Das Séries que amamos: Ted Lasso

Depois de bastante tempo, volto com a a série “das séries que amamos”, e vim apresentar para vocês uma super legal. Trata-se da premiada série Ted Lasso. Já assistiram?

Ted Lasso, foi produzida e protagonizada por Jason Sudeikis, e contou com a história de um treinador de futebol americano que recebe uma proposta diferente: treinar um time de futebol inglês.


Ted Lasso sempre com humor e empatia, trouxe referências do mundo real, sejam pelas suas atitudes ou simplesmente pela forma de se vestir, indo para um lado mais humano do esporte, trazendo todas as fragilidades dos personagens, transformando até mesmo o jorgador mais clichê em uma pessoa admirável do começo ao final. Com 3 temporadas, está disponivel na Aplee TV.

Elenco:

  • Jason Sudeikis como Ted Lasso
  • Hannah Waddingham como Rebecca Welton
  • Phil Dunster como Jamie Tartt
  • Brett Goldstein como Roy Kent
  • Brendan Hunt como Coach Beard
  • Nick Mohammed como Nathan Shelley
  • Jeremy Swift como Leslie Higgins
  • Juno Temple como Keeley Jones


Sustentabilidade: O Boticário – lança shampoo e condicionador em barra

Marca do Boticário amplia portfólio de produtos veganos para o cabelo com maior rendimento, embalagem ecoconsciente e formulação biodegradável

Nativa SPA, marca de cuidados pessoais do Boticário, firma a estreia na categoria de produtos para cabelos waterless, que em tradução livre significa “menos água”, frente focada em produtos que usam uma quantidade menor de líquido em sua composição. Com shampoo e fórmula biodegradável – em que os resíduos pós-banho se degradam na natureza em até 28 dias – e embalagem ecoconsciente – uma barra equivale a dois frascos plásticos a menos descartados na natureza* – o Boticário apresenta Nativa SPA em Barra, soluções de shampoo e condicionador sólidos com a fragrância de ameixa, uma das queridinhas pelas consumidoras, deixando os cabelos mais nutridos e brilhantes.
O conceito de produtos sem água surgiu em 2015 na Coreia do Sul, com o propósito de garantir uma qualidade maior à pele e aos fios de cabelo, além de maior durabilidade dos produtos.

Com o passar do tempo e o crescimento do interesse em sustentabilidade e ingredientes orgânicos, esse tipo de produto vem ganhando cada vez mais espaço no mercado. De acordo com um estudo da WGSN de 2019, 77% dos consumidores brasileiros já optam por ter um consumo mais consciente. “A beleza sem plástico já é uma realidade como forma de trazer consumo consciente e impacto positivo no segmento de beleza, e nós estamos atentos a esse comportamento que está crescendo no mundo. Por isso, visamos oferecer opções de itens de beleza para atender a esse consumidor que tem buscado uma relação mais sustentável com o meio ambiente”, explica Ariela Bonemer, Diretora de Categoria de Cabelos do Grupo Boticário.
Os cabelos também se beneficiam com a diminuição de composição de água nos itens, uma vez que sem a água não é necessária a utilização de alguns conservantes na formulação do produto. 

