Gentileza num mundo e apressado é bem raro. Mas ainda existe, tanto é que estamos fazendo vários posts sobre o assunto. E já falamos aqui sobre a Senhora que fez A busca no Google, mais educada do mundo!
Hoje vamos falar da mãe Tavane Carvalho, do Rio Grande do Sul que deu um belo exemplo a todos pais, por ensinar o respeito, a gentileza e amor nos tratos com outros, ao o filho de apenas 4 anos, que empurrou uma coleguinha.
Ao buscar Diogo, de 4 anos, na escola em Porto Alegre, Tavane foi informada pela professora que o filho havia empurrado uma colega na escada. O menino, que costuma brincar no pátio do colégio após a aula, foi direto para casa com a mãe. A medida fazia parte do castigo que ela aplicou para que ele refletisse sobre a atitude que teve.
Porém, o que chamou a atenção nas redes sociais foi o pedido de desculpas de Diogo para a colega Isabelle, também de 4 anos. Um dia após o empurrão, o menino levou flores para coleguinha para se desculpar.
“Quando fui buscar ele, a professora perguntou se ele não tinha nada para me contar. Ele disse que não lembrava e a professora relatou que ele empurrou a coleguinha na escada, já no último degrau”, conta Tata. “Em casa, pedi pra ele me olhar e contar o que aconteceu. Conversamos bastante. Disse que o que ele fez era feio, pois não se bate em colega, ainda mais em uma menina. Salientei isso e disse que estava triste com ele”, completa.
Após o empurrão, a menina caiu no chão e ralou um pouco o joelho. Ao chegar em casa, Diogo ficou de castigo no quarto e a mãe só permitiu que ele saísse para ir ao banheiro. No dia seguinte, ao levá-lo para a escola, Tata parou em um mercado no caminho e disse para o filho escolher as flores que ia dar para a colega.
‘Na escola, ele abraçou ela, pediu desculpas, disse que não ia mais fazer aquilo e deu a flor. Ela aceitou as desculpas”, lembra Tata.
A mãe de Diogo conta que ele vive em uma casa onde é o único homem. Além dela, o menino mora com a avó e duas tias. “Não aceitamos nenhuma ofensa, humilhação ou violência de homem. Acho um absurdo. Ele é meu único filho e foi a primeira vez que teve caso de agressão. A história da flor veio tão fácil na minha cabeça”, diz.
E ainda relata estar feliz com as mensagens que recebeu desde que publicou a foto de Diogo com as flores, na qual colocou a legenda “Depois de muita conversa, castigo ontem, hoje foi o dia de levar flores para a coleguinha que ele empurrou ontem na escola #nãosebateemmulher #sóflores #sócarinho #vaiserumpríncipe #nãoéfácil”.
A mãe de Isabelle, Janira Heisler, achou o ato muito bonito, tanto da mãe quanto do filho. “Muitas crianças brigam na escola, mas poucas tomam essa atitude”, afirma. “O menino não teve paciência para esperar. Parabenizei a mãe no dia seguinte, pelo pedido de desculpas. Ela está criando um cavalheiro. Acho que não vai mais se repetir” reflete Janira. “Eles são amigos e dançaram juntos. É incrível, pois agora eles se dão melhor do que antes”, revela.
“Recebi mensagens até de Portugal e da Irlanda. Nunca pensei que fosse repercutir tanto. No meu Facebook, tudo que posto só pode ser visto por amigos. Como minha irmã compartilhou, decidi marcar a foto como pública para que as pessoas vissem o post dela. E aí só aumentou a repercussão”, revela Tata.
Débora Ida Szafran, ou Débora Olivieri como é mais conhecida, tem 58 anos de idade, sendo 42 de atriz. Ela tem duas filhas, a Julia de 31 anos e a Fernanda de 28. Já fez muita teatro, cinema e novela. Namora atualmente o holandês Rudd Dankers, que conheceu através do aplicativo de relacionamentos Tinder.
Quais cuidados que você tomou e que devem ser tomados pelos que usam esse tipo de aplicativo?
Minha filha insistiu para que eu entrasse neste aplicativo e conhecesse alguém interessante. Resisti bastante, mas eu estava há 15 anos sem me relacionar com ninguém e sentia falta de um companheiro.
O Ruud estava no Rio, tinha chegado ao Brasil naquele dia. Procurei na Interpol e na internet tudo o que pudesse ter sobre ele contra ou a favor. Começamos a conversar, saímos e, desde então, sempre que possível estamos juntos. E por incrível que pareça tive muita sorte. Não conseguimos ficar mais de um mês separados e posso dizer que fui sorteada sozinha na Mega Sena, ao encontrar este amor incrível, sincero, honesto e cheio de outros adjetivos absolutos que me fazem feliz e completa.
