Desejados como clientes, invisíveis como cidadãos

O novo normal de que tantos falam vai exigir mais consciência e responsabilidade por parte do mundo corporativo, principalmente na promoção de ações afirmativas em prol da diversidade e inclusão.

Estatísticas no Brasil são questões delicadas, seja porque estão desatualizadas, seja porque não geram credibilidade. No entanto, acreditamos em ciência e fatos, por isso vamos a eles: por um lado, segundo o IBGE, somos cerca de 91,6 milhões de brasileiros em idade economicamente ativa no país, um grupo bem diverso de pessoas, que são 100% bem-vindas como potenciais clientes das empresas.

Por outro lado, segundo o Globo (abril/2020) cerca de 40% desta população está invisível e não inclusa na economia formal. São cerca de 37 milhões de pessoas que vivem marginalizadas, excluídas das oportunidades que nós, como empresários, ajudamos a criar com nossos CNPJs. Um exército invisível que assim continuará se voltarmos ao “normal”, da mesma maneira que entramos nesta crise.

Em termos corporativos, analisando o quadro acima, percebemos que esta é uma conta que a gente sabe que não vai fechar. Se 40% dos potenciais clientes disponíveis têm renda inferior e incompatível com seu potencial de compra, temos aí um grande desperdício mapeado, impossível de ser ignorado, principalmente em tempos de crise tão profunda.

Percebemos ainda que os 60% restantes dos clientes voltarão ao mercado com uma renda menor e muitos sem renda nenhuma, pois perderam ou perderão seus empregos durante a crise.

Frente a essa realidade assustadora, todos estamos buscando referências de soluções no mercado, algum modelo que funcione, que possa resolver com sucesso os novos desafios que nem sequer conhecemos direito.

Essa busca logo nos leva às startups e a suas mágicas soluções digitais – esses celeiros de ideias e resultados que surgem em ambientes sem muitos recursos financeiros ou infraestrutura. E nesse caminho, consequentemente, chegamos também aos cases de sucesso de países inovadores, que conseguiram resolver de forma transversal seus desafios corporativos, sociais e econômicos.

Israel é um desses bons exemplos. Atualmente, um dos países mais inovadores do planeta, com uma população que rapidamente entendeu os benefícios e abraçou a cultura da inovação. Uma estratégia que deu certo e permitiu ao país crescer três vezes mais que o Brasil só em 2019.

É claro que não dá para comparar Brasil e Israel, dois países tão distintos, de forma tão superficial. Mas a ideia aqui é fazer um recorte sobre a principal característica e a base de sucesso de todo plano de inovação deles: a escassez. Em Israel não há abundância de água, terra e tantos outros recursos naturais que, por exemplo, no Brasil temos de sobra. Quando observamos pela ótica da escassez, o ser humano precisa sobreviver e, por isso, obrigatoriamente encontrar soluções para garantir sua subsistência, geralmente com menos recursos e infraestrutura.

Agora, vamos voltar à população invisível de nosso Brasil. Aquelas pessoas que vemos, mas fazemos questão de não enxergar porque temos outras prioridades, como pensar em soluções para que possamos sair da imensa crise em que estamos.

Essa população reside nas periferias e sobrevive com escassez de água potável, energia elétrica, alimentação decente e, em sua maioria, sem rede de esgoto ou acesso à educação ou internet. Imagine o potencial de soluções ou ideias práticas sobre como resolver desafios que essas pessoas devem ter. Quantas diferentes soluções devem passar pela cabeça das 37 milhões de pessoas que, mesmo desassistidas por todos, precisam seguir em frente sobrevivendo à escassez de suas realidades. Será que se estivessem em Israel teriam alguma chance ou algum caminho para endereçar suas dores e propor soluções?

Hoje, em pleno caos, somos obrigados a promover mudanças em nossas vidas e conseguimos nos adaptar rapidinho a elas. Transformar se tornou uma possibilidade real. Algo que parece muito mais possível agora do que antes da crise. Eu, por exemplo, no privilégio de poder fazer home office, enquanto lavo a louça do almoço, aproveito para participar ao vivo de um congresso global de transformação digital. E, quando sou interrompido pelo motoboy que veio entregar comida, logo me preocupo em agradecê-lo, turbinando sua gorjeta. Volto para o congresso no meu smartphone e, coincidentemente, ouço de um dos heads do iFood que a caixinha dos entregadores subiu mais de 100% no último mês, ou seja, quando convivemos mais próximos dos motoboys e entendemos sua situação, criamos uma conexão e reconhecemos o valor do trabalho que eles realizam. A partir dessa consciência, facilmente transformamos nossa atitude e agimos de forma afirmativa, aumentando a caixinha deles.

