Mais Inclusão: 13/12 – Dia do Cego

Com a finalidade principal de diminuir o preconceito e a discriminação, foi criado o Dia do Cego, que é celebrado em 13 de dezembro. A data foi instituída em julho de 1961 pelo presidente Jânio Quadros, através do decreto Nº 51.045, e marcou um importante passo para a diminuição dos preconceitos em relação aos deficientes visuais.

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Pensando nisso, recebi uma dica muito interessante uma vez que muitas pessoas e entidades, chamam a atenção da sociedade para a questão da acessibilidade, mas – de uma forma mais abrangente – com foco no desenho universal. O conceito nada mais é que promover a acessibilidade de forma universal, para todos, sem limitação de grupos ou especificações. Por exemplo: as calçadas das ruas precisam ser pensadas para garantir o ir e vir com segurança de todas as pessoas e não só de idosos e deficientes visuais. Agindo assim, haverá uma sociedade mais humana e cidadã.

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Dentro desta proposta se enquadra perfeitamente o audiolivro, uma forma de se consumir cultura, o ouvir livros, que chegou com o novo comportamento das pessoas de usarem a tecnologia e ficarem mais tempo conectados à internet. “Esse serviço é democrático e pode ser usado por qualquer pessoa – com ou sem deficiência visual”, diz Eduardo Albano, diretor de conteúdo do Ubook, maior serviço de audiolivros por streaming da América Latina. “Esse é o avanço da acessibilidade, serviços e produtos que sirvam e tragam benefícios para todos, sem nenhum tipo de segregação”, completa.

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Esse olhar promove a inclusão social de forma mais natural e eficiente, uma vez que respeita e pensa na diversidade humana. Ao pensar nessa variedade e em ofertar obras interessantes, o Ubook tem no catálogo mais de 10.000 títulos em português, espanhol e inglês, divididos em categorias, entre elas culinária, moda, literatura clássica, economia, material de apoio para quem está estudando para prestar um concurso, entre outros – que vão dos atuais bestsellers aos antigos sucessos.

Os audiolivros têm conquistado cada vez mais adeptos, pois, na correria do dia a dia, é prático, cômodo e acessível ouvir um livro enquanto caminha, no trânsito ou na academia, por exemplo. “A ideia é mostrar para as pessoas como é fácil incluir o hábito de ouvir um livro ou revista em seu cotidiano”, comenta Albano.

O aplicativo do Ubook também tem a versão com acessibilidade, destinada aos deficientes visuais. “Eles são leitores em potencial e queremos colocar à disposição a maior variedade de obras em áudio para eles, assegurando o direito de acesso à informação”, diz o diretor.

O serviço funciona como o Netflix para vídeos ou o Spotify ou Deezer para música: por um valor mensal, ou semanal, o usuário pode ouvir quantos livros quiser disponíveis no catálogo. A plataforma está disponível para Web, iOs e Android. Basta acessar www.ubook.com ou baixar o aplicativo nas App Store ou GooglePlay. Entre as vantagens está o de poder começar a ouvir no smartphone, por exemplo, e continuar de onde parou no tablet. Além disso, depois de baixar o audiolivro, não é mais necessário ter conexão com a internet para conseguir ouvi-lo.

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Sobre o Ubook: Lançado no início de outubro de 2014, o Ubook é o primeiro serviço de assinatura de audiolivros por streaming do Brasil. Ele funciona como o Netflix para vídeos ou o Spotify para música: por um valor mensal, ou semanal, é possível ter acesso ilimitado a todo o catálogo através do aplicativo. A plataforma está disponível para Web, iOs, Android e Windows Phone.

Para saber mais acesse: www.ubook.com. 

Esta publicação não é um publipost.

Crônica: Diga não ao preconceito!


Bom dia, 
Recentemente assistimos na TV e lemos nas redes sociais comentários preconceituosos,  horríveis e nojentos sobre a jornalista do tempo Maria Julia Coutinho, a querida Maju. 

Li uma excelente crônica da jornalista Mônica Raouf El Baye publicada na íntegra aqui sobre o assunto e gostei muito da maioria da idéias, espero que gostem também. Segue as partes que achei mais interessantes:

Eu não sou Maju. É isso mesmo que você está lendo. Gosto muito da apresentadora do tempo do Jornal Nacional, na rede Globo. Maju é charmosa, carismática, desenvolveu um estilo próprio. E, ao contrário de alguns apresentadores que, vira e mexe, aparecem com umas roupas esquisitas, Maju é linda, inteligente e impecável sempre.

Maju é caprichada. Deu um toque de diferença. Conquistou seu lugar. Incomodou? Incomodou como todos os que têm brilho próprio. Como só os que sabem abrir seus caminhos podem fazer.
O que incomodou não foi Maju ser negra. Foi ser boa, brilhante no que faz. Maju poderia ser branca, amarela, verde. Incomodaria de qualquer forma. Porque ela é ótima. Pessoas foscas são velas sem pavio. Na falta de chama própria, sopram para apagar a dos outros. O brilho de quem faz sucesso queima os fracassados como cruz para vampiros.
Maju merece o carinho e as defesas que recebeu. É fácil dizer que é Maju e defender a apresentadora. Difícil é defender os negros pobres. Os que, sem casa, vivem pelas ruas. Os que, sem estudo, perambulam a esmo. Os que, sem saúde, morrem anônimos nas macas públicas.
Não sou Maju. Não enquanto bandido branco riquinho for tratado de “jovem” e “criança” e criança negra pobre for chamada de bandido e marginal.


Maju merece respeito, claro. O preconceito contra Maju é nojento. Precisa ser investigado e punido. Nem tenho dúvida de que serão. Se perderam na pequenez de alma que emburrece as mentes. Mergulhados no azedume que limita horizontes. Só aguardar. Não demora, já vamos saber quem foi.
Dou aula para crianças pobres. Enxergo nelas muitas Majus em potencial: lindas, criativas, inteligentes, falantes. Quantas sobreviverão à falta de saúde? Às balas perdidas? À violência de todo lado? Quantas terão a chance de um futuro minimamente digno com nossa educação cada vez mais sucateada?

É fácil dizer que somos uma Maju que é linda, bem sucedida. E cheirosa! Sim Maju tem jeito de quem é cheirosa. Difícil é ser pobre, feio, mal vestido, fedorento, cheio de remela, sem remédio, sem aula, sem merenda, sem casa, sem família. E ameaçado de ser punido aos dezesseis pelo que não recebeu a vida inteira.

Em linguagem meteorológica, eu diria que a previsão para o amanhã desses meninos é de tempo fechado. Com direito a Raios e tempestades de raivas e ressentimentos para todo lado. Não há porque se espantar. Quem planta ventos, colhe mesmo tempestades.
Vocês todos que são Maju, sejam também Maria, Ana, Jessica, Wesley, Samantha, Jenifer, Jefferson, Kettlen, Uoston. Sejam todos os meninos sem rosto e sem nome que a gente finge não ver.
Quem sabe dessa forma, o tempo ameniza para o lado deles. As nuvens se dissipem. E eles também consigam, um dia, chegar a ser Maju. Essa é uma cena que eu aplaudiria de pé.


Também anseio um dia que não teremos preconceito e desigualdade. Aprendi na Bíblia que este dia está perto. Para saber mais, acesse o site das Testemunhas de Jeová: Jw.org