Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência reforça a importância da inclusão no mercado de trabalho

Conscientizar a população sobre a importância de inserir as pessoas com deficiência em diferentes aspectos da vida social, seja econômica, política e cultural. Esses são alguns dos objetivos do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, criada no dia 21 de setembro do ano de 2005 pela Lei Nº 11.133, entretanto, já é celebrada desde 1982 e lembrada por órgãos e instituições importantes, como o Instituto Ester Assumpção, instituição sem fins lucrativos e nenhum tipo de apoio governamental que trabalha pela inclusão das pessoas com deficiência na educação e no mercado de trabalho.

Two Happy Businessmen Sitting On Wheelchair And Chair Shaking Hands In Front Of Computer

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 8,4% da população brasileira acima de 2 anos tem algum tipo de deficiência, o que corresponde a 17,3 milhões de pessoas. As informações fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 e divulgado em agosto deste ano.

Os dados  levantados pelo IBGE apontam que a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho ainda tem muito o que avançar, já que apenas 28,3% dos indivíduos com 14 anos ou mais de idade estão ativos. Para efeito de comparação, entre as pessoas sem deficiência, 66,3% estavam atuando no mercado durante o estudo. E no nível de escolaridade, quase 68% da população com deficiência não tem instrução ou possui o ensino fundamental incompleto. Para pessoas sem deficiência, o índice é de 30,9%.

Ação para a inclusão no mercado de trabalho

Fomentar a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Este é um dos desafios do Instituto Ester Assumpção, fundado em 1987, sem fins lucrativos e nenhum apoio governamental. Para facilitar o processo de busca de vagas e contratações pelas organizações, a instituição lançou recentemente uma plataforma 100% on-line e acessível para facilitar as vidas dos candidatos e gestores de recursos humanos. Os profissionais com deficiência já podem se cadastrar pelo site www.ester.org.br.

Pessoas com deficiência são amparadas pela Lei 8213/91, conhecida como Lei de Cotas, que determina a contratação de 2% a 5% de trabalhadores com deficiência em organizações com 100 ou mais funcionários. De um lado, há profissionais capacitados, mas que não conseguem ter acesso às informações sobre vagas. E do outro, gestores de Recursos Humanos que tentam encontrar perfis adequados para as demandas das empresas.

Para otimizar o processo de contratação de pessoas com deficiência, o Instituto Ester Assumpção, que atua há 34 anos promover a cultura de inclusão nas organizações, utiliza a plataforma “Banco de Talentos” totalmente acessível, como aliada no elo entre vagas e candidatos. De acordo com a psicóloga e coordenadora de projetos da instituição, Cíntia Santos, o Banco de Talentos chega para suprir uma carência do mercado. “O nosso desafio diário é conscientizar os gestores das empresas sobre a importância de enxergar as potencialidades do profissional com deficiência e, ao mesmo tempo, ser uma ponte entre candidatos e oportunidades de trabalho. Com a nossa nova plataforma, vagas são facilmente divulgadas e as pessoas podem concorrer às oportunidades. Ao mesmo tempo, os responsáveis pelas contratações podem avaliar os perfis e buscarem os profissionais ideais para a demanda que precisa ser suprida, explica.

Para a psicóloga, o lançamento da plataforma é um marco para a inclusão no mercado de trabalho brasileiro. “Cada dia mais cresce a necessidade de otimizar a vida das pessoas. Os sites que existem hoje voltados as oportunidades de trabalho acabam oferecendo pouquíssimas vagas para esse público e nem sempre contam com acessibilidade para as pessoas com deficiência. O nosso intuito é mostrar que as empresas não precisam ser meras cumpridoras da Lei de Cotas, mas que podem aumentar a sua produtividade e serem socialmente responsáveis”, comenta.

E para as empresas que ainda não têm a cultura de inclusão implementada, Cíntia Santos ressalta que um dos objetivos do Instituto Ester Assumpção é ajudar as empresas, por meio de consultorias, a se adequarem. “Às vezes as organizações não atuam de forma inclusiva por falta de conhecimento e capacitação dos seus gestores. O nosso trabalho visa, além e criar a cultura organizacional inclusiva, mostrar que algumas adequações são necessárias, tanto estrutural quanto de conduta. Com o nosso trabalho, esperamos tornar o mercado de trabalho mais inclusivo e com a nossa nova plataforma, a união entre candidatos e vagas será facilitada”, conclui.

Educação inclusiva

O Instituto Ester Assumpção a atua em parceria com o Criança Esperança pela segunda vez. A equipe da instituição se prepara para potencializar ainda mais o trabalho realizado há mais de 30 anos em prol da inclusão da pessoa com deficiência. O próximo grande passo da iniciativa é a implementação do Paideia – Programa de Assessoria e Intervenção voltado para o Desenvolvimento Educacional Inclusão e Acessibilidade, que vai promover a educação inclusiva em 10 escolas públicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que foi contemplado com recursos da campanha realizada pela Rede Globo em parceria com a UNESCO.  