Por que escolheu atriz, como profissão? Sabe dizer quantas participações em Novelas, Filmes e Teatros? Qual mais gostou?
Sou atriz há 42 anos e amo o que faço. Acho que foi a profissão que me escolheu. Amo ser atriz, desde criança. Se for contar todas as participações não caberia nesta entrevista. Mas confesso que meu melhor papel é sempre aquele que vivo no momento. Não consigo lhe dizer o melhor deles. Gosto de todos eles. Vivo o presente e dou a cada personagem a vida que ele merece.
Já trabalhou em algo que não gostava? Na sua opinião qual a importância em trabalhar com o que gostamos?
Já fui gerente de boutique, tesoureira de banco e trabalhar com o que gosta e viver do que trabalha é tudo na vida. Todos trabalhos que fiz foram necessários para sobreviver, mas junto a isso, sempre fui atriz, tendo começado aos 16 anos. Por sorte, hoje sou independente com na minha profissão, e isso não tem preço.
Quais preparativos que você faz para viver uma personagem? Consegue se desligar da personagem quando acaba a gravação?
Sou muito dedicada a cada personagem que recebo para viver. Estudo muito e quando saio do teatro, set de filmagem ou TV, deixo os personagens no cabide do camarim e não os levo para casa.
Na TV já foi a Inês de Terra Nostra, Matilde de Aquarela do Brasil, Carmem de Chiquititas, Semiramis de Guerra dos Sexos, e atualmente vive a Ana de Êta Mundo Bom! Qual desses personagens foram mais marcantes?
Viver a Inês de Terra Nostra me deu muito prazer. Talvez posso dizer que que até agora foi o que mais gostei.
Em Chiquititas viveu a vilã Carmem. Também se mudou para Argentina? Como foi trabalhar com crianças?
Sim, vivi na Argentina por quase 4 anos, e amei essa experiência. Adorei a experiência de trabalhar com crianças e saber que influenciei artisticamente mãos deles. Às vezes encontro o pessoal que agora são adultos, e acho lindo ver a trajetória que cada um deles seguiu.
Hoje, está novamente na Globo, mas já trabalhou em várias emissoras, passando por SBT, Band e Cultura. O que mudou na TV nos últimos 30 anos na sua opinião para melhor e para pior? O que você acha da programação televisiva hoje? Qual o futuro da TV?
Acho que é um avanço a TV se acoplar com a internet. E creio que quanto mais emissoras e programas alternativos houver, melhor será para o ator que tem mais oportunidades de trabalho e melhor será aos espectadores, no sentido do poder de escolha por ter variedades. Não haverá monotonia e cada um poderia ver o que quiser em que veículo puder ver e a qualquer hora. Muita coisa mudou nestes últimos anos e acho que muito ainda haverá de mudar. Gosto disto: Mudanças e avanços.
O que faz e gosta de fazer nos momentos de folga?
Gosto de ir ao cinema e ao teatro. Amo ouvir música, ler e correr, ler. E de vez em quando, não faço nada mesmo (risos).
E viajar? Das Viagens pelo Brasil e mundo: onde já foi? Qual lugar preferido? E onde ainda não foi e quer ir?
Amo viajar e sempre que posso viajo. Já fui a China fazer cinema e adorei a experiência. Na Argentina como já disse, morei por 4 anos, devido as gravações de Chiquititas.
Amo a Holanda e na Europa amo Itália, Espanha, Portugal Quero conhecer mais e mais. Amo também Nova York e confesso que do Brasil conheço pouco. E quero muito viajar um pouco no Brasil e conhecer Natal, O Pantanal, Fernando de Noronha e Inhotim. Quais os projetos e expectativas para o futuro como atriz, mulher e brasileira?
Queria muito ver o Brasil sair desta situação tão difícil que se encontra. Queria muito um Brasil sustentável, honesto e diversificado. Queria que o futuro fosse mais saudável e menos desigual. Meus projetos de futuro são estar sempre com lindos personagens para viver, e muita saúde para sempre estar no ar, no palco e no set de filmagem. Amo trabalhar e é isso que quero. E claro: Mais amor, por favor.
Débora,
Agradecemos o carinho e atenção para conosco. Estamos lisonjeados e muito felizes por poder nos respondido e cedido seu tempo para responder essas perguntas. Desejamos muita saúde, amor e felicidades, pois você merece!
