Em breve “Carrossel” do SBT, promoverá a discussão à Inclusão Social por meio do personagem cadeirante, Tom (inspirado no boneco Tonzinho do Teleton).
Sobre o ator João Lucas Takaki: Estreante na TV, João Lucas tem nove anos e viverá na trama a experiência que ele mesmo tem na vida real.
– “Não somos coitadinhos. Com a novela, conseguiremos mostrar para o público que a inclusão social é fundamental e que a criança, que tem a oportunidade de conviver com as pessoas com deficiência, acaba sendo mais crítica com os locais que não são acessíveis. Poderemos mostrar também que um cadeirante pode ter uma vida normal. A cadeira de rodas não passa de um acessório, que ajuda na locomoção, não é um motivo para a exclusão”.
João Lucas conta também que já sofreu discriminação. Segundo ele, uma agência de modelos não o aceitou por ser cadeirante, e outra disse que ele só poderia ser modelo fotográfico de rosto.
Estudante da quarta série, Takaki, nas horas vagas, gosta de jogar videogame e ir ao shopping e à praia.
Sobre o personagem Tom:
Tom ficou paraplégico depois de um acidente de carro que matou seu pai.
Sua mãe Glória (vivida pela atriz Tereza Villela Xavier), é a nova professora de inglês da Escola Mundial. Tom vive recluso em casa, sempre fica observando as pessoas pela janela e tem medo de ser motivo de chacota para as outras crianças por não poder brincar, correr e andar com as mesmas.
Ele é descoberto pelos alunos do terceiro ano e é encorajado a sair de casa. Depois de ganhar confiança e fazer grandes amigos, ele vai estudar na Escola Mundial.
De acordo com a assessoria do SBT as cenas de João Lucas irão ao ar por volta do capítulo 100, que de acordo com minhas contas feitas, devem ser exibidas na primeira semana de outubro.
Dicas para se relacionar bem com pessoas com deficiência física (Fonte: Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida):
- Não se apóie na cadeira de rodas, isso pode causar algum tipo de incômodo à pessoa com deficiência, que têm neste equipamento a complementação da sua mobilidade.
- Use palavras como “correr” e “andar” naturalmente, as pessoas com deficiência física também utilizam estes termos.
- Para conversar com uma pessoa em cadeira de rodas, caso a conversa seja prolongada, sente-se para ficar no mesmo nível de seu olhar.
- Nunca movimente a cadeira de rodas sem antes pedir permissão e perguntar como deve proceder.
- Se estiver acompanhando uma pessoa que anda devagar, procure acompanhar o seu ritmo.
- A pessoa com paralisia cerebral pode apresentar alguma dificuldade na comunicação; no entanto, na maioria das vezes o seu raciocínio está intacto. Caso não compreenda o que diz, peça que repita, ou escreva, respeitando o ritmo de sua fala.
E lembre-se: A informação é fundamental para vencermos as barreiras do preconceito e da discriminação. Ao buscarmos a informação, exercitamos o respeito à diversidade humana. Munidos de informação, descobrimos que a maior barreira em relação às pessoas com deficiência é a nossa própria atitude!
Parabéns a Íris Abravanel, ao elenco de Carrossel e ao SBT.
Vamos combater a discriminação de pessoas com deficiência!