Nativa SPA em Barra possui fórmula vegana e ingredientes naturais que deixam os fios nutridos e leves, com realce do brilho natural dos cabelos e ação reparadora dos danos da raiz até as pontas. “Enriquecemos nosso portfólio de produtos capilares em uma vertente que, além de estar em alta no mercado brasileiro, apresenta produtos concentrados, com performance potencializada por sua produção com menos água e, consequentemente, mais natural”, explica a executiva.
Com formato exclusivo da marca, que remete à flor de quinoa, ingrediente presente em todos os itens de Nativa SPA, o shampoo em barra possui 79% de ingredientes naturais e espuma cremosa perfumada que limpa o cabelo sem ressecar. Já o condicionador em barra, com 89% de ingredientes naturais em sua composição, hidrata os fios, além de deixá-los perfumados, mantendo o aspecto saudável.
Indicada para todos os tipos de cabelos, a novidade apresenta alto custo-benefício e rentabilidade, já que uma barra de shampoo rende até 37 enxágues, enquanto o shampoo líquido dura cerca de 25 enxágues.
Beleza sem água e compromisso sustentável: Boticário apresenta soluções modernas para portfólio vegano e Boti ReciclaDando continuidade à agenda prioritária do Grupo Boticário, o lançamento de Nativa SPA em Barra atende a uma demanda, mas também pretende estimular os consumidores a pensarem no consumo consciente. “Acompanhamos e monitoramos as mudanças de perfis dos nossos consumidores, principalmente quando tratamos da beleza e bem-estar, mas também queremos apresentar soluções e insights que os motivem a construir novos hábitos, mantendo a praticidade e excelência em nosso portfólio de produtos”, comenta Ariela. A executiva reforça que, para além da rentabilidade e fórmula biodegradável, os novos produtos contam também com embalagens feitas com papel reciclado.
Ainda dentro da agenda sustentável, o Boti Recicla, projeto que transforma as embalagens vazias e as reutiliza em outros setores do Boticário e em iniciativas espalhadas por todo o Brasil, é o maior programa de reciclagem no segmento de beleza. Com pontos de coleta em todas as lojas físicas, aceita também embalagens vazias de outras marcas de cosméticos. Há, ainda, o movimento de refis para as marcas de cuidados pessoais do Boticário, e o recém-lançado refil de Arbo Forest, fragrância que pertence à categoria perfumaria masculina, e reduz a quantidade de resíduos descartados no meio ambiente.
O Boticário, há mais de 20 anos, não realiza testes em animais, optando por métodos alternativos, como é o caso da Pele 3D, além de assumir um compromisso com a sociedade. Desde setembro de 2021, todos os lançamentos são veganos, ou seja, não contam com insumos de origem animal. Make B e Intense, por exemplo, foram e são as primeiras marcas do Boticário 100% veganas e, hoje, contam com as marcas Cuide-se Bem, Botik, Match, entre outras.
As novidades de Nativa SPA em Barra estão disponíveis nas lojas do Boticário por todo o Brasil, e-commerce, além do app da marca, nas versões Android e iOS. Também é possível fazer pedidos pelo WhatsApp por meio do número 0800 744 0010 – número oficial e seguro – diretamente na plataforma do dispositivo. Basta o cliente contatar a marca por esse número para verificar a disponibilidade na sua região. Há ainda a opção de contatar um revendedor da marca pelo encontre.boticario.com.br.
Sobre O BoticárioO Boticário é uma empresa brasileira de cosméticos e marca primogênita do Grupo Boticário. A marca de beleza mais amada e preferida dos brasileiros* foi inaugurada em 1977, em Curitiba (Paraná), e tem a maior rede franqueada** de Beleza e Bem-estar do Brasil com pontos de venda em 1.650 cidades brasileiras e presença em 15 países. O Boticário conta com um amplo portfólio composto por itens de perfumaria, maquiagem e cuidados pessoais e está presente nos canais de loja, venda direta e e-commerce. Comprometida com as pessoas e o planeta, a marca possui o maior programa de logística reversa em pontos de coleta do Brasil, o Boti Recicla, além de fazer parte do movimento Diversa Beleza – um compromisso com a beleza livre de estereótipos – e não realizar testes em animais.
*Kantar, LinkQ On-line, maio de 2022**Associação Brasileira de Franchising (ABF). Ranking das 50 maiores redes de franquias do Brasil por número de unidades de 2022
SERVIÇO
Shampoo em barra Nativa SPA Ameixa 75gPreço sugerido: R$ 41,90Primeiro produto sólido para cabelos da linha Nativa SPA, o Shampoo em BarraNativa SPA Ameixa vai conquistar você pela praticidade dele. A fragrância e o ativo entregam reparação e brilho aos fios. Indicado para todos os tipos de cabelo; rende até 37 lavagens. Com proteína de quinoa, oferece reparação ao longo dos fios, entregando cabelos leves, nutridos e com brilho realçado. Inovador, esse shampoo em barra vegano traz diversos benefícios. O formato compacto e prático em barra facilita seu dia a dia e pode ser levado para todos os lugares, o que significa mais espaço na sua mochila, mala de viagem, bolsa ou em seu nécessaire.
Condicionador em barra Nativa SPA Ameixa 75gPreço sugerido: R$ 46,90Condicionador em Barra Nativa SPA Ameixa vai te conquistar com sua praticidade, fragrância e ativo que entrega reparação e brilho aos fios. Indicado para todos os tipos de cabelo, rende até 37 lavagens. Com proteína de quinoa, oferece reparação ao longo dos fios, entregando cabelos leves, nutridos e com brilho realçado. Inovador, este condicionador em barra vegano traz diversos benefícios: 89% de ingredientes naturais; hidrata e deixa os fios perfumados; fragrância da linha de maior sucesso em Nativa SPA: Ameixa.
Base Para Sólidos Rosa Nativa SPAPreço sugerido: R$ 49,90Base para Sólidos Rosa Nativa SPA vai proporcionar segurança, mais conservação para os produtos sólidos e mais charme para sua bolsa, seu nécessaire ou sua prateleira. Ideal para colocar seus produtos sólidos, pois evita que fiquem em contato com a água após o uso, deixando-os mais conservados e seguros. Tem a charmosa cor-de-rosa, e seu material é resistente. A tampa garante comodidade para levá-la para onde quiser junto de seu shampoo e condicionador em barra Nativa Spa. Excelente para levar em viagens, passeios e compromissos. Afinal, os cuidados com os seus fios não podem parar.

