Quem nunca se sentiu incomodados ao colocar uma sunga biquíni para ir à praia ou à piscina?
A grande verdade é que, desde que somos pequenos, a sociedade impõe certos padrões sobre o “corpo perfeito”, especialmente às garotas.
Mas ninguém é igual a ninguém e a gente deveria se amar do jeito que é, não é mesmo? E isso é uma das coisas mais incríveis em Willowdean, personagem de Danielle Macdonald no novo filme da Netflix: Dumplin.
Will, é uma garota gorda que vive em uma cidadezinha do Texas e é muito, mas muito fã da cantora Dolly Parton. E embora Will não se importe muito com o seu peso, sua aparência afeta profundamente o relacionamento que ela tem com a mãe, Rosie (Jennifer Aninston), cuja vida ainda gira, em torno de um concurso de miss que ela venceu em 1991.
Will, Ellen, Millie (Maddie Baillio) e Hannah (Bex Taylor-Klaus) se inscrevem no concurso de miss como uma forma de “protesto de salto alto”. A ideia delas é quebrar com os estereótipos de beleza e “acabar com o patriarcado”. Juntas, elas unem forças, ignoram os olhares de reprovação e provam que meninas gordas, com o quadris largos ou cabelos curtos também são lindas!
Dumplin, já está disponível na Netflix e é uma aula de auto estima, amor, empatia e aceitação para todos nós.
No fim do século 19 viveu uma menina linda, doce, inteligente, leve, faladeira e otimista chamada Anne.
Anne é personagem da nova série da Netflix: “Anne with an E” da obra “Anne of Green Gables”, no qual contamos nossa impressão agora, e já avisamos para que não esqueça, que ao ler Anne, você deve pronunciar ” E”, no final. Recado dado, vamos nos apaixonar?
Tudo começa quando a orfã Anne Shirley, chega a Ilha de Príncipe Eduardo, no Canadá, onde viverá com sua nova família adotiva.
Mas não pense que é uma família comum de marido e mulher. Na verdade trata-se de um casal de irmãos Matthew e Marilla, que estão já idosos e que nunca tiveram filhos. E com a idade, resolvem adotar um menino para ajuda-los nas tarefas da propriedade rural onde vivem.
Imaginem a surpresa e a decepção ao descobrirem que na verdade não veio um menino e sim a doce e sorridente menina Anne (com E), que mal pode acreditar que terá uma família, um lar eque se belisca o tempo todo para ter certeza que é a realidade. Mas na estação, Matthew encontra a menina e não tem coragem de desfazer o mal-entendido.
Chegando na casa, Marilla é resistente à presença de Anne. Mas, com o passar dos dias, ela se encanta com a menina, que faz de tudo para ser aceita como membro da família.
A inteligência e a grande imaginação de Anne são os pontos altos da série, e vão além da relação de afeto entre ela e os novos “pais”. Ainda assim nem tudo são flores, até porque Anne detesta seu cabelo ruivo, suas sardas e sofre bullying de todos, inclusive na escola, e pelo próprio padre da cidade por ser órfã, pobre ou os cabelos vermelhos demais.
Aos poucos, a menina ganha a confiança do povo da cidade, e consegue evitar que um incêndio tome proporções assustadoras, salva uma criança doente e ajuda a impedir a falência da propriedade da família. Mostrando que o otimismo sempre é necessário para lidar com as dificuldades da vida. Anne é Show, e é um exemplo de como devemos levar a vida: Com alegria, esperanças e muito amor e imaginação: Viva Anne!
Anne, 2017 – Canadá
Elenco: Amybeth McNulty, Geraldine James, R.H. Tomson, Dalila Bela, Corrine Koslo, Aymeric Jett Montaz, Helen Johns, Lucas Jade Zumann, Christian Martyn & Kyla Matthews
Direção: Niki Caro, David Evans, Paul Fox, Sandra Goldbacher, Patricia Rozema, Helen Shaver & Amanda Tapping
Roteiro: Moira Walley-Beckett
Fotografia: Bobby Shore
Agradecimentos: Ao meu amigo Wemerson Cláudio que me indicou a série, obrigado!