Outro exemplo prático de transformação que estamos vivendo é o trabalho remoto. Não há lógica em as empresas voltarem a operar 100% de forma presencial no pós-crise. Não depois de entendermos os benefícios de poder ficar em casa, conviver um pouco mais com a família, evitar o stress do trânsito, etc. Já criamos uma cultura positiva em prol do home office. E por isso temos mais alternativas possíveis à disposição. Podemos permanecer remotos, voltar ao presencial ou criar um novo modelo hibrido para o negócio. Tudo isso só aconteceu e é possível agora porque fomos obrigados a experimentar e sobreviver ao caos.

A experimentação é um dos efeitos colaterais positivos destes tempos de crise. Temos que acreditar mais nas possibilidades de conseguir respostas diferentes para os novos desafios que vamos enfrentar.

E aqui, para concluir o artigo, volto ao importante papel das empresas na criação de oportunidades para a inclusão dessa população invisível a partir do ambiente corporativo. Como abrir espaço para abraçar as diferenças e multiplicar nosso arsenal de ideias e soluções a partir da inclusão dessas pessoas?

Como criar ações, pré-processos de seleção para igualar oportunidades? Como capacitar e preparar essas pessoas para competirem por nossas vagas?

E a resposta é: se aproximando delas, ouvindo suas histórias e conhecendo suas realidades. Sem conexão, não desenvolveremos consciência, não nos engajaremos e, portanto, não conseguiremos motivar as pessoas para transformar.

Por isso, o primeiro passo para que tudo isso aconteça está na criação de uma cultura de diversidade e inclusão no ambiente corporativo. Porque quando a liderança e os colaboradores de uma empresa se aproximarem e entendem que as diferenças trazem mais ideias e soluções práticas para o negócio, todos se sentirão convidados a participar. Rapidamente vão perceber que este é um jogo em que todos ganham.

*Ronaldo Ferreira Júnior é conselheiro da Ampro (Associação das Agências de Live Marketing) e sócio-fundador da um.a #diversidadeCriativa, empresa especializada em eventos, campanhas de incentivo e trade – uma@nbpress.com.#umadiversidadecriativa #somoslivemkt #jobentreguejobpago#goMDI

Sobre a um.a

Fundada em 1996, a um.a #diversidadeCriativa está entre as mais estruturadas agências de live marketing do Brasil, especializada em eventos, incentivos e trade. Entre seus principais clientes estão Anbima, Atento, Bristol, B3, BMG, Citi, Carrefour, Corteva, Cielo, Mapfre, Motorola, Nextel, Pandora, Sanofi, Tigre, Via Varejo, Visa, entre outras. Ao longo de sua história, ganhou mais de 40 “jacarés” do Prêmio Caio, um dos mais importantes da área de eventos.

Informações à imprensa

NB Press Comunicação

As máscaras faciais e a inclusão dos surdos

O uso obrigatório das máscaras faciais proporciona proteção em tempos de pandemia do novo coronavírus – COVID19.

Mas, ao mesmo tempo, é um desafio para a comunicação de pessoas surdas, já que o item cobre a boca e impede a leitura labial.

Uso da proteção dificulta leitura labial e das expressões, dizem pessoas com deficiência auditiva.

Embora a grande maioria tem se esforçado para usa-la e obedecer o decreto para minimizar a contaminação do COVID-19, está sendo bem difícil entender o que é dito nos serviços necessários para minha vida. Eu mesmo já tive várias situações em que eu não conseguia entender a pessoa: minha diarista, uma recepcionista do psiquiatra, e até uma fonoaudióloga.

Mas já algum tempo bem antes da pandemia, alguém inventou a máscara com material transparente, de modo que um surdo seja capaz de fazer a leitura labial, caso este ache assim importante.

E encontrei várias pessoas de bom coração e que se preocupam com a dificuldade dos surdos em entender o que é dito devido as máscaras, e adotaram a ideia das mascaras com “visor” transparente. Olha só a equipe Emily e Igor:

E a parte mas legal é que a cada duas máscaras vendidas, eles doarão uma, para que não tem condições de comprar. Legal né? Clique aqui para ver o vídeo do Igor falando do projeto. E aqui para assistir o da Emily que também está no instagram “Mãos que rompem o silêncio”, e tem ajudado outros a aprenderem libras.

COVID-19 e a inteligencia emocional – Bia Nóbrega

Em qualquer momento de nossas vidas, a inteligência emocional é uma competência que faz a diferença em nossa vida. Agora, na quarentena, essa habilidade se tornou ainda mais importante.

