Encontrei no site “Refletir” um artigo bem interessante.
Trata-se de uma discussão entre duas mulheres que aconteceu porque o filho da primeira mulher foi visitar a casa da segunda mulher e, após ser impedido de brincar com um boneco a criança correu para a mãe que por sua vez, furiosa, foi tirar satisfações com a outra mulher no WhatsApp. Os prints da conversa vazaram na internet e a história viralizou abrindo um novo debate sobre “limites”. Vamos aos fatos?
A criança queria brincar com um objeto que independente do valor, pertencia a outra pessoa e, após ser avisada que não poderia mexer naquele objeto, ela foi chorar nos ouvidos da mãe. A criança podia ter aceitado o “não”, mas na mãe ela sabia que encontraria uma via para conseguir o que queria.
A criança sem ser convidada, invadiu o espaço de outra pessoa, o que pode ser natural. Veja bem: natural, não certo ou aceitável.
E sem tomar partido de nada, creio que mesmo que a mãe não entendesse a atitude da outra mulher o objeto era dela, de modo que cabia a mãe ensinar o filho onde termina os seus direitos e onde começa o direitos dos demais, e ainda ensinar a respeitar os outros e seus pertences. Ou seja, gostando ou não gostando, o correto seria respeitar a decisão da proprietária.
Pois no momento que a mãe compra a briga ela está passando uma mensagem para o filho: a de que todas as pessoas precisam satisfaze-lo. E ao saber disso, a criança começa a testar os limites dados pelos pais, até aonde ela pode ir.
Ainda não sou pai, mas entendo que os pais sempre querem evitar que os filhos passem por qualquer tipo de desgosto. Mas, se a criança não tem estrutura para lidar com um simples “não”, como será esse adulto? Na vida, ouvimos mais “não” do que “sim” e a criança precisa estar preparada para a realidade, já que os pais não vão estar lá, no futuro, para facilitar as coisas. Então, no ato nobre de educar são os pais que tem essa difícil tarefa, de colocar freios. Se os pais se omitirem nesse importante papel, quem o fará? Senão, todos viramos reféns da criança, só podendo dizer “sim”? Se disser não, ela chora até conseguir o que quer.
O Dr. Stanton Samenow, que já trabalhou com jovens problemáticos durante muitos anos, diz: “Alguns pais acham que os filhos devem fazer o que bem entenderem. Eles acreditam ingenuamente que lhes impor obrigações ou condições os privaria de viver a infância. Mas não lhes impor limites pode ter trágicas conseqüências. Esses pais não entendem que o menino ou menina que não recebe quase nenhuma disciplina talvez ache difícil ter autodisciplina.”
De fato, a educação evoluiu em muitos pontos mas, nessa hora, vale a pena lembrar da sabedoria de nossos pais e avós. Eles não nos davam tudo o que queríamos. Então, não é possível encontrar um equilíbrio? Senão, criaremos uma geração de pessoas emocionalmente frágeis. Portanto, de vez em quando, os pais precisam reavaliar os métodos de instrução e de disciplina, em especial à medida que os filhos crescem e começam a mostrar sinais de maturidade. Talvez seja o caso de afrouxar ou ajustar determinadas regras ou restrições, conforme os jovens vão se mostrando mais responsáveis.
Educar não é fácil e é sempre mais confortável dizer sim para uma criança que amamos tanto. Mas não podemos esquecer: dizer não também é um ato de amor. É elogiável que muitos pais estejam se esforçando para ser uma força positiva e uma presença significativa na vida dos filhos.
A Bíblia é uma ferramenta muito valiosa nesse aspecto. Já ajudou não só muitos pais a cumprir seu papel, mas também muitos jovens a evitar armadilhas desastrosas. (Deuteronômio 6:6-9; Salmo 119:9) Visto que a Bíblia vem do Criador, Jeová Deus, podemos ter certeza de que ela dá a melhor ajuda possível para os jovens de hoje.*
Os textos acima foram feitos mediante consulta as matérias originais, para ler mais:
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