INFORMAÇÕES À IMPRENSAFatoMais Comunicação (Goiás)
Lorena Rodriguesjornalismo@fatomais.com.br62 99998-0638 
Pedro Peraltaatendimento2@fatomais.com.br62 99222-4897
Dienys Rodriguesdienys@fatomais.com.br62 99222-0362

Adaptações razoáveis no local de trabalho das Pessoas com Deficiência

Existem hoje uma grande variedade de pessoas no mundo, e quando no trabalho podemos estar com muitas situações que adaptações razoáveis será um fator crucial para que a inclusão se torne viável, já que podem ter clientes externos e internos com alguma deficiência.

A necessidade de adaptações razoáveis como um meio para eliminarmos barreiras, principalmente nos locais de trabalho, é citada inúmeras vezes no texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), adotada em 2006 pela Assembleia Geral da ONU (NAÇÕES UNIDAS, 2006), e o portal Acesse, traz uma matéria muito importante e interessante sobre que pode-se ser acesssada na íntegra clicando aqui.

Brasil participa da Conferência da ONU sobre Direitos da Pessoa com Deficiência

Delegação brasileira é liderada pelo pelo secretário-executivo do Ministério dos Direitos Humanos, Engels Muniz, na 11ª Conferência de Países Signatários da Convenção da ONU (COSP) (Foto: Ascom/MDH)

Por exemplo, no Preâmbulo da CDPD, os Estados Partes, “reconhecendo a importância da acessibilidade aos meios físico, social, econômico e cultural, à saúde, à educação e à informação e comunicação, para possibilitar às pessoas com deficiência o pleno gozo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais (item v)”, se declaram “convencidos de que uma convenção internacional geral e integral para promover e proteger os direitos e a dignidade das pessoas com deficiência prestará significativa contribuição para corrigir as profundas desvantagens sociais das pessoas com deficiência e para promover sua participação na vida econômica, social e cultural, em igualdade de oportunidades, tanto nos países em desenvolvimento como nos desenvolvidos (item y)” (grifos do autor do texto original.

A CDPD defende o desenho universal como o principal critério a ser utilizado no planejamento e execução dos referidos ajustes e modificações, definindo-o como “a concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados, até onde for possível, por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico. O desenho universal não excluirá as ajudas técnicas para grupos específicos de pessoas com deficiência, quando necessárias” (Artigo 2).

Os Estados Partes se comprometem a “realizar ou promover a pesquisa e o desenvolvimento de produtos, serviços, equipamentos e instalações com desenho universal (…), que exijam o mínimo possível de adaptação e cujo custo seja o menor possível, destinados a atender às necessidades específicas de pessoas com deficiência, a promover sua disponibilidade e seu uso e a promover o desenho universal quando da elaboração de normas e diretrizes” (Artigo 4, item f).

Encontramos no Artigo 5, item 3, a garantia de que “a fim de promover a igualdade e eliminar a discriminação, os Estados Partes adotarão todas as medidas apropriadas para garantir que a adaptação razoável seja oferecida”.

O objetivo das adaptações razoáveis é tornar acessíveis para as pessoas com deficiência os ambientes, os equipamentos e as ferramentas de trabalho. A acessibilidade constitui um dos princípios da CDPD (Artigo 3, item e).

De acordo com o Artigo 27, item 1-i, “os Estados Partes adotarão medidas para “assegurar que adaptações razoáveis sejam feitas para pessoas com deficiência no local de trabalho”.

A primeira lei federal a incorporar os principais ditames da CDPD, inclusive as adaptações razoáveis, é a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, que as trata em diversas partes (BRASIL, 2015), e também tem a Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançou em 2017 dois documentos que abordam exaustivamente a questão das adaptações razoáveis no local de trabalho (OIT, 2017a; OIT, 2017b).

As adaptações razoáveis

O termo e o conceito adaptações razoáveis apareceram pela primeira vez na Lei dos Direitos Civis (GOVERNO DOS EUA, 1968), mas fora do contexto da pessoa com deficiência. Este conceito, já em relação às pessoas com deficiência no contexto do mercado de trabalho, foi inserido na Lei de Reabilitação de 1973 (GOVERNO DOS EUA, 1973), dos EUA, mais especificamente na Seção 503 (Ação Afirmativa) e na Seção 504 (Discriminação).

É aqui oportuno repetir a definição dada pelo Artigo 2 da CDPD para adaptações razoáveis: São as modificações e os ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus desproporcional ou indevido, quando requeridos em cada caso (Brasil, 2007).

Gopal Pati e Glenn Morrison (1982) publicaram, na revista Harvard Business Review, um artigo sobre adaptações razoáveis à luz da Lei de Reabilitação Profissional (GOVERNO DOS EUA, 1974), e da Lei de Educação para Todas as Crianças com Deficiência (GOVERNO DOS EUA, 1975). Estes autores concluem que, com pouco custo e esforço, empresas no início da década de 80 conseguiram fazer adaptações razoáveis nas seguintes áreas:

  • Seleção de pessoal (p.ex.: funcionário de recursos humanos lia as questões para candidatos cegos; outro escrevia as respostas dadas por candidatos que possuíam mãos sem funcionalidade);
  • Locais de trabalho (p.ex.: supervisores mudaram leiaute dos armários de arquivos, ampliaram áreas de acesso físico, adaptaram controles de equipamentos para serem operados com a mão ou o pé, instalaram telefones com teclas (na época eram comuns os telefones com disco);
  • Recintos (p.ex.: empresa instalaram rampas e corrimãos);
  • Esquemas de trabalho (p.ex.: empresa ajustou horários de trabalho para pessoas com deficiência evitarem congestionamento no trânsito ou comparecer a consulta/tratamento programado, tomar remédios. Em certos casos, pessoa com deficiência trabalhava parte da semana na empresa e parte no domicílio);
  • Reestruturação do trabalho (p.ex: supervisor modificou as atribuições de certas funções para que funcionário com deficiência pudesse desempenhá-las sentado, quando tradicionalmente eram realizadas em pé, ou algumas atribuições foram trocadas com outro empregado);
  • Ajudas técnicas (p.ex.: mais e mais empresas já estavam investindo em tecnologias para viabilizar o desempenho de funções por empregados com deficiência);
  • Ledores e intérpretes (p.ex: um empregado cego necessitou uma pequena parte do tempo de empregado não-cego para ouvir as instruções sobre o seu trabalho. Um empregado surdo precisou comunicar-se em língua de sinais com empregado não-surdo, com ou sem intérprete;
  • Política flexível (p.ex.: empresa adotou licença administrativa ou licença não-remunerada para o empregado receber treinamento sobre ajudas técnicas ou para aprender novas atribuições ou funções);
  • Designação e treinamento em nova função (p.ex.: empregados que adquiriram uma deficiência pós-acidente ou pós-doença ocupacional puderam ainda ser uma força produtiva na empresa por terem recebido treinamento para novas funções);
  • Transporte (p.ex.: supervisores puderam ajudar empregados com deficiência a chegar ao serviço provendo-lhes vagas reservadas no estacionamento próximo à empresa, organizando esquemas de carona e apoiando autoridades na disponibilização de ônibus adaptados).

E sua empresa, está preparada?

Diário do Perné – 010: E se tratassemos os ouvintes, como tratamos os surdos.

Todos os dias é uma luta para os surdos, que vivem se impondo, e cobrando acessibilidade e inclusão no local de trabalho. E estou passando por algo no meu, e tem sido dificil, e acredito que muitos e muitos outros surdos também estão neste momento passando pelo mesmo.

Mas para começar vamos imaginar dois cenários:

No seu local de trabalho talvez não tenha nenhum surdo, mas com certeza tem ouvintes, correto? O que vocês achariam de termos uma palestra com um tema muito importante para a empresa, e no grande dia da palestra, ser anunciado um famoso palestrante surdo, que não fala usando a voz, apenas a Libras – língua brasileira de sinais.

Qual seria a sua opinião, bem como a de os todos os presentes ao saber que não haveria tradução para o português, mas “felizmente”, todo o material da apresentação será distribuido para a leitura de todos os presentes? Será que você e seus colegas receberiam com alegria esse material, e assistiria com a mesma animação caso o palestrante fosse ouvinte? Pode isso? Talvez você e seus e colegas respondam que não, e acrescente que deveria ter ou um palestrante ouvinte, ou caso o palestrante seja surdo, que haja um tradutor da libras para português, e que um material por escrito para todos os ouvintes não seja tão interessante.

Agora vamos imaginar que existe um surdo no seu local de trabalho, e o mesmo não tem suporte auditivo para acompanhar confortavelmente uma reunião, curso ou palestra. Mas também não tem na sua empresa, um interprete de Libras para dar o suporte que o surdo precisa, então é decidido entregar o material para o surdo ler. Pode isso? Ouvi que sim, a poucas semanas, já que a empresa não tem ninguém que sabe Libras.

Surdez, o que é? Como prevenir? | Blog da Telemedicina Morsch
Surdos que não ouvem, e sem interpretes. Imagem: Reprodução

Entendem onde está o capacitismo? Para o que ainda não sabem, trata-se o nomear o preconceito e discriminação para pessoas com deficiência.

Por que é legal para o surdo ler algo num papel, que alguém ouvinte está falando, e a empresa não assegura seus direitos de acessibilidade ou de adaptações razoáveis? Outra: Por que um ouvinte acha que está tratando o surdo “igual” ao ouvinte se este surdo, nao recebe o conhecimento da mesma forma que o colega ouvinte recebe? Será que o surdo está satisfeito com o tratamento, de quem acha que está acessibilizando conhecimento, sendo que nem foi questionado se está legal, e/ou aceitável para o mesmo?

Ouvintes: incluam os surdos quando nas decisões de adaptações no seu local de trabalho! Acessibilidade é lei, não é favor, tratem-os surdos com o respeito que eles merecem.

Livro: Libras – as mãos que se expressam

Acabei de receber o livro: Libras – as mãos que se expressam, da Editora CRV.

