que a dupla discriminação que sofrem, em 2018, foi criado o grupo “Movimento de Surdas Feministas da Argentina” – Mosfa.
“Qual é nossa grande dificuldade? Bom, a acessibilidade. O empoderamento é impossível sem acessibilidade”, afirmou Tamara Cordovani, uma das fundadoras do movimento.
“Há opressão na rua, nas instituições, nos hospitais… e por sermos mulheres e surdas é ainda mais complexo”.
Longe de se vitimizar e com uma expressão determinada, a fundadora do movimento atacou os preconceitos com a língua de sinais: “Muitos pensam que uma pessoa surda, que tem como sua própria língua a língua de sinais, é inferior. É uma língua que faz com que as pessoas digam ‘ai, coitadinha’ e não lhe deem valor”, opinou.
A violência de gênero pode afetar especialmente as mulheres surdas na hora de denunciarem seus agressores. “Há um grande sentimento de solidão, sofrimento, violência, quando uma pessoa surda quer fazer uma denúncia, ir a um hospital, ou à Justiça, a uma delegacia, não há um serviço de interpretação”.
María Victoria Perales, uma das intérpretes do Mosfa e também professora de crianças surdas, comentou a superação que a língua de sinais vem mostrando ao longo da sua história. “Durante muito tempo, a comunidade de surdos sofreu uma grande opressão linguística que fazia com que a língua de sinais não chegasse aos espaços acadêmicos, aos espaços de poder, aos espaços políticos, aos espaços de divulgação de conhecimentos”, concluiu a docente.
Com apoio da Habits-USP Leste e o Programa Escola da Família, da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, projeto oferece 40 vagas para aulas ministradas em Língua de Sinais.
Prestes a começar o segundo semestre de 2019, estudantes surdos que pretendem prestar o ENEM 2019, a Fuvest 2020 e a longa maratona de provas de vestibular, terão a oportunidade de realizar a inscrição para o curso preparatório promovido pelo Projeto Libras na Ciência.
Em mais uma edição, a iniciativa comandada pelo mestre professor Rafael Dias Silva, que dedica sua atuação para a educação inclusiva de deficientes auditivos e adaptação dos conteúdos do currículo básicos da língua portuguesa para Libras, conta com apoio do Programa Escola da Família, integrado à Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Assim como nas cinco edições anteriores, o Habits-USP LESTE também atua como apoiador do projeto.
Com um total de 40 vagas, o processo de inscrição e seleção teve início nessa semana e apresenta encerramento marcado para22 de julho. As fichas devem ser enviadas exclusivamente pelos Correios e serão considerados alunos e ex-alunos de inclusão do sistema básico de Educação Pública e de escolas particulares.
Para participar, o interessado deve solicitar a ficha de inscrição através do e-mail: rafael.dias.silva@usp.br e enviar para o endereço: Rua Serra de Botucatu, 968 – Tatuapé – São Paulo (SP).
A divulgação dos candidatos selecionados por meio da página Libras na Ciência no Instagram e no Facebook (@librasnaciencia) no dia 26 de julho. Gratuito, a sexta edição do curso pré-vestibular é ministrado por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras) na Zona Leste de São Paulo:
ESCOLA ESTADUAL PROFª BENEDITA RIBAS Endereço: Rua José Tavares Siqueira, 198 – Tatuapé (próximo à estação Carrão do Metrô) Com início marcado para 03 de agosto, as aulas serão ministradas aos sábados, das 9h às 16h.
SERVIÇO: Curso pré-vestibular 100% em LIBRAS para estudantes surdos – Libras na Ciência PERÍODO DE INSCRIÇÃO: 03/06 a 22/06 INÍCIO DAS AULAS: 03 de agosto INSCRIÇÃO: pelos Correios, por meio de carta registrada, ou Sedex para: Prof Me RAFAEL DIAS SILVA (LIBRAS) Endereço: Rua Serra de Botucatu, 968 – Tatuapé CEP: 03317-000 – São Paulo (SP)
Quem já assistiu a Toy Story famosa animação Disney-Pixar, e que acaba estrear o quarto filme, deve amar Andy e de seus velhos – e novos! – brinquedos: o xerife-cóuboi Woody, o boneco espacial Buzz Lightyear, o dinossauro em miniatura Rex, o Sr. e a Sra. Cabeça de Batata, Slinky (o cachorro-mola), a boneca vaqueira Jessie, entre outros. Um clássico para muitos das décadas de 1990 a 2000.