Comportamentos como autossabotagem, aborrecimento, culpar outras pessoas, ansiedade e a dificuldade em interpretar as emoções são alguns dos mais comuns que revelam, não necessariamente a falta de inteligência emocional, mas principalmente, maus hábitos que desenvolvemos e carregamos vida afora. E agora, mais do que nunca, é hora de eliminar maus hábitos e aprender com quem está lidando bem com a pandemia:

Pare de se preocupar com o futuro

Preocupar-se com o futuro significa negar a natureza incerta da vida. Almejamos ordem e certeza, mas há uma grande diferença entre tomar medidas para reduzir a incerteza e ficar tão aterrorizado com isso, como muitos agora estão, que nos iludimos ao ponto de acreditar que podemos eliminá-la. Pré-ocupar-se pensando ou executando inúmeros cenários hipotéticos não significa que você esteja melhor preparado para o futuro. Pessoas emocionalmente inteligentes entendem que a vida é inerentemente incerta e entendem que é melhor encarar essa realidade. Quando você para de se preocupar com o futuro, sobra tempo e energia para viver o hoje, o aqui e agora, em sua plenitude.

Pare de reviver o passado

Ruminar o passado, com seus erros – e também acertos – é uma tentativa equivocada de controle, outra necessidade humana. Todavia, a análise recorrente de seus erros passados não mudará o que aconteceu. Pessoas emocionalmente inteligentes não apenas entendem, mas aceitam, esta triste realidade. Se você deseja seguir em frente com sua vida, em vez de ficar preso no passado, deve aceitar o passado pelo que é – incluindo se sentir impotente. Em caso de dúvida, aja no presente, faça algo útil agora, por menor que seja, e resista à tentação de reproduzir mais uma vez comportamentos do seu passado.

Pare de criticar o “mundo”

Criticar os outros geralmente é um mecanismo de defesa inconsciente que visa aliviar nossas próprias inseguranças. Pensar com cuidado e crítica sobre o mundo ao nosso redor é uma necessidade, pois nos ajuda a navegar pelo mundo e nossos relacionamentos de maneira mais objetiva. Todavia, o hábito de criticar os outros, a empresa, o Governo, o “mundo”, pode levar ao oposto da objetividade: nos tornar tacanhos e cegos.

Uma das razões pelas quais é tão fácil passar a criticar os outros habitualmente é que isso nos faz sentir bem: quando você diz que alguém é ignorante, no fundo o que está dizendo é que você é inteligente, ou quando você ri da roupa que alguém está vestindo, no fundo o que está pensando é que você se veste bem e quando você critica o presidente da empresa onde trabalha ou os governantes, no fundo o que está querendo acreditar é que no lugar deles, com certeza, faria melhor.

Críticas úteis são sobre melhorar o mundo. Críticas inúteis são sobre como se sentir melhor. Embora ser crítico possa temporariamente fazer você se sentir bem consigo mesmo, geralmente faz com que você se sinta pior a longo prazo. Pessoas emocionalmente inteligentes entendem que criticar os outros é apenas um mecanismo de defesa primitivo, e que existem maneiras muito melhores e mais produtivas de lidar com nossas ansiedades e inseguranças. Criticar os outros é um desperdício de tempo e energia, que poderiam ser investidos na melhoria de si e do mundo ao seu redor.

Pare de esperar demais

Sempre digo que “satisfação é igual realidade menos expectativa” e que “só há um jeito para ser feliz, controlar a expectativa, já que há diversas outras variáveis que não controlamos”. Expectativas irrealistas são uma tentativa equivocada de controlar pessoas e situações. Manter uma expectativa irrealista significa que você passa um tempo criando histórias em sua mente sobre o que as outras pessoas devem fazer e/ou como as situações devem ocorrer. E quando não ocorre como imaginado, inevitavelmente, você se sente frustrado(a) e decepcionado(a). Como você responde a essa frustração e decepção? Criando expectativas ainda mais elaboradas, porque isso faz você se sentir bem e no controle.

A solução é controlar sim, mas somente suas expectativas. Pare de criar histórias e apenas esteja presente para a pessoa que é. Se entregue para suas lutas atuais ao invés de sonhar acordado com seus sucessos futuros, estabeleça limites possíveis de comportamento ao invés de desejar a perfeição, aceite as pessoas onde e como elas estão, em vez de onde e como você quer que elas estejam.

Sobre Bia Nóbrega

É coach, mentora, palestrante, conselheira e executiva há mais de 22 anos na Área de Recursos Humanos em empresas líderes em seus setores. Graduada em Psicologia pela USP, pós-graduada em Administração de Empresas pela FGV-SP, pós-MBA em Conselho pela Saint Paul Escola de Negócios e ESMT – European School of Management and Technology, possui diversos cursos de formação, certificação e atualização. É afiliada à International Coach Federation (ICF), Associação Brasileira de Coaches (ABRACOACHES), Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Women Corporate Directors (WCD), Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) e Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD). É autora do livro “Autocoaching: 29 dias para dar um upgrade na sua vida” – DVS Editora e é coautora do livro “Mapa da Vida” –  Editora Ser Mais. Possui mais de 800 horas de atendimento em coaching executivo, carreira e vida e desde 2015 propaga o Autocoaching como A Melhor Ferramenta de Autodesenvolvimento e um Estilo de Vida.