O intuito do Paideia é oferecer capacitação em educação inclusiva aos profissionais das escolas, principalmente professores e gestores, além da capacitação na metodologia ‘Treinamento de Pais’, conforme aponta a psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Ester Assumpção, Cíntia Santos. “Nosso projeto baseia-se na Lei Brasileira de Inclusão que diz ‘A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurando sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem’. Sendo assim, tem como objetivo assessorar escolas públicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte/MG na implantação práticas pedagógicas que respeitem as diferenças individuais dos alunos com deficiência. Ou seja, seguindo todos os trâmites legais para o melhor atendimento e assessoramento aos alunos e suas escolas”, comenta a especialista.

Segundo Cíntia Santos, o Instituto Ester Assumpção vai atuar no sentido de instrumentalizar a comunidade escolar para a adaptação de materiais pedagógicos. “Vamos criar um comitê gestor das ações inclusivas composto por professores, gestores e representantes dos alunos com deficiência, oferecer atividades de intervenções psicopedagógicas para as crianças com deficiência e realizar palestras sobre educação inclusiva. Além disso, teremos oficinas para adaptação de materiais pedagógicos e cursos sobre educação inclusiva, em especial para educadores e gestores, para ampliar o alcance do projeto”, complementa.

A equipe do Instituto Ester Assumpção elaborou um planejamento de intervenções que seguirá três fases. “A primeira é o diagnóstico de atitudes inclusivas, em seguida a intervenção junto ao público, como pais, crianças com deficiência e professores e depois, a mais importante, que é a manutenção das ações inclusivas. Dessa forma, pretendemos criar um ambiente favorável para que os professores, gestores e demais atores envolvidos no processo educacional absorvam os conhecimentos trazidos pelo instituto e sejam capazes de replicá-los com autonomia na prática escolar”, conclui Cíntia Santos.

Instituto Ester Assumpção

Fundado no ano de 1987, o Instituto Ester Assumpção é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos criada por Ester Assumpção, educadora nacionalmente conhecida pelo caráter pioneiro e inovador no campo da educação. A instituição atua no campo da inclusão da pessoa com deficiência e tem como foco contribuir para a construção de uma sociedade mais inclusiva, onde a diversidade seja aceita e respeitada na sua integralidade. As principais frentes de atuação são a qualificação e inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e a consultoria para que as organizações se adequem e cumpram o papel social de promover a inclusão.

Site para cadastro de vagas e currículos: https://www.ester.org.br

Assessoria de imprensa:
Grupo Balo – www.grupobalo.com
Heberton Lopes – hlopes@grupobalo.com

Seja Grato – Por Márcia Luz

Todos os dias, é dia de conquistar nossos sonhos, de fortalecer nossas vidas, nossos relacionamentos. Todos os dias, é dia de recomeçar, de compartilhar, e de agradecer.

Por tanto, que bom ter vocês aqui no Blog. Obrigado pelo apoio, comentários, acessos e tanto carinho, que as vezes recebo. Obrigado, obrigado e obrigado. E falando em agradecer, é totalmente oportuno que compartilhar com vocês o texto de Márcia Luz*, psicologa, professora, coach, autora do livro “A gratidão transforma”.

Com vocês: A gratidão fortalece os relacionamentos.

Você já se perguntou por que os relacionamentos fracassam? Em partes, podemos dizer que pelo mesmo motivo que empresas vão à falência: falta de foco e de dedicação. E, quando falo em relacionamentos fracassados, não me refiro apenas a casamentos, mas também à relação entre pais e filhos, irmãos, amigos, vizinhos ou colegas de trabalho.

Alguns dos motivos que levam os relacionamentos ao fracasso são: não acreditar na própria relação; não fazer do relacionamento algo indispensável; deixar de cumprir o que é prometido; não assumir responsabilidade; e, por vezes, desistir diante de desafios que parecem insuperáveis, mas que, no fim, são os que põem à prova a solidez de um relacionamento.

Todos os dias, ouço histórias de pessoas que sofrem por situações mal resolvidas com alguém significativo em suas vidas. Por exemplo, um executivo, com quem mantive contato recentemente, que não se perdoava por ter recusado dar um abraço em sua mãe pouco antes de ela falecer. Mas não devemos julgá-lo, pois todos cometemos erros ao deixar problemas que começam insignificantes atingirem proporções com as quais não estamos prontos para lidar.

Em vez de permitir que essas situações aconteçam, devemos exercitar diariamente a gratidão – essa simples atitude pode se tornar fundamental para que as relações floresçam e sejam duradouras. Mas o que, exatamente, isso significa? Isso nada mais é que aquela parte do dia em que você toma plena consciência das pessoas que estão à sua volta, aquelas que não poderia perder de maneira alguma. Esse período de reflexão interna nos faz, consciente ou inconscientemente, valorizar as pessoas, pois sabemos que, sem elas, nossas vidas seriam um pouco mais duras.