E a novidade do 4, que mal acabou de estrear é uma pequena criança usando um aparelho de implante coclear.
Muitas músicas do filme, conhecidas por crianças de diferentes países do mundo, foram interpretadas em línguas de sinais e gestuais e partilhadas na Internet.
Vejam que legais algumas delas (clique nos links para acessá-las):
Boticário fala sobre a importância da inclusão e acessibilidade para seus funcionários e consumidores
Nos seus mais de 40 anos de história, O Boticário tem buscado alternativas para incluir pessoas com deficiência, de diferentes tipos e características, dentro e fora da empresa. A constante busca por soluções para que todos tenham acesso às experiências únicas é parte do jeito Boticário de abraçar e incluir a todos, mostrando que existe beleza, também nas diferenças. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de ¼ da população brasileira tem algum tipo de deficiência e 8% têm alguma deficiência severa. Antes mesmo da regulamentação da lei de inclusão, que entrou em vigor no país em 2015, O Boticário já contava com um time formado por colaboradores, força de vendas, institutos de pesquisas, além de pessoas com deficiência, para discutir e gerar soluções viáveis a partir de experiências e histórias reais. O Departamento Imersivo sobre Negócios Sociais do Grupo Boticário, em São José dos Pinhais (PR), é um fórum permanente para garantir a expansão dessas soluções. Ivan Kuhl, um dos colaboradores da empresa, que é deficiente visual, estimulou a companhia a desenvolver uma solução tecnológica específica para adaptá-lo ao trabalho no escritório corporativo. O profissional, que está no Grupo Boticário há cinco anos na área de Gestão de Patrocínios, consegue responder aos e-mails por meio de um software que lê e repassa por áudio as informações que aparecem no monitor. Além disso, a empresa sempre providenciou documentos com acessibilidade para ampliar o seu acesso aos conteúdos. Participei de todos os processos na minha área e nunca fui tratado de forma diferente por ninguém na companhia. E com a minha vivência, também ajudo o Grupo em questões relacionadas ao tema, opinando sobre o que funciona ou não para pessoas com visão limitada, completa.
Seguindo o lema das pessoas com deficiência, nada sobre nós, sem nós, que significa que nenhum resultado a respeito das pessoas com deficiência deverá ser gerado sem a plena participação das próprias pessoas com deficiência, Ivan não só opina como também cria. À exemplo disso é o catálogo que os revendedores utilizam, totalmente acessível e com a curadoria do Ivan. Por meio de um QR Code, que ao ser escaneado, abre a versão online do catálogo, é feita a leitura dos textos e descrição de imagens repassando as informações através de áudio. Coloquei a mão na massa e fomos observando junto com o time todos os pontos em que poderíamos melhorar o catálogo, afinal a venda direta também chega ao público deficiente e é importante que as revendedoras também tenham esse material, completa Ivan. Na área de Pesquisa e Desenvolvimento de produtos, já existem inúmeras iniciativas relacionadas à acessibilidade, como por exemplo extensores, formas diferentes de aplicação dos produtos e tecnologias assistivas que facilitem a interação do consumidor com deficiência com os produtos do Boticário. Desde a criação de um novo design, fórmulas, passando por tecnologias até os produtos chegarem nas lojas. Outras soluções como etiquetas sensoriais, que diferenciam as embalagens, também facilitam a experiência dentro de loja. É uma iniciativa importante que surgiu com a proximidade da marca no dia a dia das pessoas com deficiência. Notamos que eles marcavam os produtos com fita adesiva para conseguir diferenciá-los e identificamos que isso seria um recurso simples, mas efetivo para quem tem a visão reduzida, comenta Alexandre Bouza, diretor de marketing da marca.