Capa do livro: LIBRAS:<br data-recalc-dims=as mãos que se expressam:
a complexidade e os desafios para a adoção e promoção da língua de sinais” width=”390″ height=”587″/>

E olha que interessante: Como surdo e ifluenciador da Língua de Sinais, eu amei tudo um pouquinho, mas principalmente, as pesquisas que foram realizadas com grandes ideias e experiências realizadas para que pudessem contribuir aos novos colegas iniciantes da LIBRAS, podendo ser preofessores, pedagodos e etc.

Além disso, as investigações que estão sendo realizadas na perspectiva dos ouvintes e surdos que utilizam a LIBRAS. Estes artigos da ´pesquisa tem o intuito de torna-se uma ferramenta de consulta, pois trará pesquisas que poderão ajudar a muitos da área que buscam mais conhecimento e credibilidade no assunto.

E para todos que desejam adquirir o livro ou outros do mesmo assunto, cliquem aqui. E não é só isso, temos cupom para meus seguidores: BLOGODOSPERNES5, para ganharem 5% de desconto. Não é demais? Aproveitem!

Inclusão total

Especializar não é discriminar: doutor em Educação questiona política de inclusão total adotada em escolas brasileiras

Novo livro do pesquisador e ativista Lucelmo Lacerda evidencia a problemática de educar crianças e adolescentes com necessidades especiais de aprendizagem apenas em salas de aulas regulares

Em tese, a alocação de crianças e adolescentes neurodivergentes ou com alguma deficiência no ensino regular é essencial para a promoção dos ideais de inclusão social. Na prática, a precariedade das escolas brasileiras, especialmente nas mantidas pelo Poder Público, favorece uma lacuna de aprendizagem que limita os avanços daqueles que mais necessitam de atenção especial. Esta é a reflexão proposta pelo Doutor em Educação Lucelmo Lacerda no livro Crítica à Pseudociência em Educação Especial, publicação da editora Luna Edições.

Na obra, o pesquisador e ativista pelos direitos das pessoas com deficiência, que também é autista e pai de criança autista, destaca a Inclusão Total e a Educação Inclusiva como vertentes antagônicas no debate sobre educação especial. A primeira defende o fim das salas e escolas especializadas, como as APAEs, e a limitação de apoios pedagógicos em prol da integração social. Já a segunda também prioriza a integração, mas luta pela manutenção dos espaços especiais e suporte contínuo por entender a relevância da educação pensada conforme a necessidade de cada aluno.

A escolarização de pessoas com deficiências ou Altas Habilidades/Superdotação exige atenção e apoio especiais e, nos países desenvolvidos, há uma tendência de que isto seja realizado por meio de metodologias que foram testadas, com resultados positivos demonstrados; e não pela alegada “intencionalidade” discursiva de um ou outro autor, instituição ou empresa em relação a sua funcionalidade, que é justamente o que se tem ocorrido no Brasil, resultando em um quadro bastante preocupante, neste quesito. De fato, a perspectiva da “Inclusão Total” é largamente dominante na Academia no Brasil e, apesar do nome lisonjeiro, é uma corrente hostil à ciência e cujos resultados são, demonstradamente, prejudiciais às pessoas com deficiência em seu processo de escolarização, na defesa de que a escola seja plural em sua essência, mas que não se realize nenhum tipo de adaptação para nenhum estudante com deficiência e justamente por isso, não são utilizados nos países com melhor estrutura educacional.

(Crítica à Pseudociência em Educação Especial, pg. 149)

A Inclusão Total, hoje endossada pela Política Nacional de Educação Especial (PNEE) do MEC, é realidade nos ambientes escolares de todo o país. Segundo Lucelmo, este direcionamento, amplamente adotado por ser menos oneroso aos cofres públicos, causa sérios prejuízos para pessoas com Transtornos Mentais, definição meramente didática que engloba condições como o Transtorno do Espectro Autista e de Deficiência Intelectual. Isso porque cada indivíduo necessita de atendimento e estímulos diferenciados conforme suas limitações e possibilidades, cenário impossível em salas de aulas superlotadas e professores sem formação com foco na individualização do ensino.

“Só defende este tipo de inclusão quem não está no dia a dia de uma escola e não convive com essa realidade, porque a educação nesse caso não depende só de boa vontade ou atitude dos educadores, não existe formação técnica para o ensino especializado”, argumenta Lucelmo. Como solução para este dilema, o especialista aponta a priorização das Práticas Baseadas em Evidências, abordagem com viés científico que possibilita a implementação de condutas pedagógicas das quais se conhece a eficácia a partir de pesquisas e estudos.

Em Crítica à Pseudociência em Educação Especial, Lucelmo Lacerda analisa as principais correntes no âmbito da Educação Especial e apresenta dados sobre a temática em diversos países desenvolvidos e na literatura científica, em uma poderosa reflexão neste campo de estudos. “A melhoria da educação passa necessariamente pela organização de um sistema inclusivo, em que salas e escolas especializadas são imprescindíveis, como se faz em todo e qualquer país civilizado do planeta”, reitera.