Tudo bem! Podemos ter um ou mais desses ou outros adjetivos, afinal ninguém é perfeito, Aliás, se pensarmos bem alguns deles nem são necessariamente ruins.
Mas você, já parou para pensar, quantas vezes a base do desconhecimento, do preconceito ou por acreditar em boatos e fofocas, rotulamos as pessoas que muitas vezes não conhecemos ou até mesmo somos rotulados por estranhos? Alguns nos julgam por nossas preferências, escolhas e comportamento e etc, e esses julgamentos muitas vezes acontecem online.
Pois é, as redes sociais estão aí para aproximarmos de quem está longe, fazermos novas amizades, e até para conseguir aquela sonhada vaga de emprego. A tecnologia que deveria ser usada para nosso benefício está sendo usada para atacarmos nossos semelhantes.
Certa vez pude ajudar uma moça com a divulgação aqui no Blog de seu evento infantil que aconteceria aqui em Goiânia, e fui convidado para participar do seu evento. Foi tudo maravilhoso, e foi bem além das minhas expectativas. Tempos depois, com algumas outras mães que não participaram deste evento, pensamos em fazer um grupo a parte, uma vez que estes grupos são bem limitados. Resultado: A moça mencionada saiu falando as seguintes palavras, para essas e outras mães pelas redes sociais: “Cuidado com ele”, “Ele é estranho”, “Ele é homem solteiro, e é obcecado por crianças, e só faz matérias de crianças”.
Nem entrarei no fato de a pessoa ser totalmente sem noção, mau agradecida e muito desinformada, uma vez que o Blog dos Perné’s vai muito além de matérias infantis. Por isso vou focar nas palavras que ela usou. Ao invés de ser adulta e falar pada mim, ela decidiu utilizar rótulos que são fáceis de ser colocados, e usar nas fofocas que são fáceis de ser ditas, para tentar acabar com minha reputação. E nem precisamos discutir também o que ela ganhou com isso, pois eu não sei dizer. Mas para ilustrar bem os efeitos e rotular as pessoas e de espalhar tagarelice maldosa, descrevo abaixo conto judaico que é apresentado em variadas versões, mas que tem como essência a seguinte história:
Certo homem percorreu a cidade caluniando o sábio local. Mais tarde, o tagarela deu-se conta do dano que causara e dirigiu-se ao sábio para pedir perdão, prontificando-se a fazer qualquer coisa para reparar o seu erro. O sábio só tinha um pedido: que o caluniador apanhasse um travesseiro de penas e o abrisse, espalhando as penas ao vento. Embora intrigado com o pedido, o tagarela fez o que lhe foi mandado e, daí, voltou a falar com o sábio.
“Estou perdoado?”, perguntou.
“Primeiro, vá e ajunte todas as penas”, respondeu o sábio.
“Mas como? O vento já as espalhou.”
“Reparar o dano causado pelas suas palavras é tão difícil como recolher todas as penas.”
A lição é clara:
Não importa que o fulano seja preguiçoso (a), melindroso (a). Não importa que o gordo (a) estranho seja tão fútil, incapaz e burro (a), e talvez inconsistente e desequilibrado (a). Que tal guardad suas palavras e pensamentos ofensivos para si mesmo?
Uma vez proferidas, as palavras não podem ser recuperadas, e talvez seja impossível sanar o mal que causaram.
Antes de rotular o próximo, ou divulgar alguma tagarelice, será sensato nos lembrar de que, ao fazer isso, estaremos como que prestes a espalhar penas ao vento, e os efeitos causados nas vítimas podem ser irreparáveis.
As impressões que ficam são aquelas que você permita que fique. O que entendeu que seja, nem sempre pode ser, as aparências nem sempre enganam, mas muitas vezes estão erradas.
Respeite o próximo, se não der para amá-lo, mas no mínimo ame a si mesmo, não espalhe penas ao vento, chega de mentiras e de rótulos. Rótulos são para produtos, basta!