De dentro para fora Diversidade e inclusão começam dentro das lojas: todos os treinamentos feitos para as revendedoras e consultoras são pautados no respeito, empatia e amor ao próximo, prezando por sempre se colocar no lugar do outro na hora do atendimento. Isso incluí na didática pautas sobre Libras, clientes ocultos em todos os pontos de vendas do Brasil para avaliar se os atendimentos estão seguindo as orientações. Esse movimento não está restrito aos espaços físicos. O Boticário passou a utilizar nas legendas das fotos do Instagram e Fanpage da marca o recurso #paracegover onde há a descrição detalhada do que contém na imagem que ilustra o post, atualmente, inclusive, já alterou a mesma para #ParaTodosVerem, atingindo assim outros tipos de deficiência visual. No Youtube, por exemplo, os vídeos do canal Desejos de Make são divulgados com áudio-descrição, libras e por conta da enorme procura, foi criado, inclusive, um canal só para surdos e deficientes visuais, onde todos os vídeos são produzidos em libras e com áudio-descrição. O e-commerce da marca também conta com todos os recursos para uma melhor visualização e navegação. Investimos em treinamentos e em soluções que levem cada vez mais experiências diferenciadas ao nosso público e que quebrem as barreiras de comunicação. Graças aos feedbacks que recebemos dos nossos colaboradores surdos, que participam ativamente dando opiniões sobre os conteúdos que criamos, entendemos, por exemplo, que deveríamos substituir um avatar de tradução em libras pela tradução humanizada. Nas nossas lojas próprias temos o programa #todabeleza que objetiva promover o debate sobre a diversidade no varejo e contribuir para a ampliação do perfil da força de vendas, incluindo o estímulo à contratação de pessoas com deficiência para os postos de atendimento em lojas. Com isso, queremos estimular outras empresas a seguirem esse objetivo de serem cada vez mais inclusivas, completa Bouza.
Publicidade inclusiva Apesar dos avanços, a publicidade ainda peca quando o assunto é representatividade. Quando se trata de acessibilidade o problema é ainda maior. O Boticário trabalha para cada vez mais garantir a inclusão dessas pessoas em suas campanhas. Em um dos filmes mais recentes, de Nativa Spa Karité, por exemplo, o elenco contava com uma cadeirante e no de Dia das Mães, um menino com Síndrome de Down e no Natal de 2018 um menino surdo.
Sobre O Boticário O Boticário é uma empresa brasileira de cosméticos, unidade de negócios do Grupo Boticário. Inaugurada em 1977, em Curitiba (Paraná), a marca tem a maior rede franqueada de cosméticos do país com mais de 3.700 pontos de venda, em 1.750 cidades brasileiras, e mais de 900 franqueados. Presente em 15 países, há mais de 40 anos desenvolve produtos com tecnologia, qualidade e sofisticação seu portfólio tem mais de 850 itens de perfumaria, maquiagem e cuidados pessoais.Comprometido com a beleza das pessoas e do planeta, O Boticário não realiza testes em animais e investe na melhoria contínua de produtos e processos para torná-los cada vez mais sustentáveis. O programa de logística reversa da marca, o Boti Recicla, é um dos maiores do país em pontos de coleta em todas as lojas os consumidores podem devolver as embalagens vazias, que são encaminhadas para a reciclagem correta. Outro exemplo de cuidado em toda a cadeia é a fábrica de cosméticos de Camaçari (BA), a primeira do segmento a receber o certificado LEED de construção sustentável no Brasil
Gente olha que legal: O Shopping Flamboyant do Grupo Flamboyant daqui de Goiânia, acaba de ser reconhecido por integrar as pessoas com deficiência auditiva no mercado de trabalho.
Vejam o release, que a galerinha da Fato Mais, me mandou:
Por seu comprometimento de não apenas empregar, mas realizar a integração de pessoas portadoras de deficiência no ambiente de trabalho, o Flamboyant Shopping Center foi homenageado ontem, dia 14 de maio, na Assembleia Legislativa de Goiás, numa premiação promovida pela Associação das Mulheres Deficientes Auditivas e Surdas de Goiás - Amdasgo, em parceira com o Ministério Público do Trabalho, entidades, ativistas da causa e parlamentares da Alego. A premiação encerrou a programação da 1ª Conferência sobre Empregabilidade da Pessoa com Deficiência Auditiva. O shopping emprega várias pessoas com deficiência, em sua maioria pessoas com deficiência auditiva. O compromisso assumido pelo empreendimento vai além de cumprir cotas estabelecidas por lei, mas inclui projetos para acolher e inserir as pessoas com deficiência de maneira adequada e em contato com a sociedade. Entre os projetos internos, destaque para o Coral de Libras e a Oficina de Libras Humanizadas. O primeiro tem a missão de estimular a expressão dos colaboradores através da arte, promovendo apresentações musicais. Já na Oficina de Libras Humanizadas os próprios deficientes auditivos assumem o papel de multiplicadores, ensinando a diferentes níveis hierárquicos da empresa como se comunicar através da Língua Brasileira de Sinais. São ensinados desde o básico, como cumprimentar o colega, até a explicação dos valores da empresa em Libras, capacitando as equipes para atuar no atendimento ao público ou mesmo fornecer informações rápidas.