Para saber mais, acesse:

Site: www.bianobrega.com.br

YouTube: https://www.youtube.com/autocoaching

Facebook: Bia Nóbrega

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Linkedin: Beatriz Cara Nóbrega

Release e Colaboração: Carolina Lara (carolina@carolinalara.com.br)

Leia maisdicas da Bia, clicando aqui.

Esperança em tempos incertos – Bia Nóbrega

Muitos de nós está sentindo o peso da incerteza e está ansioso sobre o que está acontecendo no mundo e o que isso significa em sua própria vida.

É fato: estamos na mesma tempestade mas não no mesmo barco pois somente cada um sabe da sua real situação de vida. O meu barco pode afundar e o seu não, e vice versa.

Todavia a esperança é algo que ambos e todos nós podemos, ou melhor – devemos, nos agarrar.

Em tempos de crise, segundo o Deepak Chopra, a esperança é o indicador número 1 de bem-estar, dado que ela reduz o nível de estresse e influencia nossa trajetória de vida.

A esperança não é apenas uma emoção, mas um poderoso recurso interno para potencializar nossa força interior e criar o futuro que desejamos.

Ao direcionar sua atenção para dentro de você mesmo, você poderá encontrar uma verdadeira esperança no âmago do seu ser, que lhe dará força, clareza e propósito para navegar nesses tempos turbulentos.

E inclusive neste mergulho perceberá que a incerteza não é nossa inimiga. Podemos abraçá-la e aproveitar seu potencial criativo.

Reencontre sua esperança, dias melhores realmente virão !

Leis também outro texto da Bia que já postamos por aqui:

Como encarar o período de quarentena sem “pirar” – Bia Nóbrega

Para o Bem de Todos e não só de nós mesmos fique, em casa.

Se puder, deixe a rua para os Heróis da Vida Real que estão garantindo os serviços essenciais

Em segundo lugar lembre-se que a saúde física depende não só do que você come mas também dos que você pensa e do que você sente.

Acolha sentimentos negativos esperados como medo, tristeza, tédio, irritação etc.

Agradeça pois eles estão aí para nos alertar que vivemos algo nunca antes vivido e que estarmos firmes e fortes é fundamental para passarmos bem, e juntos, por esta fase.

Se alimente de bons pensamentos, veja e ouça o que pode te faz bem.

Em terceiro lugar, você que reclamava da sua rotina deve estar desejoso de tê-la de volta. Sabe porquê? Porque rotina nos dá a sensação de controle sobre o futuro e hoje estamos fora da rotina.

Então comece já uma nova rotina: ter hora para acordar, se arrumar para trabalhar ou estudar – nada de ficar de pijama, a cada duas horas parar para comer algo saudável, fazer atividade física leve, fazer Happy Hour virtual e ter hora para dormir é importante para seu cérebro entender que a vida está fluindo.

E por fim, aproveite as horas economizadas em não ter que se deslocar para trabalhar ou estudar para ler o livro parado, tocar o instrumento guardado, estudar a língua estrangeira que tanto desejava, ver a série ou filme que alguém te indicou e pôr ordem na sua casa e nas suas coisas. E uma dica de ouro: enquanto arrume suas coisas intencione colocar suas ideias também no lugar. Te garanto: é milagroso – teste e verá.

Sobre Bia Nóbrega:É coach, mentora, palestrante, conselheira e executiva há mais de 22 anos na Área de Recursos Humanos em empresas líderes em seus setores. Graduada em Psicologia pela USP, pós-graduada em Administração de Empresas pela FGV-SP, pós-MBA em Conselho pela Saint Paul Escola de Negócios e ESMT – European School of Management and Technology, possui diversos cursos de formação, certificação e atualização. É afiliada à International Coach Federation (ICF), Associação Brasileira de Coaches (ABRACOACHES), Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Women Corporate Directors (WCD), Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) e Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD). É autora do livro “Autocoaching: 29 dias para dar um upgrade na sua vida” – DVS Editora e é coautora do livro “Mapa da Vida” -  Editora Ser Mais. Possui mais de 800 horas de atendimento em coaching executivo, carreira e vida e desde 2015 propaga o Autocoaching como A Melhor Ferramenta de Autodesenvolvimento e um Estilo de Vida.

Para saber mais, acesse:
 
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Release e apoio: Carolina Lara

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