Ficha técnica

Livro: Crítica à pseudociência em educação especial – Trilhas de uma educação inclusiva baseada em evidências
Autor: Lucelmo Lacerda
Editora: Luna Edições
ISBN: 978-65-999786-0-9
Páginas: 172
Valor: R$ 78,99
Onde encontrar: Site do autor

Sobre o autor

Lucelmo Lacerda é professor universitário, historiador, psicopedagogo e pesquisador na área de análise do comportamento. Doutor em Educação pela PUC-SP, com pós-doutoramento no departamento de psicologia da UFSCar e Mestre em História pela PUC-SP. Também é pesquisador nos campos de Autismo e Inclusão. Angariou 115 mil seguidores no Instagram e 225 mil inscritos no YouTube especialmente com seu trabalho de conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista e quadros assemelhados.

Clientes PCD têm descontos e condições exclusivas para adquirir automóveis; veja os benefícios

Não é difícil encontrar nas ruas dos grandes centros urbanos adesivos nos vidros dos carros indicando a pessoa condutora e não condutora com deficiência. Mas para que possam dirigir seus veículos com tranquilidade, é necessário saber de seus direitos e deveres. Nesse contexto, o Grupo Carmais elencou os principais benefícios que a pessoa com deficiência tem ao comprar um veículo. 

Um dos principais benefícios para o PcD é adquirir um veículo com descontos e condições exclusivas disponíveis no mercado. Essas vantagens foram estabelecidas pela lei brasileira nº 8.989/95, que prevê a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para pessoas com deficiência.

Quem pode comprar um carro PCD?

A lista das condições médicas que permitem requisitar as isenções para carro PCD chegou a incluir 70 deficiências e doenças, porém foi reduzida para somente 47 itens.

Vale destacar que, em alguns casos, também é válido para o responsável legal, caso a pessoa com deficiência não seja capaz de dirigir. É possível pedir o benefício, seguindo os mesmos passos, com exceção da mudança da CNH.

As condições médicas que atualmente valem para requisitar o benefício são:

DOENÇAS:                                                            

  • Alguns tipos de câncer
  • Artrose
  • Autismo
  • AVC
  • AVE
  • Bursite e Tendinite graves
  • Contaminação por radiação
  • Doença de Paget em estados avançados
  • Doença de Parkinson
  • Doença renal, do fígado ou do coração
  • Doenças Degenerativas
  • Doenças Neurológicas
  • Esclerose Múltipla
  • Escoliose Acentuada
  • Hanseníase
  • Hérnia de Disco
  • Linfomas
  • Neoplasia maligna
  • Neuropatias diabéticas
  • Ponte de Safena (quando há sequelas ou limitações)
  • Renal Crônico com uso de fístula
  • Reumatoide
  • Síndrome do Manguito Rotador
  • Talidomida
  • Tendinite crônica
  • Tuberculose ativa

DEFICIÊNCIAS:

  • Amputações
  • Cegueira
  • Deficiência Mental (severa ou profunda)
  • Deficiência Visual
  • Deformidades congênitas ou adquiridas
  • Encurtamento de membros e más formações
  • Lesões com sequelas físicas
  • Mastectomia
  • Paralisia Cerebral
  • Paralisia irreversível e incapacitante
  • Paraplegia
  • Poliomielite
  • Próteses internas e externas
  • Quadrantectomia
  • Tetraparesia
  • Tetraplegia

Os descontos podem variar de acordo com a marca, como por exemplo Fiat, Renault e Nissan entre outras, e ainda há a isenção do IPVA para veículos até 137 mil reais. “Para as pessoas com deficiência, a mobilidade é extremamente importante, seja ela condutora ou não do veículo. A falta de condições adequadas de transporte público e a maior dificuldade de deslocamento tornam o carro um item de primeira necessidade para que as pessoas com deficiência tenham maior autonomia para estudar, trabalhar e também realizar seus tratamentos”, comenta o Diretor Comercial e Marketing do Grupo Carmais, Leonardo Dallolio.

Além das isenções fiscais, as montadoras também oferecem condições especiais de financiamento para a compra de veículos na modalidade PCDs. As taxas de juros são mais baixas e o prazo para pagamento pode ser estendido.

Para ter acesso às vantagens oferecidas, o grupo Carmais conta com Consultores preparados para orientá-los em seu processo. “Vale ressaltar que as isenções fiscais e as condições especiais de financiamento não são concedidas a qualquer tipo de veículo, uma das regras é o veículo fabricado no Brasil ou nos países do Mercosul”, explica.