Resultados
Para ampliar a participação dentro do quadro de colaboradores, este ano, os projetos estão menos formais. As aulas têm duração de 1h e serão realizadas com mais frequência no decorrer do ano, pois antes, os cursos tinham carga horária de 60h. Um detalhe muito valorizado pela empresa é que os próprios colaboradores com deficiência auditiva se voluntariam para ministrarem as aulas e também por ajudar a receber novos colaboradores com deficiência. Esses formatos além de aproximar, quebram barreiras mostrando que independente da função desempenhada, todos podem ensinar, aprender ou contribuir positivamente com uma organização mais inclusiva e acolhedora, define a gerente de Gestão com Pessoas, Marcella Mota, ao explicar que a inscrição nos projetos é voluntária, tanto para quem irá ministrar as aulas quanto para quem quer aprender, que também inclui trabalhadores sem deficiência, e destaca que a adesão é sempre muito positiva de toda equipe. A partir dos projetos, outra característica observada é a resposta da comunidade que de alguma forma está inserida no universo de pessoas com deficiência.
O shopping passa a ser o local de lazer das famílias que têm membros com deficiência, a escolha de quem se organiza através de associações e especificamente no caso das pessoas com deficiência auditiva, percebemos que oferecemos uma recepção calorosa e adequada sempre que precisam de alguma informação ou auxílio, explica o superintendente do Flamboyant Shopping, João Ricardo Gusmão Ladeia. Entre tantos benefícios há ainda, a baixa rotatividade de funcionários portadores de necessidades especiais. A auxiliar de conservação e limpeza Magna da Silva e Souza está entre os colaboradores que exemplificam essa realidade. Com 51 anos de idade, sendo quase doze anos de empresa, Magna é uma das participantes do coral, que este ano, será presenteado com uma composição que homenageia o shopping em Libras. A gerente de Gestão com Pessoas destaca que a baixa rotatividade acontece porque há um incentivo e valorização aos colaboradores com deficiências. Sempre que há uma palestra, um treinamento ou mesmo um evento festivo, pensamos nas necessidades de cada um e como fazer com que a mensagem chegue da mesma forma para todos. A nossa responsabilidade social não está somente no ato de oferecer um posto de trabalho, mas sim integrar e acolher, afirma Marcella Mota.
Parabéns ao todo Grupo Flamboyant! Já precisamos de mais engajamento da sociedade neste sentido, e vocês são um exemplo. Como surdo me sinto super bem representado, obrigado!
A Plataforma de vídeos de maquiagem do Boticário acaba de ganhar versão acessível em Libras
Se tem algo que podemos dizer que é democrático é a maquiagem. Você usa para se sentir bonita, para realçar o que você tem de melhor, para esconder detalhes que não te agradam ou pode não usar nada também e continuar se amando – o poder de escolha é todo seu!
O Boticário é uma marca que preza por conversar com todos os públicos e respeita o que cada um traz de diferente, afinal, é isso que faz cada consumidor ser único. Pensando em tudo isso, a marca viu a oportunidade de criar conteúdos exclusivos e acessíveis para uma galera que também ama make, mas que nem sempre conseguia absorver tudo que já existia no canal da marca – o Desejos de Make. Agora o show da vez é que nós surdos e deficientes auditivos e também deficientes visuais têm um canal dedicado para produzir vídeos e tutoriais de beleza com audiodescrição, legenda e intérprete de libras, de modo possam aproveitar todos os detalhes da plataforma.