Pouco importa a que ou a quem é direcionada essa gratidão. Pode ser um agradecimento a Deus, ao cosmos, ao universo, a uma força mística maior que todos nós. O que é realmente importante é a gratidão pelo que nos é dado, exprimir os motivos pelos quais somos gratos por ter a presença daquelas pessoas em nossas vidas. Quando agradecemos, é como se a vida entendesse o recado, visse que gostamos daquilo que ela nos proporcionou e mandasse mais coisas boas.

Imagem: Getty/ Reprodução

Proponho que você comece hoje mesmo. Olhe ao seu redor, aos seus familiares e amigos, e pense no quanto a presença deles em sua vida lhe faz bem. Além de agradecer por tê-los por perto, sugiro também alguns exercícios no relacionamento:

– Perdão: experimente perdoar. Você dificilmente será um ser humano totalmente completo enquanto não perdoar mágoas mal resolvidas;

Elogie: teça elogios à pessoa. Esses pequenos gestos fazem a diferença no dia a dia do relacionamento;

Valorize o positivo: às vezes, mesmo que sem perceber, destacamos apenas o que é negativo. Procure focar no que a pessoa tem de positivo;

Expresse seu amor: seja por meio de um abraço ou dizendo “te amo”, expressar sentimentos positivos é sempre revigorante para a relação.

* A autora é realizadora do 1º Congresso Mundial da Gratidão (Comgratidão), que reuniu 40 mil participantes em 2016. Mais informações em www.marcialuz.com e www.facebook.com/marcialuz.fanpage.

Leia também:

A beleza da diversidade, do talento e do respeito

Dicas de Carreira: Lidar com a Raiva no Trabalho

Segunda-feira é dia de encarar o trabalho! Pode ser que tem que fazer atividades que não gosta, trabalhar com quem não se tem afinidade ou simplesmente não suporta ou até mesmo que não concorda com a conduta daquele colega mala sem alça. Tudo que mencionei acima, aplica-se a mim atualmente. Isso mesmo, de tudo um pouco ou de tudo um muito. Diante disso, pesquisei na internet artigos sobre os problemas e achei um interessante. Sei que ler o artigo não vai mudar muita coisa para mim e nem para você, mas pensar diferente já é um passo dado. Segue na íntegra o artigo encontrado no seguinte endereço: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/08/15/958592/5-dicas-lidar-com-raiva-no-trabalho.html:
Todas as pessoas passam por momentos de raiva no trabalho. Isso pode acontecer por conta de uma frustração, um colega de trabalho irritante, ou um prazo de meta que não foi cumprido. Seja qual for o motivo, o importante é não alimentar esse sentimento ou distribuí-lo com reações exageradas, comentários desnecessários e mais desentendimentos. Manter essa postura equilibrada por ser muito difícil, especialmente quando a situação estressante continua no trabalho.
Confira a seguir as dicas para que você consiga lidar com a raiva no trabalho de maneira equilibrada e saudável, preservando seus relacionamentos e imagem profissional:
 

1. Respire fundo

Atitudes simples fazem uma grande diferença quando você está com raiva ou estressado. Antes de tomar uma decisão precipitada ou responder um e-mail malcriado, respire fundo. Você pode fazer isso sentado em sua cadeira com os olhos fechados ou no banheiro para ter mais privacidade e tranquilidade. O importante é se concentrar em sua respiração e deixar todas as preocupações de lado por pelo menos cinco minutos. Lave o rosto, tire qualquer coisa apertada, como um relógio ou outro acessório e aproveite o tempinho para relaxar.
 

2. Caminhe

Se você perceber que sua raiva está realmente aumentando ou está com dificuldades para voltar ao equilíbrio, tire dez minutos de intervalo para caminhar. O destino e distância são irrelevantes, o que importa é que você mude seu humor.
 

3. Mude de perspectiva

Quando estamos no meio de um problema que nos deixa nervosos é comum ter dificuldades de concentração e produtividade. Para transformar essa situação você precisa mudar de perspectiva. Respire profundamente, contando suas inspirações de olhos fechados, e imagine a pessoa ou problema a partir de outro ponto de vista. Isso pode ajudar você a encontrar novas soluções e a refrescar os pensamentos.
 

4. Sorria

Pode parecer inútil, mas sorrir ajuda você a surpreender seu próprio corpo. Pense em coisas que trazem felicidade, como seus amigos ou lembranças boas e concentre-se nelas para conseguir sorrir. Isso ajuda você a aliviar o estresse, baixar a pressão sanguínea e a preservar o sistema imunológico.
 

5. Converse sobre isso

Quando algo chateia você no trabalho é importante que você compartilhe esse sentimento com outra pessoa, como um companheiro ou amigo de confiança. Desabafar é algo que todo ser humano precisa fazer, seja qual for o tamanho do problema. Guardar esse sentimento por muito tempo pode desencadear reações inesperadas e desnecessárias, que irão contribuir ainda mais para que a dificuldade aumente.