O primeiro cartão bancário 100% em braille no Brasil

Empresa preparou equipamento inédito para atender os mais de 6,5 milhões deficientes visuais no país

A Valid, maior integradora de soluções em identificação segura do Brasil, acaba de lançar o primeiro cartão bancário totalmente em braille do país, trazendo maior independência financeira e melhor experiência de compra para brasileiros com deficiência visual. 

Esse é um diferencial importante especialmente na usabilidade para compras online e demais situações em que se faz necessário informar todos os dados do cartão. Até então, as alternativas que já existem no mercado ofereciam apenas trechos em braille, como o primeiro nome e os últimos dígitos do cartão, ou etiquetas em relevo coladas sobre um cartão convencional. 

Para viabilizar o cartão 100% braille, a Valid adquiriu um módulo que é acoplado ao maquinário já existente, que permite a produção em escala e facilita o desenvolvimento do mercado de cartões em relevo.  

“Nosso objetivo foi criar uma alternativa mais completa para as necessidades da população com algum grau de deficiência visual, e acreditamos que esse é mais um passo importante rumo à inclusão e à independência financeira dessas pessoas”, afirmou Cristina Bonafé, diretora de Banking e Meios de Pagamentos da Valid. 

Os cartões já estão disponíveis para os clientes do Banco do Brasil (BB), que trabalhou em conjunto com a Valid para o desenvolvimento da novidade. Segundo Bonafé, a expectativa para esse mercado é positiva e a companhia já trabalha para que outras instituições passem a oferecer essa opção. 

Outros tipos de cartão 

A Valid já tem também em seu portfólio cartões com design sensorial, que traz bordas com diferentes recortes para facilitar a identificação por pessoas com deficiência visual. Assim, esse público consegue rapidamente diferenciar cartões de crédito, débito e pré-pagos antes de retirá-los da carteira. 

“Essas soluções podem ser combinadas, oferecendo cartões com bordas recortadas e impressão 100% em braille. Além disso, também temos opções para confecção de cartões em metal ou com plástico reciclado, feito com as aparas da produção de outros cartões”, comentou Bonafé. 

Com 66 anos de história, a Valid está entre as dez maiores fabricantes de cartões bancários do mundo e, no Brasil, atende as principais instituições financeiras do país. A empresa trabalha ainda na digitalização de serviços públicos e produção de SIM Cards (chips telefônicos), sendo responsável pela emissão de 60% dos RGs e 80% das CNHs no país. 

Sobre a Valid (B³: VLID3 ON) 

A Valid é a maior integradora de soluções de identificação segura do Brasil, atuando em ecossistemas de ID, mobile e meios de pagamento. A empresa alia soluções que auxiliam a transformação digital na vida das pessoas, apoiando em diferentes jornadas, como autenticações, autorizações, monetização, transações e autorizações, nos setores público e privado. 

Capaz de entregar soluções complexas graças à sua expertise de 66 anos no mercado, com alta volumetria e envolvendo dados sensíveis, o mindset da empresa é de promover a própria disrupção ao integrar as melhores tecnologias disponíveis, aliando inovações a produtos e serviços existentes para facilitar e melhorar a vida dos clientes. Atualmente, conta com mais de três mil colaboradores em 15 países trabalhando para oferecer um mundo mais fluído, conectado, confiável e seguro. 

Para saber mais, acesse: valid.com 

Contato Imprensa: 

Néctar Comunicação – valid@nectarc.com.br  

Obras táteis na super Pinacoteca De São Paulo



A Pinacoteca de São Paulo continua com tudo, e na última semana estive lá e trago para vocês como destaque, meios que possibilitam que pessoas com deficiência visual possam usufruir das exposições das obras de arte que fazem parte da história do Brasil e mundo.

Vamos conhecer uma delas?

O grande destaque deste post é a obra “Mulheres na Janela” – de Di Cavalcante, 1926.

Nota 10, sim ou com certeza? Parabéns a todos envolvidos com o projeto inclusivo, amamos!

Leia também:

A acessibilidade da Pinacoteca

Mais Inclusão: As vibrações da música ajudam bailarinas surdas!

20160302053826Voce já ouvir falar de um projeto maravilhoso chamado “céu e terra”? Não? Então vamos saber mais?

O projeto idealizado no ano de 1997, em Belo Horizonte – Minas Gerais por um casal de artistas, a bailarina Wilmara Marliére e pelo músico Wéberty de Araújo, seu marido.

A história

A dançarina ainda na infância foi diagnosticada com a “Síndrome de Arnold Chiary”, que acomete os movimentos de todo o corpo e compromete o cérebro e a audição. Ela quase ficou tetraplégica, mas depois de quatro cirurgias conseguiu continuar dançando, sem perder a força e a perseverança.

Para treinar sem ouvir a música, ela estudou muito e encontrou a resposta na física, em um método inovador a partir das vibrações do som. Com isso, a bailarina buscou uma maneira de estimular o corpo a perceber melhor a vibração sonora no ar e sentir a música em sua pele. A parceria  começou  com Wilmara e sua irmã Meiry. Elas atendiam gratuitamente, na sala de sua casa apenas crianças surdas carentes, onde aprendiam do balé .

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Apaixonada pela dança, Wilmara já se apresentou diversas vezes.

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Apresentação de duas alunas surdas.

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Na mídia: Uma das muitas reportagens sobre o projeto.

Ajudando outras crianças

Com as cirurgias e o tratamento, ela  recuperou a audição, mas decidiu não deixar de lado a técnica das vibrações sonoras. Para ajudar outras pessoas,  desde então ensina balé a meninas surdas carentes. Além disso, seu marido, Weberty, participa oferecendo aulas de violão para alunos cegos, num método também idealizado por ele.

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Wéberty numa apresentação ao lado de um artista cego.

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Talento de pais para a filha

Além desse trabalho tão especial que fazem juntos o casal tem uma filha Maria Clara  que é igualmente talentosa.

Atualmente está no Sexto ano, e como qualquer menina de sua idade gosta de brincar de boneca e é fã de macarronada a bolonhesa (quem não é?). Joga no time de Handebol da escola e já aprendeu a tocar teclado e flauta.

E claro, ela também participa no projeto criados pelos pais. Já fez diversas apresentações de dança e canto com e sem eles, em grupo e sozinha e segue os passos dos pais na carreira. Gosta de dançar e cantar e sonha em seguir carreira de modelo.

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Mãe e Filha juntas numa apresentação

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Benefícios para aqueles que participam e já participaram do projeto

Uma das lições que podemos aprender das dificuldades que Wilmara teve desde a infância é que não devemos nos acomodar com a nossa condição.

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Com as alunas surdas

E as crianças que participam do projeto, são estimuladas a “aprender a ouvir”, ou seja na dança é usado o espaço, meios e equipamentos que Wilmara idealizou, para “aprender a estarem atentas as vibrações do som. Não é fantástico?

E não para aí, as mães das crianças atendidas relatam que estão até ouvindo melhor, e com testes de audiometria, são comprovadas a tese de melhora auditiva, muitas delas com um melhora de até 25% decibéis.

Com certeza uma família talentosa e exemplo para todos nós. Se você gostou e tem interesse em conhecer ou participar do projeto entre em contato, conforme abaixo: Fotor_145710775662942

Com surdos eu e Thiago ficamos encantados com o carinho que Wilmara, Weberty e Maria tem com com cegos e surdos. Achamos importante a inclusão social na educação e em projetos diversos como na dança e a música. Agradecemos a família e desejamos muita saúde e bençãos de Deus.

Um grande abraço!