Mande lembranças para o Rudd, para a Luciana e Fernanda.
Quem viveu nos anos 90, com certeza assistiu várias vezes na Sessão da Tarde, da Rede Globo ou no Cinema em Casa, do SBT a Trilogia: De volta para o Futuro. O primeiro filme, lançado em 1985, ano que nasci fez um grande sucesso e arrecadou nas bilheterias de todo o planeta mais de US$ 350 milhões, uma façanha incrível para época. Lembro-me vagamente de algumas cenas, e não sou necessariamente grande fã, mas impossível eu negar o sucesso tremendo.
Em 1989, foi lançado a continuação, “De Volta Para o Futuro 2”. Neste colocou os protagonistas em uma viagem no tempo para 21 de outubro de 2015, em um cenário que buscou antecipar invenções que ocorreriam nas décadas seguintes. Muitas deram certo: trinta anos depois, boa parte do mundo de Marty McFly já faz parte do dia a dia de muita gente, ou estará no mercado em breve.
O TechTudo, O Popular e vários outros sites da internet listaram alguns recursos tecnológicos que o filme previu, acertou ou errou que existiriam. Selecionei cuidadosamente cada um destes e comento abaixo os que mas gostei. Sim, o futuro é agora!
1. Óculos Inteligentes
Assistir TV nos próprios óculos ou ser alertado por eles de um telefonema eram corriqueiros no filme. O Google Glass já existe no mercado. Além disso vários outros fabricantes já lançaram suas próprias versões. O mercado tecnológico ainda aguarda o HoloLens e Oculus Rift. E sei que não é a mesma coisa, mas temos ainda no mercado óculos 2D, 3 D, 4D com eles podemos assistir filmes em casa ou no cinema.
Óculos de realidade virtual já existem (Foto: Reprodução)
2. Monitores de tela plana/ Videoconferência
Com monitores por toda parte, De Volta para o Futuro 2 acertou em uma tecnologia que já está no mercado faz tempo: monitores e TVs de tela plana. Na verdade, telas do tipo já cabem no bolso, já que os Display finos estão equipados em Smartphone a preços cada vez mais acessíveis. No filme TVs de Plasma e LCD apareciam frequentemente na aventura.
Quanto a videoconferências equipamentos próprios que equipam salas de reuniões empresariais, mas o meio mais popular de se falar com alguém usando vídeo é por meio de programas gratuitos como o Skype, e chat do Facebook. Com o crescimento e aprimoramento da malha 4G, é cada vez mais comum realizar esse tipo de comunicação pelo celular, em qualquer lugar, algo que nem Marty McFly fez.
Videoconferências fazem partes de nosso dia a dia (Foto: Reprodução)
3. Sensor de movimento
Sensores de movimento em videogames se tornaram populares primeiro com o Nintendo Wii, e depois com o Xbox 360, quando finalmente foi dispensado o uso de controles físicos para alguns jogos. Hoje, a tecnologia continua sendo aplicada a consoles, com a segunda geração do Kinect para Xbox One e o Playstation Eye, que capta os movimentos do jogador.
Videogames com sensores de movimento são bastante acessíveis em 2015 (Foto: Reprodução)
4. Tablets
Computadores portáteis ou Tablets já existem há pelo menos 10 anos, e pareciam coisas de outro mundo na época do filme mas foi em 2010, com o lançamento do iPad, que a indústria cresceu e se tornou parte do desejo popular, trazendo à tona dezenas de fabricantes especializados nesse tipo de aparelho.
Tablets são populares desde 2010 (Foto: Reprodução)
5. Pagamento móvel
Aumentar a segurança pessoal por não precisar carregar cartões de créditos e dinheiro em espécie parece ser um sonho. Pagamentos móveis ainda estão engatinhando no mundo, e ainda nem desembarcaram no Brasil. Porém, em poucos meses, soluções como Apple Pay, Android Pay e até Samsung Pay deverão estar presentes em estabelecimentos comerciais de todo o país, facilitando a compra de itens físicos graças a biometria. Pagamentos móveis já podem ser feitos com smartphones (Foto: Reprodução)
6. Biometria
Sensores biométricos são populares até em empresas, academias, escolas, caixas eletrônicos e até na hora de votar, e chegaram com força na palma das mãos do consumidor por meio de smartphones. Recurso popularizado pela Apple com o lançamento do iPhone 5S, leitor de digitais já estão presentes em vários outros modelos, como os tops de linha da Samsung, e os recém-lançados Nexus 5X e Nexus 6P.
