Em época de ânimos exaltados e que eu fortemente sinto em que a moda é odiar o próximo apenas por suas opniões, ideologias, sentimentos ou ações, a empatia fica em segundo plano.
Não que seja impossível a tolerância, o amor ou apenas empatia ao próximo, mas se torna um grande desafio conseguir criar empatia e simpatia as pessoas com as quais você não necessariamente se identifica, concorda, ama – e nem mesmo conhece direito.
Pesquisando sobre o assunto, encontrei na internet uma citação do livro, “ O PODER DA EMPATIA”, que diz:
– “Claro, a ideia não é que você se torne íntimo de todos a sua volta. Além de exaustivo, isso seria impossível. Mas para conseguir desenvolver uma compreensão empática, é necessário estar aberto e disposto a compreender o outro sem colocar suas próprias ideias e opiniões por cima da interação. Isso exige muita sensibilidade, mas também muita inteligência. Até porque, mesmo que você não sinta aquilo que a pessoa sente, pode entender o que se passa”.
O amor está extinto, é verdadeiramente me sinto chocado, triste e me repulsa ler postagens nas redes sociais em que aquele que se diz correto e tolerante prega o ódio e até a violência. O ano mal começou, mas famoso “ranço” ainda está na moda!
Hoje é dia de mostrar uma Baby que somos super fãs: Essa é a Isa.
A pequena modelo faz fotos e ensaios fotográficos temáticos e foi lançada pela plataforma de moda infantil, o Mini Fashion Bloggers GO. E o Blog dos Pernés está produzindo para todos mini fashionistas do instragram o mídia kit.
E a Isabella foi a primeira: Clique aqui -> Isabella, conheça-a e contrate essa gatinha para representar a sua marca. E se você tem interesse em ter seu próprio mídia Kit, fale conosco e faremos com carinho, com um preço bem abaixo do mercado.
Tudo bem! Podemos ter um ou mais desses ou outros adjetivos, afinal ninguém é perfeito, Aliás, se pensarmos bem alguns deles nem são necessariamente ruins.
Mas você, já parou para pensar, quantas vezes a base do desconhecimento, do preconceito ou por acreditar em boatos e fofocas, rotulamos as pessoas que muitas vezes não conhecemos ou até mesmo somos rotulados por estranhos? Alguns nos julgam por nossas preferências, escolhas e comportamento e etc, e esses julgamentos muitas vezes acontecem online.
Pois é, as redes sociais estão aí para aproximarmos de quem está longe, fazermos novas amizades, e até para conseguir aquela sonhada vaga de emprego. A tecnologia que deveria ser usada para nosso benefício está sendo usada para atacarmos nossos semelhantes.
Certa vez pude ajudar uma moça com a divulgação aqui no Blog de seu evento infantil que aconteceria aqui em Goiânia, e fui convidado para participar do seu evento. Foi tudo maravilhoso, e foi bem além das minhas expectativas. Tempos depois, com algumas outras mães que não participaram deste evento, pensamos em fazer um grupo a parte, uma vez que estes grupos são bem limitados. Resultado: A moça mencionada saiu falando as seguintes palavras, para essas e outras mães pelas redes sociais: “Cuidado com ele”, “Ele é estranho”, “Ele é homem solteiro, e é obcecado por crianças, e só faz matérias de crianças”.
Nem entrarei no fato de a pessoa ser totalmente sem noção, mau agradecida e muito desinformada, uma vez que o Blog dos Perné’s vai muito além de matérias infantis. Por isso vou focar nas palavras que ela usou. Ao invés de ser adulta e falar pada mim, ela decidiu utilizar rótulos que são fáceis de ser colocados, e usar nas fofocas que são fáceis de ser ditas, para tentar acabar com minha reputação. E nem precisamos discutir também o que ela ganhou com isso, pois eu não sei dizer. Mas para ilustrar bem os efeitos e rotular as pessoas e de espalhar tagarelice maldosa, descrevo abaixo conto judaico que é apresentado em variadas versões, mas que tem como essência a seguinte história:
Certo homem percorreu a cidade caluniando o sábio local. Mais tarde, o tagarela deu-se conta do dano que causara e dirigiu-se ao sábio para pedir perdão, prontificando-se a fazer qualquer coisa para reparar o seu erro. O sábio só tinha um pedido: que o caluniador apanhasse um travesseiro de penas e o abrisse, espalhando as penas ao vento. Embora intrigado com o pedido, o tagarela fez o que lhe foi mandado e, daí, voltou a falar com o sábio.
“Estou perdoado?”, perguntou.
“Primeiro, vá e ajunte todas as penas”, respondeu o sábio.
“Mas como? O vento já as espalhou.”
“Reparar o dano causado pelas suas palavras é tão difícil como recolher todas as penas.”
A lição é clara:
Não importa que o fulano seja preguiçoso (a), melindroso (a). Não importa que o gordo (a) estranho seja tão fútil, incapaz e burro (a), e talvez inconsistente e desequilibrado (a). Que tal guardad suas palavras e pensamentos ofensivos para si mesmo?
Uma vez proferidas, as palavras não podem ser recuperadas, e talvez seja impossível sanar o mal que causaram.
Antes de rotular o próximo, ou divulgar alguma tagarelice, será sensato nos lembrar de que, ao fazer isso, estaremos como que prestes a espalhar penas ao vento, e os efeitos causados nas vítimas podem ser irreparáveis.
As impressões que ficam são aquelas que você permita que fique. O que entendeu que seja, nem sempre pode ser, as aparências nem sempre enganam, mas muitas vezes estão erradas.
Respeite o próximo, se não der para amá-lo, mas no mínimo ame a si mesmo, não espalhe penas ao vento, chega de mentiras e de rótulos. Rótulos são para produtos, basta!