Release:

Fabiano Matos
fabiano@capuchino.com.br
(85) 3267-1425 / (85) 98672-5102

O despertar do HERÓI INTERIOR

Imagem de O despertar do herói interior: A presença dos doze arquétipos nos processos de autodescoberta e de transformação do mundo - CULTRIX - GRUPO PENSAMENTO

Depois um sucesso de lançamento do livro O “herói Interior”, chega um novo livro da escritora Carol Pearson, e dessa vez é “O Despertar do Herói Interior” que traz agora 12 arquetipos nos processos de descoberta de transformçãa do mundo

os ajuda a explorar os inúmeros caminhos heroicos disponíveis em cada etapa de nossa vida. Ela propõe um programa inovador composto por doze arquétipos, guias interiores, que nos ajudam a realizar todo o nosso potencial humano e a nos tornarmos profissionais engajados, podendo também capacitar outras pessoas. Este livro mostra como ativar e aplicar esses modelos, para vivenciarmos heroicamente o dia a dia, nos desenvolvermos interiormente e transformarmos o mundo à nossa volta.


ISBN-10: 9786557362396ISBN-13: 9786557362396Páginas: 496idioma: PortuguêsEdição: 2Encadernação: BROCHURAAutor: Carol S. Pearson

ISBN-109786557362396
ISBN-139786557362396
Páginas496
IdiomaPortuguês
Edição2
EncadernaçãoBROCHURA
Informações complementaresEditoraPensamentoGêneroPsicologiaISBN-106557362399ISBN-139786557362396

A moda da Dakota e as Pcd’s

Em tempos atuais, práticas ESG são de extrema necessidade e importância, tanto para auxiliar a sociedade no combate de adversidades sociais, quanto para o desenvolvimento das empresas no mercado. Ao contrário do que se pensa, o auxílio para a preservação do meio ambiente é apenas uma das maneiras de aplicar o ESG dentro das corporações. 

Ações voltadas para governança e para inclusão social, por exemplo, são igualmente importantes. Segundo um informativo das Nações Unidas, atualmente, até 70% das pessoas com deficiência estão desempregadas em países industrializados e até 90% nos países em desenvolvimento. No Brasil, o IBGE contabiliza que cerca de 17 milhões de cidadãos são pessoas com deficiência, mas o país emprega menos de 1% dessa população.

Por este motivo, o Universo Dakota tem idealizado e realizado várias campanhas e ações internas com viés inclusivo e de diversidade para diminuir a distância que há entre a moda e pessoas com deficiência. As estratégias incluem o combate ao capacitismo e promoção do desenvolvimento de carreira de pessoas com deficiência e atendimento adequado ao cliente PcD.

No trabalho em conjunto, realizado pela marca e pela Agência Bistrô, destaca-se uma pesquisa nacional produzida por meio da plataforma MindMiners e reunida no e-book: “A cliente com deficiência existe”. O levantamento, que ouviu mulheres PcD maiores de 18 anos, de todas as classes sociais, traz um mapa com um perfil consistente deste público, e principalmente, sobre como se sentem em relação à moda e a atenção às pessoas com deficiência enquanto consumidoras. Mas as ações não param por aí.

Reconhecimento no mercado fortalece a marca no mundo da moda

As iniciativas, que vêm sendo realizadas há pelo menos 10 anos, têm se tornado o carro chefe da empresa, ganhando reconhecimento, colecionando diversas premiações. A campanha “Ser Linda É Poder”, idealizada pela Agência Bistrô e realizada pela Dakota, foi pensada para comemorar o Dia de Luta da Pessoa com Deficiência com a criação de uma linha de calçados inclusivos. A campanha foi vencedora na categoria calçados e uma das  três finalistas entre as dezenas de candidatos dos mais diferentes segmentos de mercado no Top de Marketing da ADVB-RS em 2022. A ação também foi premiada com medalha de Ouro no Salão ARP 2022 na categoria ESG, que contempla cases que alcançaram inegável sucesso por sua correta concepção estratégica, sua qualidade de implementação e pela expressividade dos resultados atingidos. 

Para coroar todo trabalho que vem sendo realizado há mais de uma década, a Dakota recebeu o selo Empresa Completa, Empresa que Inclui, no final de 2022. A certificação foi concedida pelo Governo do Ceará, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet) e do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT). O selo foi entregue a 14 instituições instaladas no território cearense que se destacaram na inserção de pessoas com deficiência em seus quadros de funcionários. 

“Para nós, o reconhecimento e os troféus acumulados são um bônus e não um objetivo. As razões pelas quais nos dedicamos a estas campanhas são genuínas, para que todos os nossos clientes e colaboradores se sintam envolvidos por nossos valores e metas”, explica Marcelo Henrique Lehnen, Diretor-Presidente da Dakota.

As estratégias têm permitido que a Dakota se consolide e se torne referência devido a grande visibilidade que dá para a causa, atraindo, cada vez mais, o olhar dos consumidores. Além disso, a empresa tornou-se um exemplo claro de como as marcas podem agir em prol do bem da sociedade. 

Segundo estudo do “The Future of Payments 2025”, da Worldpay from FIS, 73% dos entrevistados destacaram iniciativas ambientais e de inclusão como aspectos diferenciais na decisão de compra.

A companhia, que administra um sistema próprio de varejo, com a Flagship em Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul, também reinventou seu outlet para uma experiência de compra focada na sustentabilidade utilizando a tecnologia e a interatividade como ferramentas. Esta experiência também foi implementada no ambiente digital, já que suas lojas virtuais são intuitivas e acompanham as principais tendências do mercado. Todos estes fatores contribuem para melhorar a acessibilidade.

