Como curar um coração partido? Pessoas com Deficiência ou para ser mais especifico , autistas conseguem se apaixonar? Será que podem levar uma vida “normal”? O que é ser normal?
Essas e outras perguntas são respondidas na última estréia da Netflix, Atypical. A série sobre Transtorno do Espectro Autista (TEA), cujo principal sintoma é a dificuldade de comunicação e interação e joga luz sobre o preconceito abordando o assunto com humor e leveza.
Com uma pitada de drama e bom humor, a série mostra Sam (Keir Gilchrist) nos seus 18 anos e suas inúmeras tentativas de se redescobrir, de buscar independência, amor e compreensão e ainda transpor as várias dificuldades do autismo.
Vivendo com seus pais e irmã e namorando pela primeira vez, ele nos mostra que nunca é tarde para começar viver a vida.
Sua sede de conhecimento não passa despercebida, já que ele é fã os animais, especialmente de pinguins e do mundo gelado da Antártida.
E o que temos pra aprender com ele vai muito além do mundo animal. Eu mesmo tinha uma ideia pré concebida de que autistas não levavam uma vida “normal” e que nem eram capazes de conversar normalmente por exemplo. Também não sabia da grande dificuldade dos mesmos em relação a barulho. Uma coisa é certa, ele tem muito a nos ensinar. Sam , acima de tudo é ingenuo, é sincero e é verdadeiro.
“Atypical” é uma série que recomendo e viciei. Tanto é que assisti os 8 episódios já lançados em menos de 24 horas. Ainda que falte um longo caminho para uma representação fiel da vida de um autista vale a pena ser assistida.
Criada por Robia Rashid, tem no elenco Keir Gilchrist, Jennifer Jason Leigh, Michael Rapaport e Brigette Lundy-Paine.
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Série muito boa, e muito importante