Trancas com sensores biométricos já são realidade (Foto: Reprodução)
7. Cinema 3D
No filme, McFly vê a tecnologia no filme de ação Tubarão 19. E hoje qualquer filme lançado já oferece cópias em 3D em praticamente qualquer cinema do país e em transmissões digitais.
Cinema 3D do filme é mais realista do que o existente em 2015 (Foto: Reprodução)
8. Tênis Inteligentes
Tênis e outras roupas de hoje já têm até chip integrado (Foto: Reprodução)
Esse tipo de calçado ainda não é realidade, apesar da Nike ter lançado uma edição especial dos tênis, que não, infelizmente não se amarram sozinhos. Mas hoje fabricantes de roupa e de chips já criaram tecnologias acopladas ao corpo. É o caso, por exemplo, da calça que recarrega o celular enquanto o usuário anda, ou dos shorts que evitam lesões a praticantes de atividades físicas.
9. Skate voador
Uma das invenções mais cobiçadas do filme, o skate voador foi alvo pegadinhas no passado, mas, esse ano, saiu do papel graças a um projeto da Lexus. O produto não foi feito para ser vendido, mas, pelo menos, não é fruto de uma brincadeira. Ele usa nitrogênio líquido para resfriar um metal que, usando supercondução, consegue levitar o usuário sobre um terreno especial. Há também o Hendo, que não depende do nitrogênio, mas gasta bastante energia. A façanha ainda é modesta e nada exitante.
McFly dava rasantes poderosos (Foto: Reprodução)
10. Comando de voz
Graças ao Google, qualquer pessoa pode lançar mão de comandos de voz com um celular Android baratinho ou acessando o google.com em um PC conectado à web. É possível saber se vai chover, efetuar ligações, marcar reuniões no calendário, entre uma infinidade de outros comandos e pesquisas por palavras-chave que agilizam o dia a dia ao dispensar o teclado. Para os usuários do IOS, temos a Siri uma divertida assistente que responde nossas perguntas, faz pesquisas na internet e ligações, marcam e nos lembram de nossos compromissos.
Um forno futurista do filme aceitava comandos de voz (Foto: Reprodução)
11. Drones
Os drones chegarão rapidamente ao mercado de massa, e hoje já é possível comprar um modelo chinês por menos de R$ 400 no comércio eletrônico. Embora modelos mais caros sejam mais confiáveis, a variedade de opções só significa que essa tecnologia ainda vai ser muito explorada nos próximos meses, especialmente por empresas que pretendem agilizar a entrega de encomenda.
Drones são cada vez mais populares, com redução nos preços (Foto: Reprodução)
12. Câmeras compactas
Na verdade as câmeras compactas vêm perdendo mercado, geralmente sendo substituídas por smartphones, mais simples, porém com desempenho parecido; ou por DLSRs, mais parrudas, mas dedicadas a quem quer resultados próximas do profissional. Mas isso só quer dizer que elas chegaram ao ápice da popularidade antes mesmo do que o filme previu.
Smartphones são as verdadeiras câmeras de bolso em 2015 (Foto: Reprodução)
Além disso tudo o filme previa robôs e computadores até em janelas. Ponto para ele. Porém o filme mostrava telefones públicos e jornais de papel, que ainda usamos bastante mas que creio que vem perdendo espaço para celulares e tablets.
O “De volta para o Futuro” venceu o Oscar de Melhor Edição de Som, para Charles Campbell e Robert Rutledge, enquanto “The Power of Love” foi indicada para Melhor Canção Original, Zemeckis e Gale para Melhor Roteiro Original e Bill Varney, B. Tennyson Sebastian II, Robert Thirlwell e William B. Kaplan para Melhor Mixagem de Som.
O filme venceu o Hugo Award de Melhor Apresentação Dramática e o Prêmio Saturno Award de Melhor Filme de Ficção Científica. Fox e os desenhistas de efeitos visuais também venceram em suas respectivas categorias, enquanto Zemeckis, Silvestri, os figurinistas e os coadjuvantes Lloyd, Thompson, Glover e Wilson também foram indicados. O filme também recebeu várias indicações ao BAFTA, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Roteiro Original (Zemeckis e Gale), Melhores Efeitos Visuais Especiais (Kevin Pike e Ken Ralston), Melhor Desenho de Produção (Lawrence G. Paull) e e Melhor Edição (Harry Keramidas e Arthur Schmidt).No Glodo de Ouro foi indicado nas categorias de Melhor Filme – Comédia ou Musical, Melhor Canção Original (por “The Power of Love”), Melhor Ator – Comédia ou Musical (Fox) e Melhor Roteiro (Zemeckis e Gale).