“As marcas têm muito a ganhar ao agirem em prol das minorias. Acaba sendo uma via de mão dupla, em que todos os envolvidos saem beneficiados.  Nossa intenção é ouvir as mulheres com deficiência, reconhecer as dificuldades enfrentadas por esse público e dar visibilidade para políticas e práticas inclusivas na sociedade”, finaliza Marcelo Henrique Lehnen.

Mais sobre a Dakota

O Universo Dakota iniciou seus trabalhos no mercado em 1976, e mais do que calçados, a empresa produz qualidade de vida, através do seu compromisso com a ética, da valorização dos seus 8 mil colaboradores e das suas práticas que contribuem para o desenvolvimento sustentável em respeito ao meio ambiente. A empresa que tem sede em Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul, é dona das marcas Dakota, Kolosh, Mississipi, Campesi, Tanara, Pink Cats e Kolway e está presente em lojas multimarcas em todo território nacional. Em 2022, a Dakota lançou em Nova Petrópolis uma loja conceito, com o que há de mais novo em sustentabilidade e experiência.

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Ghabriella Costermani
Assessor de Imprensa

14 de abril: Dia da Luta pela Educação Inclusiva


Reprodução: Pixabay

Mobilizar a sociedade em favor da inclusão escolar de pessoas historicamente excluídas do processo educacional. Esse é um dos focos do Dia Nacional de Luta pela Educação Inclusiva, celebrado em 14 abril, que chega como um alerta para ajudar as pessoas com deficiência a se inserirem ainda mais no ambiente estudantil e consequentemente, no mercado de trabalho. No entanto, nem sempre os indivíduos com a condição conseguem ser incluídos como deveriam, já que a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (nº 13.146/2015), não é respeitada como deveria, conforme menciona Cíntia Santos, psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Ester Assumpção. A entidade, que realizou no último ano o Paideia – Programa de Assessoria e Intervenção voltado para o Desenvolvimento Educacional Inclusão e Acessibilidade, viabilizado pelo Criança Esperança, percebeu que ainda é preciso avançar muito.

Para Cíntia Santos, o Paideia serviu como um termômetro para ver que, mesmo com novas metodologias, a educação ainda passa por situações vividas em décadas passadas. Para ela, o Dia da Luta pela Educação Inclusiva é importante, mas ainda é possível fazer mais ações. “Estamos falando de falta de investimento e precariedade na adoção de modelos pedagógicos para a diversidade, além de analfabetismo e analfabetismo funcional. De acordo com dados da ONU em 2018, por exemplo, as pessoas com deficiência têm menor probabilidade de frequentar escola e maior probabilidade de serem analfabetas do que as sem deficiências. Por isso, nas intervenções que fizemos através do Paideia, realizamos a avaliação de 105 crianças do primeiro ao nono ano do ensino fundamental cujos profissionais das escolas apontaram como tendo algum tipo de dificuldade de aprendizagem. Este número foi uma amostragem para planejar mais ações inclusivas”, comenta.

Segundo a psicóloga, o Paideia foi de suma importância. “Com o programa, vimos que a inclusão escolar é possível. No entanto, é preciso o engajamento e o preparo de toda a comunidade escolar, que começa na casa, com os pais e responsáveis, até a sala de aula”, salienta.

Planejamento e atitude

O projeto do Instituto Ester Assumpção em parceria com o Criança Esperança, atuou diretamente em escolas públicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Na época, formamos um comitê gestor das ações inclusivas, composto por professores, gestores e representantes dos alunos com deficiência. Oferecemos atividades de intervenções psicopedagógicas para as crianças com deficiência e realizamos palestras sobre educação inclusiva. Além disso, tivemos oficinas para adaptação de materiais pedagógicos e cursos sobre educação inclusiva, em especial para educadores e gestores”, adiciona Cíntia Santos.

Potencial

Por todo esse trabalho, Cintia Santos vê que ainda é preciso conscientizar a sociedade acerca do potencial da pessoa com deficiência. “Temos muito despreparo para a assistência das necessidades educacionais desses alunos, tanto que em 2020, segundo o Censo Escolar, o Brasil tinha 1,3 milhão de crianças e jovens com deficiência na Educação Básica. Desses, 13,5% estavam em salas ou escolas exclusivas, e 86,5% estudavam nas mesmas turmas dos demais alunos. Porém, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), também elaborada pelo IBGE e divulgada em agosto de 2021, revelou o tamanho da lacuna educacional desse contingente da população brasileira e 67% não tinham instrução alguma ou só o ensino fundamental incompleto. Entre as pessoas sem deficiências, esse porcentual é de 30%. Realizar esse trabalho foi muito importante para mapear como está a situação e continuar em frente trabalhando pela inclusão”, conclui.

Release:

Heberton Lopes
Diretor e jornalista responsável
hlopes@grupobalo.com