Acessibilidade para pessoas com deficiências

É fundamental uma sociedade justa, consciente, inclusive é acessível para todas as pessoas. Pensando nisso, gostaria que fosse frisado que é previsto na lei que:

– Todas entradas do prédio sejam acessíveis;

– Toda edificação e estabelecimento tenham sanitários acessíveis às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, possuindo 5% do total de cada peça (quando houver divisão por sexo), obedecendo ao mínimo de uma peça;

–  Tenha a obrigatoriedade da reserva de vagas em estacionamento de uso público para pessoas com deficiência próximas aos acessos de circulação de pedestres;

– O caminho entre o estacionamento e o acesso principal deve estar desbloqueado para portadores de deficiência.

É importante salientar que a adequação a estas normas depende do tipo de estabelecimento. Lojas no térreo não podem estar localizadas em um nível acima da calçada ou devem contar com rampas. Centros comerciais de mais de um andar devem ter elevadores.

Sinalização

Também é essencial que as edificações e estabelecimentos contem com sinalização adequada, não só para indicar banheiros e vagas especiais de garagem, mas também para proteção, orientação e mobilidade, o que ajuda, especialmente, pessoas com deficiência visual.

Para esses casos, é preciso instalar a sinalização tátil de piso, que consiste em: ser antiderrapante; ter textura contrastante em relação ao piso adjacente; ter cor contrastante para ser percebido por pessoas com baixa visão; atender as características de desenho, relevo e dimensões de acordo com a norma ABNT NBR 9050/04.

Alem disso que tal um funcionário específico para recepcionar, informar e até acompanhar pessoas cegas quando nos estabelecimentos? E que tal que este seja fluente na Língua de Sinais para também apoiar os surdos?

Um mundo ideal para todos é possível e só depende de nós!

Um dos maiores desafios da minha vida é o tema da redação do ENEM 2017

Como muitos já sabem, o primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017 teve questões de humanidades com carga de leitura e exigiu dos candidatos conhecimentos de história, geografia, filosofia, sociologia e até atualidades.

A polêmica da vez foi o tema da redação, que foi “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”.

A prova teve quatro textos motivadores, sendo que um deles incluiu dados sobre o número de alunos surdos na educação básica entre 2010 e 2016. Outro apresentou um trecho da Constituição Federal afirmando que todos têm direito à educação, com já falamos aqui. Um terceiro mostrou aos candidatos a lei de 2002, que determinou que a Língua brasileira de sinais (Libras) se tornasse a segunda língua oficial do Brasil.

O tema causou polêmica, mas eu não entendi o motivo, já que a redação do Enem costuma funcionar como forma de conscientizar as pessoas sobre o tema escolhido. Ou seja, as famílias, país afora, discutem o assunto que caiu na prova. É o que aconteceu com a questão da persistência da violência contra a mulher, por exemplo.

Mas pelo que vi, e fiquei indignado é que para muitos não é tão importante o fato de que os surdos terem vencidos barreiras, e lutaram para terem acesso a educação, onde até certo período, nem direito de ir a escola tinham já que eram considerados “incapazes’, ou de sofrerem o bullying e o preconceito, ou serem ignorados pela família e a sociedade e ainda hoje seguirem excluídos na escola e mercado de trabalho, mesmo que tenham a capacidade e formação educacional, necessária ou mesmo tendo um excelente rendimento como pessoa ouvinte, assunto que também já discutimos aqui.

Não podemos negar que houve avanços nas leis inclusivas no Brasil, e que estamos caminhando para um país “igual para todos”. Sim, as leis existem, e até impulsionou as matrículas dos estudantes com deficiências, por exemplo, que praticamente dobraram. Porém muita coisa está longe de se tornar realidade, sair do papel, já que construir uma educação ou mercado de trabalho inclusivo vai muito além da mera criação de vagas.

Um exemplo disso, e é que eu passei e ainda passo por isso, é que ocorre com todos surdos: embora muitos tenham passado a frequentar a escola regular, ou trabalhar numa empresa que respeita a lei de cotas, é comum que os professores, empregadores e a maioria dos estudantes e colegas de trabalho não dominem a Língua de Sinais, o que coloca em risco a socialização. Não falar a língua do outro é uma forma velada de desprezo e rejeição: o surdo até está no mesmo espaço, mas não é devidamente atendido ou respeitado. De fato, eu que vos escrevo me sinto transtornado pelo despreparo da sociedade em relação a isso, das escolas que estudei e dos lugares que trabalhei e até daqui onde hoje trabalho.

Para parafrear, cito as palavras da colunista Andrea Ramal: “Para que a educação e o mercado de trabalho seja inclusivo de fato, é preciso adaptar a infraestrutura das empresas e escolas, e que estas precisam contar com recursos multifuncionais e serem planejadas com acessibilidade arquitetônica e tecnológica. Além disso, é necessário a capacitação dos ouvintes para aprimorar as práticas necessárias, de forma que o ambiente seja um ambiente de oportunidades reais para todos”.