O “De volta para o Futuro II “, foi indicado ao Oscar de Melhores Efeitos Visuais. Venceu o Bafta e Prêmio Saturno na categoria Melhores Efeitos Especiais, neste último também foi indicado nas categorias de melhor figurino, melhor maquiagem e melhor filme de ficção científica.
Para os colecionadores de plantão, algumas que eu gosto, mas infelizmente não tenho ainda na minha coleção.
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É isso, já são quase 16 horas do dia 21/10/2015. Bem vindos ao futuro!
Embora o batique exista há muito tempo, ele não é antiquado. Usado por membros da realeza em eventos especiais e por vendedores em feiras locais, ele é lindo, colorido e muito variado. Mas o que é batique: Como é feito? De onde veio? Como é usado hoje? O batique é um tecido com uma história antiga e se tornou parte central da vida e cultura indonésias. Para fazer a estampa, é usada uma técnica especial resistente a tingimento. Tecidos similares são comuns no mundo todo.
Combinação de corante e cera
Para fazer o batique, o artesão usa um pequeno instrumento de cobre cheio de cera lıquida para desenhar estampas elaboradas á mao num tecido. Depois de a cera secar, o tecido é tingido. O corante ao tinge as partes onde a cera foi aplicada. O processo costuma ser repetido usando varias cores para criar desenhos vívidos.
Em meados do século 19, artesãos de batique começaram a usar carimbos de cobre para aplicar a cera. Esse método era mais rápido do que fazer os desenhos a mão e podia ser usado para produzir tecidos idênticos. No século 20, fabricas começaram a gravar os desenhos no tecido usando uma tela. Ainda se pode comprar batiques artesanais. Mas os batiques industrializados hoje dominam o mercado.
Em geral é usado algodão ou seda para fazer o batique. Os corantes sao feitos de madeira, casca, especiarias e folhas cultivadas localmente, embora corantes sintéticos também sejam usados. Antes de a cera ser usada para esse fim, faziam-se os desenhos com pastas vegetais, gordura animal e até mesmo lama. Hoje, a cera quase sempre é sintética. Mas ainda se usa uma mistura de parafina com cera de abelha.
Uma longa historia — um futuro promissor
Ninguém sabe exatamente quando e onde o batique foi feito pela primeira vez. Na China, alguns fragmentos de batique remontam ao sexto século EC. Ainda não se sabe ao certo quando a técnica se tornou conhecida na Indonésia, mas no século 17 já havia evidências de importação e exportação de batique nesse país.
Em décadas recentes, o batique ganhou mais popularidade e se tornou um símbolo da Indonésia. Em 2009, em reconhecimento da longa historia do batique na Indonésia e seu impacto na cultura local, a Unesco o classificou como parte do “Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade”.
Roupa de batique
Existem varias maneiras tradicionais de vestir, dobrar e fazer o batique que são influenciadas por crenças e superstições locais. Muitas
províncias indonésias tem suas próprias cores
e motivos típicos de batique. No litoral norte de Java, por exemplo, o batique usa cores vivas, geralmente com motivos de flores, aves e outros animais. Já o batique do centro de Java costuma ter uma variedade menor de cores, e os motivos em geral são geométricos.
Há cerca de 3 mil padrões registrados de batiques. Uma roupa de batique tradicional é o selendang, um tipo de xale que as mulheres vestemou penduram no ombro. Elas geralmente o usam para carregar seu bebe ou compras ou então para cobrir a cabeça num dia quente.
Os homens usam uma cobertura tradicional para a cabeça, chamada iket kepala. Trata-se de um tecido batique quadrado enrolado em volta da cabeça como um turbante. Ele costuma ser usado como uma vestimenta formal para cerimônias.
Outra roupa popular feita de batique é o sarongue, um tecido retangular usado em volta do corpo. As vezes, as duas extremidades do tecido são costuradas para formar um cilindro.
Um sarongue típico é preso na cintura, cobrindo as pernas, como se fosse uma saia folgada. É usado por homens e mulheres.
O tecido batique é usado na confecção de praticamente qualquer estilo de roupa, desde calças comuns a trajes de gala. Mas o tecido também é usado para pinturas, quadros, toalhas de mesa, colchas e assim por diante. Turistas passeando numa feira Indonésia podem encontrar produtos feitos de batique, como bolsas, sandálias, cúpulas de abajur e até mesmo capas para notebook. A variedade é quase infinita. Sem dúvida, um tecido incrível.