A versão acessível já está disponível e traz maquiagens inspiradas nas principais dúvidas do público. A pré-estreia da plataforma contou com a influenciadora Tainá Borges, deficiente auditiva, que fez um tutorial em libras. Além disso, a convidada explicou sobre a importância da inclusão nas plataformas digitais. “Nossa intenção não é diferenciar os canais. O Boticário acredita na beleza das relações, valoriza e respeita a diversidade. Damos condições para que todas as pessoas tenham acesso aos mesmos direitos e oportunidades, independentemente de gênero, identidade de gênero, idade, religião, condição física, estado civil, nacionalidade, convicção política ou condição sexual”, comenta Cathyelle Schroeder, gerente de Branding e Mídia da marca. Quer conferir o canal? https://www.youtube.com/channel/UCl6U2jxSMaL8ZObjKy1MIBw
Sobre O Boticário: O Boticário é uma empresa brasileira de cosméticos, do Grupo Boticário e foi inaugurada em 1977. Presente em 15 países, há mais de 40 anos desenvolve produtos com tecnologia, qualidade e sofisticação – seu portfólio tem mais de 850 itens de perfumaria, maquiagem e cuidados pessoais, e conta atualmente com mais de 3.700 pontos de venda, em 1.750 cidades brasileiras, e mais de 900 franqueados.
Você sabia que existe a Língua escrita de Sinais? Pois saiba que sim, e trata-se do SignWriting.
Olha que gracinha!
E ela consiste basicamente num sistema de escrita da língua de sinais, que foi criado por Valerie Sutton em 1974, e é capaz de transcrever a línguas de sinais do mesmo modo que o Alfabeto Fonético Internacional é capaz em relação as línguas faladas. Ou seja, o SignWriting pode registrar qualquer língua de sinais do mundo sem passar pela tradução da língua falada. Cada língua de sinais vai adaptá-lo a sua própria ortografia.
A Starbucks inaugurou recentemente sua primeira loja que incorpora a ASL – Língua de sinais Americana.
Embora alguns funcionários em outros locais da Starbucks possam receber pedidos feitos usando a língua de sinais americana, todos os funcionários nesse local são proficientes em ASL.
“Além de criar um ambiente totalmente acessível para os membros da comunidade surda, essa nova loja cria oportunidades de emprego e avanço para pessoas surdas e com deficiência auditiva, como baristas, gerentes de loja e outras funções”, disse a presidente da universidade, Roberta J. Cordano, em entrevista ao The Independent.
O que também é muito legal, é que diferentemente de outros cafeterias da rede nos Estados Unidos, neste o silêncio impera, apesar da grande quantidade de pessoas, rara em uma manhã de terça-feira.
Rebecca Witzofsky, de 20 anos, e seu amigo Nikolas Carapellatti, de 22, esperavam com ansiedade a inauguração do primeiro Starbucks com este tipo de atendimento nos Estados Unidos, que segue o modelo de outro aberto em 2016 em Kuala Lumpur, na Malásia.
“Isto oferece às pessoas surdas um local, fora do campus universitário, onde podem socializar e comer”, diz Rebecca, estudante da Universidade Gallaudet, uma das poucas no mundo dedicada a quem tem dificuldades de audição ou são surdas.
“Em um Starbucks ‘normal’, ou tento me fazer compreender falando, ou peço à equipe o que quero pelo meu celular”, conta. “Aqui o seu nome aparece em uma tela quando o seu pedido está pronto, você não tem que fazer esforço para entender”.
Sentados com suas bebidas, Albert e Peggy Hlibok, um casal de aposentados, aproveitam a ocasião de poder “entrar no mundo dos que escutam”.
“É uma oportunidade formidável para todo mundo”, afirma a senhora Hlibok com a ajuda de um intérprete. “Isso mostrará às pessoas que não precisam ter medo de se comunicar com pessoas surdas”.
A loja foi inspirada pela Starbucks em Kuala Lumpur, Malásia, que abriu em 2016 com nove funcionários surdos. A inauguração foi em outubro/2018 e sei já tem quase 3 meses, mas eu soube agora, mas vale a pena ser registrada aqui, pois simplesmente amei. Parabéns a Starbucks!