Já em relação, a vagas e estações de trabalho para surdos, falamos com o jovem Enzo Matheus, de 20 anos, que fez a redação do ENEM ontem, no estado do Ceará. Segundo ele, é necessário não apenas ampliação de ofertas de empregos, mas também projetos sociais envolvendo os surdos e a Língua de Sinais, de modo que também que envolva toda a comunidade. Para ele seria uma forma de intensificar as relações interpessoais de surdos e ouvintes.

De fato, a principal mudança está na atitude da comunidade. Teremos escolas e empresas inclusivas quando todos os que fazem parte destes – acreditarem que no convívio com os “diferentes” poderemos aprender, nos tornamos pessoas melhores, mais sábias, tolerantes e talvez até capazes.

É juntos com os surdos e demais pessoas com deficiência, que iremos construir oportunidades, e assim uma nova sociedade mais justa possa começar.

 

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Scooters compartilhadas em Paris

Olá, tudo bem?

Já contei aqui sobre o projeto de Bike em Goiânia, lembra?

O serviço é bem prático e preço super acessível para quem quer fugir da muvuca do transporte público. OK, não é tão novidade, já que o aluguel de bicicletas está em toda cidade, em várias cidades no Brasil e no mundo todo.

Esses dias contei aqui, sobre 4 formas de economizar nas suas viagens, sendo que 2 são de transportes: É o Uber que todos já conhecem e o BlaBlaCar, que seria um “uber de longa distância” que já utilizei também.

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Mas hoje quero contar para todos vocês, principalmente para os chiques que vão a Paris, na França. Conheça o “Cityscoot”, o serviço de “Scooter elétrica compartilhada”. Sim, é aquelas motos charmosas.

Blog dos Pernés_Serviço de Aluguel de Scooters
CityScoot – o serviço de Scooters Compartilhadas em Paris. Imagem: Reprodução

O cadastro é semelhante ao da bicicleta. Ou seja, toda a transação é feita pelo aplicativo. Para usar a scooter, o usuário cadastrado paga entre 20 e 28 centavos de euro por minuto. Após a reserva da scooter, o usuário tem dez minutos para retira-la da estação. Para quem tem mais de 28 anos, não é necessário habilitação.

A ideia de lançar mais um serviço de transporte em duas rodas não só  ajuda no tempo de mobilidade da população e de turistas, como também vai favorecer o uso mais equilibrado dos espaços públicos. Afinal, uma pequena moto elétrica ocupa bem menos espaço que um carro.

A scooter parisiense tem motor elétrico de 50 cilindradas e pode chegar a 45 quilômetros por hora. A princípio, são 150 unidades espalhadas pela cidade. Outros países europeus, como Espanha, Itália e Alemanha, também contam com sistemas semelhantes.

Então já sabe, se for a Paris, a Scooter é uma opção que vale a pena!

Veja também:

Dicas: Viagens Econômicas

O direito de Ir e Vir está ameaçado!

O #DireitoDeEscolha dos brasileiros está nas mãos dos seus 513 deputados federais.

– E nosso direito? Esse é questionamento da Uber, recebido por e-mail.



Já alguns anos está no Brasil, os serviços de transporte prestado por empresas como Uber, 99, Easy e Cabify,  entre outras, em carros particulares. Estas vem oferecendo uma alternativa de transporte nos centros e nas periferias das cidades, além de uma oportunidade econômica para dezenas de milhares de pessoas. O brasileiro abraçou essas novas tecnologias, que agora são parte de sua rotina.

Mas isso pode estar chegando ao fim, pois um projeto de lei (PL 5.587/16) que deve ir à votação hoje, dia 5 de abril, na Câmara Federal, em Brasília, O projeto prevê que o serviço de transporte em carro particular (chamado ou não por meio de aplicativos instalados em celular) deverá ser disciplinado e fiscalizado pelas prefeituras, que deverão fixar preços mínimos e máximos; esses valores terão que ser calculados em taxímetros; e será obrigatória “a  utilização de caixa luminosa externa no veículo, com a palavra ‘táxi’”.

A 99 também é a favor da liberdade de escolhe, e trabalha com Táxis e carros particulares.

Tudo tem seus prós e contras, assim como o Uber, 99 e o Táxi. Mas a maior preocupação, é de desrespeitar o direito de todo ser humano de ir e vir, e de liberdade  escolha, a decisão dos deputados pode colocar em risco empregos de milhares de motoristas, e investimentos de milhões de reais no país feitos por essas grandes empresas.

Por isso somos #afavordaliberdade. E estamos na torcida para que nosso #direitodeirevir não seja prejudicado.

Leia aqui:

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